Leonardo Martins - Mentalista

terça-feira, 30 de abril de 2013

Cerrar o punho pode ajudar memória, diz pesquisa

Cerrar o punho pode ajudar a memória, revelou um novo estudo realizado por cientistas americanos.



Segundo os responsáveis pela pesquisa, cerrar o punho direito por 90 segundos contribui para a formação da memória, enquanto que o mesmo movimento do lado esquerdo auxilia a recuperação dela.

Para comprovar a tese, os pesquisadores analisaram 50 estudantes. Eles descobriram que os pacientes se lembravam mais facilmente das palavras de uma longa lista quando cerravam os punhos.

Os cientistas acreditam que o movimento ativa regiões específicas do cérebro que estão associadas ao processamento da memória.

Segundo a cientista Ruth Propper, da Montclair State University, nos Estados Unidos, que liderou a equipe responsável pela descoberta, o resultado sugere que movimentos simples do corpo podem ajudar a memória ao mudar o modo como as funcionalidades do cérebro são executadas temporariamente.

"Cerrar a mão direita imediatamente antes de aprender uma nova informação e fazer o mesmo com o punho esquerdo imediatamente antes de tentar lembrar-se de algo podem ser benéficos para a memória", afirmou Propper à BBC News.


Como foi feito o experimento


- 50 estudantes destros receberam uma lista de palavras para decorar

- Eles foram divididos em cinco grupos

- Um grupo cerrou o punho direito por cerca de 90 segundos antes de memorizar a lista e depois repetiu o movimento para lembrar-se das palavras

- Um outro grupo foi submetido ao mesmo teste, mas com a mão esquerda

- Dois outros grupos cerraram um dos punhos antes de aprender as palavras (mão direita ou esquerda) e depois a mão oposta antes de lembrar-se delas.

- O grupo restante não cerrou nenhum dos punhos


O Resultado


- O grupo que cerrou o punho direito enquanto memorizava a lista e então cerrou o esquerdo para lembrar-se delas teve um desempenho melhor do que todos os outros grupos

- Esse grupo também teve um desempenho melhor do que o grupo que não cerrou nenhum dos punhos, apesar de a diferença não foi significativa em termos estatísticos


Pesquisas anteriores revelaram que cerrar a mão direita ativa o hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto fazer o mesmo movimento com o punho esquerdo ativa o hemisfério contrário, o direito.

Os movimentos estão associados às emoções – por exemplo, cerrar o punho direito em momentos de felicidade ou raiva, e o esquerdo com tristeza ou ansiedade.

De acordo com estudiosos, o processamento da memória usa os dois lados do cérebro – o esquerdo seria responsável pela gravação das memórias e o direito, por recuperá-las.

Pesquisas futuras vão tentar descobrir se cerrar os punhos também pode melhorar outros processos mentais, por exemplo, habilidades verbais ou espaciais, e a memória de imagens ou lugares, assim como palavras.

No entanto, mais estudos são necessários para que essas evidências possam ser comprovadas.

Para o professor Neil Burgess, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, na Inglaterra, uma pesquisa mais ampla deveria ser feita para avaliar o real impacto de um determinado efeito sobre a memória.

Segundo ele, seria preciso, por exemplo, escanear o cérebro dos pacientes para revelar a direção exata do fluxo de sangue no local, ou seja, se a corrente sanguínea segue para o hemisfério direito ou esquerdo.



Dica de postagem, meu amigo, Roney Belhassof

Fonte: BBC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cartaz com 'olhos' inibe furtos de bicicletas, diz estudo

Roubos de bicicleta foram evitados por cartazes com a imagem de olhos em locais de estacionamento, segundo pesquisadores britânicos. 


Uma equipe da Universidade de Newcastle, no nordeste da Grã-Bretanha, decidiu testar a teoria de que as pessoas se comportam melhor quando acham que estão sendo observadas.

A equipe de Newcastle monitorou os roubos de bicicletas de todos os estacionamentos do campus para ter um número de controle. Depois, eles colocaram cartazes com os olhos em três locais, deixando os outros sem os pôsteres.

Por dois anos eles estudaram as taxas de roubo bicicletas do campus e perceberam uma queda de 62% naquelas em que havia cartazes. Nas que não receberam as imagens, os roubos aumentaram 63%. A ideia também está sendo testada em diversas estações de trem pela Polícia do Transporte Britânico.

Bom comportamento 


O experimento foi inspirado em estudos feitos pelos mesmos cientistas em 2006 e 2010. No primeiro, eles perceberam que as pessoas colocavam mais dinheiro em uma caixinha de doações na presença dos cartazes com olhos do que na presença de objetos comuns, como um vaso de flores.

O segundo estudo mostrou que as pessoas em um refeitório tinham mais tendência a limpar suas mesas quando viam olhos as "observando".

"Qualquer coisa que pudermos fazer para reduzir o nível de roubos no campus é bem-vindo. Eu acompanhei os trabalhos anteriores dessa equipe e achei que poderiam fazer a diferença no crime, então decidi sugerir esse experimento", disse Ken Nott, o vice-diretor da equipe de segurança da universidade. "Os resultados foram claros e agora nós colocamos essas imagens em todos os estacionamentos de bicicletas no campus."

O pesquisador responsável pelo experimento, professor Daniel Nettle, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade, disse que ainda não há uma explicação clara para os resultados. Ele acredita, no entanto, que a sequência de experimentos fornece um "grande número de provas de que as imagens de olhos podem ter um impacto no comportamento".


"Achamos que a presença dos cartazes com olhos pode encorajar o comportamento cooperativo. Nós nos importamos com o que as pessoas pensam de nós e como resultado nos comportamos melhor quando sentimos que estamos sendo observados."


A pesquisa foi divulgada na publicação científica internacional Plos One.

Fonte: BBC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 28 de abril de 2013

NBM 04 - YAGO

O Nos Bastidores da Mágica é uma série de entrevistas com grandes nomes da mágica brasileira. 


Neste episódio eu entrevisto um dos maiores mestres da mágica no Brasil: Yago.


Tetra-Campeão do Ranking Mineiro - 97/98/99/05
Campeão do Torneio Nacional Aberto de Mágicas 98
Prêmio Mágico Brasileiro do Ano 2004


Mestre Yago é uma referência no mundo da mágica.





Episódios anteriores:

NBM 01 - Andrély
NBM 02 - Rossini
NBM 03 - Rick Thibau & Mauro Guimarães


Site do Mágico Yago: www.culturamagica.com mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 26 de abril de 2013

The Magic Box - A Caixa Mágica

Um doce e nostálgico filme sobre um truque de mágica.


O papel do mágico é encantar as pessoas. Quem acha que se trata de enganar as pessoas, não entende nada sobre a arte.

Para isso é preciso criar o mistério. O conhecimento, e a delicadeza devem ser guardados com carinho. E o mistério só pode ser oferecido se o segredo for protegido. Daí a cultura da mágica ser passada de pessoa a pessoa.

Este filme captou esta beleza.



R Paul Wilson: "Eu acabei de lançar um curta-metragem sobre mágica e nostalgia. 'The Magic Box' é baseado em experiências e memórias que muitos de nós compartilhamos sucedendo um truque de mágica artesanal que passa de uma geração para a seguinte."

Este filme é tão doce quanto um doce pode ser.



Obrigado pela dica, Spark.

Fonte: Boing Boing

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Como nossa postura fala em uma entrevista


Por Brian Johnson
Para PR Daily


Controlar a mensagem que você passa não é apenas sobre conhecimento e palavras. Pode ser também sobre o controle de seu corpo e como transmitir a linguagem corporal certa.

Quando se trata de algo pessoal, em uma entrevista “cara a cara” há algumas coisas importantes a serem colocadas em prática para manter-se no controle. Estes são os últimos toques para uma entrevista bem sucedida.

Os olhos dizem mil mentiras: Mantenha seu olhar para a pessoa que está te entrevistando. Ninguém mais. Tente assistir a uma entrevista em que o sujeito fica olhando para todos os lados. Você provavelmente vai perder a mensagem que ele passa, e muito menos vai acreditar no que ele fala.

As mãos precisam: Suas mãos vão querer fazer as coisas que o distraem durante uma entrevista. Então deixe. Mas, pequenas coisas, não grandes coisas. Mantê-las baixas, não superior o seu peito, e movê-las, naturalmente, quando se expressar. Pode ser uma versão útil para catalisar uma energia nervosa. Caso contrário, suas mãos vão querer enfiar-se em seus bolsos, ficar mexendo no seu cabelo, tocar no seu rosto, comandar seus braços para eles dobrarem ou forçar outras partes do seu corpo para começar a se mover desconfortavelmente. Dê as mãos um pouco de liberdade, mas as mantenha baixa.

Embalagem Fashion: Já ficou distraído com alguém que estava vestindo roupas muito ruins? Fora de moda? As cores e padrões de roupa que têm um efeito de chama epiléptica em uma tela da TV? Ao se vestir para uma entrevista mantenha distância da ostentação, grandes ombreiras, e seu premiado terno mostarda safári guardados para o seu próximo grande evento social.

Eu estou atrasado, estou atrasado, para cada data importante: Você pode ser o maior especialista em coisas que acontecem a sua volta, mas se você está atrasado, sua entrevista pode ser uma calamidade. Não se arrisque a se tornar um feixe de nervos. Dê-se tempo suficiente para chegar à entrevista ao sair do escritório, calcule o tempo que gastará no tráfego, e se estabeleça bem antes de começar. Você não quer começar sua entrevista com pressão arterial elevada e pulso acelerado.

Inteligência Artificial: Este é o oposto de estar atrasado. É sobre se sentir bem. Para você, que pode estar indo para a academia antes da entrevista, fazer um corte de cabelo, ou fazer o seu pequeno almoço favorito. Você pode simplesmente estar fazendo a sua rotina normal, mas garanta que irá chegar para a entrevista pelo menos 10 minutos mais cedo, depois de ter feito a sua prática. Mas, certamente não deve se envolver com uma bebida ou três antes da entrevista.

Imagem no espelho: As três melhores maneiras de sair-se bem em entrevistas são praticar, praticar, e, sim, praticar. A melhor maneira de praticar é na frente de um espelho. Não importa se é uma TV, rádio, jornal ou site de entrevista. Qualquer que seja. Feche a porta, deixe seu ego do lado de fora, e fale sobre seus pontos-chaves e pequenas piadas olhando em seus próprios olhos. Você será automaticamente crítico e melhorará o seu desempenho à medida que avança. Quando a entrevista for real, você ficará feliz já que se olhou nos olhos tantas vezes. Você vai saber a mensagem que você está passando.

Este post é um trecho de "The Little Red Book of PR Wisdom", um novo recurso para 2013, por Brian Johnson, um jornalista premiado e praticante do PR.

Fonte: PR Dailymentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Robert McKee e a Arte do Roteiro

Este é um post feito para os meus amigos escritores, músicos, e apreciadores de artes em geral.


A idéia de escrever um blog foi a de compartilhar com as pessoas o caminho de conhecimento da minha arte, o Mentalismo. Como toda grande arte, ela bebe de várias fontes e dança com as outras artes. Aqui quero compartilhar algo sobre como contar histórias.

Com o roteiro do meu trabalho não poderia ser diferente.  Comecei tentando entender a criação de uma rotina com dicas de mágicos modernos.   Meu grande aprendizado sobre roteiro, para a construção das minhas rotinas, veio com o livro Story de Robert Mckee (falo aqui sobre ele).


"Histórias são equipamentos para a vida. A vida não informa como ser vivida. Se só houvesse a vida e nada mais para nos orientar neste vale de lágrimas estaríamos perdidos."
- Robert MacKee



Procurei também entender como funcionava o fenômeno J.J.Abrams (foto ao lado). É impressionante como em todo trabalho dele eu me sentia preso em sua história. Primeiro com o seriado Lost, depois com Fringe. J.J. Abrams tem dedos mágicos: todo roteiro que ele toca vira ouro. No final, é sempre sobre contar uma boa história.

Então, conversando com o próprio Richard Osterlind,  ele me orientou sobre roteiro: "Se quer saber o melhor sobre construção de roteiro mágico, beba da fonte: sobre Tarbell Course (escrito em 1928)". Aí foi que eu descobri que eu não sabia nada sobre mágica. Mágica é sobre roteiro.


Recomendo esta entrevista de Robert McKee até para executivos de empresas:





Entrevista na Globo News:
Um dos maiores gurus de Hollywood, Robert Mckee, fala sobre a arte do roteiro







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terça-feira, 23 de abril de 2013

Por que mentimos, vá para a prisão e coma o bolo: 10 perguntas com Dan Ariely

Professor de economia comportamental e psicologia da Universidade de Duke, Dan Ariely é autor de Previsivelmente Irracional, A Mais Pura Verdade sobre Desonestidade, e Positivamente Irracional.

Criado em Israel, Ariely é doutor em administração de empresas e psicologia. A editora sênior da Wired, Joanna Pearlstein, conversou com Ariely.


Observação: Em sociologia,
racionalizar = justificar com falsas razões.



Wired: Uma das idéias-chave em seu livro [Desonestidade] é que, a fim de combater a desonestidade, devemos compreender as razões que as pessoas mentem e enganam. Simplifique para nós: Por que somos desonestos?

Dan Ariely: Se você é um fã de um time de futebol, é fácil ver em uma chamada contra a sua equipe como o juiz ser mau ou estúpido. Você precisa ter uma motivação para ver a realidade de uma determinada maneira. A segunda coisa que você precisa é de regras flexíveis. Se as regras são extremamente rigorosas, você não pode dobrá-las de forma alguma. Mas, se as regras são um pouco “cinzas”, há uma zona em que você pode enganar. E, finalmente, você precisa encontrar uma maneira de racionalizar suas ações para si mesmo.

Quero dizer, hoje, você provavelmente terá algumas oportunidades para pegar algum objeto e colocá-lo em sua mochila, e ninguém saberia. Você poderia pegar alguns talheres, há copos, há todos os tipos de coisas que você pode levar para casa sem ninguém perceber e sem probabilidade de ser pego. Se você é um economista racional, você diria, você deve ter todas essas opções, há oportunidade! Mas é claro que você vai pensar de maneira diferente - se você fez isso, você sente que você é uma pessoa ruim, e isso é o que faz você parar. O curioso é que o que nos deixa fazer isso, não nos impede de fazer tudo. Temos um fator de correção, temos a capacidade de racionalizar alguma desonestidade e, mesmo que possamos enganar um pouco, nós ainda podemos racionalizar isso.


Wired: Quais as implicações que isso tem para a nossa capacidade de prevenir a desonestidade?

Ariely: Se você pensou que o crime ou a desonestidade são impulsionados por uma análise custo-benefício, então você tem algumas soluções muito básicas - por exemplo, colocar as pessoas na prisão. Se as pessoas que estavam pensando em cometer um crime poderiam dizer, 'Ok, eu vou para a prisão, não vale a pena’. Eu estive conversando com grandes trapaceiros, incluindo pessoas que foram para a prisão, e eu digo, ninguém nunca parou para pensar sobre as conseqüências a longo prazo de suas ações. Quantas pessoas que começaram nisso pensaram sobre a probabilidade de serem pegos e quanto tempo eles iriam ficar na prisão? O número é incrivelmente perto de zero, talvez exatamente zero. O que vai acontecer se aumentar a pena de prisão? Basicamente nada, porque não é parte de sua mentalidade. O que precisamos entender é o processo pelo qual as pessoas se tornam desonestas.

Podemos olhar para um trapaceiro e dizer que ele nunca teria sido capaz de fazer isso. Mas, quando olhamos para uma longa seqüência de eventos, você vê que isso foi acontecendo ao longo do tempo. Eles tomaram um passo que poderia racionalizar. E depois eles deram outro passo e eles se tornaram uma pessoa um pouco diferente. E então deram mais um passo, e outro passo. E agora você pensa muito diferente sobre a desonestidade.


Wired: Você fez um experimento no qual você disse ter uma grife de óculos escuros. Você deu os óculos de sol a dois grupos. E disse a um deles que estavam usando óculos escuros de grife autênticos e para outro grupo disse que eles estavam usando falsos. Em seguida, deu-lhes um teste e fez cada grupo ficar tentado a enganar. O que aconteceu?

Ariely: Se você pensar sobre as falsificações, elas são incrivelmente boas nos dias de hoje a partir da perspectiva da tecnologia. É quase impossível distinguir entre o falso e o verdadeiro. Em nossos experimentos, a gente faz um teste e, em seguida, pede para que eles nos digam quantas respostas eles completaram. Nós achamos que, em média, as pessoas exageram um pouco. E o que acontece se você estiver usando uma algo falso? As pessoas mentem um pouco mais.

Normalmente pensamos em moda como o que dizer ao mundo sobre nós mesmos, mas talvez a moda tenha algum papel sobre o que dizemos a nós mesmos sobre quem somos. Se você pensar sobre a idéia de sinalização externa - contando para fora quem você é, contra a sinalização interna de dizer a si mesmo quem você é - falsificações dizem ao mundo uma coisa, mas você mesmo sabe.

Se você pensar sobre isso, sua própria idéia de moralidade é realmente uma espécie de binário, ou você é bom ou ruim, ninguém pensa em si mesmo como 80% bom. O que acontece se você passar do limite? Se você passar do limite, você não pode mais pensar em si mesmo como uma pessoa tão boa, você diz para si mesmo: Eu sou uma pessoa ruim, eu sou uma pessoa imoral, eu poderia muito bem me divertir.

A partir dessa perspectiva a moda é uma experiência única. Porque imaginar que você é desonesto em um aspecto da sua vida: você faz downloads ilegais em seu computador, você engana um pouco nos impostos. Mas, se você estiver andando por aí com um produto falso de um designer de alta-costura? Agora você tem um lembrete constante de sua própria sombreada moralidade, e por causa disso, eu acho que a moda, ao contrário de outras coisas, pode realmente criar desonestidade em outras coisas também.


Wired: A Universidade de Princeton tem um código de honra muito rigoroso. Você descreve como os estudantes chegam a assistir palestras sobre honestidade, sinal de uma promessa, etc. Vale a pena todo esse trabalho?

Ariely: Sim, mas não da maneira como as pessoas pensam. Aqui está a questão: O que acontece quando as pessoas assinam o código de honra? Você pode fazer um teste e assinar na parte superior que diz, eu prometo não enganar e não mentir. A teoria padrão é que isto deixa claro que há uma conseqüência, porque se eu for pego eu vou ser expulso e assim por diante, que é sobre a análise custo-benefício.

Há uma outra teoria que diz que não se trata de análise custo-benefício,  que é sobre o fato de que se você só escreveu algo que diz que você está sendo honesto, será mais difícil de racionalizar, pelo menos por um curto período de tempo, a sua própria desonestidade. Você está mais consciente, mais pensativo, mais cuidadoso e, portanto, você vai ser mais honesto para um curto espaço de tempo.

Agora, o que você acha que acontece se você terminar o teste e assinar um código de honra no final? Nada. Assim, a assinatura na parte inferior não faz nada. No topo, é que a assinatura faz um diferencial. Eu acho que quando nós dizemos que vamos ensinar as pessoas sobre código de honra uma vez, e que isso vai ter efeito por quatro anos, é ser um pouco ingênuo. Nós realmente temos que lembrar as pessoas sobre isso mais e mais.

Falamos sobre a honestidade, mas a realidade é que temos muitos valores humanos, e eles não são compatíveis. Nem sempre podemos dizer a verdade sobre tudo, não importando as conseqüências. Se você tem uma verdade interna que você pensa e você tem uma verdade externa que você diz para a sociedade, no domínio social é chamado de polidez, e muitas vezes está tudo bem. O problema surge quando este se torna comercial em vez do pessoal. Se você é um contador e você tem uma verdade interna do que está acontecendo na sua empresa e tem uma outra verdade externa, você pode ver aonde isso vai dar. A honestidade é uma coisa complexa e delicada, e não quero ser honesto o tempo todo.


Wired: Como quando você era adolescente e passou por um terrível acidente em que ficou queimado e muito mal. Você escreve em seu livro sobre quando você estava no hospital recebendo tratamento e as enfermeiras lhe contaram uma mentira sobre quanta dor um determinado procedimento iria infligir.

Ariely: Este é um grande exemplo de que a desonestidade é útil. Havia algo que era extremamente doloroso, eu sabia disso, que não por muito tempo, em seis semanas, haveria um procedimento incrivelmente doloroso. Mas eles me diziam que iria ser indolor. Se eles tivessem me dito o quão doloroso seria, eu teria tido seis semanas realmente miseráveis de antecipação. Assim, no final de tudo isso, eu acho que eles estavam certos.

Mas, eu vou lhe contar uma história sobre quando eles não estavam corretos. Um dia eu fui fazer um check-up na queimadura e um médico me encontrou e disse: "Dan, eu tenho um novo tratamento maravilhoso para você”. Eu estava queimado no lado direito do meu rosto, então eu não tenho cabelo nesse lado, mas o lado esquerdo do meu rosto tem pequenos pontos quando faço a barba. Os lados não são os mesmos. Então, qual foi a proposta genial? Ele estava querendo fazer pontinhos de tatuagem no meu rosto. Ele me mostrou fotos de pessoas que ele tinha feito este procedimento. Eu pensei sobre isso, voltei e disse: 'Eu não acho que eu quero isso, eu me sinto um pouco estranho sobre isso’. E ele me disse: 'O que há de errado com você, você gosta de ser assimétrico, você gosta que te olhem de maneira diferente?'. Agora, eu estava no hospital por um tempo muito longo, eu fiz vários tratamentos, havia recusado outros, mas eu nunca tinha tido essa "viagem de culpa". Eu estava realmente confuso. E eu então fui ao assistente dele e disse: 'O que está acontecendo, de onde está vindo toda essa viagem de culpa? "E o assistente desse médico me disse que eles fizeram esse procedimento em duas pessoas e eles precisavam de um terceiro para poder publicar um trabalho acadêmico.

Agora uma coisa que é interessante é: esse cara era um médico fantástico, pensativo, ele realmente se importava comigo. Mas, naquele momento, seus próprios conflitos de interesse o fizeram passar do ponto.


Wired: As empresas farmacêuticas são conhecidas por cortejar médicos e suas equipes com presentes, refeições, etc. Você escreve que, quando uma empresa farmacêutica paga um médico para dar uma palestra, eles estão procurando algo um pouco inesperado. O que foi isso?

Ariely: As empresas farmacêuticas pagam médicos para ficarem na frente de seus colegas e darem uma pequena palestra sobre um novo medicamento. E o que está acontecendo é que as empresas não se preocupam com as pessoas que estão ouvindo, elas se preocupam com o médico que está dando o discurso.

De qualquer forma, há alguns resultados muito perturbadores que mostram que o melhor investimento financeiro nos EUA é fazer lobby. O retorno do dinheiro é muito alto. Quero dizer, você pode dar a alguém um sanduíche e eles vão começar a ver o mundo a partir de seu ponto de vista em um grau leve. No momento em que você faz favores para alguém, no momento em que colocá-los em uma situação diferente, a visão muda.


Wired: Você escreve que as pessoas acham mais fácil racionalizar o roubo quando elas estão levando as coisas, em vez de dinheiro real. Você fez um experimento onde você levou Coca-Cola em um dormitório junto com uma pilha de notas de dólar. As pessoas tomaram as Cocas, mas deixaram o dinheiro. O que está acontecendo lá?

Ariely: Isso, eu acho, é um dos experimentos mais preocupantes já realizados, e é novamente sobre racionalização. Há uma história sobre um garoto que se mete em encrenca na escola por roubar um lápis de outra criança, e o pai chega em casa e diz: 'Johnny, isso é terrível, você nunca pode roubar, e além disso, se você precisar de um lápis, diga para mim que eu vou lhe trazer uma caixa do escritório’.

Por que isso é um pouco engraçado? Porque reconhecemos que, se estamos pegando um lápis do escritório, não temos que constatar que estamos sendo imorais, da mesma forma caso tivéssemos tomado 10 centavos (mesmo que esse dinheiro fosse usado para comprar lápis).

Agora, a razão pela qual isso me preocupa é que estamos nos movendo para uma sociedade sem dinheiro, em breve teremos todos os tipos de cartões eletrônicos. Temos todos os tipos de instrumentos financeiros exóticos. Estamos caminhando para uma situação que permite que as pessoas racionalizem a desonestidade em um grau muito mais elevado. E por isso sempre que tivermos instrumentos financeiros que estão mais longe do dinheiro, nós precisamos ser mais cuidadosos.


Wired: Você fez uma pesquisa sobre como o estresse afeta o comportamento das pessoas: Você deu a grupos de pessoas diferentes tarefas mentais e, em seguida, presenteou-as com alguns petiscos. Quem comeu o quê e por quê?

Ariely: Então, imagine uma condição que eu lhe peça para fazer algo que não é preciso muito da sua capacidade de pensar - lembrar de um número de dois dígitos. E em outro estado, eu peço que você pense sobre um número de sete dígitos. E você tem que continuar se lembrando. E então nós dizemos a vocês: ‘gostaria de bolo de chocolate ou uma maçã?’. Quando as pessoas têm de se lembrar de um número muito maior, elas são muito mais propensas a optarem pelo bolo de chocolate.


Se for pedido a você a pensar sobre um número de sete dígitos, parte do seu cérebro está ocupado e as vozes que você ouve em sua mente vêm do lado emocional, o lado cognitivo está ocupado. À medida que se cansa, estamos mais propensos a fazer a única coisa que é o caminho de menor resistência. Temos uma natureza impulsiva que está basicamente dizendo: bolo de chocolate.



Os experimentos mostram claramente que, quando você resiste mais e mais à tentação, você está, na verdade, mais e mais propenso a falhar. E também encontramos isso na desonestidade. Então, vamos mostrar isso esgotando as pessoas mentalmente, dando-lhes todo o tipo de tarefas complexas que têm de suprimir seus instintos iniciais. Porque a fraude é uma daquelas coisas que precisamos de recompensa imediata e como a parte do raciocínio está ficando cada vez mais fraco, seguimos mais a nossa impulsividade.


Wired: O que as pessoas devem fazer em relação a isso? É impossível eliminar o stress.

Ariely: Eu acho que as pessoas devem fazer seu Imposto de Renda na parte da manhã.


Wired: Diferentes religiões têm oportunidades de penitência e expiação - os católicos têm a confissão, os judeus têm o Yom Kippur. São úteis?

Ariely: Eu fui para a Itália para conversar com um padre católico, e eu disse: ‘por favor, explique a confissão para mim’. E isso não é ofensa aos católicos, mas a partir de uma perspectiva econômica, a confissão é realmente estranha. Porque se você pode confessar e ser absolvido, você não deve enganar mais? Você não deve enganar a caminho de confissão para minimizar o tempo no purgatório? Então o padre disse: 'Não, não é assim que funciona’.

Você diz para si mesmo: "eu posso roubar, posso ser pego, mas eu também vou ter que falar com um padre e isso vai ser desagradável." E você diz, “Você sabe, não vale a pena”. É como se o sacerdote aumentasse o custo do crime.

Outra possibilidade é que, assim como pensar sobre o código de honra, você sai da confissão, e você se sente puro e maravilhoso.

Agora imagine o que aconteceria se nós começássemos a fazer isso, mais comumente na sociedade: E se nós permitíssemos que nossos banqueiros e políticos começassem de novo? Agora, se você acha que as pessoas basicamente querem ser boas, desde que você as lembre sobre o assunto, significa que um processo confessional poderia realmente permitir que as pessoas fizessem isso. Porque se você se comportar mal por um tempo, se é um terreno escorregadio, não há basicamente nenhuma maneira que você possa recompor-se.

No catolicismo, o pecador decide quando confessar. No judaísmo é uma vez por ano, fora de seu controle. A segunda diferença é que no judaísmo, por ser um dia fixo, todo mundo confessa ao mesmo tempo. Portanto, não há um mecanismo de coordenação social.


Wired: E no judaísmo, no Yom Kippur, você está jejuando, esgotado.

Ariely: E o jejum é novamente muito importante. Sofrimento. Qual é o papel do sofrimento no perdão? Temos feito experimentos no ato de se torturar, e isso parece provocar uma sensação de limpeza. Quero dizer, é meio triste, né? Seria bom se pudéssemos purificar-nos por fazer algo de bom para outras pessoas, mas não podemos. Nós realmente temos que sofrer pessoalmente para fazer isso.


Fonte: Wired

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Obrigado por fazer parte da minha história

Ser Mentalista exige um grande esforço.

São horas diárias de estudos, pesquisas em livros, treinamentos com relógio, ensaios de palco.

Todos nós que lutamos para alcançar um sonho, temos que vencer nossos maiores inimigos: nossos medos e limitações auto-impostas. É preciso muita coragem e força de vontade para trilhar um caminho que é só seu. Que só você sabe o preço que você pagou para estar lá. Eu acho que você sabe do que eu estou falando.

Para mim, não há presente melhor que, após esse esforço, receber comentários no meu blog e aplausos do público em minhas apresentações.

Ontem, fui surpreendido com essa foto pessoalmente autografada pelo mentalista americano, Richard Osterlind. Um dos maiores nomes do mentalismo mundial. São esses momentos em que tenho a certeza de que estou no caminho certo da Arte.

Não existe sucesso que se faz sozinho. Se alguém viu ao longe, foi sobre os ombros de gigantes que passaram primeiro. Foi por amigos que disseram: "Avance mais uma passo". Foi por pessoas gentis que disseram: "Levante-se, você está indo muito bem". Sucesso é algo que se faz com todas as pessoas que estão ao seu redor.

Obrigado a você, leitor deste blog, por fazer parte da minha história.

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domingo, 21 de abril de 2013

Foto com o amigo imaginário

O que aconteceria se um estranho pedisse para você tirar uma foto dele com seu amigo imaginário, e o amigo saísse na foto?

Eu adoro essa ideia de, com soluções simples, colocar em xeque a "faculdade crítica" do consciente.

Simples e lindo.

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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Duvide do seu cérebro

Dan Ariely desconfia do dele. E de idiota ele não tem nada. É professor de economia comportamental da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Autor de Previsivelmente Irracional, Ariely diz que as decisões que tomamos - mesmo as mais milimetricamente calculadas - são contaminadas por sentimentos ou influências que nem mesmo percebemos. E que estragam o trabalho da razão.


Por que seu interesse nas nossas decisões?
Aos 18 anos, tive 70% do corpo queimado por uma explosão. Passei 3 anos no hospital. Todos os dias, as enfermeiras trocavam as bandagens que cobriam meu corpo puxando-as de uma vez. Meu sofrimento era terrível. Quando eu perguntava se não seria melhor tirar as bandagens devagarinho - o que aumentaria a duração da dor, mas reduziria sua intensidade -, as enfermeiras garantiam que não. Depois de sair de lá, fiz testes com dor e concluí que aquele só era o método certo para as próprias enfermeiras, que também sofriam com a minha situação. Foi então que comecei a me interessar pelas decisões que tomamos.

A que conclusão você chegou com os estudos?
Descobri que, sem perceber, deixamos de usar a razão frequentemente. Isso acontece porque nossas decisões são guiadas por fatores que passam despercebidos pelo cérebro quando calculamos nosso próximo passo. É possível estimular as pessoas a ver a realidade de um jeito distorcido - e elas acharão que estão vendo tudo da forma mais lógica possível.

Como assim?
Veja a influência do hábito. Sentimos que estamos sempre tomando decisões - mas, na verdade, repetimos a mesma decisão várias vezes. Você nem sempre pesa os prós e contras na hora de escolher. Só conclui que, se já agiu assim antes, sua decisão anterior deve ter sido razoável. Se comprou um carro grande, é provável que continue comprando.

Como a nossa razão pode ser manipulada?
Se estimulamos uma pessoa a adotar uma certa ótica, ela pode acabar vendo o mundo de forma diferente - o que se reflete em suas decisões. Um exemplo: reunimos alunos do MIT para fazer uma prova de matemática. Eles tinham 5 minutos para resolver vários problemas. Ao fim do tempo, deveriam rasgar a prova, dizer quantas questões haviam feito e ganhar dinheiro por elas. O resultado: vários alunos mentiram, porque sabiam que não seriam pegos. Mas, num dos testes seguintes, fizemos os alunos jurar sobre a Bíblia que não iam nos enganar. E eles não mentiram - nem mesmo os ateus. Ou seja, não tiraram uma conclusão em função dos benefícios do dinheiro e do risco de serem pegos. O raciocínio deles foi orientado pela moral, e isso inclui aqueles que supostamente nem acreditam na Bíblia.

Dá para se prevenir contra essas fraquezas?
Sim, com mecanismos que as eliminem. É duro economizar todo mês, não é? Em vez de confiar em nós mesmos, podemos criar um sistema que retire uma parte do nosso salário e a deposite na conta de aposentadoria. Afinal, se o cérebro prega peças, temos de abandonar a confiança cega nele.



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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ricky Jay

Ricky Jay é o maior consultor sobre mágica em Hollywood (incluindo O Ilusionista e O Grande Truque). Mágico consagrado, é também ator, roteirista, e historiador.

Acredita-se que Ricky Jay tenha sido o primeiro mágico a se apresentar em Comedy Clubs, e provavelmente também foi o primeiro mágico a abrir um show de uma banda de Rock and Roll.

Até há pouco, era detentor do record mundial no Guiness Book em velocidade de arremesso de carta (140 km/h).











Ricky Jay em 007 - O Amanhã Nunca Morre.



Abaixo o trailer do seu próximo filme, específico sobre mágica.



Ricky Jay está neste post sobre lançamento de cartas.
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Inconsciente comanda nossas decisões

Subliminar é o termo para qualificar ações, informações e sentimentos que ocorrem abaixo do limite da consciência

e é também o título do novo livro do físico americano Leonard Mlodinow.

Nesse novo best-seller, o autor de O Andar do Bêbado reúne pesquisas para atestar que até as escolhas e decisões que nos parecem mais objetivas são forjadas no inconsciente. Mais que isso, ele incita o leitor a dar mais crédito aos pressentimentos que surgem do "lado escuro da mente".

"Ex" lado escuro, melhor dizer. Na visão do físico, as tecnologias que permitem o mapeamento do cérebro --vivo e em funcionamento-- estão mudando a compreensão sobre a atividade que ocorre abaixo da consciência.

A existência de uma vida inconsciente paralela e poderosa não é novidade há mais de um século. A novidade é que agora ela pode ser medida "com algum grau de precisão", como diz Mlodinow, que vê aí uma nova "ciência do inconsciente".


Quanto mais compreendermos as motivações subliminares,
melhor nossa mente consciente poderá fazer julgamentos acertados.



Para a maioria dos mortais, é difícil admitir que o inconsciente está no comando. "Somos tão frágeis que precisamos inventar justificativas lógicas para as escolhas", afirma o analista junguiano Roberto Gambini, de São Paulo.

"O melhor é aceitar que o consciente é permeado pelo inconsciente. E haverá sempre uma parte que vai permanecer misteriosa. Nem toda a tecnologia é capaz de mudar isso. Mas é possível diluir essas fronteiras e colocar essa capacidade de perceber o subliminar a nosso favor, quando prestamos atenção aos sonhos ou dedicamos um tempo para meditar."



PALPITES


Cientistas que dirigem as pesquisas de ponta consideram que o "novo inconsciente" é totalmente enraizado em funções orgânicas e essa seria a chave para compreender as emoções humanas.

Não há consenso sobre isso, naturalmente: "É absurdo pensar que entender as funções cerebrais é suficiente para lidar com os sentimentos", diz Lídia Aratangy, psicanalista formada em biologia médica.

Em um ponto os "psis" e o físico concordam: "O inconsciente é otimista", diz Mlodinow. "Ele nos torna mais completos e aptos para seguir na evolução da consciência", acredita Gambini. Aratangy completa: "Reconhecer os palpites do inconsciente pode nos ajudar a fazer escolhas melhores".


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Uma excelente entrevista com Leonard Mlodinow (aqui).

Fonte: Folha de São Paulo mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 16 de abril de 2013

Neurocinema

Cansado de ver filmes chatos? Ouça o seu neocórtex.


Por Bruno Garattoni e Diogo Gomes
Para Revista Super Interessante

Você lê uma resenha no jornal, ou aceita a sugestão de um amigo, e vai ao cinema ver aquele filme que acaba de estrear. E aí vem a frustração: não é que o filme é chato pra caramba? Mas um estudo feito pela Universidade de Nova York mostrou que é possível determinar, cientificamente, se um filme é interessante ou não. Basta olhar o cérebro de quem está assistindo.

Enquanto um grupo de 45 voluntários assistia a trechos de filmes e séries de TV, os cientistas mediam sua atividade cerebral com um aparelho de ressonância magnética. Somando e comparando os dados, eles conseguiram determinar qual porcentagem do neocórtex cada filme estimulou – quanto maior o estímulo, mais o espectador está prestando atenção. E os resultados mostraram diferenças impressionantes.

“Para fazer sucesso, o filme tem que ativar todas as regiões [do cérebro]”, explica o neurocientista Uri Hasson, autor do estudo. Ele diz que os estúdios de Hollywood poderiam testar o impacto cerebral de seus filmes antes de lançá-los. Mas abre uma exceção para as obras mais cabeçudas. “Nos filmes de arte, europeus, os diretores tendem a deixar ambiguidades no ar. Nesses casos, uma falta de controle sobre a atividade cerebral pode ser positiva”, explica.


Blockbusters do cérebro - Os vídeos que mais excitam os neurônios 


1. “Bang! You’re Dead”

Autor: Alfred Hitchcock O mestre do suspense “consegue orquestrar a resposta de muitas partes do cérebro. É uma comprovação neurocientífica de sua capacidade de manipular os espectadores”, afirma o estudo.




2. “Três homens em conflito” 

Autor: Sergio Leone Apesar da bela fotografia e da presença de Clint Eastwood, o ponto forte desse clássico do faroeste é outro: o som. De todos os filmes analisados, ele foi o que mais estimulou as partes do cérebro ligadas à audição.





3. “Curb your Enthusiasm” 

Autor: Larry David Estrelada pelo co-autor de Seinfeld, a série de TV não empolgou. Segundo os cientistas, isso acontece porque ela é gravada de improviso, sem roteiro – e essa falta de estrutura dispersa a atenção do cérebro.





4. Gente passando na rua 

Os voluntários também assistiram a um vídeo sem edição, que mostra pessoas andando a esmo na rua. Um tédio só – comprovado por seu baixíssimo impacto nas áreas do cérebro que processam estímulos visuais e auditivos.







Agradeço a Valeska Coutinho pela dica do post.


Fonte: Super Interessante mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Truque mágico transforma Conservadores em Liberais

Escolha às cegas pode induzir leitores a inverter sua lealdade partidária


Quando o candidato à presidência dos EUA, Mitt Romney, disse no ano passado que ele não estava tentando chegar aos 47% do eleitorado americano, e que ele iria focar nos 5-10% de eleitores indecisos, ele estava articulando a opinião comum: de que a maioria dos eleitores estão presos a sua lealdade ao partido ideológico.

Mas Lars Hall, cientista cognitivo da Universidade de Lund, na Suécia, sabia mais. "Seu cálculo, apenas focada nestes 10% de eleitores é uma proposta arriscada", disse Hall. Quando Hall e seus colegas testaram a rigidez de atitudes políticas e intenções de voto durante a eleição geral de 2010 na Suécia, descobriram que a lealdade era maleável: quase a metade de todos os eleitores estavam abertos a mudar as suas mentes. O trabalho da equipe é publicado hoje na revista PLoS one1.

Grupo de Hall entrevistou 162 eleitores nas ruas de Malmö e Lund durante as semanas finais da campanha eleitoral, perguntando em qual das duas coalizões políticas - conservador ou social-democrata / verdes - tinham a intenção de votar, e quão fortemente eles estavam nesta decisão. Os pesquisadores também perguntaram aos eleitores a razão de onde eles estavam em 12 questões de cunho político, incluindo taxas de impostos e energia nuclear.


Manipulação do eleitor


A pessoa que conduzia o experimento secretamente preenchia uma pesquisa idêntica com o inverso de respostas do eleitor, e usou de prestidigitação para trocar as folhas de respostas, colocando o eleitor no campo político oposto (veja o vídeo abaixo). O pesquisador convidou o eleitor a dar razões para suas opiniões manipuladas, resumiu a sua pontuação para dar uma provável filiação política e perguntou novamente em quem tinham a intenção de votar.

Não mais do que 22% das respostas manipuladas foram detectadas, e 92% dos participantes do estudo aceitaram o sumário manipulado como sua própria. Isso não foi surpresa Hall, que tem demonstrado efeitos semelhantes de reversão, conhecido como escolha às cegas, em preferências pessoas estéticas e atitudes morais.

O que é mais interessante deste recente estudo é que, na base da contagem manipulada, 10% dos sujeitos mudaram suas intenções de voto, da direita para a esquerda ou vice-versa. Outros 19% mudaram do firme apoio a sua coligação preferida para indecisos. Mais de 18% tinham sido indecisos antes da pesquisa, indicando que mais de 47% do eleitorado estava aberto a mudar as sua mentes, em nítido contraste com os 10% de eleitores indecisos identificados como as pesquisas na época.


Mágica política


"É uma dramática demonstração do potencial de flexibilidade que está aí", disse Hall. "Infelizmente eu não sei como mostrar essa flexibilidade, sem o truque de mágica. Se soubesse, eu não estaria falando com você. Eu estaria vendendo o meu segredo para Hillary Clinton ou Chris Christie [republicano governador de Nova Jersey]. Ou os dois." (Clinton e Christie são vistos por muitos como principais candidatos para a eleição presidencial de 2016 EUA).

Eugene Borgida, psicólogo social e política da Universidade de Minnesota, em Minneapolis, não ficou surpreso que algumas pessoas mudaram de ideia no experimento. "Nós sabemos que quando você pede a alguém para explicar seus pontos de vista, tende a desestabilizar temporariamente os pontos de vista", diz ele.

Mas Borgida pergunta quão durável os resultados seriam. "Eu suspeito que se deixado sozinhas essas pessoas voltariam a sua filiação de base." A equipe, diz ele, "pode ​​estar exagerando a proporção de pessoas que estão maleáveis".

Hall concorda que filiação partidária vai além de pareceres sobre questões políticas. Muitos dos participantes do estudo que não mudaram as suas intenções de voto, disseram que sentiram uma conexão global ideológica com o partido escolhido, apesar das respostas manipuladas indicarem que eles estavam mais de acordo com o partido de oposição.

Depois que o truque foi explicado a eles, muitos tiveram o prazer de descobrir que não se intimidaram em assumir a ideologia do outro ponto de vista. Mas outros, muitas vezes, ficaram aliviados por não estarem apoiando o partido errado: "Ufa, eu não sou um social-democrata no final das contas!"


Agradeço ao meu amigo, Daniel Bezerra, pela dica do artigo ao blog.

Fonte: Naturementalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 14 de abril de 2013

Dan Ariely sobre distorções em nosso código moral

O economista comportamental Dan Ariely estuda as falhas no nosso código moral: as razões ocultas pelas quais achamos certo (às vezes) trapacear ou roubar.

Estudos criativos apoiam sua teoria de que somos previsivelmente irracionais -- e podemos ser influenciados de formas que não conseguimos nem imaginar.

Em suas pesquisas, Ariely descobriu coisas muito interessantes:

Trapacear é sobre o quanto conseguimos racionalizar (justificar com falsas razões para nós mesmos).


Nós conseguimos racionalizar com maior facilidade quando:

1) Há uma grande distância do dinheiro  
        Por exemplo: pegar uma caneta do trabalho é mais fácil que pegar 10 centavos em uma gaveta.

2) Aprovação social
        Se mais pessoas estão fazendo, então não deve ser tão errado assim.

3) Criatividade
        Quanto mais criativos somos, mais fácil racionalizarmos, mais facilmente resolvemos nossos conflitos morais com justificativas coerentes (mas falsas).



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Fonte: TED mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Raio globular

Um raio ou relâmpago globular consiste numa descarga elétrica luminosa em forma circular. Sabe-se que a descarga tem origem na atmosfera, eventualmente desprendendo-se de uma nuvem, atingindo depois o solo e desaparecendo em poucos instantes. 


Uma representação de 1901 do fenômeno.

É um fenômeno natural que é por vezes identificado como um Objeto Voador Não Identificado, consistindo geralmente num círculo de plasma ou gás ionizado. Apresenta uma certa estabilidade durando alguns segundos sendo que, extraordinariamente, pode durar vários minutos. A cor mais comum é descrita como vermelho-alaranjado e o seu tamanho pode variar entre alguns centímetros a um metro.

Embora normalmente ocorram com as tempestades, em algumas ocasiões dão-se mesmo com bom tempo, podendo a sua velocidade atingir os 100 km/h, sendo a sua dinâmica independente da direção do vento ou da gravidade. Produzem sons similares a zumbidos e estalos, libertando à passagem, um odor semelhante a enxofre ou ozônio.

Esse fenômeno tem a capacidade ainda a ser estudada de atravessar matéria, há diversas suposições sobre essa peculiar caraterística, mas acredita-se que é devido ao fato do raio globular ser uma esfera de plasma (gás ionizado e eletricamente estimulado).

O fenômeno pode interferir nas emissões de rádio, deixando rastros por onde passa. O seu aparecimento terá afetado pessoas causando queimaduras, paralisias ou até mesmo a morte. Há relatos em cidades do interior em que as pessoas afirmam ter visto um globo de fogo nas ruas.















Reprodução do fenômeno em laboratório.


Em Inglês, o fenômeno é conhecido como Ball lightning.

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Fonte: Wikipedia mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Linguagem Corporal pode "predizer" uma recaída?

Sua linguagem corporal pode ser capaz de prever se você irá ter uma recaída sobre o álcool, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de British Columbia.












A variável principal? Vergonha.

O estudo entrevistou recentemente, por duas vezes, alcoólatras que estavam sóbrios. Na primeira entrevista, eles foram questionados sobre quando eles beberam e se se sentiram mal com isso, ao mesmo tempo em que a entrevista estava sendo gravada. Quatro meses depois, eles foram perguntados se eles tiveram uma recaída. Alcoólatras que tinham mostrado sinais de vergonha na sua linguagem corporal, na primeira entrevista, (ombros caídos ou peitos estreitados) eram mais propensos a ter uma recaída.

Se você já esteve nos Alcoólicos Anônimos ou se já foi em um centro de tratamento residencial para dependência de álcool, você sabe, em primeira mão, o quanto a vergonha pode desempenhar um papel em sua doença. Vergonha é um sentimento que se relaciona com o que a sociedade diz o que é certo e errado, mas também é mostrada na sua linguagem corporal. Sensação de vergonha é mostrada quando alguém oferece pouco ou nenhum contato com os olhos quando se fala, têm ombros caídos ou postura caída, fala negativamente sobre si mesmo ou têm comportamentos autodestrutivos.

O problema é que a vergonha diz aos alcoólatras que eles são más pessoas, ao invés de dizer que suas ações passadas são o resultado de sentimentos vergonhosos. Os resultados do estudo sugerem que a vergonha pode fazer mais mal do que bem, porque pode motivar o alcoólatra a se esconder, fugir e se esquivar do problema.

Os pesquisadores disseram que "uma razão para que os programas para ficar sóbrio sejam eficazes é porque eles encorajam as pessoas a verem os seus comportamentos como algo que eles devem se sentir culpados, mas não necessariamente com vergonha".

Uma dica rápida para se lembrar é que a vergonha é gerada externamente e a culpa é gerada internamente.

Nós estamos mais no controle de nossos sentimentos internos, que são gerados por nós mesmos. Os 12 passos são um processo bonito, onde você vai aprender a resolver os sentimentos de culpa e vergonha para ajudá-lo a ficar sóbrio.


Fonte: Recovery Connection mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

4 Mitos em Aprendizagem

Quatro mitos sobre aprendizagem que atrapalham os seus estudos


Uma maravilhosa apresentação com dicas sobre estudos.

Combina com tudo o que eu tenho estudado sobre psicologia cognitiva.

Recomendo muito o vídeo abaixo:



Mitos:


1 - "Estudar é rápido"
       Você precisa de tempo, pois é necessário repetição espaçada.

2 - "Conhecimento = fatos isolados"
        Quanto mais relações com outros fatos, maior é o aprendizado.

3 - "Talento é inato"
       O fator mais importante é o tempo de prática. É preciso dedicação.

4 - "Eu sou bom em multitarefa"
       Seu cérebro precisa de concentração.


Fonte: Video-Aulas by Ana

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Até que ponto nosso comportamento é influenciado pelo dos outros?

A Epidemia de Dança de 1518


Epidemia de Dança de 1518 foi um caso de dançomania ocorrido em Estrasburgo, França (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) em julho de 1518. Diversas pessoas dançaram sem descanso por dias a fio e, no período de aproximadamente um mês, a maioria caiu morta em consequência de ataques cardíacos, derrames ou exaustão.
















Gravura de Henricus Hondius retratando três mulheres acometidas pela praga. Obra baseada em desenho original de Pieter Bruegel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes em 1564 na região de Flandres.


O fenômeno começou quando uma mulher, Frau Troffea, começou a dançar incontrolavelmente em uma rua de Estrasburgo. Isto durou em torno de quatro a seis dias. Com uma semana, outras trinta e quatro pessoas haviam-se juntado a ela, e em um mês, havia aproximadamente 400 dançarinos nas ruas. Muitas dessas pessoas eventualmente morreram de ataque cardíaco, derrame ou exaustão.

Documentos históricos, incluindo "observações médicas, sermões catedráticos, crônicas locais e regionais, e mesmo notas divulgadas pelo conselho municipal de Estrasburgo" deixam claro que as vítimas estavam dançando. O motivo de essas pessoas dançarem obstinadamente até a morte nunca foi esclarecido.

Enquanto a epidemia se espalhava, nobres locais, preocupados com a situação, procuraram o conselho de médicos da região, que descartaram a possibilidade de causas astrológicas ou sobrenaturais, diagnosticando o problema como uma "doença natural" causada por "sangue quente". Ao invés de prescrever a sangria, as autoridades no entanto encorajaram as pessoas a continurem dançando, abrindo dois salões, um mercado de grãos e até mesmo um palco de madeira no local do fenômeno.

Isto foi feito na crença de que os dançarinos só se recuperariam se continuassem a dançar dia e noite. Para aumentar a efetividade da cura, as autoridades chegaram inclusive a contratar músicos para manter os afligidos em movimento. Alguns dos dançarinos foram levados a um santuário, onde buscou-se uma cura para seu problema, que naturalmente não foi alcançada.


Teoria do contágio emocional 


Desde o século XIX que se vem formulando teorias sobre o contágio emocional e propagação e emoções, assumindo proporções de verdadeiras epidemias, como o episódio referido pelo pesquisador do humor Christian F. Hempelmann ocorrida no oeste da África, em 1962, atingindo milhares de pessoas com ataques incontrolados de riso que duravam várias horas, ficando conhecido como a "epidemia de riso de Tanganika".

Nos escritos de Nina Rodrigues (1862-1906) reunidos e publicados postumamente por Artur Ramos sobre coletividades anormais há descrições de manifestações coletivas de aparência coreiforme (Choreomania; Contribuições para o estudo da astasia-abasia; Abasia choreiforme epidêmica do Norte do Brasil) e do comportamento descontrolado e criminoso das multidões (A loucura das multidões) onde inclusive aborda o problema da Guerra de Canudos sendo uma de suas referências as teorias sobre o comportamento das multidões de Gustave Le Bon (1841 -1931) com suas características de excessiva sugestionabilidade (contagiosa) e baixo controle moral (lei da unidade mental das multidões) posteriormente revistos por Sigmund Freud (1856 — 1939) na sua "Psicologia de Grupo e a Análise do Ego" de 1921, onde o fenômeno é abordado como um dos aspectos da identificação no âmbito da teoria psicanalítica.


Fonte: Wikipedia [1] e [2] mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Epicteto - O primeiro passo

A vida de um mágico, como qualquer outro artista, é dedicação.


Mas pela própria natureza do mistério, o que o mágico treina, não é mostrado diretamente para a platéia. Neste ponto, é o contrário de um trapezista ou músico. Está na sua frente o que eles treinam.

Mentalismo é uma arte solitária e obsessiva. São muitas e muitas horas de treino solitário para conseguir um resultado estatisticamente aceitável para uma apresentação.

Mentalismo não é exato, eu posso querer sugestionar você sobre uma carta, mas se você já está previamente ancorado a sua carta preferida, não vai funcionar. Se você está em um palco, tem que estar preparado para lidar com o erro. E é preciso coragem para errar na frente de todos.

Existem citações no meu mural de avisos em frente à minha mesa de estudos.
Quero compartilhar com você uma que me inspira profundamente.


"Para fazer bem qualquer coisa você precisa ter a humildade de tropeçar aqui e ali, de seguir seu faro, de se perder de vez em quando, de cometer erros elementares. Tenha coragem de realizar alguma tarefa encarando a possibilidade de realizá-la mal. As vidas medíocres são marcadas pelo temor de não parecer capaz ao tentar algo de novo."
Epicteto - escreveu A Arte de Viver aproximadamente no ano 100 d.C.

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domingo, 7 de abril de 2013

Caminhada em Vidros Quebrados - dia 02/04/13

Parte da apresentação realizada no La Esquina Teatro Bar no dia 02/04/2013.



1) Duas pessoas são sorteadas na platéia;
2) As duas pessoas verificam se são vidros de verdade;
3) A participante verifica se há alguma coisa nos pés do Mentalista;
4) O Mentalista abaixa a própria pulsação enquanto está sendo medida pela participante;
5) O Mentalista caminha sobre os cacos de vidro;
6) O batimento do Mentalista volta ao normal;
7) Seus pés são verificados novamente. 

Post Relacionado: Apresentação dia 02/04/2013

Site para contato: Leonardo Martins

Mágica sofisticada para público adulto. 


Agradecimento a filmagem de Roney Belhassof mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 6 de abril de 2013

Cientistas japoneses lêem sonhos em tempo real

Uma equipe de cientistas japoneses descobriu uma forma de descodificar os sonhos analisando a atividade cerebral de um grupo de voluntários através de imagens de ressonância magnética. Segundo o estudo publicado esta semana na revista Science, foram bem-sucedidos em cerca de 60% dos casos.



Esta é a primeira vez, de acordo com os investigadores, que se consegue ler, a nível mundial, o que as pessoas vêem enquanto dormem. Os especialistas dos ATR Computational Neuroscience Laboratories, em Kyoto, identificaram a parte do cérebro activada durante os primeiros minutos do sono e, em seguida, acordaram os voluntários para saber o que tinham sonhado. O processo foi repetido 200 vezes.

Mediante as respostas, a equipe comparou os mapas cerebrais produzidos pela ressonância magnética. Os investigadores seleccionaram palavras-chave relacionadas a objectos ou cenas visuais e inseriram-nas numa base de dados organizada em grupos lexicais – as palavras "casa", "hotel" e "prédio", por exemplo, foram agrupadas.

Análise da actividade cerebral foi através de imagens de ressonância magnética


Segundo o artigo publicado, as tentativas seguintes de prever o que os participantes tinham visto durante os sonhos registaram uma taxa de sucesso de 60%, subiu para os 70% quando se tratava de itens específicos.

O estudo centrou-se na fase transitória entre estar acordado e adormecer, para que fosse possível realizar um número maior de observações, acordando os participantes com frequência para que pudessem relatar o que viam durante o sono.

O próximo passo destes cientistas é em 'prever' outras experiências vivenciadas durante os sonhos, nomeadamente cheiros, cores e emoções, além das histórias completas sonhadas pelos indivíduos.

Esta investigação insere-se num programa de estudos sobre o cérebro que está a ser financiado pelo governo japonês. A equipa acredita que a tecnologia poderá vir a ajudar pessoas a moverem membros artificiais com o seu próprio cérebro e surgir como uma possível solução para a demência ou outras doenças cerebrais.

Texto Original: Ciência Hoje mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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