Leonardo Martins - Mentalista

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Felicidade e sofrimento

Como mentalista, meu objetivo é mudar a percepção da realidade das pessoas como forma de entretenimento. Para isso, eu estudo como mudar a percepção das pessoas principalmente no aspecto psicológico.

Uma preocupação minha é sobre a felicidade e o sofrimento. Mas o que é a felicidade e o que é o sofrimento? Como ser mais feliz e como viver com menos sofrimento?

Segue abaixo uma performance do francês Philippe Genty na mágica do britânico Paul Daniels.

O vídeo é triste, mas só há um jeito de viver sem sofrimento algum: é não viver.



Por que toda mágica é uma metáfora da vida.

Acho que a chave para a mudança do nosso humor (e com isso a descoberta dos momentos felizes em nossas vidas) é a mudança de pensamento através de uma nova percepção de vida.

Os pensamentos ajudam a definir qual estado de humor experimentamos em determinada situação. 
Uma vez estando presente um determinado humor, este é acompanhado de pensamentos adicionais que apoiam e fortalecem esse humor. 
É um circuito que se auto-alimenta.

É assim que funciona na hipnose, porque é assim que funciona a nossa mente.

Um bom exemplo é mudar a nossa leitura sobre eventos que acontecem conosco.

Até mesmo a ansiedade por ser transformada em aliada.

Aqui vai uma excelente palestra de Kelly McGonigal sobre como o estresse e pode ser transformado em algo positivo em nossas vidas.



(Acho que teria que escrever um post inteiro sobre sobre hipnose para mostrar como isso é verdadeiro em tantos níveis.) mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 19 de março de 2014

Mario the Magician

A adolescência de Mario, de vinte e poucos anos, foi gasta viajando pelo seu país (EUA), de carona, explorando, construindo amizades, uma casa na árvore, pastoreando ovelhas, com performances de rua, e muito mais. De repente, ele encontrou-se quando de volta a sua cidade natal, Nova York. Decidiu se dedicar a sua maior paixão, a Mágica.

No início, era apenas um show no fim de semana. Durante algum tempo, Mario foi assistente de um professor de educação especial de crianças. Hoje, Mario trabalha como mágico em tempo integral.

Agora, sua vida vai virar vídeo em um documentário.

Abaixo, o trailer.


Site: Mario the Magician
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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cientistas desenvolvem 'detector de mentiras' para redes sociais

Um projeto que envolve várias universidades e empresas europeias está desenvolvendo um detector de mentiras para checar rumores que circulam em fóruns online e em redes sociais.


Chamado de Pheme, nome da deusa grega do rumor, projeto durará três anos

O sistema analisará em tempo real se uma publicação é verdadeira e identificará se uma conta ou perfil de uma rede social foi criada apenas para espalhar informações falsas.

Os dados analisados incluirão publicações no Twitter, comentários em fóruns sobre temas relacionados a questões de saúde e comentários públicos no Facebook.

O objetivo do sistema é ajudar organizações, inclusive governos e serviços de emergência, a responder de forma mais efetiva a novos acontecimentos.

O projeto surgiu a partir de uma pesquisa sobre o uso de mídia social durante os conflitos de Londres em 2011.

Autoridade


Segundo os pesquisadores, os rumores online serão classificados em quatro tipos:

  • Especulação – como, por exemplo, se pode haver uma alta na taxa de juros 
  • Controvérsia – como a que ocorreu com a vacina tríplice viral, que foi acusada, em vários países, de provocar o autismo 
  • Má informação – se uma informação falsa é disseminada sem intenção 
  • Desinformação – se uma informação falsa é disseminada intencionalmente

"Depois dos conflitos de 2011, foi sugerido que as redes sociais fossem bloqueadas para impedir que os manifestantes se organizassem", disse Kalina Bontcheva, pesquisadora-chefe do projeto na Universidade de Sheffield.

"Mas as redes sociais também dão acesso a informações úteis. O problema é que tudo isso acontece muito rápido e não conseguimos diferenciar o que é verdade do que é mentira com a mesma velocidade. Isso torna difícil reagir a rumores, por exemplo, impedindo que serviços de emergência invalidem uma mentira para manter a tranquilidade em uma dada situação".

O sistema também categorizará as fontes das informações para avaliar sua autoridade. Elas incluirão serviços de notícias, jornalistas, especialistas, testemunhas, cidadãos e bots – contas que publicam automaticamente em redes sociais. O sistema também examinará o histórico de uma conta para identificar se ela foi criada apenas para disseminar rumores falsos.

Conversas em redes sociais serão analisadas para ver como elas evoluem. Fontes serão checadas para verificar se a informação se confirma ou não. "Apenas o texto será analisado", disse Bontcheva. "Não analisaremos imagens, então, não teremos como saber se uma foto foi alterada. Isso é muito difícil tecnicamente."

Equilíbrio


Os resultados das buscas feitas pelo sistema serão exibidos em um "painel visual" para que as pessoas possam checar se um rumor se sustenta.

A primeira série de resultados deve ficar pronta em 18 meses e será testada principalmente com grupos de jornalistas e profissionais de saúde. "Temos que ver o que funciona ou não e ter certeza de que temos o equilíbrio correto entre análises feitas por máquinas e por pessoas", disse Bontcheva.

Chamado de Pheme, nome da deusa grega conhecida por espalhar rumores, o projeto envolve cinco universidades – Sheffield, Warwick, King’s College London, Saarland, na Alemanha, e Modul, em Viena – e durará 3 anos. Quatro empresas – Atos, iHub, Ontotext e Swissinfo – também participam.

Ao final, espera-se que seja produzida uma ferramenta feita especialmente para jornalistas.

Otimismo


Segundo Rory Cellar-Jones, correspondente de tecnologia da BBC, o projeto vai de encontro a uma tendência crescente de analisar o que é publicado em redes sociais para extrair disso informações valiosas.

"Um técnica conhecida como 'análise de sentimentos' vasculha as redes sociais para detectar padrões e definir qual filme será um sucesso ou qual candidato de uma eleição se saiu melhor em um debate", disse Cellar-Jones. "Até agora, a precisão e qualidade dos seus resultados varia bastante.

"Então, acreditar que técnicas similares serão capazes de distinguir o que é verdade ou mentira nas redes sociais é um tanto otimista."


Fonte: BBC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Paralisia do Sono


Quadro de John Henry Fuseli - The Nightmare (1781)

A Paralisia do Sono é uma condição caracterizada por uma paralisia temporária do corpo imediatamente após o despertar ou, com menos freqüência, imediatamente antes de adormecer.

Fisiologicamente, ela é diretamente relacionada à paralisia que ocorre como uma parte natural do sono REM, a qual é conhecida como atonia REM. A paralisia do sono ocorre quando o cérebro acorda de um estado REM, mas a paralisia corporal persiste. Isto deixa a pessoa temporariamente incapaz de se mover.

Além disso, o estado pode ser acompanhado por alucinações hipnagógicas.

Algumas vezes, a paralisia do sono é vista pela pessoa afligida como nada mais do que um sonho. São relatos de sonhos nos quais as pessoas se vêem deitadas na cama e incapazes de se mover.

Outras vezes, as alucinações que podem acompanhar a paralisia do sono faz com que algumas pessoas tenham sua percepção alterada e veja objetos e formas completamente fantasiosos no quarto em meio a objetos normais. Esse fenômeno explica alguns casos de relatos de abdução por alienígenas, sensações de saída do corpo, e a comum visão de demônios sobre o peito (tudo depende das crenças pessoais).

Segue um excelente vídeo da Nerdologia que explica bem o fenômeno:

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cães fazem cocô alinha do com campo magnético da Terra


Pesquisadores da Universade Tcheca de Ciências Naturais divulgaram um estudo que relaciona cães ao campo magnético da Terra. De acordo com a pesquisa, os cachorros são sensíveis a pequenas variações no campo, fazendo cocô com o corpo alinhado ao eixo Norte-Sul quando há poucas variações no magnetismo.

O estudo foi publicado pela Frontiers in Zoology, e os resultados ainda mostram que a situação é bem diferente quando o campo está instável. Os animais perdem o senso de direção quando tempestades solares, por exemplo, atingem o planeta – e as fezes saem desalinhadas.

Para chegar a isso, os cientistas analisaram o comportamento de 70 cachorros de 37 raças diferentes durante dois anos. Foram 1.893 análises de defecação e 5.582 de urinação, e todos os dados foram “organizados de acordo com as condições geomagnéticas predominantes durante os respectivos períodos de amostragem”.

Esta é a primeira vez em que a sensibilidade magnética dos cães é de fato provada. Além disso, a alta sensibilidade a mudanças na polaridade terrestre nunca havia sido identificada como “biologicamente significativa” antes. Agora, sabe-se pelo menos que elas afetam o senso de direção dos cachorros – e futuros estudos podem revelar muito mais.

Fora essas conclusões, todo o processo ainda rendeu descobertas mais interessantes do que a “mera relação” de um mamífero com o campo magnético. Os pesquisadores também perceberam que o magnetismo da Terra está calmo em “apenas durante cerca de 20% do período do dia com luz do sol”. Com isso, os achados podem dar uma “explicação do porquê de tantos experimentos relacionados à recepção magnética serem tão difíceis de replicar”, dizem no artigo.

O estudo completo, em inglês e PDF, pode ser lido aqui. Ele traz as tabelas com os dados de observações de cada cachorro participante da pesquisa.

Fonte: Info Exame

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

10 teorias que explicam por que sonhamos


O estudo dos sonhos é chamado oneirologia, e é um campo de investigação que abrange a neurociência e a psicologia. Ainda assim, as razões pelas quais sonhamos ainda são misteriosas. Mas isso não impediu que os cientistas elaborassem algumas hipóteses bastante fascinantes. Aqui estão dez delas.

1. Realização de desejos


Um dos primeiros esforços sustentados para estudar cientificamente os sonhos foi liderado pelo psicanalista Sigmund Freud, no início do século XX. Após analisar os sonhos de centenas de seus pacientes, ele veio com uma teoria: os sonhos são realizações de desejos.

Qualquer sonho, não importa o quão aterrorizante ele seja, ele deve ser encarado como uma forma de obter algo que você quer, literalmente ou simbolicamente. Por exemplo, digamos que você tem um sonho terrível e triste com a morte de um ente querido. Por que isso seria a realização de um desejo? Talvez, Freud diria, você está tendo um conflito com esse alguém que seria facilmente resolvido se ele morresse.

2. Um efeito colateral acidental de impulsos neurais aleatórios


A ideia de Freud sobre os sonhos é profundamente significativa. Eles podem revelar desejos e emoções que você não sabia que você tinha. Mas outra escola popular de pensamento sustenta que os sonhos são realmente apenas um efeito colateral acidental de circuitos ativados no tronco cerebral e estimulados pelo sistema límbico, que está envolvido com as emoções, sensações e memórias. J. Allan Hobson, o psiquiatra que popularizou esta ideia, sugeriu que o cérebro tenta interpretar estes sinais aleatórios, resultando em sonhos.

3. Codificação de memórias de curto prazo para o armazenamento a longo prazo


Talvez os sonhos sejam apenas histórias geradas aleatoriamente causadas por impulsos neurais, mas talvez também exista uma razão para eles. Para explorar essa ideia, o psiquiatra Jie Zhang propôs a teoria de que nossos cérebros estão sempre armazenando memórias independentemente se estamos acordados ou não. Mas os sonhos são uma espécie de área de “armazenamento temporário” da consciência, um local onde o cérebro guarda memórias antes de transformá-las de curto prazo para o armazenamento de longo prazo. Elas piscam através de nossas mentes resultando em sonhos, antes de serem arquivadas no cérebro.


4. A coleta de lixo


Essa ideia sugere que sonhamos para nos livrarmos de ligações e associações indesejáveis que se acumulam em nosso cérebro ao longo do dia. Basicamente, os sonhos são mecanismos de coleta de lixo, limpando nossas mentes de pensamentos inúteis e abrindo caminho para melhores. Essencialmente, sonhamos para esquecer. Os sonhos nos ajudam a eliminar a sobrecarga de informações da vida diária e mantém apenas os dados mais importantes.

5. Consolidar o que aprendemos


Esta teoria sugere que sonhamos para nos lembrar, em vez de esquecer. Ela é baseada em uma série de estudos que mostram que as pessoas se lembram o que aprenderam melhor se elas sonham depois de aprender. Como a teoria de Zhang sobre o armazenamento da memória de longo prazo, esta teoria sugere que os sonhos nos ajudam a reter o que aprendemos. A teoria é sustentada por estudos recentes sobre trauma, que sugerem que quando uma pessoa vai dormir logo após uma experiência traumática, ela está mais propensa a se lembrar e ser assombrada pelo trauma. Assim, uma forma de triagem para pessoas traumatizadas é mantê-las acordadas e ativas por várias horas, mesmo se estiverem cansadas, para evitar que esta consolidação da memória traumática aconteça.

6. Uma consequência evolutiva do mecanismo de defesa ”fingir de morto”


Com base em estudos que revelaram fortes semelhanças entre os animais que se fingem de mortos e as pessoas que estão sonhando, esta teoria sugere que o sonho pode estar relacionado com um antigo mecanismo de defesa: a imobilidade tônica, ou se fingir de morto. Quando você sonha, seu cérebro se comporta da mesma forma quando você está acordado, com uma diferença crucial: produtos químicos como a dopamina associados com o movimento e ativação do corpo são completamente desligados. Isto é semelhante ao que acontece com os animais que sofrem paralisia temporária para enganar seus inimigos, os fazendo pensar que eles já morreram.


7. Simulação de ameaça


A teoria anterior se encaixa muito bem com uma outra teoria evolutiva dos sonhos, desenvolvida pelo filósofo-neurocientista Antti Revonusuo, na Finlândia. Ele sugere que “a função biológica dos sonhos é simular eventos de risco, para então ensaiar a percepção de ameaça e evitá-la.” As pessoas que têm esses tipos de sonhos são mais capazes de enfrentar as ameaças na vida real porque elas já se prepararam através destas simulações noturnas.

8. Resolução de problemas


A pesquisadora médica Deirdre Barrett sugere que os sonhos são uma espécie de teatro onde somos capazes de resolver problemas de forma mais eficaz do que quando estamos acordados – em parte porque a mente quando está sonhando faz ligações mais rapidamente do que quando está acordada.

9. Seleção natural


Segundo o psicólogo Mark Blechner, os sonhos produzem “mutações de pensamento.” Nossa mente pode então selecionar estas mutações e variações para produzir novos tipos de pensamento, imaginação, auto-consciência, e outras funções psíquicas. Basicamente, os sonhos são a seleção natural de ideias. Isto pode estender-se ao nível das emoções, também.


10. Processamento de emoções dolorosas com associações simbólicas


Enquanto o modelo darwiniano dos sonhos sugere que estamos sempre transformando nossas idéias, ou eliminando as emoções inadequadas, um novo modelo de sonhos sugere que o processo soa mais como uma terapia do que uma evolução. Nós não estamos selecionando ideias mais adaptativas ou emocionantes – estamos apenas pegando essas ideias e emoções e colocando-as em um contexto psicológico mais amplo. Muitas vezes, o cérebro faz isso associando uma emoção a um símbolo.

Quando uma emoção clara está presente, os sonhos são muitas vezes muito simples. Assim, as pessoas que experimentam o trauma, como uma fuga de um prédio em chamas, um ataque ou um estupro, muitas vezes têm um sonho como: “Eu estava na praia e fui arrastado por uma onda.” Este caso é paradigmático. É óbvio que o sonhador não está sonhando com o evento traumático real, mas em vez disso, seu cérebro retrata a emoção: “Estou apavorado. Estou impressionado.”

Quando o estado emocional é menos claro, ou quando há várias emoções ou preocupações simultâneas, o sonho torna-se mais complicado. Temos estatísticas que mostram que esses sonhos intensos são realmente mais frequentes e mais intensos após um trauma. Na verdade, a intensidade do sonho central parece ser uma medida da excitação emocional do sonhador.

A teoria especula que esse tipo de associação entre a emoção e o símbolo ajuda a “amarrar” as emoções e tecê-las na nossa história pessoal. Possivelmente, esse tipo de associação simbólica foi uma adaptação evolutiva que ajudou nossos ancestrais a lidar com trauma em um mundo onde eles teriam tratado com muito mais eventos que ameaçam a vida do que a maioria de nós hoje.

Em última análise, esta hipótese nos traz de volta ao componente narrativa dos sonhos. Parece que estamos usando essas imagens e idéias bizarras para dar sentido aos acontecimentos do dia, para transformar descargas neurais aleatórias em algo coerente, e até mesmo para descobrir como devemos nos sentir sobre o que aconteceu com a gente. Não há dúvida de que os sonhos desempenham um papel importante em nossos processos de pensamento. A questão permanece, no entanto: Eles são uma adaptação evolutiva, ou apenas um acidente misterioso?


Fonte: io9 mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 1 de dezembro de 2013

Pessoas Mentalmente Fortes: Os 13 comportamentos


Por Amy Morin
Para Forbes

Podemos definir quem tem muita força mental identificando comportamentos de indivíduos: o que fazem e o que não fazem. Essa lista foi criada por Amy Morin, uma psicoterapeuta e assistente social licenciada,  que me impressionou bastante.


1 . Não perdem tempo sentindo pena de si mesmo.
Você não vê as pessoas mentalmente fortes sentindo pena pelas suas circunstâncias ou choramingando pela maneira como foram tratadas. Elas aprenderam a assumir a responsabilidade por suas ações e resultados , e elas têm uma compreensão do fato de que muitas vezes a vida não é justa. Elas são capazes de emergir de circunstâncias difíceis com a auto-consciência e gratidão pelas lições aprendidas . Quando uma situação acaba mal, eles respondem com frases como " Oh, ok." Ou talvez , simplesmente , "Próximo! "

2 . Não dão determinados poderes aos outros. 
Pessoas mentalmente fortes não dão aos outros o poder de fazê-la se sentir mal ou inferior. Elas entendem que elas estão no controle de suas ações e emoções. Elas sabem que a sua força está na sua capacidade de gerir a forma como elas respondem.

3 . Aceitam a Mudança.
Pessoas mentalmente fortes aceitam a mudança e dão boas-vindas aos desafios . Seu maior "medo", se tiver um, não é do desconhecido, mas de tornar-se complacente e estagnada. Um ambiente de mudança e incerteza pode ainda energizar uma pessoa e colocar para fora o seu melhor.

4 . Não desperdiçam energia com coisas que não podemos controlar.
Pessoas mentalmente fortes não reclamam (muito) sobre tráfego ruim , bagagem perdida, ou especialmente sobre as outras pessoas, pois reconhecem que todos esses fatores são geralmente, fora do seu controle. Em uma situação ruim, elas reconhecem que a única coisa que sempre podem controlar é a sua própria resposta e atitude, e elas usam esses atributos.

5 . Não ficam preocupados em agradar os outros. 
Conhece alguém que agrada todo mundo? De maneira controversa, as pessoas que costumam desagradar os outros reforçam uma imagem de força. Nenhum extremo é uma bom. Uma pessoa mentalmente forte se esforça em ser gentil e justo para agradar aos outros, mas não tem medo de falar. Elas são capazes de suportar a possibilidade de que alguém vai ficar chateado e vai conduzir a situação com graça, sempre que possível.

6 . Não têm medo de assumir riscos calculados. 
Uma pessoa mentalmente forte está disposta a assumir riscos calculados. Isso é uma coisa completamente diferente do que pular de cabeça em riscos tolos. Mas o indivíduo pode pesar os riscos e benefícios, e avaliar as potenciais desvantagens e até mesmo os piores cenários antes de tomar uma atitude.

7 . Não ficam debruçados sobre o passado. 
Há força em reconhecer o passado e, sobretudo, em reconhecer as coisas aprendidas com as experiências passadas, mas - uma pessoa mentalmente forte é capaz de evitar afundar sua energia mental em decepções do passado ou nas fantasias dos "dias de glória " passados. Elas investem a maior parte de sua energia na criação de um presente e um futuro melhor .

8 . Não cometem os mesmos erros repetidamente.
Nós todos sabemos qual é a definição de insanidade, certo? É quando tomamos repetidamente as mesmas ações e esperamos um resultado diferente. Uma pessoa mentalmente forte assume total responsabilidade do comportamento passado e estará disposta a aprender com os erros. A pesquisa mostra que a capacidade de ser auto-reflexivo de forma precisa e produtiva é uma das maiores forças de executivos bem-sucedidos e empresários.

9 . Não se ressentem com o sucesso dos outros.
É preciso ter força de caráter para sentir alegria genuína e emoção com o sucesso dos outros. Pessoas mentalmente fortes têm essa capacidade. Elas não ficam com ciúmes ou ressentidas quando outros têm sucesso (embora possam tomar notas sobre o que o indivíduo fez bem). Elas estão dispostas a trabalhar duro por suas próprias chances de sucesso, sem depender de atalhos.

10 . Não desistem após falharem.
Cada fracasso é uma oportunidade de melhora . Mesmo os maiores empresários estão dispostos a admitir que seus esforços iniciais invariavelmente trouxeram muitos fracassos. Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a falhar de novo e de novo, se necessário, desde que a experiência de aprendizagem de cada "fracasso" possa trazê-las mais perto de seus objetivos finais.

11 . Não tem medo de passarem o tempo sozinhas.
Pessoas mentalmente fortes apreciam e até mesmo valorizam o tempo que passam sozinhas. Elas usam seu tempo de inatividade para refletir, planejar e ser produtiva. Mais importante, elas não dependem de outros para reforçar a sua felicidade e humor. Elas podem ser felizes com os outros, e elas podem também serem felizes sozinha.

12 . Não sentem que o mundo lhes deve alguma coisa. 
Na economia atual, executivos e funcionários em todos os níveis estão tendo a percepção de que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios e uma vida confortável, independentemente da sua preparação e escolaridade. Pessoas mentalmente fortes entram no mundo preparadas para trabalhar e ter sucesso por seus méritos, em todas as fases do jogo.

13 . Não esperam resultados imediatos. 
Quer se trate de um programa de treino, um regime nutricional, ou começar um negócio, as pessoas mentalmente fortes estão "nela a longo prazo" . Eles sabem que não devem esperar resultados imediatos. Eles aplicam a sua energia e tempo em doses, e celebram cada etapa e incremento de sucesso no caminho. Eles têm "poder de permanência." E eles entendem que as mudanças genuínas levam tempo.


Quais elementos desta lista você precisa trabalhar mais? 



Fonte: Forbes mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

8 coisas sobre o cérebro que nós simplesmente não entendemos muito bem

Apesar de todos os avanços recentes na psicologia cognitiva e da neurociência, ainda há muitas coisas sobre o cérebro humano que nós não sabemos. Aqui estão 8 dos problemas mais desconcertantes enfrentados atualmente nestas áreas da ciência.

1. O que é a consciência?


Sem dúvida, a consciência é o mais surpreendente aspecto do cérebro humano e o mais desconcertante.

A consciência nos permite experimentar e reagir ao nosso meio ambiente de uma forma aparentemente auto-dirigida. Nós não somos apenas zumbis, temos os nossos próprios pensamentos, sentimentos, opiniões e preferências – e essas características nos permitem descobrir o mundo e viver dentro dele.

Mas ainda não compreendemos como o cérebro produz essa consciência. Os neurocientistas não podem explicar como as sensações recebidas são processadas de modo que possam ser traduzidas em impressões subjetivas, como sabor, cor ou dor. Ou como podemos produzir uma imagem em nossas mentes.

Os cientistas pensam que tem algo a ver com a forma como as partes sensoriais do cérebro estão ligadas à estruturas do mesencéfalo (como o tálamo).

2. O quanto da nossa personalidade é determinada pelo nosso cérebro? 


Este é um dilema difícil – se não impossível – de quantificar. Alguns cientistas, como Steven Pinker, argumentam que todos nascemos com predisposições genéticas que influenciam as nossas psicologias.

Outros acreditam que a mente não tem características inatas, e que a maioria, não todas, das nossas preferências individuais são socialmente construídas.

Estudar gêmeos que foram separados no nascimento pode ajudar – mas só um pouco. É difícil dizer onde os efeitos dos genes começam e onde acabam, e se eles são reforçados ou suprimidos pelas experiências sociais.

3. Por que dormimos e sonhamos?


Passamos cerca de um terço de nossas vidas dormindo, mas por quê? Praticamente todos os animais dormem. O sono deve ser extremamente importante porque a evolução não criou uma maneira de contornar isso.

É uma condição em que a consciência (ou sua maior parte) é desligada, deixando-nos sem conhecimento do nosso ambiente e completamente vulneráveis. Se não dormimos o suficiente, podemos morrer. Então, qual é o propósito por trás disso?

Pode ser uma maneira de recarregar o cérebro e repor os estoques de energia do corpo. Ou, o sono pode nos ajudar a consolidar e armazenar memórias importantes e desprezar as que não precisamos. E, de fato, parece haver alguma credibilidade à ideia de que o sono ajuda-nos a codificar as nossas memórias de longo prazo. Quanto aos sonhos, os cientistas estão igualmente perplexos – embora não haja escassez de explicações. Pode ser um efeito colateral acidental de impulsos neurais aleatórios, uma forma de simular e lidar com as ameaças do mundo real, ou uma maneira de processar emoções dolorosas.

4. Como é que armazenamos e acessamos nossas memórias?


Como o disco rígido do computador, as memórias são gravadas fisicamente em nossos cérebros. Mas não temos ideia de como isso é feito, nem sabemos como essa informação fica registrada.

Além do mais, não existe apenas um tipo de memória. Temos tanto as de curto prazo quanto as de longo prazo. E dentro de nossas memórias de longo prazo, temos memórias “flashbulb”, onde somos capazes de lembrar os detalhes precisos do que estávamos fazendo durante acontecimentos importantes. E para complicar ainda mais as coisas, as diferentes partes do nosso cérebro executam diferentes tarefas de memória, em um jogo bastante complexo entre nossas sinapses e neurônios.

Os neurocientistas pensam que o armazenamento da memória depende da conexão entre as sinapses e a força das associações; lembranças não são codificadas como bits de informação, mas sim como as relações entre duas ou mais coisas (por exemplo, tocar um elemento quente provoca dor). De um modo semelhante, as memórias de um evento podem ser armazenadas em uma matriz de neurônios interligados em nosso cérebro chamada de “engrama”.

5. Será que todos os aspectos da cognição são computacionais?


O criador da computação, Alan Turing, argumentava que qualquer computação do mundo real – incluindo a cognição – pode ser traduzida em um cálculo equivalente envolvendo uma máquina de Turing.

Isto deu origem ao modelo funcionalista da cognição humana; mentes orgânicas, diz a teoria, são basicamente processadores de informação.

Talvez, a cognição e a consciência surjam de uma forma alternativa de um cálculo que ainda temos de descobrir. Os computadores não tem que usar apenas zero e um… A natureza da computação não está limitada a manipular símbolos lógicos. Algo está acontecendo no cérebro humano, e não há nada que impeça esses processos biológicos de serem submetidos à engenharia reversa e replicados em entidades não-biológicas.

Mas alguns cientistas, como o brasileiro Miguel Nicolelis, argumentam que o cérebro não é computável e que nenhuma tecnologia pode reproduzi-lo. Nicolelis diz que a consciência humana não pode ser replicada em materiais como o silício, pois a maioria de suas características importantes são resultado de interações imprevisíveis e não-lineares entre bilhões de células.

6. Como a percepção humana funciona? 


A principal função do cérebro é converter nossos sentidos em experiências.

Nossa capacidade de perceber nos permite organizar, identificar e interpretar a informação sensorial de modo que nos ajuda a construir e compreender nosso mundo.

Mas como, exatamente, o nosso cérebro transfere esta informação sensorial recebida em tais experiências qualitativas vivas? E como a percepção é organizada no cérebro? Não sabemos.

Nossos vários órgãos captam um estímulo, como a luz ou moléculas de um odor, e o cérebro de alguma forma o converte no que chamamos de “percepção.” Nós muitas vezes podemos moldar a textura dessas experiências através da aprendizagem, memória e expectativa, mas muitas elas acontecem fora da consciência. A percepção também é controlada por diferentes módulos no cérebro, que são por sua vez uma parte mais ampla da rede cognitiva.

7. Como podemos nos mover e reagir tão bem?


Fazemos um trabalho incrível ao mover nossos corpos através do espaço e do tempo. Mas como nós nos movemos controlavelmente permanece um mistério.

 Pense na destreza necessária para enfiar uma agulha. Ou tocar um concerto de piano. Essas conquistas são ainda mais incríveis quando se considera que nossos impulsos nervosos motores são lentos, aleatórios e imprevisíveis. Claramente, há algo muito sofisticado acontecendo no cérebro que permite ações tão complexas.

Mas há também o tempo a se considerar. É preciso um décimo de segundo para o cérebro processar o que vê. Isso pode parecer realmente um curto espaço de tempo, mas se um objeto está vindo em nossa direção a 120 quilômetros por hora, como uma bola de tênis, ela terá percorrido 4,57 metros antes que o nosso cérebro esteja ciente disso. Isso significa que nossos cérebros não estão em perfeita sintonia com o mundo real.

8. Há Livre Arbítrio?


Os filósofos têm debatido sobre isso por milênios, e os cientistas estão finalmente começando a entrar nesta discussão - e eles não estão necessariamente gostando do que eles vêem.

O debate sobre o livre-arbítrio deu origem ao determinismo cosmológico (tudo procede ao longo do tempo em uma forma previsível), o indeterminismo (a idéia de que o universo e as nossas ações dentro dele são aleatórios), e libertarianismo / compatibilismo cosmológico (o livre arbítrio é logicamente compatível com visões deterministas do universo).

Menos filosoficamente, experiências mostram que a mente inconsciente inicia atos aparentemente voluntárias a 0,35 segundo mais cedo do que consciência. Na década de 1980, Benjamin Libet concluiu que não temos livre-arbítrio, tanto que o início de nossos movimentos são concedidos, mas nós temos uma espécie de "veto" cognitivo para evitar o movimento no último momento, não podemos começá-lo, mas podemos pará-lo. Mais recentemente, os estudos de ressonância magnética mostraram que este atraso, o chamado potencial de prontidão, ocorre tanto quanto um segundo inteiro antes da consciência.

Céticos argumentam que esses experimentos não provam nada, e / ou que há distorções nos dados. Outros rejeitam-no por causa de suas ramificações inquietantes.


Fonte: Mistérios do Mundo mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 5 de outubro de 2013

Sono aumenta número de células no cérebro, diz estudo

Cientistas americanos acreditam ter descoberto mais um motivo para incentivar as pessoas a tentar ter uma boa noite de sono: dormir ajudaria a repor um tipo de célula do cérebro.


Dormir libera mielina, substância que protege o circuito do cérebro, dizem cientistas

Segundo eles, dormir eleva a produção de células que produzem uma substância estimuladora conhecida como mielina, responsável proteger o circuito neural.

A pesquisa, realizada até agora somente com ratos de laboratório, poderia ajudar a entender a ação do sono na reparação e no crescimento do cérebro, além do combate à esclerose múltipla, disse a equipe de cientistas do Estado americano de Wisconsin.

As descobertas foram publicadas na revista científica Journal of Neuroscience.

A equipe liderada pela cientista americana Chiara Cirelli, da Universidade de Wisconsin, descobriu que a taxa de crescimento das células produtoras de mielina dobrou enquanto os ratos dormiam.

O aumento se deu com maior intensidade durante o período associado ao sonho – chamado de REM ou "movimento rápido dos olhos" – e foi produzido por genes.

Em contrapartida, genes envolvidos na morte das células e em respostas de estresse passaram a ser observados quando as cobaias foram forçadas a permanecer acordadas.

O motivo pelo qual os seres humanos precisam dormir intriga os cientistas há séculos. Já se sabe que uma boa noite de sono ajuda o corpo a repor as energias e garante seu bom funcionamento – mas o processo biológico que acontece durante esse período só começou a ser estudado recentemente.


Crescimento e reparação


"Por muito tempo, os cientistas concentraram seus esforços em comparar a atividade cerebral quando estamos dormindo e quando estamos acordados", explica Cirelli. "Agora, está claro que a maneira como operam outras células de apoio no sistema nervoso também muda significativamente se estivermos dormindo ou acordados."

Os cientistas dizem que suas descobertas indicam que a perda de sono pode agravar alguns sintomas da esclerose múltipla, doença que prejudica a produção de mielina.

Nela, o sistema imunológico ataca e destrói o revestimento de mielina dos neurônios e da medula e do cordão espinhal. Segundo Cirelli, estudos posteriors poderão observar se o sono afeta ou não os sintomas da esclerose múltipla.

Ela acrescenta que sua equipe também vai examinar se a falta de sono, especialmente durante a adolescência, pode gerar efeitos nocivos de longo prazo para o cérebro.

De acordo com o Instituto Americano de Transtornos Neurológicos e de Acidente Vascular Cerebral, dormir ajuda o sistema nervoso a funcionar corretamente.

Um sono profundo coincide com a liberação do hormônio do crescimento em crianças e em jovens adultos. Muitas das células do corpo também registram elevação da produção e redução da quebra de proteínas durante esse período.

Dado que as proteínas ajudam o crescimento das células e a reparação dos danos causados por estresse e raios ultravioletas, uma boa noite de sono realmente pode significar o "sono da beleza", acrescenta a instituição.


Fonte: BBC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 15 de setembro de 2013

Brene Brown - O poder da vulnerabilidade.

Quem me conhece na intimidade, sabe que eu sou uma pessoa muito tímida fora do palco.


Nesta brilhante palestra, Brene Brown explica que:

"Vergonha pode ser compreendida como medo de perder conexão".


Quando as pessoas sentem vergonha, na verdade é o medo de que as outras pessoas a enxerguem como não merecedora da conexão com elas.

As únicas pessoas que não sentem vergonha são as que não têm capacidade para empatia e conexão humana.

Essa é uma daquelas palestras libertadoras, que depois de você assistir, você não será mais o mesmo.



Fonte: TED mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Golfinhos chamam uns aos outros pelo nome

Cientistas na Grã-Bretanha encontraram indícios de que golfinhos chamam uns aos outros por "nomes", usando assovios característicos para se comunicarem e se manterem unidos em um mesmo grupo.



Pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, gravaram o nome-assovio que identificaram estar associado a determinados golfinhos do gênero Tursiops, como o golfinho-nariz-de-garrafa.

Depois, reproduziram o som com alto-falantes aquáticos, sendo prontamente atendidos pelos mamíferos com tal “nome”, que repetiram, eles próprios, o mesmo assovio. Quando os cientistas reproduziam “nomes-assovios” estranhos para tentar chamar os mesmos golfinhos, foram ignorados por eles.

O estudo foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Vincent Janik, pesquisador da unidade de pesquisa de mamíferos aquáticos da universidade, disse que os golfinhos "vivem em um ambiente tridimensional, no mar, sem nenhum tipo de referência. Eles precisar ficar juntos para não se perderem".

"Estes animais vivem em um ambiente onde precisam de um sistema de comunicação muito eficiente para manter contato", disse.

Assista ao vídeo:



Assovios como nomes


Já havia a suspeita de que golfinhos usavam assovios como um mecanismo similar aos nomes usados pelos humanos.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que eles usavam alguns tipos de assovio com frequência, e que podiam aprender e reproduzir diferentes assovios de outros membros do grupo.

Mas esta é a primeira vez que os animais respondem quando chamados por seus "nomes-assovios".

"Nos reproduzimos os assovios característicos dos animais do grupo. Também reproduzimos outros assovios usados por eles, bem como outros assovios característicos de populações (de golfinhos) diferentes – animais que eles nunca viram em suas vidas", conta Janik.

Os golfinhos responderam apenas aos próprios nomes-assovios, assoviando em resposta. Os cientistas da universidade de Saint Andrews acreditam que, dessa forma, os golfinhos estão agindo como humanos: quando ouvem o próprio nome, respondem.

E essa seria uma ferramenta essencial para mantê-los unidos no mesmo grupo.

"Muitas vezes, eles não enxergam um ao outro, nem podem farejar debaixo d'água, sendo que o cheiro é um importante sendo de direção para muitos mamíferos. Eles não tendem a ficar no mesmo lugar e não têm ninhos para onde geralmente retornam", conta.

Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que isto é detectado entre animais, embora outros estudos sugiram que algumas espécies de papagaios usem sons para se diferenciar de outros pássaros em um mesmo grupo.

Para o professor Janik, o estudo pode ajudar a entender inclusive como se desenvolveu a linguagem entre os humanos.

Fonte: BBC mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cinco coisas que você não sabe sobre meditação

1 - Economiza neurônios


Mais foco
A pesquisadora Elisa Kozasa, do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein descobriu que a prática regular de meditação “economiza” neurônios porque mantém o foco em exercícios de atenção e faz com que se recrutem menos áreas cerebrais para executar as mesmas tarefas de atenção.

2 - Reduz mortes


Santo remédio
Pesquisas americanas publicadas em 2012 mostram que a prática diminui em 49% mortes por câncer, em 30% as causadas por problemas cardiovasculares e em 23% as provocadas por outras causas.

3 - É fácil!


Basta respirar e ter disciplina
Há várias técnicas de meditação, mas para quem quer começar e não sabe por onde, basta sentar num lugar calmo, com a coluna reta, fechar os olhos e se concentrar no ritmo da respiração. A cada dia o tempo de concentração aumenta e, aos poucos, fica mais fácil esvaziar a mente.

4 - Diminui a dor


Desconforto até 93% menor
Estudo publicado em 2011 na “Journal of Neuroscience” observou 15 voluntários que nunca tinham meditado em aulas de 20 minutos da técnica mindfullness, em que as pessoas são ensinadas a usar a respiração e desapegar de pensamentos e emoções. Uma fonte de calor foi usada para aquecer a perna direita dos participantes a 48,8°C, temperatura que causa dor depois de cinco minutos. Os pesquisadores mediram os níveis de dor dos participantes por ressonância magnética antes e depois do treino e constataram que, depois de meditar, a dor diminuiu entre 11% e 93%.

5 - Ajuda a diminuir a solidão


E aumenta o sistema imunológico
Um estudo de 2012 da Universidade Carnegie Mellon defende que a meditação diminui a solidão em pessoas de 55 a 85 anos. Voluntários nessa faixa etária, interessados em aprender técnicas de meditação foram recrutados para em aulas em grupo e práticas individuais em casa, diariamente, por 30 minutos. Os participantes eram entrevistados antes e depois das aulas e também colhiam amostras de sangue. Em oito semanas a solidão diminuiu e os exames de sangue mostraram aumento do sistema imunológico, o que diminui os riscos de doenças inflamatórias.



Você deve gostar de ler também:
Meditação parece produzir mudanças duradouras no processamento emocional no cérebro

Fonte: O Globo mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 18 de junho de 2013

Susan Cain: O poder dos introvertidos

Em uma cultura onde ser sociável e extrovertido é valorizado como nunca, pode ser difícil, até vergonhoso, ser introvertido.

Mas, como Susan Cain argumenta nesta apaixonante palestra, introvertidos trazem ao mundo habilidades e talentos extraordinários e devem ser encorajados e reconhecidos.



No Brasil, seu livro ficou com o título O Poder dos Quietos.

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terça-feira, 11 de junho de 2013

Compreendendo a Linguagem Corporal do Animais de Estimação

Como compreender a linguagem corporal do meu animal de estimação pode ajudar no meu relacionamento com ele?


Você vai ver o seu animal de estimação vindo até você, e quando isso acontecer, ele vai cumprimentá-lo feliz. Compreender a linguagem corporal do seu animal de estimação vai ajudá-lo a se envolver em coisas que permitam que a sua linguagem corporal interaja com seu animal de estimação, coisas como esportes com o cão, treinamento ou apenas se aconchegarem juntos.

Aqueles que fazem caminhadas juntos, vai começar a fazer parte da relação, e você será capaz de falar com o seu animal de estimação. Isto permitirá que vocês dois se envolvam em coisas que deixam você e seu cão interagirem com outros cães. Você vai conhecer outras pessoas e animais de estimação. Você vai achar que você está fazendo novos amigos. Você estará aprendendo muito mais comunicação com o seu animal de estimação e eles estarão aprendendo muito mais com você.

Como cães e gatos diferem na forma como eles usam a linguagem corporal?


Com o gato, uma cauda para cima significa que é um gato satisfeito, feliz. Para os cães, esse tipo de cauda significa "Uh-oh".

Enquanto isso, um cão abanando o rabo quase sempre quer dizer que ele ou ela está feliz, enquanto com um gato, isso pode significar que eles estão chateados (mexidas fortes e pausadas).

Gatos vão te amassar. Cães superaram isso, eles não sentem a necessidade de amassar você. Quando os gatos estão muito contentes, eles começam a amassar você, e isso significa que você representa seus pais. Eles estão tão unidos e estão tão confortáveis com você que eles vão relaxar e amassar você, e isso os conforta ao mesmo tempo. É também a maneira deles de deixá-lo saber como eles se sentem com relação à você.

Quais são os equívocos mais comuns que as pessoas têm sobre a linguagem corporal do animal de estimação?


Muitos nem sequer se preocupam em ler a linguagem corporal, ou a interpretam mal quando estão em aprendendo as regras da casa. Este é provavelmente o maior deles. Essas pessoas gritam quando acontece um acidente, quando eles são responsáveis por deixar o cachorro muito solto. Quando essas pessoas encontram alguma coisa no chão, elas gritam com o cachorro e depois dizem que o filhote de cachorro fugiu e os olhou com "cara de culpado".

Não, o cachorro não parecia culpado, o cachorro aprendeu que você fica bravo quando ele faz algo natural, e você deveria ter feito acordos para evitar isso.

O cachorro só sabe que você está chateado e que rompeu o vínculo humano-animal. É simples dar alguns passos a fim de impedir que isso aconteça, mas as pessoas projetam seus próprios sentimentos em seus animais.

Todo mundo quer ter um cachorro, mas nem todo mundo quer fazer o trabalho de descobrir como o cão é, como trabalhar com ele e como treinar o cão corretamente.

Que coisas importantes eu devo procurar ao estudar a linguagem corporal de um animal?


Olhe para os animais que pareçam relaxados e felizes, e que não tenham um olhar tenso ou arqueado para trás. Se você ver um cão que assume uma posição defensiva ou de ataque quando você está chegando, atravesse a rua. Saia do caminho, e faça-o casualmente, porque se você correr, os cães gostam de perseguir.

Cuidado com a parte branca dos olhos que mostram, com a penugem do pescoço levantada que ele "enrolou os lábios". Estas são essas coisas que eu realmente procuro.

As chances são de que tudo vai ficar bem, mas os cães podem decidir ir atrás de você, o que poderia colocá-lo, o seu cão ou seu filho, em perigo. É por isso que eu gosto de cada cão na sua coleira e devidamente treinado. Eu não me importo com o tamanho do cão.

Esteja sempre atento à linguagem corporal de um animal enquanto você o estiver acariciando. Quando um cão ou gato já teve o carinho suficiente, eles vão te dizer.

Se você ainda não percebeu o olhar em seus olhos ou o movimento das orelhas para trás da cabeça, que lhe diz: "Eu tive o suficiente", eles costumam encontrar outra maneira de dizer.

Quais são os sinais de linguagem corporal quando os animais estão desconfortáveis?


Cães e gatos são bons em mascarar seus sintomas. Se você notar que eles não podem saltar para cima de algo tão bem, as chances são de que não é apenas a velhice.

Uma visita ao veterinário sempre é bom. Toda vez que você acha que tem um problema de comportamento, vá ao veterinário para uma consulta, porque isso pode ser um problema orgânico.

As pessoas realmente não consideram que os animais envelhecem e perdem os sentidos, por isso precisamos estar cientes disso e adaptar suas casas a eles.

Quando os animais estão doentes, eles podem se esconder. Se os animais estão dormindo muito ou não comem, isso também pode ser um sinal.

Se um pequeno cão pula mais de uma refeição, pode ser uma questão.

Quanto menor o cão, o mais rápido você precisa ir ao veterinário.

É melhor ir mesmo que seja um alarme falso do que quando o problema se tornar arraigado e seja tarde demais.

Como a linguagem corporal varia entre animais de estimação com base em sua personalidade?


Todos os animais têm as suas idiossincrasias, mas a linguagem corporal, basicamente, permanece a mesma. Por exemplo, os Terrier Wheaten Soft-Coated gostam de jogar suas pernas em cima das coisas quando eles estão dormindo, e muitas outras raças não fazem isso. A melhor coisa que você pode fazer é aprender a linguagem corporal do seu próprio animal de estimação. Conheça esse animal tão bem e você vai entender automaticamente o que ele está tentando dizer quando corre até você. Não é realmente tão difícil. Você só precisa de um pouco de tempo, paciência e esforço.







Como não compreender a linguagem corporal do seu animal de estimação ajuda com o seu treinamento?


Todo cão precisa e merece treinamento e amor. Se você usar qualquer tipo de técnica aversiva ao treinar o seu cão, como gritar ou usar colares, perceba a linguagem corporal do cão. O cão vai ficar com medo. Eles precisam de treinamento positivo, porque o treinamento aversivo tem consequências. Ele funciona a curto prazo, mas a longo prazo não. Será um retrocesso.

O treinamento é muito melhor quando você pode dizer que o seu cão está relaxado e curtindo o treinamento. Ele permite que você incorpore aspectos do que seu cão gosta. Ele também permite que você use sua linguagem corporal para fazer o animal feliz. Você vai saber quando recuar e esperar por um momento melhor para treinar, ou quando está num bom momento para usar o treinamento e distrair seu cão.

Nunca encha um cão com um monte de experiências ao mesmo tempo, faça tudo devagar. Quando os cães ficam cheios de informação, eles tendem a se desligar, especialmente se você tiver um cão adotado, que já tem bagagem.

As pessoas pensam ter de volta o cão que tinham, e eles querem que o seu novo cão seja exatamente como o anterior. Eles não entendem que não vai ser exatamente o mesmo, e se esquecem de quanto tempo se levou para construir esse vínculo. Ele vem com o tempo, você está em um longo curso.

Qual linguagem corporal os cães e os gatos usam para mostrar sua afeição?


Os animais são tão bons em ler a linguagem corporal que eu acho que eles vêem um sinal de otário acendido em neon naqueles que os ama. Sua própria linguagem corporal vai dizer muito.

Gatos vão beijar no mesmo sentido que os cães vão beijar. Os behavioristas irão dizer-lhe que ele vai voltar para lamber a comida da boca da mãe. É afeição motivada.

Todos os animais têm sinais de que estão calmos. Um sinal que mostra que estão calmos é quando um animal pisca lentamente seus olhos, e você pode dar esse sinal de volta para eles, mas eles fazem isso para ajudar a relaxar. Se um cão está bocejando, ele pode estar apenas bocejando, ou ele pode estar tentando se acalmar.

Os gatos também têm glândulas odoríferas em suas bochechas, que os cães não têm. É por isso que você irá vê-los esfregando-se contra as coisas, incluindo a sua perna. Eles estão marcando, pois eles estão colocando seu perfume em você ou em sua propriedade, dizendo: "Eu tenho isso." É o quanto te amo e quero você para sempre.

Que tipo de linguagem corporal que eu deveria estar olhando quando o meu cão encontra um novo cão?


Cuidado com saudações amigas, cheirando e abanando as caudas. Se um cão não gosta de outro cão, ele vai expor algum tipo de agressão. Você vai vê-lo rosnar e você deve rosnar também, talvez puxando um pouco a coleira.

Você deverá ver um arco nele, que é quando a frente vai para baixo e a parte de trás sobe. Além disso, quando eles estão se conhecendo, deve-se prestar atenção naquele que está no topo durante os jogos de luta. Um deles deveria estar ganhando o tempo todo. Há cães valentões no parque, assim como há crianças.

Com um cão estranho, sempre esteja do lado da cautela, especialmente se você tiver um cão menor.



O que as crianças devem saber sobre a linguagem corporal do animal?


Ensine seus filhos a não andar até todos os cães que vêem e imediatamente acariciá-lo, gritar "Olha, é um cão!" e inclinar-se sobre ele.

Nenhum cão entende o que poderia ter feito para provocar esse tipo de reação de um ser humano de qualquer tamanho. As crianças precisam ser ensinadas a pedir ao proprietário do cão e ver o que a linguagem corporal do cão diz. Há cães que não gostam de crianças, principalmente porque eles tiveram uma experiência ruim com elas ou nenhuma.

Se ele se parece com um cão agradável e seu filho quer brincar com o cachorro, leve seu filho para o proprietário e pergunte a ele se pode se aproximar. Se o proprietário diz "Não", então ensine seu filho a respeitar isso e dizer: "Obrigado." Isso é o dono poupando-o de uma possível mordida.

As crianças devem aprender a não bater em cães. Os cães não gostam disso em nossa linguagem corporal. Os cães não gostam de um tapinha na cabeça. Se você encontrar um cão estranho, feche o punho, deixe o cão cheirar os dedos. Se o cão parece OK, você pode abrir os dedos e dar pequenos arranhões em seu queixo e trabalhar a aproximação em torno disso.



Fonte: Darlene Arden mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 4 de junho de 2013

Cães já sabem decifrar nossas intenções

Brian Hare: "A domesticação tornou os cães capazes de decifrar as nossas intenções”






Para o especialista em psicologia canina, o convívio com humanos fez os cachorros desenvolverem inteligência social e um processo de aprendizagem semelhante à de crianças pequenas.



Se você tem ou teve cachorros, já deve ter se perguntado no que eles costumam pensar. O antropólogo americano Brian Hare, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, dedica sua vida para decifrar como eles pensam. Hare gosta de se identificar como dog guy (o cara dos cachorros), tamanho seu fascínio por cães. Na faculdade, aprendeu que a comunicação por meio de gestos, como mímicas, era habilidade exclusiva dos humanos. Mas sabia que seu cão Oreo conseguia entender seus recados e comandos. Após aplicar uma série de testes para verificar sua memória e raciocínio, teve certeza: Oreo era mais esperto do que imaginava.

A curiosidade inicial impulsionou os anos de pesquisa que viriam a seguir, cujos principais resultados podem ser conferidos em seu novo livro The Genius of Dogs: How dogs are smarter than you think (O gênio dos cachorros: por que eles são mais espertos do que você imagina, com lançamento no Brasil previsto para novembro pela Editora Zahar), escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.

Segundo Hare, o convívio com humanos teria feito com que cães desenvolvessem um sistema de aprendizagem semelhante ao observado em crianças pequenas. Eles conseguem ler os sinais de seus donos e, em alguns casos, imitá-los e reproduzi-los quando necessário. Assim como as crianças pequenas e seus pais. “Se apontamos algo a um bebê, ele entende sobre o que estamos falando – ainda que não saiba exatamente o que está sendo dito”, diz Hare. Outro exemplo seria o latido, uma forma de imitar a fala humana. De acordo com Hare, membro do Conselho de Neurociência Cognitiva da Universidade Duke, os lobos, ancestrais dos cães, raramente latem para se comunicar. Para ele, cães latem porque nos vêem falando.

As conclusões sobre o funcionamento da mente canina ainda são incipientes. Brian Hare diz nesta entrevista a ÉPOCA que sua pesquisa está apenas no começo. Sob sua liderança, um time de pesquisadores toca o Dognition, plataforma online lançada em fevereiro deste ano para ser o maior banco de dados do mundo sobre cães. O objetivo do projeto é reunir informações prestando um serviço para donos de animais de todo o planeta. Após fazer o cadastro e pagar uma taxa (que varia de US$ 39 a US$ 147, de acordo com o plano), a pessoa recebe quais testes de aplicar no cão, em forma de jogos. Ao informar os resultados observados, o usuário recebe um perfil cognitivo de seu pet, que basicamente diz qual o seu tipo de comportamento. Para Hare, as informações coletadas podem dar origem a pesquisas que vão facilitar desde o adestramento à identificação de cachorros aptos a designar atividades específicas, como os farejadores e os cães-guia. Com respostas sobre como pensam, nossa relação com eles só têm a ganhar.

ÉPOCA: Por que o senhor acha que os cães são mais espertos do que imaginamos?
Hare: Depois de nós, humanos, eles são os mamíferos mais bem sucedidos do planeta. Vivem dentro de nossas casas, sentam-se em nossos sofás e, se bobear, até dormem em nossas camas. Descobrimos que a domesticação fez com que desenvolvessem uma inteligência social, tornando-os capazes de decifrar as nossas intenções. Eles aprenderam uma forma de se comunicar e interagir conosco semelhante à de crianças pequenas.

ÉPOCA: Como assim?
Hare: Nem nossos “parentes” mais próximos, como os chimpanzés, são capazes de entender os gestos humanos e se expressar por meio deles como os cães. Por exemplo, quando se aponta para um brinquedo que está escondido, esse gesto faz o cão levar seu olhar do dedo da pessoa ao local onde está o objeto. Como disse anteriormente, é uma reação semelhante à de crianças que ainda não sabem falar. Assim como elas, os cachorros entendem quando demonstramos interesse em cooperar e nos comunicar com eles. Também conseguem memorizar palavras por meio de associações. Esses tipos de habilidades comunicativas permitem que os cães se relacionem socialmente com a gente de uma forma incrível.

ÉPOCA: O que faz da nossa relação com os cachorros tão especial?
Hare: Cientificamente, ao interagir com cachorros nossa pressão sanguínea cai e as taxas de ocitocina, beta-endorfina e dopamina (substâncias associadas a sensações de prazer) aumentam em nosso corpo. Ter um cachorro pode tornar seu dono mais atraente e emocionalmente seguro. Essa proximidade também é benéfica para os cães. Suas taxas de ocitocina também sobem quando estão perto de gente. Tanto é que muitos preferem passar mais tempo com humanos que com outros cães.

ÉPOCA: Como o Dognition pode melhorar o relacionamento entre cães e seus donos?
Hare: Sabemos muito pouco sobre como pensam nossos amigos de quatro patas. Até hoje, o maior estudo sobre cães contou com dados de 15 mil cachorros. A nossa plataforma online tem potencial para reunir informações de milhões deles, o que vai permitir responder questões que antes só especulávamos, como, por exemplo, se a agitação é uma característica individual, da raça, do habitat ou do sexo do cão. Esses dados também podem ajudar a identificar que tipos de cães são mais aptos a prestar serviços, como os cães-guia e os farejadores, além de influenciar o desenvolvimento de novas técnicas de adestramento.

ÉPOCA: Como fazer para confiar nesses dados, que são recolhidos sem que o senhor possa comprová-los?
Hare: Nossa metodologia é bastante consistente. Os mesmos testes sugeridos no site já foram feitos em laboratório. São fáceis de serem aplicados e seus resultados, seguros. Pesquisas não são feitas só por quem tem doutorado. Esse estudo é realizado a partir da colaboração de qualquer pessoa que tenha tempo, disposição e vontade de aprender mais sobre seu cachorro e, ao mesmo tempo, nos ajudar a colher dados para pesquisas futuras. Hoje, o Dognition reúne dados de milhares de cães de mais de 40 países.

ÉPOCA: Como esses exercícios são estruturados?
Hare: Os jogos são rápidos e costumam durar de 15 a 30 minutos cada. Eles testam diferentes tipos de habilidade canina, como empatia, comunicação e raciocínio. Em um exercício para avaliar a memória, por exemplo, o dono deve esconder um brinquedo em frente ao cachorro. Após 10 segundos, o cão é solto e deve lembrar onde o objeto está. Alguns cães vão direto ao esconderijo. Já outros se esquecem do objeto...

ÉPOCA: Existem cães mais inteligentes que outros?
Hare: Dizem que os Border Collies são os mais espertos, mas não há estudos que, de fato, comprovem isso. Cachorros diferentes usam estratégias e abordagens particulares para resolver problemas. Há vários tipos de inteligência comportamental. Um estilo cognitivo pode ser melhor em um contexto que em outro. Não é correto compará-los. É como dizer que um martelo é uma ferramenta melhor que uma chave de fenda. Depende da necessidade.


Fonte: Revista Época mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Papagaio Alex

Antes de Alex morrer, ele foi descrito como tendo a inteligência de um humano de 5 anos,  e com uma maturidade emocional de 2 anos. Este nível de habilidade cognitiva tão alto foi visto em golfinhos e grandes macacos. Alex  também incentivava outras aves nos estudos,  elogiando-as quando respondiam às perguntas corretamente.



Tenha uma ótima sexta-feira.



Link para a Fundação: The Alex Foundation

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