Leonardo Martins - Mentalista

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Os 5 Elementos Chaves da Linguagem Corporal

Pequenas dicas que vão oferecer uma visão fascinante sobre como as pessoas se comunicam, muitas vezes inconscientemente, com os olhos, ombros, mãos, polegares, e pernas.



Por Brad Phillips
Para PR Daily
Baseado no livro What Every Body is Saying


1. Olhos


Quando a gente gosta de algo que vemos, nossas pupilas dilatam, quando não o gostamos, elas se contraem. Nós não temos nenhum controle consciente sobre as nossas pupilas e elas respondem tanto a estímulos externos (por exemplo, mudanças na luz) quanto a estímulos internos (como pensamentos) em frações de segundo.

Quando nos excitamos, somos surpreendidos, ou somos subitamente pegos, os olhos se abrem, mas as pupilas também se dilatam rapidamente para deixar entrar o máximo de luz disponível, enviando assim o máximo de informação visual ao cérebro...
Uma vez que temos um momento para processar a informação e se ela é percebida como negativa... em uma fração de segundo, as pupilas irão se contrair.

Qualquer diminuição no tamanho dos olhos, seja fechando um pouco os olhos ou constrição pupilar, é uma forma de comportamento de bloqueio inconsciente. E todos os comportamentos que bloqueiam são indicativos de preocupação, desagrado, discordância, ou a percepção de uma ameaça em potencial.


2. Ombros


Encolhemos os ombros para indicar falta de conhecimento ou dúvida. Procure por ambos os ombros subindo, quando apenas um lado sobe, a mensagem é duvidosa.

Ombros parcialmente encolhidos indicam falta de compromisso ou de insegurança.

Se você vê os ombros de uma pessoa levantarem em parte, ou se apenas há um aumento de ombro, é um indivíduo que não está completamente comprometido com o que ele está dizendo e é, provavelmente, evasivo ou mesmo enganador.







3. Mãos


Unir as pontas dos dedos pode muito bem ser a mais poderosa indicação de confiança. Trata-se de tocar a ponta dos dedos de ambas as mãos, em um gesto semelhante ao 'orando com as mãos', mas os dedos não estão entrelaçados e as palmas das mãos não podem se tocar.

Eu vejo as mulheres fazendo isso debaixo da mesa ou em uma altura muito baixa, o que prejudica a confiança que elas realmente possuem. Espero que elas reconheçam o poder da união de pontos como um indicador de auto-confiança, competência e segurança - traços com que a maioria das pessoas gostariam de ser reconhecidas - mais mulheres vão adotar esse gesto e exibi-lo em cima da mesa.




4. Polegares


Muitas vezes visto com indivíduos de status elevado, o polegar saindo do bolso é um indicador de alta confiança.

Quando as pessoas apontam seus polegares para o alto, é um sinal de que elas pensam bem de si mesmos e /ou estão confiantes em seus pensamentos ou nas circunstâncias presentes.

Polegar pra cima é outro exemplo de um gesto que desafia a gravidade, um tipo de comportamento não-verbal normalmente associada a conforto e alta confiança.

Sentimentos de baixa confiança podem ser evidenciados quando uma pessoa (geralmente um homem) coloca as mãos no bolso e deixa os dedos caírem para o lado (escondendo o polegar) ... este sinal diz: "Eu sou muito inseguro de mim mesmo".



5. Pernas


Perna cruzada é uma bússola exata de como nos sentimos confortáveis com outra pessoa ... Nós normalmente cruzamos as pernas quando nos sentimos confortáveis. A súbita presença de alguém que não gostamos nos levará a descruzar as pernas.

Quando as pessoas se sentam lado a lado, a direção do seu cruzar de pernas torna-se significativo.

Aqui é há característica interessante do cruzamento de pernas: Geralmente fazemos isso inconscientemente a favor da pessoa de quem mais gostamos.


Fonte: PR Daily mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Deslumbramento e a Cornucópia

O estado fundamental de deslumbramento e uma delicada performance do século XIX



Paul Harris é um dos gênios da mágica moderna. Foi ele que, entre outras coisas, produziu David Blaine. Segue abaixo um trecho muito esclarecedor sobre o estado mental do deslumbramento:

"Se você escutar cuidadosamente coisas como Isso me fez me sentir uma criança novamente, ou Você me fez me sentir um menino num circo. E se você pensar sobre isso, você vai ver que esse estado de maravilhado que os adultos estão querendo descrever, mesmo que não totalmente conscientes disso, é que por um breve momento eles experimentaram um claro estado fundamental que eles associam a um estado mental da criança. De alguma maneira, a experiência neste estado de deslumbramento engatilha  um tipo de sentimento que foi sentido quando criança."

A experiência do estado maravilhado é uma clara experiência do estado fundamental da mente que elas associam ao estado mental da criança. 


"Você veio ao mundo como uma lousa em branco. Nenhuma ideia sobre quem você era ou como são as coisas. Você está simplesmente sendo. E todos as sensações são enormes... Não há escolhas, opiniões ou julgamentos. Não há certo ou errado. Tudo é tudo. Isso é o que você vê pelos olhos de um bebê. A mente pura de uma criança. Então, rapidamente, aprendemos coisas. (...)"

Isso é tão taoísta...



Margaret Steele é uma elegante magicista de Nova York. Ela é também historiadora da mágica e executa um ato de Madame Adelaide Herrmann (1853-1932), a primeira grande magicista.

Margaret recentemente publicou Adelaide Herrmann, Rainha da Mágia - o primeiro livro sobre Madame Herrmann.

Abaixo, a rotina de Margaret Steele -  The Cornucopia of Silks.


Permita-se ser transportado ao século XIX.




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terça-feira, 28 de maio de 2013

Michael Shermer - Como nossas funções cerebrais podem nos deixar em apuros

Você sabe por que vemos rostos em sanduíches e escutamos letras demoníacas em músicas tocadas em reverso?

Nossa tendência em acreditar em abduções alienígenas e detecção por forquilhas são na verdade resquícios de nosso mecanismo de sobrevivência.

Entenda como.



Michael Shermer foi uma das primeiras fontes que eu pesquisei sobre a formação da credulidade humana. Para quem não sabe, eu sou absolutamente cético. Mas para criar milagres na frente das pessoas, preciso entender como os milagres são criados nas mentes das mesmas.

Neste vídeo Michael Shermer explica por que as pessoas enxergam a Virgem Maria em um sanduíche de queijo ou escutam letras demoníacas em "Stairway to Heaven"? Utilizando vídeo e músicas, o cético mostra como nos convencemos a acreditar e ignoramos os fatos.



Acho este vídeo ainda mais interessante: Nele, Michael Shermer afirma que a tendência humana de acreditar em coisas estranhas -- desde abduções alienígenas a detecção por forquilhas -- deriva de duas funções cerebrais rígidas de sobrevivência. Ele explica quais são elas, e como elas nos deixam em apuros.



No Brasil, Michael Shermer tem os seguintes livros publicados:

  • Cérebro e Crença: De fantasmas e deuses à política e às conspirações - como nosso cérebro constrói nossas crenças e as transforma em verdades (2012).
  • Ensine Ciência a Seu Filho e Torne a Ciência Divertida Para Vocês Dois (2011).
  • Por Que as pessoas Acreditam em Coisas Estranhas(2011).  
  • O Outro Lado da Moeda: A Influência do Fator Emocional na Sua Relação com o Dinheiro (2008). 

Fonte: Ted  mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um incrível GIF que você pode controlar com a sua mente

Olhe para a imagem por um tempo o suficiente e você poderá mudar a direção do trem simplesmente pensando nisso.





Como toda e qualquer imagem que enxergamos, o significado dela é feita pelo nosso cérebro.

A imagem animada foi construída de tal forma que não somos capazes de determinar se o trem está vindo ou se está indo.


Qualquer pequeno movimento de olhos, um piscar, ou simplesmente a vontade de mudar de sentido do trem, faz com que vejamos ele de outra maneira.

Nós só enxergamos o que estamos preparados para enxergar.



Para ver uma explicação mais detalhada deste fenômeno, leia este post.

Dica do meu amigo, Rafael Palermo.

Fonte: BuzzFeed

domingo, 26 de maio de 2013

O que a sua Linguagem Corporal está comunicando?

O que o seu
corpo fala








O jeito de falar, ouvir, olhar, abraçar, fazer amor, se mover e reagir falam sobre o estado de suas emoções e o que seu corpo realmente quer dizer. Que sinais silenciosos você está enviando?



Muitas vezes são as coisas que você não diz que falam mais alto do que o que você realmente diz. Mais da comunicação que enviamos e recebemos é sem palavras faladas e sim através de nossas expressões faciais, posicionamento do corpo, ritmo, intensidade e tom de voz. Às vezes, a sua linguagem corporal é bastante evidente e consciente, como quando você faz cara feia e/ou mostra o dedo para o motorista que apenas te cortou no trânsito e quase causou um acidente.

"Conhecer e lidar com suas emoções subjetivas antes de falar e reagir
 irá ajudá-lo a evitar mal-entendidos."


Mas, depois há aqueles momentos em que você acha que o que você está dando para seu parceiro é a garantia brilhante do que ele precisa e o que você recebe de volta é “realmente não gosto dele." Huh? Ou quando você sinceramente diz: "Eu quero que sejamos algo mais" e ele diz: "Não olhe para mim desse jeito!" Como o quê? O que a sua linguagem corporal está transmitindo faz toda a diferença entre ser ouvido, conhecido e recebido, ignorado e não acreditado.

Sinais da linguagem corporal 


Quando você melhora a própria consciência da sua linguagem corporal, a sua capacidade de se comunicar de forma eficaz, ouvir e ser ouvido e obter o que deseja vai multiplicar por dez.

Utilize estes 60 segundos de check-in para sintonizar a sua linguagem corporal e certifique-se que seus sinais verbais e não verbais estão em sincronia:

Meu corpo está ...


1 - Rígido, apertado, cruzado, com a mão fechada
2 - Oscilando, balançando, remexendo
3 - Cansado, sonolento, caído
4 - Confortável e alerta. Ombros e costas estão relaxados. Corpo está aberto, não cruzado, ligeiramente inclinado para a frente.

Minha expressão facial está...


1 - Com raiva e irritada
2 - Tensa e nervosa
3 - Entediada e desinteressada
4 - Emocionalmente presente, calma, simpática e interessada

Meu contato com os olhos é ...


1 - Intenso e agressivo
2 - Ansioso e deslocando
3 - Sem foco, que não responde, olhando para longe
4 - Focado e calmo

Minha respiração é ...


1 - Superficial e rápida
2 - Estressada e nervosa
3 - Esforçada e difícil
4 - Profunda, lenta, cheia e relaxada

Meu tom de voz é ...


1 - Apertado, forçado ou restrito
2 - Lamentoso, mau humorado ou estridente
3 - Irritado, exigente ou frustrado
4 - Amoroso, positivo, confiante e amigável


Minha reação é ...


1 - Muito rápido: Eu sou defensivo e argumentativo.
2 - Muito lento: Minha atenção está entrando e saindo.
3 - Deflexivo: Estou virando, culpando, não ouvindo.
4 - Ágil e curioso: Eu sou emocionalmente disponível, ouvindo, interessado, querendo entender.


Obviamente, o número quatro é o estado ideal em que você quer estar.

Aqui está um pequeno segredo: As mensagens que seu corpo envia são geralmente alinhadas com suas emoções. Você pode começar a fazer com o que seu corpo seja mais congruente, primeiro perguntando "qual é o meu estado emocional agora?" O minuto em que você sentir seus ombros tensos, apertando mandíbula ou cerrando os punhos, é hora de fazer um check-in emocional.

E não se esqueça de prestar atenção a sua respiração! A respiração profunda e confortável, naturalmente influencia seu humor e seus pensamentos. Fazer algumas respirações profundas pode lhe dar a pausa que você precisa para se checar emocionalmente e propositadamente coordenar a sua linguagem corporal com o que sua boca (e coração) quer dizer.

Conhecer e lidar com suas emoções subjacentes antes de falar e reagir irá ajudá-lo a evitar problemas de comunicação, alinhando sua linguagem corporal com suas palavras e enviando uma mensagem coesa e coerente faz com que você diga o que você quer dizer, e diz o que você quer falar.

Assista: 55 segundos para uma melhor linguagem corporal. A Dr. Sheri Meyers mostra como uma boa linguagem corporal pode abrir as portas para uma melhor comunicação (em Inglês).




Fonte: She Knows

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Oxitocina: A Molécula Multifuncional

Entre outras coisas, a Oxitocina ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo.

Neste estudo, pesquisou-se a influência da Oxitocina na hipnose. Os resultados são interessantes. 


Também é um hormônio ligado ao que as pessoas sentem ao, 
por exemplo, abraçar seu parceiro de longa data.

O estudo publicado há poucos dias na PLoS ONE, quis identificar se, ao receber uma dosagem extra de oxitocina, os indivíduos seriam mais facilmente persuadidos pelas sugestões hipnóticas, inclusive para realizar comportamentos moralmente condenáveis (como “xingar”).

Para isso, os pesquisadores convocaram 24 sujeitos que estavam há pelo menos 2 horas sem ingerir nenhuma bebida alcoólica, nem café, ou comida. A uma parte do grupo (n = 15) foi administrada a dose de 24IU de Oxitocina através de spray intranasal, enquanto que a outra parte do grupo recebeu placebo.

Após cinco minutos, cada um deles era encaminhado para a sessão individual de hipnose, conduzida por um hipnólogo.

A sessão respeitou um protocolo rígido, pré-definido e aplicado na mesma sequencia a todos os sujeitos. Após o indivíduo entrar em estado hipnótico, o hipnólogo iria fazer três sugestões, descritas na sequência:

“Descreva o que você fez no último final de semana, enquanto sente uma grande vontade de xingar“;

“Ouça essa música de fundo (começava a tocar uma música) e comece a sentir vontade de cantá-la o mais alto que puder“;

“Sinta uma enorme vontade de levantar da cadeira e começar a dançar freneticamente“.

Após essas três sugestões, e o registro da resposta de cada participante, a hipnose terminava e o sujeito era liberado.

Eles puderam perceber uma diferença realmente muito grande entre os grupos, na resposta comportamental dos indivíduos durante a hipnose.

Aqueles que receberam a oxitocina, tinham uma propensão significativamente maior a xingar e xingar mais em resposta à primeira sugestão; assim como também apresentavam uma maior propensão a obedecer a última sugestão, e dançar. Na sugestão de “cantar alto”, também houve uma diferença, mas não foi tão significativa.

Este resultado sugere que a oxitocina, basicamente, aumentou a confiança no hipnólogo, o que fez com que aumentasse a sensibilidade à sugestão hipnótica. Este é um resultado interessante, pois mostra que a oxitocina – que está envolvida com uma série de fenômenos, como “amor”, “empatia”, “julgamento moral”, “generosidade”, “confiança”… – também tem um papel na persuasão social, provando ser mesmo uma molécula multifuncional.

As implicações disso são incríveis no sentido de compreender o comportamento humano. Mas sua repercussão prática pode ser maravilhosa, ou terrível. Será, com certeza, um caso para a ética analisar com cuidado.

Referência:
BRYANT, R. HUNG, L. Oxytocin enhances social persuasion during hypnosis. PLoS ONE, vol. 8, n° 4, 2013.

Parcial de: Portal Neurociências mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Nicola Tesla

Não seria muito melhor se as televisões, os computadores e todos os outros aparelhos eletroeletrônicos não precisassem de fios, funcionando através de energia elétrica transmitida pelo ar?

E se a gente dissesse que essa tecnologia já foi inventada há mais de 120 anos?

Ao todo, ele registrou mais de 700 patentes mundiais. Sua visão incluía a exploração de energia solar e do poder do mar. Ele previu comunicações interplanetárias e satélites.




Conheça um pouco sobre a história de Nicola Tesla.


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terça-feira, 21 de maio de 2013

Apresentação hoje no La Esquina (21/05/2013)

O que algumas pessoas disseram das últimas apresentações:


Marcos Archanjo - Desiner/Professor
"Sensacional! É difícil dizer, mas o número com os cacos de vidro foi impressionante."

Valesca Fortunato - Analista de Sistemas
"Parabéns! Caminhar sobre o vidro foi sensacional."

Johannes - Militar
"O espetáculo foi muito bom. Certamente trarei amigos em outras oportunidades."

Aline Mirilli - Designer
"Sensacional! Nunca vi algo parecido. Meu estômago ainda está embrulhado pelo número do prego!! Que medo!"

Samora Teodoro - Advogado
"Excelente! Totalmente diferenciado e dinâmico! O número do copo é altamente surpreendente e cria uma atmosfera instigante!"

Glauber Santos - Auditor-Fiscal
"Excelente espetáculo! Surpreendente em vários momentos! Recomendo!"

Flávia Li - Maquiadora
"O surpreendente é que não parece e nem é truque. Nem mesmo hipnose. Enfim, diferente e atrativo."

Aline da Costa - Publicitária
"Sim, me surpreendeu muito, não sabia, nunca presenciei o poder da sugestão com tanta consciência. Parabéns, Leonardo!"


Hoje, dia 21 de maio às 21:00h. no La Esquina Teatro Bar

--- Mágica sofisticada para público adulto ---

Entrada: R$ 15,00 (Entrada Franca para quem chegar até às 20h.)

Sobre as apresentações anteriores veja:

La Esquina 02/04/2013
La esquina 19/03/2013
La Esquina 08/01/2013

Site do Artista:
http://leonardomartins.net/

Site do Local:
http://www.laesquina.com.br/
Av. Mem de Sá, 82
Lapa, Rio de Janeiro, RJ.
(21) 2507-3414 ou (21) 2507-3435 mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Richard Wiseman - Suposições

Nós vemos o que o nosso cérebro está preparado para ver.



Se 1/3 do nosso cérebro está voltado para a nossa visão, e mesmo assim somos tão facilmente enganados, o que podemos dizer de nossas percepções em geral?







Posts anteriores sobre Richard Wiseman:
Richard Wiseman
Psicólogo lança projeto para testar se é possível influenciar sonhos
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domingo, 19 de maio de 2013

Por que a Linguagem Corporal importa e como eu o treinaria

Lamber os lábios, tocar o próprio rosto, uma fala monótona, uma quebra para um gole de água - coisas que um político não pode fazer durante um discurso.







Por Carol Kinsey Goman
Para Revista Forbes


Aqui está o problema: Como um político (ou líder empresarial ou profissional de vendas), você está sempre se comunicando por dois canais - verbais e não verbais - resultando em duas conversas diferentes acontecendo ao mesmo tempo. Enquanto você está falando, seu público está consciente, e subliminarmente avalia a sua credibilidade, simpatia e confiança - e esta avaliação é apenas parcialmente determinada pelo que você diz.

A maior parte desta avaliação é baseada no uso de espaço pessoal, gestos físicos, postura, expressões faciais e contato com os olhos. A declaração verbal bem concebido é obviamente importante, mas se a sua linguagem corporal não está alinhada com o seu discurso, ele pode enfraquecer ou até mesmo sabotar a sua mensagem.


Se eu estivesse treinando você, como líder empresarial, ou um político, eu ofereceria o mesmo conselho:

1. Gerencie seu nível de estresse


Enquanto você está esperando, nos bastidores, observe a tensão em seu corpo. Perceba que um pouco de energia nervosa é uma coisa boa - é o que faz a sua apresentação animada e interessante, mas muito estresse resulta em comportamentos não-verbais que trabalham contra você.

Respire profundamente várias vezes pela "barriga". Conte lentamente até seis, como você inala e aumentar a tensão em seu corpo, fazendo punhos e enrijecer os músculos de seu torso e pernas braços. Ao expirar, deixe suas mãos, braços e corpo para liberar e relaxar. Além disso solte-se agitando um braço e depois o outro, e deixe sua voz relaxar em sua altura ideal (uma técnica que aprendi com um fonoaudiólogo), mantendo seus lábios fechados e fazendo os sons "hum hum, hum hum, hum hum ".

E não se esqueça de se hidratar antes de você começar a falar! Vai aliviar a tendência de lamber os lábios (um sinal de stress) e a necessidade de quebrar o seu discurso para beber água.

2. Fale com as mãos


Falantes usam gestos para enfatizar o que é importante e expressar sentimentos, necessidades e convicções. Quando as pessoas são apaixonadas pelo que elas estão dizendo, seus gestos tornam-se mais animado. É por isso que os gestos são tão importantes e fazê-los direito em uma apresentação conecta-nos tão fortemente com o público.

Se eu estivesse trabalhando com você antes de uma apresentação importante, meu conselho seria focar a importância de sua mensagem e as emoções por trás dela, e deixe a sua habilidade natural em ilustrar assumir automaticamente o que você fala - assim como faz quando você está conversando com amigos.

Mas se você sentir que seus gestos precisam de um pouco de variedade, deixe-me lembrá-lo de algumas orientações básicas:

• Palma para cima é um sinal de franqueza.

• Palma para baixo é gesto de potência e certeza.

• Marque sinais de confiança sobre o ponto que você está filustrando.

• Braços estendidos na altura da cintura, e os gestos dentro desse plano horizontal, irá ajudá-lo (e ao público) a se sentir centrado e sereno.

• Abrir os braços é um sinal de inclusão.

• Mãos tocando o rosto, cabeça ou cabelo fazem você parecer nervoso ou hesitante. Elimine estes!

• Gestos acima de seus ombros o fazem parecer errático ou excessivamente emocional.

3. Use variedade vocal.


Sua voz é tão distinta como a sua impressão digital. Ela transmite pistas sutis, mas poderosas em sentimentos e significados. Pense, por exemplo, como o tom de voz pode indicar sarcasmo, preocupação ou confiança. Ou como um aumento de volume e intensidade chama a atenção por causa da grande emoção (paixão, raiva, assertividade, certeza) que sinaliza. Para ser mais eficaz como comunicador, para dar significado e paixão para as suas palavras, você precisa de variedade em seu nível de voz e ritmo.


Ainda acha que a linguagem do corpo não importa?
Pergunte a um bom comunicador.



Fonte: Forbes mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 18 de maio de 2013

Hipnose no Interrogatório - Um estudo encomendado pela Cia em 1960

Este estudo, escrito por Edward F. Deshere, foi encomendado pela CIA e publicado na revista Studies in Intelligence em 1960. Este documento, disponível no próprio site da agência americana, explora algumas das possíveis aplicações da hipnose durante os interrogatórios.


Considerações a priori atrapalham o sucesso no interrogatório por indução de transe e sugerem uma possível variante técnica.

HIPNOSE NOS INTERROGATÓRIOS


Edward F. Deshere

O controle sobre o comportamento de uma pessoa obtido por hipnose, obviamente, torna um excelente assunto para uso no difícil processo de interrogatório.

(...)

Hipnose de interrogados 


A questão da utilidade da hipnose no interrogatório de pessoas que não querem divulgar as informações solicitadas envolve três questões: primeiro, a hipnose pode ser induzida em condições de interrogatório? Se assim for, pode o sujeito ser obrigado a revelar informações? E, finalmente, se a informação pode ser obtida, o quão confiável vai ser? O problema inicial é induzir o transe, ou contra a vontade do sujeito, ou sem ele estar ciente disso.

(...)

Somos levados a concluir que os muitos dos casos aparentes de hipnose, sem consciência do sujeito ou com consentimento, parece haver uma relação positiva entre o hipnotizado e o hipnotizador. A situação mais favorável é aquela em que o sujeito espera obter benefícios a partir de sua associação com o hipnotizador e confia no hipnotizador e em sua capacidade de ajudar. Isto não seria a situação na qual um interrogador hipnotizador pretende extrair a informação que o sujeito quer reter. A possibilidade de usar a hipnose, portanto, parecem depender de sucesso no lento processo de nutrir uma relação positiva com o interrogado ou perpetrar algum tipo de trapaça.

Obediência em Transe 


Supondo-se que um interrogador tenha contornado estes problemas e hipnotizado um sujeito que quer reter informações. Até que ponto pode o sujeito manter o controle de seus segredos, mesmo em transe profundo? Esta é uma área onde prevalecem grandes divergências entre as autoridades e onde a evidência experimental é altamente contraditória. Young, por exemplo, relata que os indivíduos resistem sugestões hipnóticas específicas, se eles decidirem de antemão a fazê-lo, enquanto Wells relata que nenhum de seus indivíduos foram capazes de resistir a um comando inaceitável pré-definido ou mesmo qualquer outro.

A maioria dos trabalhos sobre este problema tem se centrado na questão mais específica de saber se uma pessoa pode ser induzida sob hipnose a cometer algum ato anti-social ou auto-destrutivo. O experimento que contradiz esta tese é o clássico experimento de Janet, que pediu uma mulher, em hipnose profunda, a cometer vários assassinatos em frente a um seleto grupo de juízes e magistrados, apunhalando algumas vítimas com punhais de borracha e envenenando outros com comprimidos de açúcar. Ela fez tudo isso sem hesitação. Com a missão já cumprida, no entanto, ela foi deixada a cargo de alguns jovens assistentes, que encontraram uma forma de abalar o experimento. Quando lhe disseram que ela agora estava sozinha e ordenaram-na a despir-se, ela prontamente despertou. Os assassinatos foram vistos como uma brincadeira para a hipnotizada, despir-se teria sido real; a mulher não teve dificuldade em discernir a diferença.

(...)

Exatidão e veracidade 


Suponhamos, porém, que uma interrogado foi hipnotizado e induzido a divulgar informações: Quão correta esta informação deve ser?

(...) Nosso próprio trabalho clínico nos convenceu  amplamente de que indivíduos hipnotizados são capazes de mentir quando têm motivos para fazê-lo.


Hipnose profilática 


(...)

Uma defesa eficaz contra esta situação hipnótica, contra a hipnose, poderiam ser fornecidos por elevar o nível de sofisticação das pessoas que poderiam ser expostas a ele. Mesmo uma ou duas palestras alertando-os de possíveis dispositivos para induzi-los a acreditarem estar hipnotizados poderia mostrar-lhes que as pessoas não podem ser hipnotizado contra a sua vontade e não podem ser obrigados, mesmo sob hipnose, a dizer a verdade ou a seguir as sugestões realmente contrárias às suas crenças.

Descobertas 


Em resumo, parece extremamente improvável que o transe possa ser induzido em indivíduos resistentes. É possível hipnotizar uma pessoa sem ela estar ciente disso, mas isso exigiria uma relação positiva entre o hipnotizador e o sujeito, mas essa relação é improvável na própria definição de interrogatório. Desconsiderando-se essas dificuldades, é duvidoso que o comportamento proscrito ser induzido contra a vontade do sujeito, porém, temos de admitir que as experiências cruciais para resolver esta questão ainda não foram realizas. As evidências também indicam que as informações obtidas durante a hipnose não garante serem precisas e pode de fato conter inverdades, apesar das sugestões hipnóticas em contrário.

A Hipnose como uma profilaxia contra interrogatório, seja para evitar a hipnose por captores, a condição contra o estresse e dor, ou para criar amnésia para informações sensíveis, funcionaria como um mecanismo repressivo artificial com o grave inconveniente de diminuir o domínio da situação do cativo. Finalmente, o estado hipnótico, e não a própria hipnose, é provavelmente mais eficaz  como um instrumento no interrogatório.


Para ler o artigo original na íntegra- Aqui

Fonte: Site da própria CIA mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Por onde andam seus pensamentos?

Novos equipamentos permitem ver e entender como o cérebro trabalha quando divagamos ou estamos concentrados

















Por Ingrid Wickelgren
Para Scientific American


Quantas vezes você já foi a um cômodo de sua casa porque sabia que tinha ido até lá buscar um objeto, mas não lembrava o que havia ido pegar?

Ou talvez tenha ficado em uma reunião ou sala de aula sonhando acordado, sem registrar o que as pessoas diziam?

Ninguém está imune a esse tipo de situação e frequentemente passamos boa parte de nossos dias imersos em viagens mentais, pensando sobre algo do passado ou do futuro – o que nos deixa alheios ao que está acontecendo no presente. O problema é que, ao divagar, perdemos muito da vida. Na prática, esses períodos de “distanciamento” nos tornam mais propensos a acidentes e prejudicam a realização de tarefas ou mesmo o aprendizado. O estado mental oposto, a atenção plena (mindfulness, em inglês), se caracteriza por um estado de consciência calmo e concentrado – associado ao bem-estar físico e mental. O problema é que a maioria das pessoas não está acostumada a se manter assim.

Felizmente é possível aprender – e habituar-se – a direcionar a própria atenção de forma saudável. Mas para isso é preciso treinar a capacidade de concentração. Conforme desenvolvemos mecanismos para nos voltar para o “aqui-agora”, também passamos a direcionar nosso foco de atenção de maneira mais geral. Em última instância, a habilidade de dirigir a mente de forma consciente se traduz na possibilidade de controlar aquilo em que pensamos. Não é de surpreender que o domínio dessa habilidade nos torne mais autônomos e, consequentemente, mais felizes com a própria vida. E como essa atitude contribui para a melhoria do desempenho, estudantes e profissionais que devem manter foco preciso sobre o que estão fazendo – como cirurgiões, atletas e motoristas – costumam ser bastante beneficiados pela prática.


A Longo Prazo


Concentrar-se no agora, porém, nem sempre é apropriado quando você tem de fazer uma escolha entre um desejo imediato e um resultado futuro. Na verdade, uma das principais falibilidades humanas é a tendência de valorizar muito mais aquilo que podemos ter imediatamente do que recompensas futures ainda maiores. Para o cérebro, um benefício tardio parece muito mais distante do que realmente é, o que o torna menos tentador.

Esse funcionamento, que cientistas chamam de “desconto temporal”, leva à alimentação excessiva, gastos desnecessários, abuso de drogas e outros problemas associados à impulsividade e à falta de autocontrole. Mas nós não precisaríamos de autocontrole se nosso cérebro não fizesse constantemente esse triste erro de cálculo. Felizmente existem truques para lidar com esse problema. Um deles é atrasar a recompensa mais imediata. Se você esperar cinco minutos antes de comer uma barra de chocolate, acender um cigarro, comprar um sapato caro ou tomar qualquer outra decisão da qual sabe que depois vai se arrepender, seu desejo de fazer essas coisas será reduzido pela metade em relação a cinco minutos atrás.

Essa providência simples ajuda a equilibrar o jogo, dando mais chances aos benefícios financeiros ou à saúde. Outras dicas para uma boa tomada de decisão incluem o detalhamento das consequências de uma recaída – em sua dieta, por exemplo, ou na decisão de manter-se sóbrio. Escrever fatos específicos que aconteceram no passado, ou que poderiam ocorrer, pode aumentar a importância desses cenários futuros. E se o que está por vir tiver peso maior, você estará mais inclinado a tomar uma decisão sábia no presente.

Há uma maneira high-tech de lutar pelo controle de sua própria mente e cérebro. Em alguns experimentos no qual é utilizada ressonância magnética funcional (fMRI) o participante do estudo visualiza sua própria atividade cerebral. A ideia é que, com essa informação, possa treinar técnicas que a aumentam ou diminuem, alterando assim sua experiência consciente. Para tanto, a pessoa deve entrar em um equipamento de scanner cerebral enquanto computadores coletam e analisam a atividade de seu cérebro, que em seguida é mostrada a ela.

Os computadores representam essa atividade na forma, digamos, de uma chama às vezes mais, às vezes menos intensa e o voluntário tenta descobrir que pensamentos alteram essa atividade. Quando encontrar um que “funciona”, procura se fixar nele. Quanto mais o exercício é feito, mais hábeis nessa prática as pessoas se tornam. Estudos mostram que esse processo influi sobre a maneira como a pessoa se sente. A técnica pode ser utilizada, entre outras coisas, para diminuir a dor crônica persistente, que não responde à medicação e para combater os sintomas de Parkinson quando a concentração se volta para o aumento da atividade em áreas cerebrais envolvidas no controle motor.

Cientistas acreditam que, no futuro, as pessoas poderão aumentar ou suprimir sua atividade em áreas cerebrais específicas para diminuir a ansiedade ou acelerar a aprendizagem, por exemplo. Levando a ideia de controlar movimentos ao extremo, imagino, também, se ela pode ser usada para melhorar a habilidades nos esportes ou na realização de tarefas que exigem precisão.

No momento, esse método de controle mental requer um scanner cerebral grande e caro – o que obviamente não o torna aplicável em situações menos críticas, a menos que sejam desenvolvidos dispositivos menores e mais baratos. A tecnologia, porém, parece muito promissora, o que nos leva a pensar que, em algumas décadas, muito mais pessoas tenham acesso a esse método de autocontrole.

Enquanto esse tempo não chega, a prática da meditação pode ser uma forma eficaz, prazerosa e sem custo de aprimorar a concentração e viver melhor.


Fonte: Scientific American mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Coursera - A Beginner's Guide to Irrational Behavior

Acabei de completar este curso que fiz pelo Coursera (de graça - duração de 8 semanas). Eu amei o curso.


A Beginner's Guide to Irrational Behavior
Duke University







No curso A Beginner's Guide to Irrational Behavior, você vai aprender algumas das muitas maneiras pelas quais nos comportamos de formas pouco racionais, e como podemos superar essas deficiências. Você também vai aprender sobre os casos em que nossas irracionalidades trabalham a nosso favor, e como podemos aproveitar essas tendências humanas para tomar decisões melhores.

O curso apresenta uma gama de casos onde as pessoas (consumidores, investidores, gerentes, amigos, outras pessoas importantes, e até mesmo você) tomam decisões que são incompatíveis com a teoria econômica padrão e os pressupostos de tomada de decisão racional. Este é o foco da Economia Comportamental.

A ideia é ajudá-lo a pensar criativamente sobre as aplicações da Economia Comportamental para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e políticas públicas, e para compreender como as estratégias de política de negócios e sociais podem ser modificadas com uma compreensão mais profunda dos efeitos que que atuam em todos nós.

O curso tem por base os 3 livros de Dan Ariely
Quem ministra as aulas é o próprio pesquisador Dan Ariely. Não se engane, o curso é bem pesado.


Posts anteriores sobre Dan Ariely:
Duvide do seu cérebro
Efeito Ikea - Amamos mais o que fazemos
Por que mentimos, vá para a prisão e coma o bolo: 10 perguntas com Dan Ariely
Dan Ariely sobre distorções em nosso código moralmentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

De Onde Vem as Boas Ideias

As pessoas geralmente creditam suas idéias a momentos de inspiração individual. Mas a história conta uma versão diferente.



Há alguns anos atrás, um notável pesquisador chamado Kevin Dunbar decidiu pesquisar de onde vêm as boas idéias. Ele foi a um monte de laboratórios científicos por todo o mundo e gravou um vídeo de cada pessoa à medida que elas executavam cada parte do seu trabalho.

O que aconteceu na realidade quando Dunbar olhou para as gravações é que, na verdade, quase todas as idéias mais inovadoras não aconteceram sozinhas no laboratório, na frente de um microscópio. Elas aconteceram na mesa de conferência no encontro semanal do laboratório, quando todo mundo se junta e compartilha seus mais recentes dados e descobertas, ou erros que elas estavam cometendo. E alguma coisa sobre aquele ambiente - onde você tem um monte de idéias diferentes juntas, diferentes níveis, diferentes interesses empurrando umas às outras - aquele ambiente é de fato o ambiente que conduz a inovações.

O outro problema é que as pessoas gostam de condensar suas histórias de inovação em curtos espaços de tempo. Elas querem contar a história do momento de "inspiração". Elas querem dizer, "Lá estava eu, parado, e esta ideia vei, subitamente na minha cabeça". Mas de fato, se você voltar o tempo e olhar o registro histórico, muitas idéias importantes têm longos períodos de incubação.

Nós ouvimos muito sobre intuição em momentos repentinos de clareza, mas na realidade, muitas das grandes idéias demoram às vezes décadas no fundo da mente das pessoas. Elas têm um pressentimento de que há um problema interessante, mas elas não têm ainda as ferramentas para resolvê-lo. Há uma outra coisa latente lá, mas ainda não podem resolver.





Que tal uma pausa para um café?



Dica do meu amigo, Antônio Azevedomentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 14 de maio de 2013

Linguagem Corporal - Os pés não mentem


A comunicação não-verbal é mais complexa do que muitas pessoas pensam. Um conhecimento prático de comunicação do corpo requer aprender um número grande de diferentes subsistemas, alguns dos quais pode estar aparentemente em conflito uns com os outros. Por exemplo, alguns diferenciam sutilezas em emoções internas em conflito que a pessoa pode estar passando e em como isso influencia na linguagem corporal enviada.

Muitas vezes, as expressões faciais parecem estar em conflito com a expressão dos olhos. Assim como, muitas vezes, um indivíduo vai cruzar seus braços não por proteção (se fechando), mas para manter a temperatura mais quente, ou ainda, apenas para relaxar a musculatura das costas.

Para ler alguém, você (como o intérprete ou interrogador) deve entender as sutilezas de cada um destes subsistemas de linguagem corporal, como eles são integrados e se equilibram um com o outro, e quais pesam mais (em termos de verdade da expressão). A má interpretação da linguagem corporal pode levar a algumas impressões infelizes, e ainda a profecias auto-realizáveis.

Embora a face revele muitos dos principais sinais na linguagem corporal, o resto do corpo preenche as lacunas da história. O ponto de partida? Os pés. Alguns especialistas em leitura de linguagem corporal a têm a tese de que os os pés são a parte mais "honesta" do corpo.

Um indício de que isso pode ser verdade, é que as pessoas não são tão auto-conscientes sobre o posicionamento e movimento de seus pés. Os pés têm uma ligação muito direta com o humor (o que não deve ser confundido com a passagem e cruzamento de pernas, que é governado por um subsistema não verbal inteiramente diferente).

As pessoas tendem a ignorar o fato de que seus pés estão se comunicando - e como tal, eles tendem a não dissimular suas emoções.


A dica dos pés


A maneira como movemos nossos pés pode indicar que estamos relaxados (figura ao lado), ou que precisamos relaxar (uma maneira mais firme de fazer o mesmo movimento).

Um movimento muito comum são os pés ancorados na perna da cadeira. Pode indicar uma tentativa de se manter fixa no lugar (quando a pessoa está em grande desconforto), ou uma auto-afirmação do tipo "eu não quero sair daqui" (e a pessoa não quer ir embora de jeito nenhum). É preciso sempre analisar o conjunto (clusters).

Se você está sentado ou em pé, se os pés de uma pessoa estão apontados em sua direção é um indício de que essa pessoa está desfrutando de sua companhia, e provavelmente quer se concentrar em você.

Se o tronco da pessoa está voltado para você, mas os seus pés apontam para a porta de saída, pode ser que a pessoas esteja de frente para você por educação, mas  no fundo, esteja preparada para ir embora, ou não. Novamente, tudo tem que ser avaliado em clusters.




Adaptado de Sending Signals mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Hipnose Natural

Auto-hipnose é a comunicação entre 2 níveis mentais: o consciente e o inconsciente.



A mente consciente é questionadora, analítica, a parte intelectual da mente. A mente inconsciente é a parte emocional e autônoma.

Há 2 tipos de auto-hipnose (comunicação com essas duas mentes): a hipnose natural e a hipnose intencional (que vou falar em outro post).


Hipnose Natural


A hipnose natural é a comunicação natural - acontece torda vez quando você está acordado, em um grau ou em outro. Quando você está dirigindo, lendo um livro, sentado divagando em uma sala de aula ou simplesmente quando está "sonhando acordado".

Como o fenômeno hipnótico ocorre naturalmente, você normalmente não está ciente de que está acontecendo. Como aquela vez em que te fizeram uma pergunta, a pessoa ficou olhando para você, bem na sua frente, mas você "não tinha prestado atenção". Esta é uma ocorrência de estado natural de hipnose, assim como quando você estava "em outro lugar" em frente à televisão, ou comendo sozinho em um restaurante. Muitas vezes acontece comigo quando eu estou correndo.

Agora, imagine que uma pessoa pergunta algo sobre você, e você responde: "Eu sou assim.." ou "Eu faço desse jeito...". Quanto mais dizemos e pensamos, mais aquilo se torna uma ordem, quase como se você estivesse dando a si mesmo uma diretiva.

Lembre-se:

Seja lá o que você acredita ser verdade, é verdade para você. 



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domingo, 12 de maio de 2013

Mentalista Jez Rose

O vídeo que começou tudo


Este foi o vídeo (de Jez Rose) que vi que me motivou a estudar essas coisas. Demorou mais de 10 anos até que eu começasse a juntar os "pedaços do quebra-cabeça" necessário para esses efeitos.

Parte é Ciência, parte é Arte.

A questão é como usar essa tecnologia como entretenimento. É preciso fugir da demonstração boba de técnica e transformar o ato como uma experiência mágica.

No início dos meus shows, eu sempre falo: "Eu uso Sugestão, Psicologia Aplicada, e Mágica Clássica".

E é isso o que eu estou falando para vocês:

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Papagaio Alex

Antes de Alex morrer, ele foi descrito como tendo a inteligência de um humano de 5 anos,  e com uma maturidade emocional de 2 anos. Este nível de habilidade cognitiva tão alto foi visto em golfinhos e grandes macacos. Alex  também incentivava outras aves nos estudos,  elogiando-as quando respondiam às perguntas corretamente.



Tenha uma ótima sexta-feira.



Link para a Fundação: The Alex Foundation

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Como seu cérebro interpreta as cores

O Prof. Tom Freeman do Departamento de Psicologia da Universidade de Cardiff explica como vemos as cores após uma ilusão de ótica e como ela funciona.


O vídeo mostra como ocorre o efeito de cor em seu cérebro. Para isso, mantenha o foco dos seus olhos no ponto preto da figura. Mantenha o foco por 30 segundos (até a foto se tornar preto e branco)...



A foto se tornou preto e branco, mas você a viu colorida. Quando olhou rapidamente para fora do ponto, ela se tornou preto e branco. Assim que você voltou ao ponto preto, ela voltou a ser colorida.

Você já deve ter ouvido falar que a tela de uma televisão é feita de pequenos pontos vermelho/verde/azul, e com a combinação das 3, produz as cores que você vê na TV.

Nós temos 3 tipos de cones receptores em nossa retina que nos ajudam a criar a noção de cor (cones sensíveis ao vermelho, ao verde, e ao azul).

A ilusão acontece nesta foto, porque ela fadiga os cones responsáveis pelo azul e vermelho. Quando a foto é alterada para preto e branco, vemos uma diferença causada por essa fadiga, e os cones responsável pelo verde percebem muito mais esta cor.

O cérebro só consegue construir a noção de cores por diferenças de atividade nesses 3 tipos de cones. E por isso, somos afetados quando vemos diferentes regiões de uma mesma figura (estar focado no ponto preto ou não).


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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Linguagem de Sinais para Bebês

Há 2 dias atrás estava conversando com uma amiga sobre meus estudos sobre comportamento, desenvolvimento do cérebro e Linguagem Corporal (ela é formada em Física também). Então, ela me falou que enquanto bebês e crianças têm um desejo de comunicar as suas necessidades e desejos, eles não têm a capacidade de fazê-lo com clareza porque a produção de discurso está aquém da capacidade cognitiva nos primeiros anos de vida.

No entanto, uma vez que a coordenação mão-​​olhar se desenvolve mais cedo do que a aquisição de habilidades verbais, as crianças podem aprender sinais simples para palavras comuns (como "comer", "dormir", "tchau", "abraço ", " brincar", e "urso") antes que elas sejam capazes de produzir a fala compreensível.

O sistema de comunicação para bebês é chamado Baby Sign Language.

E tem grandes vantagens:
  • Reduz os choros, e acessos de raiva e frustração 
  • Torna o aprendizado de fala mais fácil 
  • Aumenta a auto-estima e auto-confiança da criança 
  • Estimula o desenvolvimento intelectual 
  • Fortalece o vínculo pais-filho



Um site muito legal sobre este assunto é o Baby Sign Language





Mãe





Pai





Comida






Leite







Um outro vídeo muito legal aqui.mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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