Leonardo Martins - Mentalista

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

São Paulo - Walkround

Walkround é um tipo de mágica close-up, onde o mágico passeia por uma sala ou um evento e executa seus efeitos para grupos de espectadores.


Neste sábado, em São Paulo, fui contratado para realizar uma forma pouco conhecida aqui no Brasil: o Walkround.

Nesta modalidade de apresentação, a performance é feita com o mágico andando pelo lugar e abordando os convidados do evento.

É uma opção muito interessante quando o realizador do evento não quer interromper a programação, mas ao mesmo tempo quer criar um ambiente descontraído. A mágica torna-se um quebra-gelo para os convidados, fazendo com que eles interajam mais entre si.

Neste caso, uma festa de aniversário de criança, havia vários ambientes. Em um deles, as crianças eram entretidas por animadores de crianças. No salão principal, os adultos eram entretidos com mentalismo.

Uma experiência muito interessante.


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Paradoxo de Abilene

O Paradoxo de Abilene é algo comum que acontece em qualquer grupo, incluindo relacionamentos amorosos e organizações de empresas.


Neste paradoxo, um indivíduo toma uma decisão baseando-se na suposição de que um grupo vai agir de uma certa forma. Este individuo contrariou a sua vontade em função do grupo, para obter aceitação ou para não sofrer censura. Uma maneira coloquial de se referir a este paradoxo é o "desejo de não virar o barco".

Não ocorre comunicação alguma, pois este individuo tem certeza que avaliou corretamente as intenções dos outros integrantes do grupo. O paradoxo é que esta mesma situação ocorre com todos os indivíduos do grupo.

O Paradoxo de Abilene é um paradoxo enunciado por Jerry B. Harvey, especialista em gestão e professor na Universidade George Washington, especialista em dinâmica de grupos e gestão organizacional.

Exemplo:


Você vai passear pela praia supondo que todos os seus parentes querem ir nesse passeio.

Na realidade você não quer ir à praia, nem nenhum dos seus parentes quer ir. Dessa forma o passeio é um fracasso. Se alguém questionar a suposição, o paradoxo desfaz-se.

Este paradoxo só existe num ambiente em que a comunicação é falha. Em empresas, o ambiente de projetos é especialmente vulnerável a este paradoxo.

Foi inicialmente observado por Jerry B. Harvey no seu artigo "The Abilene Paradox and other Meditations on Management". O exemplo usado neste artigo conta uma viagem a Abilene (Texas), e daí o nome do paradoxo.

Origem

Numa tarde quente em visita a Coleman (Texas), uma família está confortavelmente jogando Dominó no alpendre da casa, até que o sogro sugere um passeio a Abilene (Texas), que fica a 53 milhas, para jantar. A esposa diz, "parece uma boa idéia". O marido, apesar de ter algumas reservas quanto ao calor e a distância, imagina que sua opinião pode estar em desacordo com o grupo e diz "por mim tudo bem. Apenas espero que sua mãe queira ir". A sogra então diz "claro que eu quero ir. Há muito tempo que não vou a Abilene".

A viagem é longa, empoeirada e quente. Quando chegam na cafeteria, a comida é tão ruim quanto a viagem. Eles chegam de volta em casa quatro horas depois, exaustos.

O genro fala desonestamente "Foi um bela viagem, não foi?" A sogra diz que, na verdade, ela preferia ficar em casa, mas concordou em ir já que os outros três estavam tão entusiasmados. O marido diz "Não me agradou fazer isso. Só fui para agradar vocês."

Todos concordaram em fazer uma viagem em que individualmente ninguém queria fazer. mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A Cegueira da Mudança

Nós vemos o que estamos preparados para ver



É psicologicamente que construímos nossa realidade.

Nossa realidade é afetada pelo que nós vemos, pelo que queremos ver, e nossas expectativas.



Assista ao experimento abaixo:


Apesar da gritante diferença física e roupas, 70% das pessoas não notaram a mudança de recepcionistas.

A Cegueira da Mudança: Nós deixamos de perceber grandes mudanças que ocorrem em nossa frente por focar em coisas específicas.


A propósito: O "10 de Ouros" da foto deveria ser vermelho.


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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

É Possível Enganar o Polígrafo?

A resposta é SIM!


No Brasil, a utilização do “detector de mentiras” praticamente se restringe a programas de televisão onde algum político ou famoso aceita se submeter a testes expressos enquanto o apresentador faz perguntas.

Entretanto, brasileiros que desejam fazer alguns cursos ligados à área de segurança pública nos Estados Unidos somente são admitidos se passarem pelo polígrafo.

Parte-se da premissa de que, ao mentir, qualquer pessoa fica nervosa, conclusão que não tem tem respaldo científico para tal generalização. Os melhores mentirosos não se alteram nem um pouco e são aqueles que podem causar os maiores danos.


O poligrafo NÃO DETECTA MENTIRAS. Essa máquina mede certos parâmetros do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) que indicam mudanças (até mesmo sutis) emocionais nas pessoas, normalmente relacionadas ao nervosismo, desconforto ou medo. São estados de excitação do SNA, indiretamente relacionados à mentira em um segundo nível.

Também explicamos que o grande problema é que essas alterações podem ocorrer por diversos motivos, segundo o princípio da equifinalidade, obedecido pelo nosso psiquismo.

Nosso psiquismo segue do Princípio da Equifinalidade, segundo o qual você pode observar o mesmo resultado que foi causado por razões diferentes. Normalmente, os sinais interpretados como mentira são manifestações de nervosismo e desconforto (que podem ocorrer por outros motivos).

Uma pessoa pode ficar nervosa em um depoimento na delegacia de polícia, simplesmente por nunca ter entrado em um lugar assim. Se o policial não tiver muito cuidado, pode acabar interpretando esses sinais de nervosismo como indicadores da mentira.

Então, é óbvio que é possível enganar, não somente o polígrafo, mas também o seu analista.


Uma das técnicas mais conhecidas é mentir nas perguntas controle. Dessa forma, é possível que os indicadores do SNA se apresentem mais altos devido ao desconforto com a mentira, então, quando a pessoa estiver mentindo e as leituras forem comparadas com as das perguntas controle, não haverá muita diferença. No mínimo o resultado será inconclusivo.

Outra forma de enganar o polígrafo é ternar a alteração da respiração ou contrair a musculatura. Basta contrair os dedos dos pés para resultar alterações nas leituras. Morder a língua momentos antes de responder pode resultar em aumento da condutância da pele em algumas pessoas por causa da dor. Nos EUA, treinamentos desse tipo são oferecidos para aqueles que precisam passar pelo polígrafo, querem mentir e podem pagar por esse tipo de conhecimento.

Alguns religiosos conseguem controlar perfeitamente seu SNA, que nesse caso não é tão autônomo assim. A revista Superinteressante de outubro de 2003 traz uma reportagem sobre esse controle:

Os efeitos da meditação sobre o corpo são surpreendentes. Nos primeiros estudos sobre a meditação, na década de 60, o cardiologista Benson, de Harvard, e outros pesquisadores submeteram meditadores a experimentos nos quais a pressão arterial, os ritmos cerebrais e cardíacos e mesmo a temperatura da pele e do reto eram monitorados. Constatou-se então que, enquanto meditavam, eles consumiam 17% menos oxigênio e seu ritmo cardíaco caía para incríveis três batimentos por minuto (a média para pessoas em repouso é de 60 b.p.m.).

É claro que não é necessário ser um monge para ter algum controle sobre o SNA. É possível aprender isso por meio de técnicas de biofeedback.

Os defensores do polígrafo afirmam serem capazes de detectar as tentativas de enganar o teste. Entretanto, não há evidências reais de que sejam capazes de tal feito.


Fonte: IBRALC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 15 de setembro de 2013

Brene Brown - O poder da vulnerabilidade.

Quem me conhece na intimidade, sabe que eu sou uma pessoa muito tímida fora do palco.


Nesta brilhante palestra, Brene Brown explica que:

"Vergonha pode ser compreendida como medo de perder conexão".


Quando as pessoas sentem vergonha, na verdade é o medo de que as outras pessoas a enxerguem como não merecedora da conexão com elas.

As únicas pessoas que não sentem vergonha são as que não têm capacidade para empatia e conexão humana.

Essa é uma daquelas palestras libertadoras, que depois de você assistir, você não será mais o mesmo.



Fonte: TED mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 14 de setembro de 2013

Metrônomos Acoplados

Assista a 32 metrônomos dessincronizados entrarem em sincronia em questão de minutos.


Se você colocar 32 metrônomos sobre uma superfície estática, e configurá-los para balançar fora de fase um com o outro, eles vão permanecer assim "indefinidamente".

Coloque-as sobre uma superfície móvel, no entanto, e uma coisa muito interessante (e hipnotizante) acontece.



Os metrônomos neste vídeo perdem energia com o tempo. A energia que vem do movimento de um metrônomo afeta o movimento de cada metrônomo em torno dele, enquanto o movimento de todos os outros metrônomos afetam o movimento do nosso metrônomo de volta. Toda essa "comunicação" inter-metranomos é facilitada pela superfície, que serve como meio de troca energética entre todos os metrônomos. Os metrônomos neste vídeo (se você quiser falar de maneira mais técnica: osciladores) estão "acoplados".

A Física e Matemática de osciladores são realmente relevantes para uma variedade de fenômenos físicos, incluindo a transferência de energia por som e condutividade térmica. Para uma explicação mais detalhada de como isso funciona, e como criar o seu próprio experimento, veja este excelente vídeo do físico de Matéria Condensada, Adam Milcovich.

Fonte: io9 mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Nativo - 10/09/2013





De frente 
para a 
praia da Barra.








Um show intimista e divertido.
Mais uma vez, uma ótima recepção. Obrigado, Nativo.





Na próxima apresentação na Barra:
"A Caminhada em Vidros Quebrados"!


Veja aqui sobre a apresentação anterior no Nativo. mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Hipnotizador coloca a si mesmo em hipnose, dispensa anestesia, e passa por 6 cirurgias

Um hipnotizador coloca a si mesmo em transe e passa por 6 cirurgias invasivas sem anestesia.


Alex Lenkei mesmo perguntou ao seu cirurgião ortopedista, "Como está indo?" No meio de uma substituição de tornozelo, sem "despertar".

Aos 66 anos de idade também fez um comentário indiferente sobre o barulho da serra que estava cortando seu osso do tornozelo.

Mr. Lenkei, de Worthing, West Sussex, acabou de terminar sua sexta, e grande operação, e disse: "Eu perguntei a eles se eu poderia fazer a operação com a hipnose. Eles concordaram, porque eles perceberam que eu tenho um histórico que mostra que eu era capaz de fazê-lo. E fiz."

"Eu não sou avesso à anestesia - é apenas que o meu controle da dor é infernal, e muito melhor do que a química. Além de curar muito mais rápido, o meu corpo não tem que se livrar de todos os produtos químicos."

Mr. Lenkei sofre de osteoartrite e disse que, enquanto ele podia sentir os cirurgiões trabalharem no seu tornozelo e podia ouvir todos os barulhos, não podia sentir qualquer dor durante a operação.

Ele acrescentou: "Tenho utilizado a auto-hipnose desde os meus 16 ou 17 anos ."


"A maioria dos médicos têm medo, porque, obviamente, não é algo que eles se deparam na profissão médica todo dia."

"O cérebro é um computador muito sofisticado, e se você apertar os botões certos, ele vai fazer coisas incríveis - se você apertar os botões certos vai mudar algumas coisas também fora."

Mas o hipnoterapeuta treinado comparou seu estado hipnótico como um a acordar lentamente nas manhãs de domingo, dizendo: "Você pode se virar e voltar a dormir ou você pode se virar e acordar."

Ele já sofreu seis operações sem anestesia geral, incluindo cirurgia na mão, a remoção de hérnia, e a soltura de um nervo preso perto de seu cotovelo.

O cirurgião Doiminic Nielsen disse: "Ele foi incrivelmente bem com a coisa toda."

"Para ser honesto, foi como fazer qualquer outra operação. Alex passou pelo processo, que teve um período muito curto de tempo, e ele nos disse que estava pronto para ir em frente."

"Foi então o caso de entrar e fazer a operação."


"Meu controle da dor é infernal, e muito melhor do que a química."
Alex Lenkei



"Veio a minha cabeça de que ele estava consciente e era capaz de corresponder."

"Ele fez alguns comentários durante a operação, que obviamente, nos chamava a atenção para esta estranha experiência. Ele comentou em um momento sobre o barulho das serras, e perguntou como estávamos indo. Foi muito estranho."

"Ele parecia ter-se colocado em um transe gostoso e não tinha nenhum problema em tudo o mais."

"Certamente foi um pouco estressante fazer o primeiro corte, não tinha certeza se ele seria capaz de senti-lo, mas uma vez que passei por isso, aos poucos se tornou muito parecido com qualquer outra substituição do tornozelo."

Sr. Nielsen, que agora trabalha no St George Healthcare NHS Trust, disse que um anestesista estava de prontidão no caso da hipnose falhar durante a operação - que é realizado através da remoção da articulação do tornozelo desgastado e a colocação de um implante na extremidade do osso da canela e a parte superior do osso do tornozelo.

"O procedimento todo foi exatamente o mesma que teria sido para alguém sob anestesia geral", disse ele.

"Se ela se torna-se dolorosa, ou influenciasse perigosamente a sua frequência cardíaca ou pressão arterial, então ele sido submetido a uma anestesia em uma fração de segundo."

Mr. Lenkei disse que espera um pesquisador científico investigar sua forma incomum de anestesia, se ele tiver que fazer uma outra operação.


Fonte: Express UK mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

La Carmelita 05/09/2013

Pizza com Mentalismo na Lapa.


Mais uma noite animada com a casa cheia.
Sem vocês, nada disso seria possível.
Meu muito obrigado.

Mágica Sofisticada para Público Adulto.






Na próxima apresentação na Lapa:
A Caminhada em Vidros Quebrados!

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sergio Senna fala sobre Linguagem Corporal

Uma excelente entrevista com o especialista Sergio Senna sobre Linguagem Corporal.



Sergio Senna é psicólogo, e doutor em Psicologia pela UNB.

Nesta interessante entrevista, o pesquisador fala sobre Linguagem Corporal de maneira muito franca. Imperdível.



"É melhor sermos enganados e corrermos esse risco a desconfiarmos de uma pessoa verdadeira."



Na primeira parte desta entrevista, Segio Senna explica a diferença entre Linguagem Corporal e Comunicação não Verbal, A Linguagem Corporal é parte desta última. Fala sobre Gestos Ilustradores. Toda análise deve ser contextualizada. Por que dicas curtas sobre Linguagem Corporal não é algo muito legal. Fala também que a confiança em alguém é algo que se estabelece em microssegundos. E m porque Linguagem Corporal não deve ser uma receita de bolo.

Parte 1:


Na segunda parte desta entrevista, Sergio Senna fala sobre como as situações na vida influem na nossa habilidade natural de reconhecer sinais de Linguagem Corporal. Como esse conhecimento pode ajudar profissionalmente. E como isso passa pela nossa história de vida e cultura. Veja a Parte 2 - Aqui

Na terceira parte, ele fala sobre como a Linguagem Corporal poderia ser usada pela Justiça, e sua restrição natural. Fala sobre indicadores e linha base. Dá também uma dica prática valiosa usando esse conhecimento. Fala ainda que a maior parte das mentiras que as pessoas contam para gente no dia a dia não tem haver conosco. É fruto de uma incapacidade emocional do mentiroso em lidar com suas próprias emoções. Veja a Parte 3 - Aqui

Na quarta parte, Sergio Senna fala sobre as fontes dos signos da cultura pessoal e como isso está ligada à Linguagem Corporal. Como o componente emocional é importante nessa comunicação. Nós já fazemos isso em nossa vida. Veja a Parte 4 - Aqui mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 1 de setembro de 2013

NBM 06 - Dossell

Nos Bastidores da Mágica é uma série de entrevistas com grandes nomes da mágica brasileira.


Neste episódio eu entrevisto uma referência de mágica no Brasil: Dossell.

Profissional da arte mágica há mais de 30 anos, quinta geração de ilusionista, presta serviços ao mercado nacional e internacional.

Bi-campeão Sul-Americano na categoria Manipulação, tem um acervo de 58 troféus internacionais!

Parte 1:




Parte 2:




Entrevista realizada durante o XII EIMAG. Obrigado à organização do evento, e ao Dossel por conceder esta entrevista em um dos poucos momentos de descanso do evento. A comunidade mágica agradece.
Meu muito obrigado.

Site do Mágico Dossell: http://www.dossell.com/
e-mail para contato: magic@dossell.com

Episódios anteriores:

NBM 01 - Andrély
NBM 02 - Rossini
NBM 03 - Rick Thibau & Mauro Guimarães
NBM 04 - Yago
NBM 05 - Paladinomentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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