Leonardo Martins - Mentalista

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Felicidade e sofrimento

Como mentalista, meu objetivo é mudar a percepção da realidade das pessoas como forma de entretenimento. Para isso, eu estudo como mudar a percepção das pessoas principalmente no aspecto psicológico.

Uma preocupação minha é sobre a felicidade e o sofrimento. Mas o que é a felicidade e o que é o sofrimento? Como ser mais feliz e como viver com menos sofrimento?

Segue abaixo uma performance do francês Philippe Genty na mágica do britânico Paul Daniels.

O vídeo é triste, mas só há um jeito de viver sem sofrimento algum: é não viver.



Por que toda mágica é uma metáfora da vida.

Acho que a chave para a mudança do nosso humor (e com isso a descoberta dos momentos felizes em nossas vidas) é a mudança de pensamento através de uma nova percepção de vida.

Os pensamentos ajudam a definir qual estado de humor experimentamos em determinada situação. 
Uma vez estando presente um determinado humor, este é acompanhado de pensamentos adicionais que apoiam e fortalecem esse humor. 
É um circuito que se auto-alimenta.

É assim que funciona na hipnose, porque é assim que funciona a nossa mente.

Um bom exemplo é mudar a nossa leitura sobre eventos que acontecem conosco.

Até mesmo a ansiedade por ser transformada em aliada.

Aqui vai uma excelente palestra de Kelly McGonigal sobre como o estresse e pode ser transformado em algo positivo em nossas vidas.



(Acho que teria que escrever um post inteiro sobre sobre hipnose para mostrar como isso é verdadeiro em tantos níveis.) mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 19 de março de 2014

Mario the Magician

A adolescência de Mario, de vinte e poucos anos, foi gasta viajando pelo seu país (EUA), de carona, explorando, construindo amizades, uma casa na árvore, pastoreando ovelhas, com performances de rua, e muito mais. De repente, ele encontrou-se quando de volta a sua cidade natal, Nova York. Decidiu se dedicar a sua maior paixão, a Mágica.

No início, era apenas um show no fim de semana. Durante algum tempo, Mario foi assistente de um professor de educação especial de crianças. Hoje, Mario trabalha como mágico em tempo integral.

Agora, sua vida vai virar vídeo em um documentário.

Abaixo, o trailer.


Site: Mario the Magician
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Dá pra mudar a personalidade?






















Por Rodrigo Rezende
Para Super Interessante

Dizer que não é radical. Dizer que sim é mentiroso.
Pois é... A resposta é mais complicada do que se poderia pensar a princípio.

Imagine um sapato. Olhando o estilo e o estado, você é capaz de supor muita coisa sobre o dono. Dá para imaginar como ele se veste, do que gosta, se é sério ou descontraído. Dá para arriscar seu escritor favorito, em quem ele votou na última eleição, se acredita em deus e até se ele faz o seu tipo. Sua personalidade é como esse sapato: um reflexo de como você se vê e de como é visto.

Parece que não, mas, para chegar a esse modelo de calçado, você fez muitas escolhas: filtrou influências, ouviu opiniões, testou conforto, analisou preço. Da mesma maneira, diversos fatores interferiram na formação da sua personalidade: seus pais, seus amigos, o lugar onde você cresceu, o período em que viveu. E sua genética, claro, que, do mesmo jeito que deixa uma forma única no sapato, molda uma parte de você.

O resultado é um conjunto de padrões de comportamento bem difícil de ser explicado ou medido pela ciência. Desde o fim do século 18, muitas teorias foram criadas.

Hoje, uma das mais aceitas é a dos 5 Grandes Fatores, um modelo desenvolvido nos anos 80 pelos americanos Robert McCrae e Paul T. Costa. Ela conseguiu de maneira simples e abrangente classificar os traços de personalidade reconhecidos tanto por especialistas quanto por leigos (veja tabela ao lado).

Para criá-la, partiu-se do pressuposto de que todos os aspectos da personalidade humana estão registrados na linguagem que eu, você ou um habitante da Antártida usamos para definir alguém: implicante, curioso, falante, preguiçoso, organizado...

Os pesquisadores juntaram todos os adjetivos possíveis e tentaram reuni-los em grandes famílias. Chegaram, assim, a 5 fatores - extroversão, neuroticismo, abertura à experiência, consciência e afabilidade -, cada um contendo dezenas de traços psicológicos.

A extroversão agrega tudo o que diz respeito à sociabilidade: em um extremo estariam pessoas com muita disposição, otimismo e afetuosidade; no outro, as mais sérias e reservadas.

Neuroticismo foi o termo encontrado para reunir características relacionadas à estabilidade emocional. O nível de ansiedade, nervosismo e irritabilidade, por exemplo, é retratado nesse grupo.

Abertura à experiência é o que mede o interesse por experimentar muitas áreas diferentes (aqui são registrados o senso de estética, as ideias e os valores). Dentro do fator consciência estão representados o senso de responsabilidade, a disciplina e o sentido prático.

E o fator afabilidade basicamente diz como você se relaciona com outras pessoas - se é generoso, leal e sensível ou mais desconfiado e individualista. Teoricamente, todos os traços de personalidade poderiam ser encaixados em um desses grupos.

Essa padronização abriu caminho para o desenvolvimento de uma série de avaliações que tentam definir objetivamente a personalidade de alguém.

5 fatores


Extroversão

- Reservado x afetivo
- Tímido x sociável
- Quieto x falante
- Insensível x passional
- Discreto x alegre

Neuroticismo

- Tranquilo x tenso
- Constante x instável
- Satisfeito x autopiedoso
- Racional x emocional
- Seguro x inseguro

 Abertura

- Realista x imaginativo
- Convencional x original
- Rotina x variedade
- Pouco curioso x curioso
- Conservador x liberal

 Afabilidade

- Cruel x piedoso
- Duvidoso x confiável
- Mesquinho x generoso
- Crítico x tolerante
- Rude x cortês

 Consciência

- Negligente x responsável
- Preguiçoso x trabalhador
- Bagunceiro x organizado
- Atrasado x pontual
- Acomodado x ambicioso

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Isso significa que vou ser assim para sempre? 


Essa pergunta é o calo no pé dos estudiosos. Alguns dizem que, como o corpo, a personalidade muda ao longo do tempo. Outros rebatem que a personalidade seria como a cor dos olhos - se você nasceu com ela, vai morrer com ela. Para outros, o melhor paralelo é a altura: é desenvolvida até certa idade, depois estaciona e não muda mais.

A última versão é a mais aceita pelos especialistas. Mas você terá mais que 18 anos para se definir. Na verdade, terá por volta de 30. Depois disso, pouca coisa vai mudar. "Esse limite não é imposto pela biologia", diz Maria Elisabeth Montagna, professora de psicologia da PUC de São Paulo. "É apenas uma época em que se considera que o adulto já é independente e maduro. Dependendo da pessoa ou da cultura em que ela foi criada, a definição da personalidade pode vir antes ou depois."

O ponto é que a partir dos 30 anos a sua personalidade tende a se congelar como é. Um estudo feito nos EUA com pessoas que 45 anos antes haviam respondido questionários sobre a sua personalidade mostrou que os hábitos cultivados na velhice poderiam ter sido previstos por traços identificados na juventude. Jovens que demonstravam ser criativos, curiosos e liberais tinham se tornado velhos que com hobbies artísticos e que preferiam assistir a programas alternativos. E os que na juventude eram mais conservadores e pés no chão viraram idosos que se divertiam costurando, cozinhando, cuidando do jardim e vendo shows de auditório.

Quer dizer, então, que exatamente quando chegamos à fase adulta, quando melhor nos conhecemos e mais sabemos lidar com nossos conflitos, já não é possível mudar nada? Não é bem assim. Mas a partir daqui, amigo, você vai ter que trabalhar com o que você tem.

Alguém passional, de humor instável, costuma reagir antes de pensar. Pode, sim, aprender a prever suas emoções para evitar futuros arrependimentos. Seria, portanto, possível suavizar uma característica inconveniente. Do mesmo jeito, quem é muito tímido jamais vai ser o piadista da turma, mas poderá aprender a falar em público. Adaptar-se é uma questão de sobrevivência. O quanto você vai conseguir se adaptar é questão de força de vontade.

Pense antes de casar 


Os traços de personalidade relacionados ao neuroticismo são os mais difíceis de mudar. Aqui estão adjetivos como passional, irritável, vulnerável e ansioso.

Foram esses os principais motivos do divórcio ou da infelicidade no casamento de 300 casais americanos que participaram de uma pesquisa realizada pelos psicólogos E. Lowell Kelly e James Conley e publicada em 1987. O questionário, aplicado a primeira vez em 1935 e mais uma vez 45 anos depois, demonstrou que instabilidade, reações explosivas e excesso de brigas exerciam influência muito maior nas crises de relacionamento dos casais que questões ligadas a trabalho, à família ou ao sexo. E pior: mesmo cientes disso, a maior parte dos cônjuges problemáticos não conseguiu se ajustar em prol do casamento.

A dificuldade faz sentido: os traços ligados ao neuroticismo são os com maior tendência a se tornarem transtornos psiquiátricos. Nesses casos, só com terapia.

Você está achando tudo um exagero e acabou de pensar em um monte de casos em que o marido ficou mais organizado, sociável e amoroso ao longo dos anos. É possível. Mas não se case pensando neles. Mesmo em campos aparentemente mais moldáveis, como o da extroversão ou o da consciência, a mudança costuma ser tímida (alguns estudiosos arriscam um máximo de 10%) e tem que partir da outra pessoa, e não de você.

Pensando bem, isso pode ser até bom. No fundo, permanecer mais ou menos igual é importante para o equilíbrio da nossa vida. Não dá pra ser uma pessoa diferente a cada instante, simplesmente porque o mundo nos exige coerência. Você precisa saber quem você é e os outros, o que esperar de você. Ou, mais do que flexível, você pareceria um louco.


Adaptado de Super Interessante

Este post está relacionado com: Como você virou você

Para saber mais

Teorias da Personalidade, Duane Schultz e Sidney Elle Schultz, Cengage Learning, 2008.

Personality in Adulthood, Robert McCrae e Paul Costa, The Guilford Press, 2006.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

10 teorias que explicam por que sonhamos


O estudo dos sonhos é chamado oneirologia, e é um campo de investigação que abrange a neurociência e a psicologia. Ainda assim, as razões pelas quais sonhamos ainda são misteriosas. Mas isso não impediu que os cientistas elaborassem algumas hipóteses bastante fascinantes. Aqui estão dez delas.

1. Realização de desejos


Um dos primeiros esforços sustentados para estudar cientificamente os sonhos foi liderado pelo psicanalista Sigmund Freud, no início do século XX. Após analisar os sonhos de centenas de seus pacientes, ele veio com uma teoria: os sonhos são realizações de desejos.

Qualquer sonho, não importa o quão aterrorizante ele seja, ele deve ser encarado como uma forma de obter algo que você quer, literalmente ou simbolicamente. Por exemplo, digamos que você tem um sonho terrível e triste com a morte de um ente querido. Por que isso seria a realização de um desejo? Talvez, Freud diria, você está tendo um conflito com esse alguém que seria facilmente resolvido se ele morresse.

2. Um efeito colateral acidental de impulsos neurais aleatórios


A ideia de Freud sobre os sonhos é profundamente significativa. Eles podem revelar desejos e emoções que você não sabia que você tinha. Mas outra escola popular de pensamento sustenta que os sonhos são realmente apenas um efeito colateral acidental de circuitos ativados no tronco cerebral e estimulados pelo sistema límbico, que está envolvido com as emoções, sensações e memórias. J. Allan Hobson, o psiquiatra que popularizou esta ideia, sugeriu que o cérebro tenta interpretar estes sinais aleatórios, resultando em sonhos.

3. Codificação de memórias de curto prazo para o armazenamento a longo prazo


Talvez os sonhos sejam apenas histórias geradas aleatoriamente causadas por impulsos neurais, mas talvez também exista uma razão para eles. Para explorar essa ideia, o psiquiatra Jie Zhang propôs a teoria de que nossos cérebros estão sempre armazenando memórias independentemente se estamos acordados ou não. Mas os sonhos são uma espécie de área de “armazenamento temporário” da consciência, um local onde o cérebro guarda memórias antes de transformá-las de curto prazo para o armazenamento de longo prazo. Elas piscam através de nossas mentes resultando em sonhos, antes de serem arquivadas no cérebro.


4. A coleta de lixo


Essa ideia sugere que sonhamos para nos livrarmos de ligações e associações indesejáveis que se acumulam em nosso cérebro ao longo do dia. Basicamente, os sonhos são mecanismos de coleta de lixo, limpando nossas mentes de pensamentos inúteis e abrindo caminho para melhores. Essencialmente, sonhamos para esquecer. Os sonhos nos ajudam a eliminar a sobrecarga de informações da vida diária e mantém apenas os dados mais importantes.

5. Consolidar o que aprendemos


Esta teoria sugere que sonhamos para nos lembrar, em vez de esquecer. Ela é baseada em uma série de estudos que mostram que as pessoas se lembram o que aprenderam melhor se elas sonham depois de aprender. Como a teoria de Zhang sobre o armazenamento da memória de longo prazo, esta teoria sugere que os sonhos nos ajudam a reter o que aprendemos. A teoria é sustentada por estudos recentes sobre trauma, que sugerem que quando uma pessoa vai dormir logo após uma experiência traumática, ela está mais propensa a se lembrar e ser assombrada pelo trauma. Assim, uma forma de triagem para pessoas traumatizadas é mantê-las acordadas e ativas por várias horas, mesmo se estiverem cansadas, para evitar que esta consolidação da memória traumática aconteça.

6. Uma consequência evolutiva do mecanismo de defesa ”fingir de morto”


Com base em estudos que revelaram fortes semelhanças entre os animais que se fingem de mortos e as pessoas que estão sonhando, esta teoria sugere que o sonho pode estar relacionado com um antigo mecanismo de defesa: a imobilidade tônica, ou se fingir de morto. Quando você sonha, seu cérebro se comporta da mesma forma quando você está acordado, com uma diferença crucial: produtos químicos como a dopamina associados com o movimento e ativação do corpo são completamente desligados. Isto é semelhante ao que acontece com os animais que sofrem paralisia temporária para enganar seus inimigos, os fazendo pensar que eles já morreram.


7. Simulação de ameaça


A teoria anterior se encaixa muito bem com uma outra teoria evolutiva dos sonhos, desenvolvida pelo filósofo-neurocientista Antti Revonusuo, na Finlândia. Ele sugere que “a função biológica dos sonhos é simular eventos de risco, para então ensaiar a percepção de ameaça e evitá-la.” As pessoas que têm esses tipos de sonhos são mais capazes de enfrentar as ameaças na vida real porque elas já se prepararam através destas simulações noturnas.

8. Resolução de problemas


A pesquisadora médica Deirdre Barrett sugere que os sonhos são uma espécie de teatro onde somos capazes de resolver problemas de forma mais eficaz do que quando estamos acordados – em parte porque a mente quando está sonhando faz ligações mais rapidamente do que quando está acordada.

9. Seleção natural


Segundo o psicólogo Mark Blechner, os sonhos produzem “mutações de pensamento.” Nossa mente pode então selecionar estas mutações e variações para produzir novos tipos de pensamento, imaginação, auto-consciência, e outras funções psíquicas. Basicamente, os sonhos são a seleção natural de ideias. Isto pode estender-se ao nível das emoções, também.


10. Processamento de emoções dolorosas com associações simbólicas


Enquanto o modelo darwiniano dos sonhos sugere que estamos sempre transformando nossas idéias, ou eliminando as emoções inadequadas, um novo modelo de sonhos sugere que o processo soa mais como uma terapia do que uma evolução. Nós não estamos selecionando ideias mais adaptativas ou emocionantes – estamos apenas pegando essas ideias e emoções e colocando-as em um contexto psicológico mais amplo. Muitas vezes, o cérebro faz isso associando uma emoção a um símbolo.

Quando uma emoção clara está presente, os sonhos são muitas vezes muito simples. Assim, as pessoas que experimentam o trauma, como uma fuga de um prédio em chamas, um ataque ou um estupro, muitas vezes têm um sonho como: “Eu estava na praia e fui arrastado por uma onda.” Este caso é paradigmático. É óbvio que o sonhador não está sonhando com o evento traumático real, mas em vez disso, seu cérebro retrata a emoção: “Estou apavorado. Estou impressionado.”

Quando o estado emocional é menos claro, ou quando há várias emoções ou preocupações simultâneas, o sonho torna-se mais complicado. Temos estatísticas que mostram que esses sonhos intensos são realmente mais frequentes e mais intensos após um trauma. Na verdade, a intensidade do sonho central parece ser uma medida da excitação emocional do sonhador.

A teoria especula que esse tipo de associação entre a emoção e o símbolo ajuda a “amarrar” as emoções e tecê-las na nossa história pessoal. Possivelmente, esse tipo de associação simbólica foi uma adaptação evolutiva que ajudou nossos ancestrais a lidar com trauma em um mundo onde eles teriam tratado com muito mais eventos que ameaçam a vida do que a maioria de nós hoje.

Em última análise, esta hipótese nos traz de volta ao componente narrativa dos sonhos. Parece que estamos usando essas imagens e idéias bizarras para dar sentido aos acontecimentos do dia, para transformar descargas neurais aleatórias em algo coerente, e até mesmo para descobrir como devemos nos sentir sobre o que aconteceu com a gente. Não há dúvida de que os sonhos desempenham um papel importante em nossos processos de pensamento. A questão permanece, no entanto: Eles são uma adaptação evolutiva, ou apenas um acidente misterioso?


Fonte: io9 mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 1 de dezembro de 2013

Pessoas Mentalmente Fortes: Os 13 comportamentos


Por Amy Morin
Para Forbes

Podemos definir quem tem muita força mental identificando comportamentos de indivíduos: o que fazem e o que não fazem. Essa lista foi criada por Amy Morin, uma psicoterapeuta e assistente social licenciada,  que me impressionou bastante.


1 . Não perdem tempo sentindo pena de si mesmo.
Você não vê as pessoas mentalmente fortes sentindo pena pelas suas circunstâncias ou choramingando pela maneira como foram tratadas. Elas aprenderam a assumir a responsabilidade por suas ações e resultados , e elas têm uma compreensão do fato de que muitas vezes a vida não é justa. Elas são capazes de emergir de circunstâncias difíceis com a auto-consciência e gratidão pelas lições aprendidas . Quando uma situação acaba mal, eles respondem com frases como " Oh, ok." Ou talvez , simplesmente , "Próximo! "

2 . Não dão determinados poderes aos outros. 
Pessoas mentalmente fortes não dão aos outros o poder de fazê-la se sentir mal ou inferior. Elas entendem que elas estão no controle de suas ações e emoções. Elas sabem que a sua força está na sua capacidade de gerir a forma como elas respondem.

3 . Aceitam a Mudança.
Pessoas mentalmente fortes aceitam a mudança e dão boas-vindas aos desafios . Seu maior "medo", se tiver um, não é do desconhecido, mas de tornar-se complacente e estagnada. Um ambiente de mudança e incerteza pode ainda energizar uma pessoa e colocar para fora o seu melhor.

4 . Não desperdiçam energia com coisas que não podemos controlar.
Pessoas mentalmente fortes não reclamam (muito) sobre tráfego ruim , bagagem perdida, ou especialmente sobre as outras pessoas, pois reconhecem que todos esses fatores são geralmente, fora do seu controle. Em uma situação ruim, elas reconhecem que a única coisa que sempre podem controlar é a sua própria resposta e atitude, e elas usam esses atributos.

5 . Não ficam preocupados em agradar os outros. 
Conhece alguém que agrada todo mundo? De maneira controversa, as pessoas que costumam desagradar os outros reforçam uma imagem de força. Nenhum extremo é uma bom. Uma pessoa mentalmente forte se esforça em ser gentil e justo para agradar aos outros, mas não tem medo de falar. Elas são capazes de suportar a possibilidade de que alguém vai ficar chateado e vai conduzir a situação com graça, sempre que possível.

6 . Não têm medo de assumir riscos calculados. 
Uma pessoa mentalmente forte está disposta a assumir riscos calculados. Isso é uma coisa completamente diferente do que pular de cabeça em riscos tolos. Mas o indivíduo pode pesar os riscos e benefícios, e avaliar as potenciais desvantagens e até mesmo os piores cenários antes de tomar uma atitude.

7 . Não ficam debruçados sobre o passado. 
Há força em reconhecer o passado e, sobretudo, em reconhecer as coisas aprendidas com as experiências passadas, mas - uma pessoa mentalmente forte é capaz de evitar afundar sua energia mental em decepções do passado ou nas fantasias dos "dias de glória " passados. Elas investem a maior parte de sua energia na criação de um presente e um futuro melhor .

8 . Não cometem os mesmos erros repetidamente.
Nós todos sabemos qual é a definição de insanidade, certo? É quando tomamos repetidamente as mesmas ações e esperamos um resultado diferente. Uma pessoa mentalmente forte assume total responsabilidade do comportamento passado e estará disposta a aprender com os erros. A pesquisa mostra que a capacidade de ser auto-reflexivo de forma precisa e produtiva é uma das maiores forças de executivos bem-sucedidos e empresários.

9 . Não se ressentem com o sucesso dos outros.
É preciso ter força de caráter para sentir alegria genuína e emoção com o sucesso dos outros. Pessoas mentalmente fortes têm essa capacidade. Elas não ficam com ciúmes ou ressentidas quando outros têm sucesso (embora possam tomar notas sobre o que o indivíduo fez bem). Elas estão dispostas a trabalhar duro por suas próprias chances de sucesso, sem depender de atalhos.

10 . Não desistem após falharem.
Cada fracasso é uma oportunidade de melhora . Mesmo os maiores empresários estão dispostos a admitir que seus esforços iniciais invariavelmente trouxeram muitos fracassos. Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a falhar de novo e de novo, se necessário, desde que a experiência de aprendizagem de cada "fracasso" possa trazê-las mais perto de seus objetivos finais.

11 . Não tem medo de passarem o tempo sozinhas.
Pessoas mentalmente fortes apreciam e até mesmo valorizam o tempo que passam sozinhas. Elas usam seu tempo de inatividade para refletir, planejar e ser produtiva. Mais importante, elas não dependem de outros para reforçar a sua felicidade e humor. Elas podem ser felizes com os outros, e elas podem também serem felizes sozinha.

12 . Não sentem que o mundo lhes deve alguma coisa. 
Na economia atual, executivos e funcionários em todos os níveis estão tendo a percepção de que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios e uma vida confortável, independentemente da sua preparação e escolaridade. Pessoas mentalmente fortes entram no mundo preparadas para trabalhar e ter sucesso por seus méritos, em todas as fases do jogo.

13 . Não esperam resultados imediatos. 
Quer se trate de um programa de treino, um regime nutricional, ou começar um negócio, as pessoas mentalmente fortes estão "nela a longo prazo" . Eles sabem que não devem esperar resultados imediatos. Eles aplicam a sua energia e tempo em doses, e celebram cada etapa e incremento de sucesso no caminho. Eles têm "poder de permanência." E eles entendem que as mudanças genuínas levam tempo.


Quais elementos desta lista você precisa trabalhar mais? 



Fonte: Forbes mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Las Vegas 2013


O MINDvention é o principal encontro de Mentalistas do mundo. 


Com o mentalista francês George Chartier
e o mentalista americano Terry Wenham
Foram 3 dias de apresentações variadas de mentalismo, palestras sobre idéias e mesas de debate acaloradas: intenso.

Foi uma experiência maravilhosa conhecer mentalistas de diversas partes do mundo. Trocando forces mentais e fazendo rápidas previsões em guardanapos sobre a própria conversa no jantar.

Para quem me perguntou se um mentalista poderia manipular um outro mentalista, a resposta é SIM. Definitivamente.

A apresentação de Cashetta roubou a noite com sua apresentação. Vestido de mulher (drag queen), ele fez um dos shows mais engraçados que eu já vi na vida. Com um baralho de tarô distribuído para as pessoas, ele respondia as perguntas que as pessoas estavam pensando na hora, mesmo com pouca luz na platéia, para várias pessoas ao mesmo tempo!

O MINDvention serviu também para mostrar que quem faz mentalismo com eletrônicos está sem direção. Por conta do bloqueio eletrônico do cassino contra transmissores, uma apresentação inteira foi destruída. (Viva a escola antiga \o/)

Um pequeno problema aconteceu com um mentalista (não fui eu): ele tirou um Royal Straight Flush na primeira noite de cassino (burro, burro, burro). Não me pergunte o seu nome, como diz o ditado: "O que acontece em Vegas fica em Vegas."
Leonardo Martins e Cashetta

Leonardo Martins
e Ray Thompson

Coisas sinistras virão por conta desse encontro, aguardem.
O evento foi muito bom para conhecer as pessoas e entender as diferentes visões sobre o mentalismo.

Alguns brincam com a crença das pessoas (como a onda que aconteceu após a Guerra Civil Americana e com a Primeira Guerra Mundial), outros tentam mostrar ao mundo como funciona a nossa origem de crenças.

Eu fui hipnotizado com uma simples moeda de 1 centavo em segundos. Em várias ocasiões meu cérebro parou para tentar entender o que os meus olhos estavam vendo na minha frente. Nós temos uma capacidade incrível ainda não explorada.

O que mais me alegrou foi a visão profissional desses caras. É bom saber que não estou sozinho na visão da minha arte. Mentalismo é construído através da compreensão humana, não com aparelhos de mágicos.

É sobre entretenimento, não sobre demonstração de habilidades.

No final, será sempre sobre as pessoas e a nossa humanidade.


Master Class for Mentalists são aulas com 4 grandes nomes do mentalismo mundial. 



A Gangue do Palace Station

Com representantes dos 
EUA, Noruega, Equador, Canadá e Brasil.
O curso acontece na casa do Jeff McBride.

As manhãs e tardes mesclavam atividades. A noite, shows em Las Vegas para discutir estrutura de apresentação.

As apresentações dos alunos eram seguidas de apontamentos dos mestres (linguagem corporal, idéias para falas, e mudanças de estrutura).

O estudo é direcionado para as necessidades e buscas de cada aluno (todos mentalistas profissionais).


Os 4 mestres na frente da foto de formatura: 
John Ross, Jeff McBride, Eugene Burger, Lawrence Hass.
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

8 coisas sobre o cérebro que nós simplesmente não entendemos muito bem

Apesar de todos os avanços recentes na psicologia cognitiva e da neurociência, ainda há muitas coisas sobre o cérebro humano que nós não sabemos. Aqui estão 8 dos problemas mais desconcertantes enfrentados atualmente nestas áreas da ciência.

1. O que é a consciência?


Sem dúvida, a consciência é o mais surpreendente aspecto do cérebro humano e o mais desconcertante.

A consciência nos permite experimentar e reagir ao nosso meio ambiente de uma forma aparentemente auto-dirigida. Nós não somos apenas zumbis, temos os nossos próprios pensamentos, sentimentos, opiniões e preferências – e essas características nos permitem descobrir o mundo e viver dentro dele.

Mas ainda não compreendemos como o cérebro produz essa consciência. Os neurocientistas não podem explicar como as sensações recebidas são processadas de modo que possam ser traduzidas em impressões subjetivas, como sabor, cor ou dor. Ou como podemos produzir uma imagem em nossas mentes.

Os cientistas pensam que tem algo a ver com a forma como as partes sensoriais do cérebro estão ligadas à estruturas do mesencéfalo (como o tálamo).

2. O quanto da nossa personalidade é determinada pelo nosso cérebro? 


Este é um dilema difícil – se não impossível – de quantificar. Alguns cientistas, como Steven Pinker, argumentam que todos nascemos com predisposições genéticas que influenciam as nossas psicologias.

Outros acreditam que a mente não tem características inatas, e que a maioria, não todas, das nossas preferências individuais são socialmente construídas.

Estudar gêmeos que foram separados no nascimento pode ajudar – mas só um pouco. É difícil dizer onde os efeitos dos genes começam e onde acabam, e se eles são reforçados ou suprimidos pelas experiências sociais.

3. Por que dormimos e sonhamos?


Passamos cerca de um terço de nossas vidas dormindo, mas por quê? Praticamente todos os animais dormem. O sono deve ser extremamente importante porque a evolução não criou uma maneira de contornar isso.

É uma condição em que a consciência (ou sua maior parte) é desligada, deixando-nos sem conhecimento do nosso ambiente e completamente vulneráveis. Se não dormimos o suficiente, podemos morrer. Então, qual é o propósito por trás disso?

Pode ser uma maneira de recarregar o cérebro e repor os estoques de energia do corpo. Ou, o sono pode nos ajudar a consolidar e armazenar memórias importantes e desprezar as que não precisamos. E, de fato, parece haver alguma credibilidade à ideia de que o sono ajuda-nos a codificar as nossas memórias de longo prazo. Quanto aos sonhos, os cientistas estão igualmente perplexos – embora não haja escassez de explicações. Pode ser um efeito colateral acidental de impulsos neurais aleatórios, uma forma de simular e lidar com as ameaças do mundo real, ou uma maneira de processar emoções dolorosas.

4. Como é que armazenamos e acessamos nossas memórias?


Como o disco rígido do computador, as memórias são gravadas fisicamente em nossos cérebros. Mas não temos ideia de como isso é feito, nem sabemos como essa informação fica registrada.

Além do mais, não existe apenas um tipo de memória. Temos tanto as de curto prazo quanto as de longo prazo. E dentro de nossas memórias de longo prazo, temos memórias “flashbulb”, onde somos capazes de lembrar os detalhes precisos do que estávamos fazendo durante acontecimentos importantes. E para complicar ainda mais as coisas, as diferentes partes do nosso cérebro executam diferentes tarefas de memória, em um jogo bastante complexo entre nossas sinapses e neurônios.

Os neurocientistas pensam que o armazenamento da memória depende da conexão entre as sinapses e a força das associações; lembranças não são codificadas como bits de informação, mas sim como as relações entre duas ou mais coisas (por exemplo, tocar um elemento quente provoca dor). De um modo semelhante, as memórias de um evento podem ser armazenadas em uma matriz de neurônios interligados em nosso cérebro chamada de “engrama”.

5. Será que todos os aspectos da cognição são computacionais?


O criador da computação, Alan Turing, argumentava que qualquer computação do mundo real – incluindo a cognição – pode ser traduzida em um cálculo equivalente envolvendo uma máquina de Turing.

Isto deu origem ao modelo funcionalista da cognição humana; mentes orgânicas, diz a teoria, são basicamente processadores de informação.

Talvez, a cognição e a consciência surjam de uma forma alternativa de um cálculo que ainda temos de descobrir. Os computadores não tem que usar apenas zero e um… A natureza da computação não está limitada a manipular símbolos lógicos. Algo está acontecendo no cérebro humano, e não há nada que impeça esses processos biológicos de serem submetidos à engenharia reversa e replicados em entidades não-biológicas.

Mas alguns cientistas, como o brasileiro Miguel Nicolelis, argumentam que o cérebro não é computável e que nenhuma tecnologia pode reproduzi-lo. Nicolelis diz que a consciência humana não pode ser replicada em materiais como o silício, pois a maioria de suas características importantes são resultado de interações imprevisíveis e não-lineares entre bilhões de células.

6. Como a percepção humana funciona? 


A principal função do cérebro é converter nossos sentidos em experiências.

Nossa capacidade de perceber nos permite organizar, identificar e interpretar a informação sensorial de modo que nos ajuda a construir e compreender nosso mundo.

Mas como, exatamente, o nosso cérebro transfere esta informação sensorial recebida em tais experiências qualitativas vivas? E como a percepção é organizada no cérebro? Não sabemos.

Nossos vários órgãos captam um estímulo, como a luz ou moléculas de um odor, e o cérebro de alguma forma o converte no que chamamos de “percepção.” Nós muitas vezes podemos moldar a textura dessas experiências através da aprendizagem, memória e expectativa, mas muitas elas acontecem fora da consciência. A percepção também é controlada por diferentes módulos no cérebro, que são por sua vez uma parte mais ampla da rede cognitiva.

7. Como podemos nos mover e reagir tão bem?


Fazemos um trabalho incrível ao mover nossos corpos através do espaço e do tempo. Mas como nós nos movemos controlavelmente permanece um mistério.

 Pense na destreza necessária para enfiar uma agulha. Ou tocar um concerto de piano. Essas conquistas são ainda mais incríveis quando se considera que nossos impulsos nervosos motores são lentos, aleatórios e imprevisíveis. Claramente, há algo muito sofisticado acontecendo no cérebro que permite ações tão complexas.

Mas há também o tempo a se considerar. É preciso um décimo de segundo para o cérebro processar o que vê. Isso pode parecer realmente um curto espaço de tempo, mas se um objeto está vindo em nossa direção a 120 quilômetros por hora, como uma bola de tênis, ela terá percorrido 4,57 metros antes que o nosso cérebro esteja ciente disso. Isso significa que nossos cérebros não estão em perfeita sintonia com o mundo real.

8. Há Livre Arbítrio?


Os filósofos têm debatido sobre isso por milênios, e os cientistas estão finalmente começando a entrar nesta discussão - e eles não estão necessariamente gostando do que eles vêem.

O debate sobre o livre-arbítrio deu origem ao determinismo cosmológico (tudo procede ao longo do tempo em uma forma previsível), o indeterminismo (a idéia de que o universo e as nossas ações dentro dele são aleatórios), e libertarianismo / compatibilismo cosmológico (o livre arbítrio é logicamente compatível com visões deterministas do universo).

Menos filosoficamente, experiências mostram que a mente inconsciente inicia atos aparentemente voluntárias a 0,35 segundo mais cedo do que consciência. Na década de 1980, Benjamin Libet concluiu que não temos livre-arbítrio, tanto que o início de nossos movimentos são concedidos, mas nós temos uma espécie de "veto" cognitivo para evitar o movimento no último momento, não podemos começá-lo, mas podemos pará-lo. Mais recentemente, os estudos de ressonância magnética mostraram que este atraso, o chamado potencial de prontidão, ocorre tanto quanto um segundo inteiro antes da consciência.

Céticos argumentam que esses experimentos não provam nada, e / ou que há distorções nos dados. Outros rejeitam-no por causa de suas ramificações inquietantes.


Fonte: Mistérios do Mundo mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Paradoxo de Abilene

O Paradoxo de Abilene é algo comum que acontece em qualquer grupo, incluindo relacionamentos amorosos e organizações de empresas.


Neste paradoxo, um indivíduo toma uma decisão baseando-se na suposição de que um grupo vai agir de uma certa forma. Este individuo contrariou a sua vontade em função do grupo, para obter aceitação ou para não sofrer censura. Uma maneira coloquial de se referir a este paradoxo é o "desejo de não virar o barco".

Não ocorre comunicação alguma, pois este individuo tem certeza que avaliou corretamente as intenções dos outros integrantes do grupo. O paradoxo é que esta mesma situação ocorre com todos os indivíduos do grupo.

O Paradoxo de Abilene é um paradoxo enunciado por Jerry B. Harvey, especialista em gestão e professor na Universidade George Washington, especialista em dinâmica de grupos e gestão organizacional.

Exemplo:


Você vai passear pela praia supondo que todos os seus parentes querem ir nesse passeio.

Na realidade você não quer ir à praia, nem nenhum dos seus parentes quer ir. Dessa forma o passeio é um fracasso. Se alguém questionar a suposição, o paradoxo desfaz-se.

Este paradoxo só existe num ambiente em que a comunicação é falha. Em empresas, o ambiente de projetos é especialmente vulnerável a este paradoxo.

Foi inicialmente observado por Jerry B. Harvey no seu artigo "The Abilene Paradox and other Meditations on Management". O exemplo usado neste artigo conta uma viagem a Abilene (Texas), e daí o nome do paradoxo.

Origem

Numa tarde quente em visita a Coleman (Texas), uma família está confortavelmente jogando Dominó no alpendre da casa, até que o sogro sugere um passeio a Abilene (Texas), que fica a 53 milhas, para jantar. A esposa diz, "parece uma boa idéia". O marido, apesar de ter algumas reservas quanto ao calor e a distância, imagina que sua opinião pode estar em desacordo com o grupo e diz "por mim tudo bem. Apenas espero que sua mãe queira ir". A sogra então diz "claro que eu quero ir. Há muito tempo que não vou a Abilene".

A viagem é longa, empoeirada e quente. Quando chegam na cafeteria, a comida é tão ruim quanto a viagem. Eles chegam de volta em casa quatro horas depois, exaustos.

O genro fala desonestamente "Foi um bela viagem, não foi?" A sogra diz que, na verdade, ela preferia ficar em casa, mas concordou em ir já que os outros três estavam tão entusiasmados. O marido diz "Não me agradou fazer isso. Só fui para agradar vocês."

Todos concordaram em fazer uma viagem em que individualmente ninguém queria fazer. mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 25 de agosto de 2013

Transcender a Condição Humana




Há 3 tipos de Arte:

1) As que mexem com o corpo.

De repente sentimos vontade de dançar, por exemplo.

2) As que mexem com os sentimentos.

Uma cena romântica que nos faz chorar.

3) As que tocam a alma.

É uma marca que transforma a pessoa que assiste a execução. O mundo permanecerá o mesmo, mas a visão da pessoa sobre o mundo muda de alguma forma.

Mágica é sempre sobre transcender a condição humana.

(Pausa - por favor, releia a frase acima)


Sempre haverá mágicos, porque a alma humana clama por mágica.

A mágica não é a única arte que transcende a condição humana, mas é a única que faz isso por obrigação.

Um herói e um filme, ou livro, pode fazer essa transcendência. Mas não existe obrigação em uma história de um filme, ou livro, de haver essa superação. Na mágica isso é obrigatório.


Quando Harry Houdini saía de correntes de dentro de um rio, ele era um exemplo da transcendência da condição humana.

Quando David Copperfield voa no palco de um teatro, ele está transcendendo a condição humana.

O mesmo vale para uma mulher serrada no palco, ou um coelho que é tirado de uma cartola vazia. O mágico representa aquele que transcende as limitação humanas.

Mágica é sempre sobre transcender a condição humana.

As perguntas que a Teologia busca responder, são as perguntas criadas pela Arte (em geral).

Ela nos toca de alguma forma, e então somos compelidos a buscar algo maior do que as nossas próprias existências.

Obrigado Eugene Burger 
por mais uma vez tocar minha alma,
 e me fazer chorar com seus livros.

Parcial do Quadro: Carl Schwenninger - Der Taschenspieler  mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 20 de julho de 2013

Tópicos da minha palestra na AMARJ

Recentemente fiz uma palestra na AMARJ (Associação de Mágicos do Rio de Janeiro). Lá, fiz algumas colocações que acho importante para os mágicos. Mas que servem para os artistas em geral.

Fazendo mágica para os amigos

Para mim, Mágica é uma Arte. E como toda arte, ela é uma forma de comunicação. Se, como toda forma de comunicação, você está focado em você, então, sem dúvida, você é um chato. As pessoas não querem a sua companhia e não querem ver o que você quer mostrar. Mágica é sobre as pessoas que estão te assistindo, não sobre você.

Se você se coloca como superior para sua platéia, então o que você tem para mostrar é só um truque, não se surpreenda se as pessoas apenas quiserem saber como você fez o seu quebra-cabeça. Se você se coloca contra a platéia, invés de ao lado dela, então você só está construindo hecklers (pessoas inoportunas) para o seu próprio show.

Ok, eu admito, sua escolha não foi tão aleatória assim.

Mágica é sobre encantar pessoas, não sobre enganá-las. É sobre levar as pessoas a um novo mundo, a um deslumbramento que sentíamos quando crianças. Mas se você fizer isso tratando o seu público como idiota, então, adivinhe quem é o idiota. Para elas, você é apenas alguém que gastou horas treinando uma bobagem, e quer roubar o precioso tempo delas. Encante-as.

Todo mundo já viu algum mágico na TV, mas poucos viram um mágico ao vivo. Talvez, apenas talvez, você seja o único mágico que essa pessoa viu fazendo mágica pessoalmente. Neste momento você representa tudo o que nós fazemos. Por isso, você tem que sempre dar o melhor de si.


Com "The Illusionists"
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Encontro com 3 dos 'Ilusionists'

Aproveitando a passagem deles pelo Brasil, 3 dos Ilusionists participaram de um evento só para mágicos.


Kevin James tem uma personalidade apaixonante.

Extremamente gente boa, ele mostrou detalhes de seu processo criativo. Incluindo sua versão de uma mágica do Antigo Egito: a decapitação e reconstrução de um pato vivo, na frente de todos.

Eu preciso confessar, eu chorei no ato dele com a menininha no palco em sua apresentação na Barra.



Andrew Basso mostrou que não domina apenas o escapismo, fez movimentos brilhantes de cartomagia apenas de improviso.

Sua versão da Câmara de Tortura Chinesa de Houdini, tornou ainda mais chocante o escapismo em baixo d'água.

Aplausos calorosos merecidos ao italiano.





Joaquim Kotkin é muito, muito engraçado.

Sua especialidade é o surreal.

Acho que nunca vi um mágico com tanta presença de palco.

Não é à toa que é o mágico mais famoso do México.



Esses caras merecem todo o reconhecimento que já recebem. 
São incríveis: dentro e fora do palco.


Vale lembrar que devido ao grande sucesso do show, a temporada foi prorrogada para 19 a 30 de junho, de quarta a domingo.

Se quiser conhecer mais sobre Os Ilusionistas leia este post anterior mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Escritores, este post é para vocês

Tenho vários amigos que são escritores profissionais. Talvez eles não saibam, mas tenho muito orgulho disso.


Talvez porque eu compartilhe com eles

  • a essência de ficar pensando na frente de um editor de texto, 
  • colecionar pequenos pensamentos ao longo do dia para aplicar em meu trabalho, 
  • ter a perseverança no imenso estudo no passado de minha arte para entender como encontrar meu próprio caminho.

Meu livro preferido sobre o assunto ainda é A Guerra da Arte, de Steven Pressfield.

Aqui vai uma "mãozinha" do Neil Gailman ( Sandman, Stardust, Deuses Americanos) para escritores:


Para ver outras 27 fotos com conselhos de autores famosos para escritores: Buzz Feed

Post anterior relacionado: Neil Gaiman para os formandos da University of the Arts na Philadelphia mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Deslumbramento e a Cornucópia

O estado fundamental de deslumbramento e uma delicada performance do século XIX



Paul Harris é um dos gênios da mágica moderna. Foi ele que, entre outras coisas, produziu David Blaine. Segue abaixo um trecho muito esclarecedor sobre o estado mental do deslumbramento:

"Se você escutar cuidadosamente coisas como Isso me fez me sentir uma criança novamente, ou Você me fez me sentir um menino num circo. E se você pensar sobre isso, você vai ver que esse estado de maravilhado que os adultos estão querendo descrever, mesmo que não totalmente conscientes disso, é que por um breve momento eles experimentaram um claro estado fundamental que eles associam a um estado mental da criança. De alguma maneira, a experiência neste estado de deslumbramento engatilha  um tipo de sentimento que foi sentido quando criança."

A experiência do estado maravilhado é uma clara experiência do estado fundamental da mente que elas associam ao estado mental da criança. 


"Você veio ao mundo como uma lousa em branco. Nenhuma ideia sobre quem você era ou como são as coisas. Você está simplesmente sendo. E todos as sensações são enormes... Não há escolhas, opiniões ou julgamentos. Não há certo ou errado. Tudo é tudo. Isso é o que você vê pelos olhos de um bebê. A mente pura de uma criança. Então, rapidamente, aprendemos coisas. (...)"

Isso é tão taoísta...



Margaret Steele é uma elegante magicista de Nova York. Ela é também historiadora da mágica e executa um ato de Madame Adelaide Herrmann (1853-1932), a primeira grande magicista.

Margaret recentemente publicou Adelaide Herrmann, Rainha da Mágia - o primeiro livro sobre Madame Herrmann.

Abaixo, a rotina de Margaret Steele -  The Cornucopia of Silks.


Permita-se ser transportado ao século XIX.




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