Leonardo Martins - Mentalista

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

La Carmelita - 12/12/13

Uma noite vitoriana na Lapa.


Uma noite deliciosa com um público cativante.

Esta foi a quarta apresentação (Ás de Ouros), a última da série.

Nela, eu faço a performance de um grande clássico da Era Vitoriana:  The Brick Head.
(thank you, Ray Thompson!)

Sugestão, Psicologia Aplicada, e Mágica Clássica.  


Eu começo com:

  • a demonstração do que se pode fazer com a linguagem corporal
  • vou para uma sugestão direta
  • novamente volto para psicologia aplicada
  • vou para a hipnose
  • faço a performance de uma mágica clássica vitoriana
  • e termino com um mix de linguagem corporal e uma forte demonstração de memorização.

Foram 6 efeitos: 55 minutos com a sensação térmica de 15 :)
Após a apresentação no palco, eu faço mentalismo nas mesas.

Foi realmente uma noite muito divertida.

Obrigado pela adorável noite de ontem, vocês foram ótimos!

Muito obrigado também ao meu grande parceiro, La Carmelita.


Como foi vivenciar uma noite vitoriana?

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Estas 4 reações químicas vão deixar você de queixo caído


#1 – Ácido bromídrico




Se você gosta de imagens com um toque psicodélico, vai adorar conhecer esse experimento que resulta em cores fortes e um movimento surpreendente. O conceito químico da Reação de Belousov-Zhabotinsky é a explicação para o fenômeno que você vê no vídeo acima. Trata-se de uma “reação química oscilante” durante a qual a transição dos íons dá origem aos complexos padrões que podem ser vistos a olho nu.

Para conseguir o resultado, basta misturar algum tipo de bromo em uma solução ácida para termos uma reação química impressionante. O ácido transforma o bromo em brometo (que apresenta uma cor diferente), que rapidamente volta a sua forma de bromo. É justamente essa transição repetitiva que dá origem aos desenhos ondulados que duram por vários minutos.

#2 – Sulfito de sódio, ácido cítrico e iodato de sódio




Existe uma reação química conhecida como Reação de Harcourt-Esson que transforma quase que instantaneamente líquidos transparentes em uma mistura preta. Esse fenômeno – também conhecido como Relógio de Iodo – é obtido a partir da combinação de sulfito de sódio, ácido cítrico e iodato de sódio nas proporções certas. Conforme mostra o vídeo, o resultado acontece em poucos instantes.

Esse fenômeno é formado por uma série de reações que consomem cada uma das substâncias. Quando o sulfito de sódio é completamente consumido, a mistura fica imediatamente preta. Ao equilibrar novamente os ingredientes é possível reverter a reação.



Existe uma variante desse fenômeno que é conhecida como a Reação de Briggs-Rauscher, que utiliza diferentes ingredientes e fórmulas. Com uma combinação alternativa é possível conseguir misturas que alternam repetitivamente entre tons de amarelo e azul, como você vê no vídeo acima.

#3 – Triboluminescência




A triboluminescência é um fenômeno que consiste em cristais que emitem luz quando são moídos. Um dos melhores elementos químicos para fazer esse experimento é conhecido como europium tetrakis. Ao contrário do que se pode imaginar, enquanto os cristais são esmagados, não é liberado nenhum tipo de eletricidade ou calor. O que acontece, na verdade, é que a energia mecânica empregada sobre os cristais é transformada em luz.



Outro elemento bastante comum que também pode sofrer triboluminescência é o açúcar, como você pode conferir no vídeo acima. O exato mecanismo responsável pelo fenômeno ainda está sendo investigado, mas algumas teorias acreditam que a quebra das estruturas causa separação das cargas que, por sua vez, liberam energia quando se recombinam. Essa energia é capturada pelos átomos mais próximos e liberada em forma de luz.

#4 - Tiocianato de mercúrio e dicromato de amônio




O tiocianato de mercúrio é um pó branco totalmente inócuo e de aparência inofensiva. No entanto, a substância se transforma completamente quando entra em contato com o fogo. Como é possível ver no vídeo acima, a decomposição da substância resulta em uma estrutura retorcida que mais lembra uma criatura maligna e é popularmente como Serpente do Faraó.



Outra substância que reage de maneira surpreendente em contato com o fogo é o dicromato de amônio. Originalmente de cor alaranjada, o elemento químico se decompõe rapidamente resultando em labaredas impressionantes e uma grande quantidade de cinzas, o que lembra a imagem de um vulcão em erupção.


Fonte: Mega Curioso mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Dá pra mudar a personalidade?






















Por Rodrigo Rezende
Para Super Interessante

Dizer que não é radical. Dizer que sim é mentiroso.
Pois é... A resposta é mais complicada do que se poderia pensar a princípio.

Imagine um sapato. Olhando o estilo e o estado, você é capaz de supor muita coisa sobre o dono. Dá para imaginar como ele se veste, do que gosta, se é sério ou descontraído. Dá para arriscar seu escritor favorito, em quem ele votou na última eleição, se acredita em deus e até se ele faz o seu tipo. Sua personalidade é como esse sapato: um reflexo de como você se vê e de como é visto.

Parece que não, mas, para chegar a esse modelo de calçado, você fez muitas escolhas: filtrou influências, ouviu opiniões, testou conforto, analisou preço. Da mesma maneira, diversos fatores interferiram na formação da sua personalidade: seus pais, seus amigos, o lugar onde você cresceu, o período em que viveu. E sua genética, claro, que, do mesmo jeito que deixa uma forma única no sapato, molda uma parte de você.

O resultado é um conjunto de padrões de comportamento bem difícil de ser explicado ou medido pela ciência. Desde o fim do século 18, muitas teorias foram criadas.

Hoje, uma das mais aceitas é a dos 5 Grandes Fatores, um modelo desenvolvido nos anos 80 pelos americanos Robert McCrae e Paul T. Costa. Ela conseguiu de maneira simples e abrangente classificar os traços de personalidade reconhecidos tanto por especialistas quanto por leigos (veja tabela ao lado).

Para criá-la, partiu-se do pressuposto de que todos os aspectos da personalidade humana estão registrados na linguagem que eu, você ou um habitante da Antártida usamos para definir alguém: implicante, curioso, falante, preguiçoso, organizado...

Os pesquisadores juntaram todos os adjetivos possíveis e tentaram reuni-los em grandes famílias. Chegaram, assim, a 5 fatores - extroversão, neuroticismo, abertura à experiência, consciência e afabilidade -, cada um contendo dezenas de traços psicológicos.

A extroversão agrega tudo o que diz respeito à sociabilidade: em um extremo estariam pessoas com muita disposição, otimismo e afetuosidade; no outro, as mais sérias e reservadas.

Neuroticismo foi o termo encontrado para reunir características relacionadas à estabilidade emocional. O nível de ansiedade, nervosismo e irritabilidade, por exemplo, é retratado nesse grupo.

Abertura à experiência é o que mede o interesse por experimentar muitas áreas diferentes (aqui são registrados o senso de estética, as ideias e os valores). Dentro do fator consciência estão representados o senso de responsabilidade, a disciplina e o sentido prático.

E o fator afabilidade basicamente diz como você se relaciona com outras pessoas - se é generoso, leal e sensível ou mais desconfiado e individualista. Teoricamente, todos os traços de personalidade poderiam ser encaixados em um desses grupos.

Essa padronização abriu caminho para o desenvolvimento de uma série de avaliações que tentam definir objetivamente a personalidade de alguém.

5 fatores


Extroversão

- Reservado x afetivo
- Tímido x sociável
- Quieto x falante
- Insensível x passional
- Discreto x alegre

Neuroticismo

- Tranquilo x tenso
- Constante x instável
- Satisfeito x autopiedoso
- Racional x emocional
- Seguro x inseguro

 Abertura

- Realista x imaginativo
- Convencional x original
- Rotina x variedade
- Pouco curioso x curioso
- Conservador x liberal

 Afabilidade

- Cruel x piedoso
- Duvidoso x confiável
- Mesquinho x generoso
- Crítico x tolerante
- Rude x cortês

 Consciência

- Negligente x responsável
- Preguiçoso x trabalhador
- Bagunceiro x organizado
- Atrasado x pontual
- Acomodado x ambicioso

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Isso significa que vou ser assim para sempre? 


Essa pergunta é o calo no pé dos estudiosos. Alguns dizem que, como o corpo, a personalidade muda ao longo do tempo. Outros rebatem que a personalidade seria como a cor dos olhos - se você nasceu com ela, vai morrer com ela. Para outros, o melhor paralelo é a altura: é desenvolvida até certa idade, depois estaciona e não muda mais.

A última versão é a mais aceita pelos especialistas. Mas você terá mais que 18 anos para se definir. Na verdade, terá por volta de 30. Depois disso, pouca coisa vai mudar. "Esse limite não é imposto pela biologia", diz Maria Elisabeth Montagna, professora de psicologia da PUC de São Paulo. "É apenas uma época em que se considera que o adulto já é independente e maduro. Dependendo da pessoa ou da cultura em que ela foi criada, a definição da personalidade pode vir antes ou depois."

O ponto é que a partir dos 30 anos a sua personalidade tende a se congelar como é. Um estudo feito nos EUA com pessoas que 45 anos antes haviam respondido questionários sobre a sua personalidade mostrou que os hábitos cultivados na velhice poderiam ter sido previstos por traços identificados na juventude. Jovens que demonstravam ser criativos, curiosos e liberais tinham se tornado velhos que com hobbies artísticos e que preferiam assistir a programas alternativos. E os que na juventude eram mais conservadores e pés no chão viraram idosos que se divertiam costurando, cozinhando, cuidando do jardim e vendo shows de auditório.

Quer dizer, então, que exatamente quando chegamos à fase adulta, quando melhor nos conhecemos e mais sabemos lidar com nossos conflitos, já não é possível mudar nada? Não é bem assim. Mas a partir daqui, amigo, você vai ter que trabalhar com o que você tem.

Alguém passional, de humor instável, costuma reagir antes de pensar. Pode, sim, aprender a prever suas emoções para evitar futuros arrependimentos. Seria, portanto, possível suavizar uma característica inconveniente. Do mesmo jeito, quem é muito tímido jamais vai ser o piadista da turma, mas poderá aprender a falar em público. Adaptar-se é uma questão de sobrevivência. O quanto você vai conseguir se adaptar é questão de força de vontade.

Pense antes de casar 


Os traços de personalidade relacionados ao neuroticismo são os mais difíceis de mudar. Aqui estão adjetivos como passional, irritável, vulnerável e ansioso.

Foram esses os principais motivos do divórcio ou da infelicidade no casamento de 300 casais americanos que participaram de uma pesquisa realizada pelos psicólogos E. Lowell Kelly e James Conley e publicada em 1987. O questionário, aplicado a primeira vez em 1935 e mais uma vez 45 anos depois, demonstrou que instabilidade, reações explosivas e excesso de brigas exerciam influência muito maior nas crises de relacionamento dos casais que questões ligadas a trabalho, à família ou ao sexo. E pior: mesmo cientes disso, a maior parte dos cônjuges problemáticos não conseguiu se ajustar em prol do casamento.

A dificuldade faz sentido: os traços ligados ao neuroticismo são os com maior tendência a se tornarem transtornos psiquiátricos. Nesses casos, só com terapia.

Você está achando tudo um exagero e acabou de pensar em um monte de casos em que o marido ficou mais organizado, sociável e amoroso ao longo dos anos. É possível. Mas não se case pensando neles. Mesmo em campos aparentemente mais moldáveis, como o da extroversão ou o da consciência, a mudança costuma ser tímida (alguns estudiosos arriscam um máximo de 10%) e tem que partir da outra pessoa, e não de você.

Pensando bem, isso pode ser até bom. No fundo, permanecer mais ou menos igual é importante para o equilíbrio da nossa vida. Não dá pra ser uma pessoa diferente a cada instante, simplesmente porque o mundo nos exige coerência. Você precisa saber quem você é e os outros, o que esperar de você. Ou, mais do que flexível, você pareceria um louco.


Adaptado de Super Interessante

Este post está relacionado com: Como você virou você

Para saber mais

Teorias da Personalidade, Duane Schultz e Sidney Elle Schultz, Cengage Learning, 2008.

Personality in Adulthood, Robert McCrae e Paul Costa, The Guilford Press, 2006.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

10 teorias que explicam por que sonhamos


O estudo dos sonhos é chamado oneirologia, e é um campo de investigação que abrange a neurociência e a psicologia. Ainda assim, as razões pelas quais sonhamos ainda são misteriosas. Mas isso não impediu que os cientistas elaborassem algumas hipóteses bastante fascinantes. Aqui estão dez delas.

1. Realização de desejos


Um dos primeiros esforços sustentados para estudar cientificamente os sonhos foi liderado pelo psicanalista Sigmund Freud, no início do século XX. Após analisar os sonhos de centenas de seus pacientes, ele veio com uma teoria: os sonhos são realizações de desejos.

Qualquer sonho, não importa o quão aterrorizante ele seja, ele deve ser encarado como uma forma de obter algo que você quer, literalmente ou simbolicamente. Por exemplo, digamos que você tem um sonho terrível e triste com a morte de um ente querido. Por que isso seria a realização de um desejo? Talvez, Freud diria, você está tendo um conflito com esse alguém que seria facilmente resolvido se ele morresse.

2. Um efeito colateral acidental de impulsos neurais aleatórios


A ideia de Freud sobre os sonhos é profundamente significativa. Eles podem revelar desejos e emoções que você não sabia que você tinha. Mas outra escola popular de pensamento sustenta que os sonhos são realmente apenas um efeito colateral acidental de circuitos ativados no tronco cerebral e estimulados pelo sistema límbico, que está envolvido com as emoções, sensações e memórias. J. Allan Hobson, o psiquiatra que popularizou esta ideia, sugeriu que o cérebro tenta interpretar estes sinais aleatórios, resultando em sonhos.

3. Codificação de memórias de curto prazo para o armazenamento a longo prazo


Talvez os sonhos sejam apenas histórias geradas aleatoriamente causadas por impulsos neurais, mas talvez também exista uma razão para eles. Para explorar essa ideia, o psiquiatra Jie Zhang propôs a teoria de que nossos cérebros estão sempre armazenando memórias independentemente se estamos acordados ou não. Mas os sonhos são uma espécie de área de “armazenamento temporário” da consciência, um local onde o cérebro guarda memórias antes de transformá-las de curto prazo para o armazenamento de longo prazo. Elas piscam através de nossas mentes resultando em sonhos, antes de serem arquivadas no cérebro.


4. A coleta de lixo


Essa ideia sugere que sonhamos para nos livrarmos de ligações e associações indesejáveis que se acumulam em nosso cérebro ao longo do dia. Basicamente, os sonhos são mecanismos de coleta de lixo, limpando nossas mentes de pensamentos inúteis e abrindo caminho para melhores. Essencialmente, sonhamos para esquecer. Os sonhos nos ajudam a eliminar a sobrecarga de informações da vida diária e mantém apenas os dados mais importantes.

5. Consolidar o que aprendemos


Esta teoria sugere que sonhamos para nos lembrar, em vez de esquecer. Ela é baseada em uma série de estudos que mostram que as pessoas se lembram o que aprenderam melhor se elas sonham depois de aprender. Como a teoria de Zhang sobre o armazenamento da memória de longo prazo, esta teoria sugere que os sonhos nos ajudam a reter o que aprendemos. A teoria é sustentada por estudos recentes sobre trauma, que sugerem que quando uma pessoa vai dormir logo após uma experiência traumática, ela está mais propensa a se lembrar e ser assombrada pelo trauma. Assim, uma forma de triagem para pessoas traumatizadas é mantê-las acordadas e ativas por várias horas, mesmo se estiverem cansadas, para evitar que esta consolidação da memória traumática aconteça.

6. Uma consequência evolutiva do mecanismo de defesa ”fingir de morto”


Com base em estudos que revelaram fortes semelhanças entre os animais que se fingem de mortos e as pessoas que estão sonhando, esta teoria sugere que o sonho pode estar relacionado com um antigo mecanismo de defesa: a imobilidade tônica, ou se fingir de morto. Quando você sonha, seu cérebro se comporta da mesma forma quando você está acordado, com uma diferença crucial: produtos químicos como a dopamina associados com o movimento e ativação do corpo são completamente desligados. Isto é semelhante ao que acontece com os animais que sofrem paralisia temporária para enganar seus inimigos, os fazendo pensar que eles já morreram.


7. Simulação de ameaça


A teoria anterior se encaixa muito bem com uma outra teoria evolutiva dos sonhos, desenvolvida pelo filósofo-neurocientista Antti Revonusuo, na Finlândia. Ele sugere que “a função biológica dos sonhos é simular eventos de risco, para então ensaiar a percepção de ameaça e evitá-la.” As pessoas que têm esses tipos de sonhos são mais capazes de enfrentar as ameaças na vida real porque elas já se prepararam através destas simulações noturnas.

8. Resolução de problemas


A pesquisadora médica Deirdre Barrett sugere que os sonhos são uma espécie de teatro onde somos capazes de resolver problemas de forma mais eficaz do que quando estamos acordados – em parte porque a mente quando está sonhando faz ligações mais rapidamente do que quando está acordada.

9. Seleção natural


Segundo o psicólogo Mark Blechner, os sonhos produzem “mutações de pensamento.” Nossa mente pode então selecionar estas mutações e variações para produzir novos tipos de pensamento, imaginação, auto-consciência, e outras funções psíquicas. Basicamente, os sonhos são a seleção natural de ideias. Isto pode estender-se ao nível das emoções, também.


10. Processamento de emoções dolorosas com associações simbólicas


Enquanto o modelo darwiniano dos sonhos sugere que estamos sempre transformando nossas idéias, ou eliminando as emoções inadequadas, um novo modelo de sonhos sugere que o processo soa mais como uma terapia do que uma evolução. Nós não estamos selecionando ideias mais adaptativas ou emocionantes – estamos apenas pegando essas ideias e emoções e colocando-as em um contexto psicológico mais amplo. Muitas vezes, o cérebro faz isso associando uma emoção a um símbolo.

Quando uma emoção clara está presente, os sonhos são muitas vezes muito simples. Assim, as pessoas que experimentam o trauma, como uma fuga de um prédio em chamas, um ataque ou um estupro, muitas vezes têm um sonho como: “Eu estava na praia e fui arrastado por uma onda.” Este caso é paradigmático. É óbvio que o sonhador não está sonhando com o evento traumático real, mas em vez disso, seu cérebro retrata a emoção: “Estou apavorado. Estou impressionado.”

Quando o estado emocional é menos claro, ou quando há várias emoções ou preocupações simultâneas, o sonho torna-se mais complicado. Temos estatísticas que mostram que esses sonhos intensos são realmente mais frequentes e mais intensos após um trauma. Na verdade, a intensidade do sonho central parece ser uma medida da excitação emocional do sonhador.

A teoria especula que esse tipo de associação entre a emoção e o símbolo ajuda a “amarrar” as emoções e tecê-las na nossa história pessoal. Possivelmente, esse tipo de associação simbólica foi uma adaptação evolutiva que ajudou nossos ancestrais a lidar com trauma em um mundo onde eles teriam tratado com muito mais eventos que ameaçam a vida do que a maioria de nós hoje.

Em última análise, esta hipótese nos traz de volta ao componente narrativa dos sonhos. Parece que estamos usando essas imagens e idéias bizarras para dar sentido aos acontecimentos do dia, para transformar descargas neurais aleatórias em algo coerente, e até mesmo para descobrir como devemos nos sentir sobre o que aconteceu com a gente. Não há dúvida de que os sonhos desempenham um papel importante em nossos processos de pensamento. A questão permanece, no entanto: Eles são uma adaptação evolutiva, ou apenas um acidente misterioso?


Fonte: io9 mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 1 de dezembro de 2013

Pessoas Mentalmente Fortes: Os 13 comportamentos


Por Amy Morin
Para Forbes

Podemos definir quem tem muita força mental identificando comportamentos de indivíduos: o que fazem e o que não fazem. Essa lista foi criada por Amy Morin, uma psicoterapeuta e assistente social licenciada,  que me impressionou bastante.


1 . Não perdem tempo sentindo pena de si mesmo.
Você não vê as pessoas mentalmente fortes sentindo pena pelas suas circunstâncias ou choramingando pela maneira como foram tratadas. Elas aprenderam a assumir a responsabilidade por suas ações e resultados , e elas têm uma compreensão do fato de que muitas vezes a vida não é justa. Elas são capazes de emergir de circunstâncias difíceis com a auto-consciência e gratidão pelas lições aprendidas . Quando uma situação acaba mal, eles respondem com frases como " Oh, ok." Ou talvez , simplesmente , "Próximo! "

2 . Não dão determinados poderes aos outros. 
Pessoas mentalmente fortes não dão aos outros o poder de fazê-la se sentir mal ou inferior. Elas entendem que elas estão no controle de suas ações e emoções. Elas sabem que a sua força está na sua capacidade de gerir a forma como elas respondem.

3 . Aceitam a Mudança.
Pessoas mentalmente fortes aceitam a mudança e dão boas-vindas aos desafios . Seu maior "medo", se tiver um, não é do desconhecido, mas de tornar-se complacente e estagnada. Um ambiente de mudança e incerteza pode ainda energizar uma pessoa e colocar para fora o seu melhor.

4 . Não desperdiçam energia com coisas que não podemos controlar.
Pessoas mentalmente fortes não reclamam (muito) sobre tráfego ruim , bagagem perdida, ou especialmente sobre as outras pessoas, pois reconhecem que todos esses fatores são geralmente, fora do seu controle. Em uma situação ruim, elas reconhecem que a única coisa que sempre podem controlar é a sua própria resposta e atitude, e elas usam esses atributos.

5 . Não ficam preocupados em agradar os outros. 
Conhece alguém que agrada todo mundo? De maneira controversa, as pessoas que costumam desagradar os outros reforçam uma imagem de força. Nenhum extremo é uma bom. Uma pessoa mentalmente forte se esforça em ser gentil e justo para agradar aos outros, mas não tem medo de falar. Elas são capazes de suportar a possibilidade de que alguém vai ficar chateado e vai conduzir a situação com graça, sempre que possível.

6 . Não têm medo de assumir riscos calculados. 
Uma pessoa mentalmente forte está disposta a assumir riscos calculados. Isso é uma coisa completamente diferente do que pular de cabeça em riscos tolos. Mas o indivíduo pode pesar os riscos e benefícios, e avaliar as potenciais desvantagens e até mesmo os piores cenários antes de tomar uma atitude.

7 . Não ficam debruçados sobre o passado. 
Há força em reconhecer o passado e, sobretudo, em reconhecer as coisas aprendidas com as experiências passadas, mas - uma pessoa mentalmente forte é capaz de evitar afundar sua energia mental em decepções do passado ou nas fantasias dos "dias de glória " passados. Elas investem a maior parte de sua energia na criação de um presente e um futuro melhor .

8 . Não cometem os mesmos erros repetidamente.
Nós todos sabemos qual é a definição de insanidade, certo? É quando tomamos repetidamente as mesmas ações e esperamos um resultado diferente. Uma pessoa mentalmente forte assume total responsabilidade do comportamento passado e estará disposta a aprender com os erros. A pesquisa mostra que a capacidade de ser auto-reflexivo de forma precisa e produtiva é uma das maiores forças de executivos bem-sucedidos e empresários.

9 . Não se ressentem com o sucesso dos outros.
É preciso ter força de caráter para sentir alegria genuína e emoção com o sucesso dos outros. Pessoas mentalmente fortes têm essa capacidade. Elas não ficam com ciúmes ou ressentidas quando outros têm sucesso (embora possam tomar notas sobre o que o indivíduo fez bem). Elas estão dispostas a trabalhar duro por suas próprias chances de sucesso, sem depender de atalhos.

10 . Não desistem após falharem.
Cada fracasso é uma oportunidade de melhora . Mesmo os maiores empresários estão dispostos a admitir que seus esforços iniciais invariavelmente trouxeram muitos fracassos. Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a falhar de novo e de novo, se necessário, desde que a experiência de aprendizagem de cada "fracasso" possa trazê-las mais perto de seus objetivos finais.

11 . Não tem medo de passarem o tempo sozinhas.
Pessoas mentalmente fortes apreciam e até mesmo valorizam o tempo que passam sozinhas. Elas usam seu tempo de inatividade para refletir, planejar e ser produtiva. Mais importante, elas não dependem de outros para reforçar a sua felicidade e humor. Elas podem ser felizes com os outros, e elas podem também serem felizes sozinha.

12 . Não sentem que o mundo lhes deve alguma coisa. 
Na economia atual, executivos e funcionários em todos os níveis estão tendo a percepção de que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios e uma vida confortável, independentemente da sua preparação e escolaridade. Pessoas mentalmente fortes entram no mundo preparadas para trabalhar e ter sucesso por seus méritos, em todas as fases do jogo.

13 . Não esperam resultados imediatos. 
Quer se trate de um programa de treino, um regime nutricional, ou começar um negócio, as pessoas mentalmente fortes estão "nela a longo prazo" . Eles sabem que não devem esperar resultados imediatos. Eles aplicam a sua energia e tempo em doses, e celebram cada etapa e incremento de sucesso no caminho. Eles têm "poder de permanência." E eles entendem que as mudanças genuínas levam tempo.


Quais elementos desta lista você precisa trabalhar mais? 



Fonte: Forbes mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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