Leonardo Martins - Mentalista

domingo, 30 de setembro de 2012

Pressentimento ou "como percebemos coisas que não sabemos que percebemos"

Como a ciência explica o que chamamos de pressentimento (e por que precisamos dele)


Você vê um amigo de longe e, em questão de pouquíssimos segundos, tem o “pressentimento” de que há algo errado. Quando os dois se sentam para conversar, ele conta que realmente está passando por problemas sérios. Como você sabia? O neurocientista David Eagleman, que dirige o Laboratório de Percepção e Ação do Baylor College of Medicine no Texas, traz uma explicação no livro “Incógnito – As Vidas Secretas do Cérebro”.

Para entender, imagine outra situação: você e outras pessoas estão diante de uma mesa com quatro baralhos. Cada um precisa escolher uma carta a cada rodada – e o que aparecer nela pode significar perdas ou ganhos em dinheiro. Mas há um detalhe: dois desses baralhos têm mais cartas boas (ou seja, fazem você ganhar dinheiro) e dois têm mais cartas ruins. Quem escolhe o baralho é o próprio participante que está tirando a carta. Em todas as rodadas, enquanto toma a decisão, cada pessoa é interrogada sobre quais baralhos acredita serem bons ou ruins. Quanto tempo você acha que levaria para descobrir isso?

Um neurocientista chamado Antoine Bechara e alguns colegas fizeram um experimento exatamente assim em 1997 e descobriram que os participantes precisavam tirar, em média, 25 cartas para sacar quais baralhos eram bons ou ruins.

Mas havia um detalhe: eles também mediram, durante toda a tarefa, as reações elétricas da pele de cada participante – que seriam um reflexo da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pela reação de luta ou fuga, por exemplo. Assim, quando a pessoa se sentisse ameaçada, isso seria indicado por esse medidor.

E foi isso que permitiu uma descoberta espantosa: o sistema nervoso autônomo conseguia decifrar a estatística dos baralhos bem antes que a consciência dos participantes: por volta da 13ª carta. A essa altura, cada vez que um deles estendia a mão para pegar a carta de um baralho ruim, havia um pico de atividade elétrica em sua pele – em outras palavras, uma parte do seu cérebro lhes enviava um sinal de alerta, como que dizendo “Cuidado, cara! Esse baralho vai te fazer perder dinheiro!”.

Mas acontece que a mente consciente dessas pessoas ainda não era capaz de captar a mensagem claramente. Isso se manifestou, então, na forma de um “pressentimento”: elas começavam a escolher os baralhos bons antes mesmo de poderem explicar o porquê.

Esse pressentimento é necessário para fazermos boas escolhas. O experimento foi repetido com voluntários que tinham danos na área do cérebro responsável pela tomada de decisões – o córtex pré-frontal ventromedial. Descobriu-se que essas pessoas não eram capazes de formar aquele sinal elétrico de alerta na pele. Ou seja, seu cérebro não conseguia compreender as estatísticas tão rápido e, assim, não os advertia. Mas, mesmo quando sua mente consciente finalmente compreendeu quais eram os baralhos bons e ruins, eles continuaram a escolher as cartas dos montes errados. Se a sua consciência sabia o que fazer, mas mesmo assim eles não o faziam, isso indicaria que a atividade “escondida” do cérebro (que se manifesta nesse caso na forma do que chamamos de “pressentimentos”), é essencial para a tomada de decisões vantajosas.

Reconhecendo rostos 

O resultado desses estudos condiz com uma descoberta posterior relacionada a pessoas consideradas prosopagnósicas – aquelas que são incapazes de reconhecer rostos. Fazendo essa medição dos impulsos elétricos de sua pele, pesquisadores concluíram que elas apresentavam uma atividade maior quando viam o rosto de uma pessoa que conheciam. Uma parte do seu cérebro ainda era capaz de distingui-los. O problema é que isso não chegava à sua mente consciente.

Voltando ao caso do primeiro parágrafo: o “pressentimento” que você teve em relação ao seu amigo pouquíssimos segundos após olhar para ele provavelmente tem uma explicação parecida. Antes que sua mente consciente sequer tomasse conhecimento de que ele estava ali, é possível que seu cérebro já tivesse analisado sua linguagem corporal e registrado sinais de que havia algo de errado com ele.

Isso ensina que: 

 1) Apesar de sua mente consciente (ou aquilo que você considera você) levar o crédito por tudo, ela sabe muito pouco das atividades todas que rolam na sua cabeça – no máximo, ouve sussurros dela. Mas isso não é um problema porque...
 2) graças a esses “pressentimentos”, podemos tomar decisões vantajosas mesmo sem estarmos conscientes da situação.

Quer tomar a decisão certa? Jogue uma moeda 

Se a nossa mente consciente sabe tão pouco do mundo em comparação com o que está inconsciente, como podemos acessar as informações que não chegam até ela e tomar boas decisões?

O neurocientista David Eagleman dá a dica: pegue uma moeda, determine qual face equivale a qual decisão e vá no cara ou coroa. Não, não é que você vai decidir assim, pelo acaso. O truque é avaliar sua sensação depois que a moeda cair. Caso se sinta levemente aliviado com o resultado, essa é a decisão correta para você. Se, em vez disso, se irritar e achar isso ridículo, talvez devesse escolher a outra opção.

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Artigo original:
por Ana Carolina Prado
Super Interessante 15 de março de 2012
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Teoria de Tommy Wonder

"Há algo muito importante no teatro, é a emoção,
e neste ato*, em cada momento há uma emoção.

A emoção permite ao espectador
 sentir exatamente o que ele está sentindo 
ou o que ele quer passar,
 e permite transportá-lo a experiência da mágica.

É claro que emoção é algo estático, 
cai rapidamente,
é preciso passar de uma emoção para outra.

 E a melhor maneira motor para empurrar uma emoção
é através do conflito.

E em toda esta rotina há o conflito:
o conflito do mundo ao seu redor."

- Tommy Wonder em Visions of Wonder vol.2


*Tommy Wonder se referia a rotina de Cardini (esta).

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Por que não participar de programas de talentos

Vários amigos que não são do meio mágico me perguntam o porquê de eu não participar desses programas-concursos da televisão. Por que não participar de um programa tipo Ídolos? A resposta vai aqui ,por vídeo, dado por um ex-jurado do programa.

 

Um artista de verdade conhece a sua arte, sabe da nuances de sua profissão. Quem está lá para julgá-lo não sabe. Como comparar uma mágica, que foi ensaiada 1.000 vezes antes de ser testada a primeira vez com uma platéia, com alguém que colocou um vestido de bailarina num cachorro que fica em duas patas?

Aceito que uma pessoa não goste do meu trabalho, mas eu exijo respeito. Um artista de verdade não vai se expor a uma brincadeira com algo que pra ele é sagrado, que custou para ele o que lhe é mas caro: seu tempo - carinho e dedicação.

Vídeo: Rick Bonadio, entrevistado no programa Agora é Tarde com Danilo Gentili. Editado pelo meu amigo Cláudio Mayrink, do Magic Troupe.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Incrível paranormal revela seu "dom"

Pessoas na rua são convidadas a terem suas mentes lidas por um paranormal. É dito para elas que serão filmadas para um programa de tv. Elas são encaminhadas a uma tenda posta no meio da rua. Lá, encontram o paranormal. Após acertar uma série de informações pessoais dos voluntários, seus dons finalmente são revelados.



Os dizeres finais na tela negra é: "Sua vida toda está online", "e pode ser usada contra você.", "Fique atento".

O paranormal no caso é um ator que com um fone de ouvido é alimentado de informações.

Trata-se de uma campanha publicitária de uma empresa belga de segurança de internet tentando mostrar como o compartilhamento de informações na web abre a porta para abusos.

Você acha isso pouco provável?
Veja isto: Cartomante usava google para falar com os mortos.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pesquisa revela gestos que geram a suspeita de que uma pessoa não é confiável

Isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém. Mas juntos, esses 4 gestos enviam a mensagem ao cérebro de que a pessoa não é confiável.



Por Tara Parker-Pope
The New York Times Syndicate


De que maneira decidimos em quem confiar? Uma curiosa pesquisa a respeito das interações entre estudantes universitários com um robô procura esclarecer por que confiamos e por que desconfiamos instintivamente de algumas pessoas. Ainda que muitas pessoas presumam que comportamentos como evitar contato visual e inquietação sejam sinais de que uma pessoa esteja sendo desonesta, cientistas descobriram que isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém.




Afastar-se, cruzar os braços, tocar as próprias mãos ou a si mesmo são os gestos que passam a imagem de que a pessoa não é confiável.


Entretanto, pesquisadores da Universidade Northeastern, do MIT e da Universidade de Cornell identificaram recentemente quatro comportamentos distintos que, quando juntos, parecem avisar o cérebro humano de que determinada pessoa não é de confiança. As descobertas serão publicadas no mês que vem na revista "Psychological Science" e poderão ajudar a explicar por que gostamos ou deixamos de gostar rapidamente de pessoas que acabamos de conhecer. Mais importante do que isso, a pesquisa pode vir a ser utilizada para desenvolver programas de computador que avaliem rapidamente o comportamento de pessoas em aeroportos e em outros lugares, alertando para riscos de segurança.

(...)

Para ler a pesquisa completa, clique aqui.

Contribuição do meu amigo Sérgio Monteiro

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Incríveis Ilusões de Óptica Animadas!

A animação final é uma espécie de releitura de duas animações populares. Há o pacman e há a arma. Então eles são combinados: Pacman come as balas da arma.


 

Faça você mesmo 

Abaixo estão links para as imagens encontradas neste vídeo para que você possa imprimi-los e testar você mesmo. Você vai ter que imprimir o modelo (Grade) em uma transparência. Se você tem uma impressora jato de tinta, você tem que usar uma transparência feita especialmente para impressoras a jato de tinta. Ao imprimir as imagens e o modelo certifique-se de imprimi-los todos no mesmo tamanho.
Se qualquer um dos tamanhos for alterado, o efeito não vai funcionar.

Gato
Engrenagens
Órbitas
Homem caminhando
Pacman e a arma
Pião
Grade

Fonte: BRUSSPUP - Illusions and science

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domingo, 23 de setembro de 2012

Se você quer ser pago pelo seu trabalho freelance

"... então o acesso a ferramentas já não é suficiente. Todo mundo tem que competir com acesso a uma câmera, um teclado, uma guitarra. Só porque você sabe como usar um pedaço de software ou um dispositivo não significa que não é um amador que estaria disposto a fazê-lo gratuitamente, ou um que estaria disposto a fazê-lo por menos.

então ... dizer "Como você se atreve" não é mais uma maneira útil de convencer a noiva de seu amigo para se afastar, pedindo para tirar fotos do casamento; ou conseguir o apoio de um local público, para colocar o seu flyer de gala; ou para se manter como uma estrela do rock convidando voluntários para o palco.

... então você deve encontrar e liderar uma tribo, construir uma base de pessoas que querem que você, e somente você, e estariam dispostos a pagar por isso.

... então você precisa desenvolver habilidades e uma reputação dessas habilidades que deixam de maneira clara (o suficiente) para as pessoas que uma solução amadora não seria bom o suficiente, porque você é muito melhor e que vale muito mais.

... então você deve se escolher, e se reservar, e se divulgar, e ficar de pé, e fazer o seu trabalho, e fazê-lo de uma forma para a qual não há substitutos.

É verdade, se alguém quer um trabalho profissional, então ele vai ter que contratar profissionais. Mas também é verdade que amadores estariam felizes em fazer o trabalho que profissionais seriam contratados para fazer, o melhor (e único) caminho para ser pago é redefinir a própria natureza do trabalho profissional.

A escassez é uma grande coisa para aqueles que possuem algo que é escasso. Mas quando a escassez vai embora, você vai precisar mais do que isso."


Seth Godin é um pensador americano, e escritor de livros bestsellers sobre marketing (ciência que estuda produtos e suas relações com os consumidores). Um gênio que prevê, com 10 anos de antecedência, mercados e tendências.

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sábado, 22 de setembro de 2012

Célula no olho humano detecta campo magnético da Terra

Um estudo realizado por cientistas sugere que uma proteína presente no olho humano pode atuar como uma “bússola”, ajudando as pessoas a se orientarem em relação ao campo magnético da Terra.


No experimento, os estudiosos da Universidade de Massachusetts retiraram de moscas da espécie Drosophila melanogaster proteínas chamadas criptocromos, que cientistas já haviam associado à sensibilidade que a mosca e outros animais, como aves migratórias, têm ao campo magnético terrestre.














A proteína extraída de humanos cumpre a mesma função da criptocromo presente nas moscas


Sem as proteínas, as moscas não manifestam a habilidade de navegação com base no campo magnético. Mas quando elas receberam as proteínas retiradas do olho humano, voltaram a ter essa capacidade.

A pesquisa, liderada pelo cientista Steven Reppert e divulgada na publicação científica Nature Communications, reacende a discussão sobre se os humanos, assim como moscas e aves migratórias, também são sensíveis ao campo magnético da Terra no que se refere à orientação.

Bússola humana 

As proteínas criptocromo estão presentes, em uma de suas duas variedades principais (criptocromo-1, a produzida pela Drosophila melanogaster, e criptocromo-2, encontrada nos humanos), em cada animal do planeta. Elas teriam ligação, por exemplo, com o chamado “relógio biológico” dos humanos e de outros animais.

Também já era conhecida a faculdade da proteína de regular a orientação de animais, como borboletas e aves migratórias. A grande descoberta desta pesquisa é que essa proteína presente nos humanos cumpriu a mesma função quando transplantada nas moscas.

Sensibilidade ao campo magnético da Terra 

Nos anos 1980, um estudo do cientista Robin Baker, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concluiu por meio de experimentos com milhares de voluntários que os humanos são, sim, sensíveis ao campo magnético da Terra.

O mecanismo que define essa sensibilidade e permite a orientação nunca foi, no entanto, descoberto. Nos anos seguintes, outros pesquisadores repetiram os experimentos, mas chegaram a conclusões contraditórias.

Ainda que já se saiba que a proteína criptocromo está por trás do senso de orientação em animais, ainda não se conhece o seu mecanismo exato de funcionamento. Segundo Steven Reppert, a dificuldade maior em provar que os seres humanos também têm sensibilidade aos campos magnéticos do planeta é que nós não nos darmos conta se isso acontece ou não.

“Eu ficaria muito surpreso se não tivermos esse sentido (sensibilidade ao campos magnéticos da Terra)”, diz o cientista. “Ele ocorre em vários outros animais. Acho que a questão é mostrar como usamos isso.”

Artigo Original: BBC Brasil

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Magic show - "Wishing for you to get lots of fish year after year !"

Uma mágica bonita e muito interessante ao som de uma alegre música chinesa. Algo do tipo: "Desejo a você muitos e muitos peixes ano após ano."


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vidente faz previsões após 'ler' bumbum dos clientes

É sério: A técnica é conhecida por rumpologia. A vidente Jacqueline Stallone mora no estado da Califórnia.



A americana Jacqueline Stallone promete analisar as pessoas através do estudo de suas nádegas. A partir de fotografias de bumbuns, a vidente diz que consegue "descobrir" segredos e características individuais e fazer previsões para o futuro.
A mulher mora em Santa Monica, no estado da Califórnia.

Jacqueline destaca que a técnica, que é conhecida por rumpologia, consiste em ler as linhas, fendas, cavidades e dobras das nádegas do cliente com o objetivo de compreender seu passado e fazer previsões para o futuro.

Artigo original: G1
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Como o cérebro armazena nossas memórias?

Nossas memórias são feitas de tudo que passamos na vida: momentos bons, ruins, divertidos, momentos de aprendizado e conhecimento, etc. Porém, por mais que tenhamos passado por tantas coisas, para lembrarmos delas tudo depende do nosso cérebro. E como será que ele consegue guardar esse volume incrível de lembranças?

Nos últimos anos, pesquisadores rastrearam nossa memória até os níveis estrutural e molecular. Eles descobriram que as memórias são armazenadas ao longo de estruturas cerebrais em muitas as conexões entre os neurônios.

Esse armazenamento pode ocorrer de duas maneiras. Memórias de curto prazo são processadas na parte frontal do cérebro em uma região altamente desenvolvida, chamada lóbulo pré-frontal.

Então, a memória de curto prazo é convertida em memória de longo prazo no hipocampo, uma área mais profunda do cérebro. O hipocampo ajuda a solidificar o padrão de conexões que formam uma memória, mas a memória em si depende da solidez das conexões entre as células cerebrais individuais.

Por sua vez, as células do cérebro dependem de proteínas e outras substâncias químicas para manter as suas ligações umas com as outras e se comunicarem.

O hipocampo também grava memórias simultâneas de diferentes regiões sensoriais do cérebro e as liga em um “episódio único” de memória. Por exemplo, você pode ter apenas uma lembrança de um jantar ao invés de várias memórias distintas (da aparência, do cheiro, do som da festa).

As conexões de uma lembrança entre os neurônios podem se tornar uma combinação fixa. Por exemplo, quando você ouve uma música, pode associá-la com algum episódio que lhe aconteceu enquanto você a ouvia.

Em varreduras do cérebro, os cientistas podem ver as regiões diferentes do cérebro “acenderem” quando alguém está recordando um episódio em sua memória. Isso demonstra como elas representam um índice dessas sensações e pensamentos diferentes gravados.

Artigo original: Hype Science

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domingo, 16 de setembro de 2012

O Despertar - Cena Inicial do Filme

Na Londres de 1921, a arrogante e cética Florence Cathcart é famosa por expor fraudes e ajudar a polícia a prender charlatões. Abaixo, o início deste soberbo filme de produção da BBC.




Leia depois de ver o vídeo: O início deste filme é maravilhoso, e nos faz pensar porquê por alguns detalhes. A última cena choca pela veracidade. A mesma mulher que estava sendo enganada pelos vigaristas mostra sua fúria por ter suas falsas esperanças despedaçadas.

Uma outra coisa que chama muito a atenção era a forma como as pessoas entravam em contatos com espíritos no passado e em como elas entram hoje. O Brasil é o país com o maior número de Kardecistas do mundo, apesar da doutrina ter nascido na França. O próprio Allan Kardec fala que começou suas pesquisas por conta dos fenômenos das mesas que levitavam (O Livro dos Espíritos), mágica que era popular em sua época, e que hoje é executada em festas infantis.


Abaixo: Harrry Houdini revelando o método de um charlatão da época.

Na década de 1920, Houdini voltou suas energias para desbancar os auto-proclamados paranormais e médiuns. A formação de Houdini em mágica lhe permitiu expor fraudes que tinham sucesso enganando muitos cientistas e acadêmicos . Ele era um membro de uma comissão científica americana que oferecia um grande prêmio em dinheiro para qualquer meio que conseguisse demonstrar habilidades sobrenaturais. Ninguém foi capaz de fazer isso, e o prêmio nunca foi ganho.

O primeiro a ser testado foi George Valentim de Wilkes Barre, Pensilvânia. Como sua fama como uma "Ghostbuster" cresceu, Houdini foi levado a assistir a sessões em disfarce, acompanhado por um oficial de polícia e um repórter. Possivelmente, o mais famoso por ele desmascarado foi  Mina Crandon, também conhecido como "Margery"Houdini narrou suas façanhas de exposição em seu livro, A Magician Among the Spirits, em co-autoria com o C. M. Eddy, Jr. (sem créditos).

Essas atividades de Houdini custaram a amizade de Sir Arthur Conan Doyle (criador de Sherlock Holmes). Doyle, um firme crente no espiritismo, em seus últimos anos, recusou-se a acreditar em qualquer das denúncias de Houdini. Doyle chegou a acreditar que Houdini era um médium espírita poderoso, e tinha realizado muitas das suas façanhas por meio de habilidades paranormais e estava usando essas habilidades para bloquear aqueles que por outros meios poderiam "desbancá-lo" (ver Conan Doyle, The Edge of The Unknown , publicado em 1931). Esta discordância levou esses dois homens a se tornarem antagonistas públicos e fez com que Sir Arthur visse Houdini como um inimigo perigoso.


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sábado, 15 de setembro de 2012

Penn & Teller - Corda Indiana

Penn & Teller, a dupla americana que é um dos grandes nomes da mágica, visitaram a Índia para ver este que é um efeito histórico. Com uma flauta, uma corda é encantada como uma serpente, e é usada para ser escalada por um menino. Esta é uma mágica que impressionou os ocidentais e de certa forma influenciou o misticismo na Era Victoriana.



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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ecolocalização Humana

Vou compartilhar aqui um vídeo da HDNet e um artigo da BBC Brasil sobre Daniel Kish. Conheci pessoalmente cegos que, usando o mesmo método, descreviam os ambientes com detalhes. Este é capaz até de andar de bicicleta.




BBC Brasil, setembro de 2012

Daniel Kish é completamente cego desde que era um bebê, mas isso não o impediu de levar uma vida incrivelmente ativa que inclui realizar trilhas e praticar mountain bike.

Para se embrenhar essas atividades, ele desenvolveu uma forma de ecolocalização humana utilizando ondas sonoras para construir um retrato mental do que o cerca.

Seu método envolve estalar a língua contra o céu de sua boca. Quando Daniel Kish estala a sua língua, o mundo responde.

Carros, árvores, portas, postes na calçada, todos são identificados e mapeados em seu cérebro usando informações obtidas a partir do som que ecoa de uma série de estaladas de língua que ele faz duas ou três vezes por segundo.

Desde a infância, o jovem californiano desenvolveu uma espécie de técnica de sonar que permitiu que ele se locomovesse recorrendo à repetição de estaladas de língua. Essa técnica fez com que ele ficasse conhecido como ''homem-morcego'', um apelido que ele aprecia.

''É o mesmo processo usado por morcegos'', afirma. ''Você envia um som ou uma chamada, e ondas sonoras são ondas físicas, elas rebatem em superfícies físicas.''

''Assim, se uma pessoa está estalando a língua e está ouvindo as superfícies ao seu redor, ela é capaz de ter um senso instantâneo da posição destas superfícies."

Definindo formas


Os ecos são provenientes das estaladas de Kish e oferecem-no informações sobre a distância, tamanho, textura e densidade de um objeto. É o suficiente para que ele possa diferenciar, por exemplo, uma grade de metal de uma grade de madeira.

''Não é que eu seja capaz de diferenciar o metal da madeira, mas posso diferenciar a composição dessas estruturas. Por exemplo, uma cerca de madeira costuma ter uma estrutura mais espessa do que uma estrutura de metal e, quando a área é muito silenciosa, a madeira tende a refletir um som mais vívido do que o som do metal''.

Além de servir para que ele se guie e pratique esportes, Kish diz que sua técnica permite que ele aprecie a beleza das coisas ao seu redor.

''É possível obter um senso de beleza ou de aridez ou do que quer que seja a partir do som, bem como do eco. Mesmo arquitetura tem alguma distinção. É possível estalar a língua em direção a um prédio, por exemplo, e ouvir de volta se o prédio é ornamentado ou se não conta com ornamentos."

Em 2011, uma equipe de cientistas do Canadá escanearam os cérebros de dois voluntários cegos que se diziam capazes de realizar ecolocalização e duas pessoas com vista que não tinham o mesmo dom.

Durante o teste, os participantes ouviram duas gravações - uma contendo ecos e outras em que os ecos foram retirados.

Cérebros ativos


Os escâneres dos cérebros dos participantes revelaram atividades no sulco calcarino, parte do cérebro associada ao processo de visão, mas apenas no caso dos cegos que ouviam as gravações com ecos.

Nenhuma atividade em especial foi notada no córtex auditivo destes participantes. Um dos cientistas, Lore Thaler, afirmou: "Nós não sabemos exatamente o que eles estão vendo, mas eles seguramente estão usando a parte do cérebro que as pessoas com visão usam para enxergar."

Kish agora dedica boa parte de seu tempo a treinar outras pessoas nesta técnica, que ele chama de FlashSonar. Mais de 500 estudantes em pelo menos 25 países já realizaram o curso que é oferecido por uma organização sem fins lucrativos chamada World Access for the Blind (Acesso Mundial para os Cegos).

Artigo Original - aqui
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Mundo Iluminado pela Ciência - Teaser

Meu amigo Roney Belhassof, criador da série de divulgação científica "O Mundo Iluminado pela Ciência" pediu para que eu fizesse uma pequena demonstração de como nosso cérebro pode falhar ao obter informações que estão ao nosso redor. Nada melhor do que uma experiência na praia no melhor do mentalismo victoriano.



A série estará no ar no blog Meme de Carbono.




ASSISTA AO EPISÓDIO -----> AQUI





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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como os animais navegam pelo campo magnético da Terra

Alguns pesquisadores acreditam que certos animais usam bússolas internas próprias para se localizar nas migrações e grandes deslocamentos. Mas, para algumas pessoas, isso é pura fantasia. Agora, há boas evidências de que muitas espécies – incluindo pombos, tartarugas, galinhas, ratos, e possivelmente o gado – podem detectar o campo geomagnético da Terra, às vezes com uma precisão surpreendente.


Caroline Williams para NewScientist

As jovens tartarugas-cabeçudas, por exemplo, lêem o campo magnético da Terra para ajustar a direção em que nadam. Com a ajuda do sensor magnético, elas ficam sempre em águas quentes durante a primeira migração ao redor da borda do Atlântico Norte.

Com o tempo, elas parecem construir um mapa magnético mais detalhado, aprendendo a reconhecer as variações na intensidade e direção das linhas de campo, que são posicionadas mais acentuadamente em direção aos pólos e mais planamente no equador magnético.

O que não se sabe, entretanto, é como elas sentem o magnetismo. Parte do problema é que os campos magnéticos podem atravessar os tecidos biológicos sem os alterar, de modo que os sensores poderiam, teoricamente, estar localizados em qualquer parte do corpo. Além disso, a detecção poderia não precisar de uma estrutura especializada para isso, mas acontecer a partir de uma série de reações químicas.

Mesmo assim, muitos pesquisadores acreditam que os receptores magnéticos existem na cabeça das tartarugas e de outros animais. Eles poderiam ser baseados em cristais de magnetita, que se alinham com o campo magnético da Terra. Esse mineral já foi encontrado em algumas bactérias e em peixes como o salmão e a truta-arco-íris – que também parecem controlar o campo magnético da Terra à medida que migram.

Mas como uma tartaruga sabe o caminho correto em uma viagem de 14 mil quilômetros pelo oceano a partir dessa hipótese? Alguns pesquisadores apostam que a cabeça do animal seria puxada para o lado correto. Imagine que você está nadando, e quando você vai para o leste, a sua cabeça é puxada para o oeste – é mais ou menos essa a sensação que sentiriam as tartarugas.

Essa é uma das possibilidades. A outra é que pode haver fotopigmentos nos olhos dos animais, conhecidos como criptocromos, que detectam o campo magnético quimicamente e fornecem “dicas visuais” que podem ser usadas como uma espécie de bússola. Se for assim, o animal poderia ver o campo magnético através de padrões de mudanças, como um conjunto de luzes ou cores que se alteram dependendo da direção.

Há algumas evidências de que este pode ser o caso, pelo menos em alguns tipos de animais. Os criptocromos são encontrados na retina de aves migratórias e parecem ser ativados quando as aves estão voando e usando o campo magnético. Além disso, as células contendo criptocromo se conectam com uma região do cérebro que, quando removida, impede a habilidade da ave navegar pelo campo magnético.

Até descobrirmos como esses animais detectam o campo, infelizmente não chegaremos nem perto de saber o que eles vêem e sentem. Mas há um fio de esperança em chegarmos a uma conclusão, com a recente descoberta de que moscas de fruta e peixes-zebra podem detectar campos magnéticos.

Seus cérebros menores e menos complexos tornarão os estudos mais simples do que os que são feitos com as tartarugas selvagens e pombos. Quem sabe, em breve, descobriremos que espécie de bússola ou mapa está presente (e bem escondida) no corpo dos animais.

Artigo original - aqui
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Depressão não é tristeza?

A teoria tradicional diz que a depressão é uma deficiência de serotonina – um neurotransmissor relacionado a funções como o humor, o sono e o apetite – e, para combatê-la, tudo o que os antidepressivos fazem é aumentar a quantidade dessa substância no cérebro. Mas duas questões nessa teoria intrigam os cientistas há algum tempo. A primeira é que, pouco depois de tomar esses remédios, o cérebro já está cheio de serotonina e, no entanto, nada acontece. O segundo é que os efeitos esperados só vão aparecer um mês depois. Um mês é exatamente o tempo que o cérebro leva para produzir novos neurônios e fazê-los funcionar. Foi daí que se suspeitou que existe uma relação entre a depressão e a queda na produção de novas células no cérebro.

Outros indícios reforçaram a hipótese: o estresse – um dos principais fatores que desencadeiam a depressão – também inibe a neurogênese (nome para a produção de células novas no cérebro), como se o cérebro estivesse mais preocupado em sobreviver ao fator estressante que em produzir neurônios para o futuro. Mas a primeira evidência concreta veio em 2000, quando cientistas americanos mostraram que os principais tratamentos antidepressivos aumentam a neurogênese em ratos adultos. No ano seguinte, percebeu-se também que bloquear o nascimento de neurônios em ratos tornava ineficazes os antidepressivos. Agora a esperança é encontrar uma forma de estimular a neurogênese e, com isso, aliviar a depressão. Ao que indicam esses estudos, essa doença pode não ser só um estado de tristeza, mas, sim, o efeito da falta de neurônios novos e da conseqüente perda da habilidade de se adaptar a mudanças.



Texto adaptado da Superinteressante de 2006.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Wayne Hoffman on Phenomenon

Wayne Hoffman, mentalista, ao vivo no Programa Phenomenon



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domingo, 9 de setembro de 2012

A Revolução do Cérebro

O artigo é de 2006 da Superinteressante, mas não perde em nada em atualidade.

Ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar não só a maneira como entendemos o cérebro, mas também a imagem que fazemos do mundo, da realidade e de quem somos nós.


Adaptado do texto de Rafael Kenski
SuperInteressante Junho de 2006

Mudar a própria forma

Os dedos da mão esquerda de um violinista fazem todo tipo de movimentos. Já os da mão direita fazem só um: segurar o arco, algo importante, mas simples. Todas essas ações são coordenadas pelo córtex motor, uma fatia acima da orelha que possui um mapa de todo o corpo: um pedaço coordena o pé, outro, a perna, e assim vai até a cabeça. Quando os cientistas analisaram esse mapa em violinistas, repararam em algo curioso: a região que comanda os dedos da mão esquerda é maior do que a da direita. O cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono.

Regenerar suas partes

Em 1998, cientistas provaram que o cérebro produz, sim, novas células ao longo da vida – num processo batizado de neurogênese. Caía um dos mais arraigados mitos da ciência. Desde então, descobrir como surgem novos neurônios e para que eles servem se tornou um dos temas mais quentes da neurociência. É possível que dessas pesquisas saiam formas de curar doenças como depressão e Alzheimer, retardar o envelhecimento e até garantir um melhor funcionamento do cérebro para pessoas saudáveis.

Mover objetos

O seu corpo, ao que parece, é muito pequeno para conter uma máquina tão poderosa quanto o cérebro. Prova disso veio em julho, quando foram divulgadas as aventuras de Matthew Nagle, um americano que ficou paralítico em uma briga em 2001. Três anos depois, cientistas da Universidade Brown, EUA, e de 4 outras instituições implantaram eletrodos na parte do cérebro dele responsável pelos movimentos dos braços e registraram os disparos de mais de 100 neurônios. Enviados a um computador, esses sinais permitiram que ele controlasse um cursor em uma tela, abrisse e-mails, jogasse videogames e comandasse um braço robótico. Somente com o pensamento, Nagle conseguiu mover objetos.

Ler pensamentos

Um macaco em um laboratório da Universidade de Parma, na Itália, jamais imaginaria que faria parte de uma das maiores descobertas da ciência quando, 15 anos atrás, descansava com eletrodos implantados no cérebro. Os fios estavam conectados a neurônios que disparavam quando ele fazia movimentos. Por exemplo, se o macaco levantava um objeto, um neurônio começava a funcionar. Até que, despretensiosamente, um cientista levantou um objeto perto do simpático primata. E, para surpresa de todos, exatamente o mesmo neurônio que disparava quando o próprio macaco fazia a ação começou a funcionar. Em alguns casos, bastava o som dessa ação para acionar a célula. Ou seja, era como se a mente do macaquinho simulasse tudo o que os outros fizessem ao redor. Essa tendência para imitar tudo fez com que, em 1996, ao publicarem a descoberta, os cientistas italianos batizassem essas células de “neurônios-espelho”.

Ampliar seus poderes

Um dos avanços tem um nome estiloso: estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr). É uma técnica que permite estimular, inibir e modelar circuitos específicos do cérebro. Trata-se de um ímã fortíssimo – tão forte quando o de um aparelho de ressonância magnética – focado em partes específicas do córtex e aplicado em flashes de apenas 0,2 milésimos de segundo. Emitir menos de um pulso por segundo inibe a região do cérebro sobre a qual ele é direcionado. Dois ou 3 por segundo estimulam. E centenas por segundo fazem a pessoa entrar em convulsão.

Mas, dentro dos parâmetros seguros, a máquina faz proezas. “Nós conseguimos usar a EMTr para estimular uma parte do córtex e aliviar a depressão. Também usamos para acelerar o efeito de antidepressivos: em vez de um mês, o remédio apresenta resultados em apenas uma semana”, diz o psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ele é um dos pioneiros da técnica: seu laboratório também conseguiu o feito de puxar o freio de áreas do cérebro que fazem alguns pacientes sentir dor crônica ou ter alucinações auditivas. Entre as possibilidades da EMTr também está estimular a recuperação em derrames, fazer pessoas parar de fumar, atenuar transtorno de déficit de atenção ou até regular o apetite. A grande vantagem é que a técnica não requer cirurgias nem anestesias e traz resultados que podem se prolongar por meses. Além disso, tem poucos efeitos colaterais – e o mais interessante é que, entre eles, pode estar um aumento da memória.

Leia o artigo completo - Aqui
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sábado, 8 de setembro de 2012

Stockholm com Charlie Caper e Erik Rosales

Uma linda campanha publicitária realizada com maestria em Cannes por Charlie Caper e Erik Rosales.



Créditos:

Created and written by Charlie Caper and Erik Rosales
Comissioned by Step2 Communication
Music by Markus Jägerstedt
iPad animations by Image Research
Magic Consultant Ben Seidman
Conceptual inspiration Marco Tempest

Dica de mágica postada por Guilherme Ávila na comunidade do Facebook Academia Brasiliense de Mágica.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Emoções transparecem da mesma forma na música e na voz

A associação de sentimentos a diferentes características tonais parte de nossa percepção da fala



Tente buscar na memória uma melodia que é capaz de mudar seu humor – é muito provável que a distância entre as notas seja a grande responsável pelas emoções despertadas, segundo estudo publicado na Plos One. O neurocientista Daniel Bowling, da Universidade Duke, analisou os intervalos, ou distâncias entre as notas, em melodias de música clássica ocidental e de ragas indianos e descobriu que, nos dois tipos de música, o tamanho do intervalo médio é menor em melodias associadas à tristeza e maior em melodias ligadas à alegria.

Bowling cita como exemplo dessa variação a Sonata ao Luar, um clássico do compositor alemão Ludwig van Beethoven. A melodia da primeira parte da peça, que envolve um pequeno conjunto de notas, evoca melancolia para a grande maioria dos voluntários que a ouvem. Já a segunda parte, mais alegre, compreende intervalos maiores entre as notas. Segundo o neurocientista, a música imita os padrões naturais de nosso instrumento mais primitivo: a voz. Para testar essa teoria, ele gravou 40 pessoas falando – metade delas em inglês e o restante em tâmil, um dialeto indiano. Ele observou que as emoções eram relacionadas a padrões melódicos semelhantes: quanto mais monótona a execução da fala, mais triste ela era considerada. “A associação de emoções a diferentes características tonais partiu de nossa percepção da fala”, diz Bowling.

Artigo Original: Revista Mente e Cérebro

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Richard Osterlind - Phantom Knife

Richard Osterlind é um dos meus ídolos do Mentalismo. Eu adoro a maneira dele pensar. Ele é muito reconhecido na comunidade de mentalistas, mas acho que é pouco pela sua influência no universo da mágica. Aqui em uma apresentação na real na rua.



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Guerra ao Sobrenatural
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nasa, Drogas e Aranhas

Cientistas da NASA voltaram sua atenção dos mistérios do cosmos para uma área mais esotérica de pesquisa: o que acontece quando você droga uma aranha.


Os experimentos mostraram que as aranhas comuns de casa giram suas teias de maneiras diferentes de acordo com a droga psicotrópica que foi aplicada. Aranhas sobre o efeito da maconha faz uma estrutura razoável na fiação das teias, mas pareceu perder a concentração sobre a meio. Aquelas que foram drogadas com Benzedrine ganharam "entusiasmo" na velocidade em girar suas teias , mas, aparentemente, sem muito planejamento, deixando grandes buracos", segundo a revista New Scientist.

A cafeína, uma das drogas mais comuns consumidas pelos britânicos em refrigerantes, chá, e café, faz as aranhas incapazes de girar mais do que alguns fios amarrados juntos de forma aleatória. Com hidrato de cloral (cloral hydrat), um ingrediente comum em de pílulas para dormir, as aranhas "cairam fora antes mesmo de começar".

Cientistas da Nasa acreditam que a pesquisa demonstra que as teias de aranhas podem ser usados ​​para testar medicamentos porque quanto mais tóxico o químico, mais deformado fica a teia.


Os cientistas acreditam que seu trabalho anterior sobre o geometria de cristais irá ajudá-los a elaborar programas de computador, que pode analisar o objetivo de estrutura da teia, a fim de prever a toxicidade de novos medicamentos. "Parece que uma das medidas mais significativas da toxicidade é uma diminuição, em comparação com uma rede normal, entre o número de lados completadas (de uma teia): quanto maior a toxicidade, mais lados a aranha não completa", dizem os cientistas.

Paulo Hillard, especialista em aranhas  do Museu de História Natural de Londres, disse que os investigadores descobriram pela primeira vez os efeitos das drogas psicotrópicas sobre aranhas durante experimentos no final da década de 1960. Os pesquisadores alimentaram com cafeína as aranhas na esperança de que terminassem suas teias no final da noite, em vez de madrugada. O resultado foi teias mais excêntricas em vez de fiação como as anteriores, disse ele.

Artigo original da pesquisa
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Looch - Influence

Looch é um mentalista com um estilo clássico britânico. Ele é muito elogiado no meio por suas idéias.

Aqui vai um vídeo com seu efeito chamado "Influence".


Veja também:

Nicholas Kin - O Gosto do Desejo
Graham Jolley - Mentalista
Derren Brown - Subliminal Advertising
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Top 5 Livros Diretamente Relacionados

Em um post anterior (este aqui) escrevi uma lista de livros correlacionados com o Mentalismo. Muita gente ficou me pedindo uma lista dos diretamente relacionados com a Arte. Fiz aqui a minha relação dos 5 melhores.

Linguagem Corporal:


A Linguagem das Emoções, Paul Ekman - É o melhor dos livros deste autor, e o único traduzido até o momento para o Português. Ele foi o consultor e sua vida foi inspiração para o protagonista da série Lie to Me. Preciso dizer mais?


What Every Body is Saying, Joe Navarro - Dos muitos livros sobre este assunto, este é o melhor. Escrito por um Agente do FBI aposentado, Joe apresenta uma consistente teoria para seus exemplos (um problema grave em outros livros sobre este assunto).

Hipnose:


Psicologia, Hipnose e Subjetividade, Maurício Neubern - Este é o melhor e mais completo livro de hipnose que eu já li (incluindo os muitos estrangeiros). É um livro que não foca na prática (que é só o que encontramos por aí), mas ele é antes de tudo, um livro sobre a história da hipnose.

Correlacionados: Não é possível falar em Mentalismo sem falar nas crenças que seus fundadores aproveitaram para construir suas rotinas. Dos muitos livros sobre o assunto, acho que não dá para ficar sem esses 2 abaixo.


O Mundo Assombrado pelos Demônios, Carl Sagan - Nesta obra, Carl Sagan, preocupado com as explicações pseudocientíficas e místicas que ocupam os espaços dos meios de comunicação, reafirma o poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia para tentar iluminar os dias e recuperar os valores da racionalidade. O autor aborda à falsa ciência, às concepções excêntricas e os irracionalismos que são acompanhados por lembranças de sua infância.


Paranormality, Richard Wiseman - O psicólogo Richard Wiseman desvenda a ciência sobre nossas crenças na paranormalidade. O autor nos leva a uma viagem de tirar o fôlego das verdades simples por trás das diárias afirmações extraordinárias, e ao longo do caminho, nos mostra algumas coisas realmente notáveis ​​sobre a forma como nossos cérebros funcionam.
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domingo, 2 de setembro de 2012

Lulu Hurst e Annie Abbott

Há mais de um ano pesquiso sobre Lulu Hurst, a Maravilha da Georgia. Comprei livros da Amazon, e procurei em bibliotecas públicas americanas. Recentemente encontrei um excelente artigo no site Memorias Perdidas de la Tercera Madre. Aqui vai a tradução do artigo:

Georgia, 1883, a nação americana ficou encantada com uma jovem com poderes visivelmente incríveis.

Por muitos anos depois, ela e seus imitadores estavam entre os artistas de variedades mais populares e controversos na América e Europa. Lulu Hurst e Annie Abbott, começaram o que se tornaria uma tendência misteriosa.

Lulu Hurst, a primeira Maravilha da Geórgia, nasceu em 1869 em Polk County. Em setembro de 1883, ganhou atenção local, demonstrando misteriosas habilidades: cadeiras, bengalas, guarda-chuvas, e outros objetos e outros objetos, pareciam dominados por um poder invisível quando Hurst tocava-os levemente.

Em uma de suas manifestações, um voluntário, normalmente um homem corpulento, segurava uma bengala na horizontal com ambas as mãos. Quando Hurst colocava as mãos abertas sobre a bengala, o homem já não podia segurá-la firmemente.

Segurá-la se tornava tão difícil como "tentar manter um raio de luz", como um voluntário colocou. Em alguns casos, o próprio voluntário foi puxado por cerca de um misterioso poder e até mesmo jogado ao chão.

Com essas apresentações, e com a ajuda do diretor de teatro Sanford H. Cohen e do editor do jornal Henry Grady, ato de Hurst Vaudeville foi visto por toda a Geórgia e além.

Hurst e seus pais visitaram o Sul e o Nordeste em 1884, e o Oeste e Meio-Oeste em 1884-85. Até a conclusão de sua turnê no nordeste, incluindo shows de grande sucesso em Boston, Nova York e Washington, DC, Hurst, com apenas 15 anos, foi uma das mulheres mais famosas do país.

Em sua turnê no oeste, entretanto, o público cooperava com Hurst cada vez menos, como outras mulheres duplicando seu ato e observadores explicando suas façanhas. No outono de 1885, Hurst cancelou uma turnê pela Europa, retirou-se do palco, e retirou-se em silêncio.

Hurst se recusou a discutir a sua carreira ou seus poderes até 1897, quando ela publicou uma autobiografia best-seller que dava conta de uma seletiva de suas turnês e uma explicação de seus métodos.

Ela, então, retomou seu silêncio sobre seus anos de teatro e o manteve até a sua morte em 13 de maio de 1950.

Hurst obteve fama e ganhos substanciais que inspirou muitos imitadores, incluindo Mattie Lee Price de Bartow County e Mamie Simpson de Marietta, mas a mais bem sucedida era conhecido como "Annie Abbott, o pequeno ímã da Geórgia".

Annie Abbott nascida Dixie Annie Jarratt em 1861, se casou com Charles N. Haygood quando ela tinha 17 anos. O casal aparentemente testemunhou performances de Hurst em Milledgeville em 1884 e em fevereiro de 1885. Dixie Haygood realizo pela primeira vez a sua versão de ato de Hurst publicamente no início de março de 1885. Ela logo adotou o nome artístico de Annie Abbott.

Após a morte de seu marido em 1886, Abbott manteve ela e seus filhos gradualmente expandindo suas turnês para incluir cidades do norte. Em 1891, em uma temporada de sucesso em Nova York levou a apresentações em Londres, Inglaterra.

Ela foi um enorme sucesso lá, se apresentando no Alhambra Theatre mantendo a casa cheia durante seis semanas. Ela, então, viajou pela Europa e Rússia por quase dois anos, literalmente realizando, na velha frase teatral, "antes de todas as cabeças coroadas da Europa".

Seu sucesso foi em parte devido a sua criação de novos e notáveis efeitos, incluindo a aparente capacidade de resistir a ser levantado do chão pela força do sexo masculino e, assim, desafiar a Física (daí seu apelido, o "ímã da Georgia"). As performances de Abbott também foram mais impressionante do que Hurst, porque Abbott era uma mulher menor, uma pequena 43 quilos, e claramente incapaz de alcançar seus efeitos por peso ou força física.


Como Hurst, Abbott foi freqüentemente examinadas por médicos e outros, que geralmente confundiam suas explicações. Os jornais muitas vezes revelavam seus métodos (que, como Hurst, empregou o uso inteligente e experiente de alavancagem e centro de gravidade, juntamente com o poder da sugestão), mas Abbott continuou a se apresentar. Sua popularidade não diminuiu, talvez porque a controvérsia gerada pelas denúncias atraiam um público maior.

Ela foi imitado por muitos, alguns até mesmo usara seu nome artístico, tanto durante a sua vida, como depois, portanto, confundindo a história real de Abbott. Ela morreu em 21 de novembro de 1915, e está sepultado na Memory Hill Cemetery em Milledgeville.

A controvérsia seguiu essas maravilhas da Geórgia por décadas, em parte porque suas manifestações levantaram questões sobre tanto o paranormal e habilidades e papéis das mulheres, dois importantes debates culturais do final do século XIX.

O livro é a história completa documentada da vida de Milledgeville, Dixie Geórgia Haygood, que, como Annie Abbott, "o pequeno ímã da Geórgia", cativou o mundo e manteve perpexos os cientistas no final de 1800 e início de 1900 com o seu poder inexplicável.

Suas demonstrações de força tornaram-se conhecidas mundialmente como  "Ato de Annie Abbott". O mágico, Harry Houdini, descreveu sua performance de abertura no Teatro Alhambra como uma das três grandes sensações do London Vaudeville Stage.


Dixie Haygood (Annie Abbott), que pesava apenas 43 quilos, usou seu extraordinário poder para superar os homens mais fortes do mundo. Quando ela quis, homens fortes não podia levantá-la. Ela também poderia transferir seu poder para as crianças, que então eram incapazes de ser levantadas! Ela realizou estas e muitas outras proezas. Ela se apresentou antes de todas as cabeças coroadas da Europa, dando show envolvendo seu público e desconcertando os homens da ciência.

Pela primeira vez - a verdadeira história da criação do famoso "Ato de Annie Abbott" é revelada através de centenas de relatos de testemunhas e de seu próprio diário. É somente através de seu diário, álbum de autógrafos e um pesquisa pesada que sua verdadeira, e incomum, vida foi revelada.




Artigo original aqui.
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