Leonardo Martins - Mentalista

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Origem do Tarot

Uma rápida história do Tarot

O Mágico

As cartas de jogar apareceram na Europa cristã por volta de 1367, data da primeira evidência documentada de sua existência — a proibição de seu uso, em Berna, na Suíça. Antes disso, as cartas foram usadas por muitas décadas no Al-Andalus islâmico. As primeiras fontes europeias descrevem um baralho com normalmente cinquenta e duas cartas, como o baralho moderno sem curingas. O tarô de setenta e oito cartas resultou da adição de vinte e um trunfos numerados mais um sem número (o curinga) à variante de cinquenta e seis cartas (quatorze cartas cada naipe).

A expansão do uso dos jogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de 1377, a partir de quando as cartas de tarô parecem ter-se desenvolvido por volta de quarenta anos depois, e são mencionadas no que sobreviveu do texto de Martiano da Tortona. Estima-se que o texto tenha sido escrito entre 1418 e 1425, uma vez que o pintor Michelino da Bezzoso retornou a Milão em 1418 e o autor faleceu em 1425.

Feliciano Bussi na sua historia de “Viterbo” refere o uso de baralho de cartas em 1379, vindo através dos sarracenos e ao qual se dá-se o nome de naib. Na Espanha, no ano de 1367, encontramos também esse tipo de cartas descritas com o nome de naipe. Pensa-se que a palavra naipe tenha surgido da palavra flamenga knaep, palavra esta derivada de papel.

A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluíndo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico.

Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin, um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno.

Antoine Court Gebelin, escreveu em 1781: “Pensa-se que toda a sabedoria antiga foi destruída quando a grande biblioteca de Alexandria foi queimada. Não foi, porém, assim. Há um livro, que foi passado de mão em mão, e, com ele, muitos segredo dos antigos. Está escrito em setenta e oito folhas, divididas em cinco secções.” ( T. Milénio; pág. 6 e 7 )

Gebelin estava sem dúvida a referir-se ao Tarot. Para Gebelin, as vinte e duas cartas dos Arcanos Maiores representavam os líderes temporais e espirituais da sociedade egípcia antiga. As outras cinquenta e seis cartas eram divididas em quatro naipes, referentes às quatro classes da sociedade do Antigo Egipto. Tanto os reis como os militares ostentavam a espada (naipe de espadas), a taça simbolizava os sacerdotes, (naipe de copas), os paus eram o símbolo correspondente aos agricultores (naipe de paus) e as moedas representavam os comerciantes (naipes de ouros).

Gebelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram descendentes dos antigos egípcios (daí a semelhança entre as palavras gypsy e Egypt, em inglês, mas isso na verdade é um estereótipo para qualquer tribo nômade), e introduziram as cartas na Europa. De Gébelin escreveu esse tratado antes de Jean-François Champollion ter decifrado os hieróglifos egípcios, ou de fato ter sido descoberta a Pedra de Roseta, e, mais tarde, os egiptólogos não encontraram nada que corroborasse a etimologia fantasiosa de Gébelin. Apesar disso, a identificação do tarô com o "Livro de Thoth" já estava firmemente estabelecidas na prática ocultista e segue como uma lenda lenda urbana até os dias de hoje.

No entanto, as cartas de Tarot também poderão ter sido trazidas pelos Cruzados, no regresso da Terra Santa no século XIV. Há quem defenda a teoria de que foram os próprios templários a inventar as cartas do Tarot, uma ordem de cavalaria guerreira e asséptica formada por Cruzados por volta do ano de 1118, sob a chefia de Hugh de Payen.

A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia.

Papus, ocultista e médico francês, a sabedoria da antiga Índia e Egito tinha a síntese do Tarô. Foi fundador da Ordem Maçônica dos Martinista, escreveu o livro “O Tarô dos boêmios” e fez um baralho com inspiração egípcia e correspondendo com as letras hebraicas.

O tarô divinatório era cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite (elaborado e executado por dois membros da Aurora Dourada), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa"). O Tarô Rider-Waite ainda é muito popular no mundo anglófono (de língua inglesa).

Desde então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. O uso divinatório do tarô, ou como um compêndio simbológico, inspirou a criação de inúmeros baralhos oraculares. São baralhos para inspiração ou divinação contendo imagens de anjos, fadas, deuses, forças da natureza etc. Embora obviamente influenciados pelo tarô, eles não seguem sua estrutura tradicional: algumas vezes omitem ou trocam alguns dos naipes, outras vezes alteram significativamente o número e a natureza dos arcanos maiores.
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domingo, 29 de abril de 2012

Artista alemão faz perfomances em que parece flutuar e intriga público

Especialista em ilusões de ótica, Johan Lorbeer começa a ganhar fama ao desafiar a gravidade

miragem

Johan Lorbeer é um artista alemão especializado em criar ilusões de ótica. Suas performances são bastante populares no país, mas só agora que o ilusionista começa a ganhar destaque mundial. Acostumado com apresentações rápidas em espaços públicos, como parques e shopping centers, suas aparições intrigam.


Boa parte de seu repertório artístico insiste em se posicionar como se estivesse flutuando em diversos locais. Seja se apoiando em uma parede a metros de distância do chão, ou andando pela parede da fachada de um prédio, Lorbeer desafia a gravidade.Confira um vídeo de uma de suas performances:


Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.
Dica do meu amigo Ramon Amaral.
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

CBI - 58 anos

Dia 26 foi o aniversário de 58 anos do CBI - Círculo Brasileiro de Ilusionismo. O evento de aniversário foi marcado pela entrega de 3 prêmios e o início das inscrições para o Magic in Rio (evento máximo deste ano, que será realizado de 15 a 18 de novembro).

Foram entregues os prêmios para:

Bernardo Sedlacek - mágico revelação;
Gabriel Louchard - mágico do ano;
Nakaren - dedicação à arte mágica.


Na foto: Andrély, BernadoSedlacek,
Gabriel Louchard, Bob Ricardo.

O evento contou com a apresentação de 5 mágicos: 

Bernardo Sedlacek - cartas close-up;
Bob Ricardo - mágica clássica;
Gabriel Louchard - stand up comedy e mágica;
Andrély - mágica clássica;
Nakaren - mágica clássica.

Foto: Com meus amigos do Magic Troupe:
Nícolas Araujo e Cláudio Mayrink.

Foto: Presidente do CBI, Mauro Cataldi.

Foto: Meu amigo, o mágico argentino José Ibañez.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uma Breve História da Pesquisa de Expressões Faciais

Em 1840 o médico francês, Guillaume Duchenne começou a estudar a fisiologia das expressões faciais. Duchenne identificou a diferença entre um falso ou sorriso social - feito conscientemente, usando somente os músculos la boca - e um genuíno e espontâneo sorriso feito involuntariamente, usando os músculos de ambos os olhos. Em sua homenagem, sorrisos verdadeiros são chamados de "Duchenne smiles", enquanto os sorrisos falsos são chamados de "Pan Am smiles" (uma referência aos anúncios de televisão com atendentes de bordo.)

À esquerda - um sorriso real; à direita - um sorriso falso


É difícil simular um sorriso:

"Somente 1 em 10 pessoas consegue voluntariamente controlar a musculatura ao redor dos olhos."


Trinta anos depois de Duchenne fazer seu primeiro experimento, Charles Darwin elogiou o trabalho de Duchenne, creditando que muito de seu trabalho fotográfico o ajudou a desenvolver as idéias de sua publicação The Expression of the Emotions in Man and Animals. Darwin concluiu de suas viagens que "Todas as principais expressões do homem são as mesmas ao redor do mundo."


Com as crescente evidência de que o nosso corpo e emoções interagiam, Sigmund Freud começou a explorar a idéia de que as emoções básicas estavam ligadas a um comportamento não verbal. Em 1905, Freud escreveu: "Nenhum mortal pode manter um segredo. Se os seus lábios estão em silêncio, seus dedos irão murmurar. A traição irá emanar dele por todos os poros".

Mais recentemente 2 pesquisadores alavancaram o estudo da mentira. Silvan Tomkins, professor de Psicologia da Princeton e Rutgers, se preocupou com as emoções, não com o comportamento cognitivo. Tomkins era famoso entre os amigos por determinar com exatidão cada crime uma pessoa tinha cometido, apenas olhando sua foto no cartaz de procurado. Ele acreditava que emoção era "o código da vida" e que "dando suficiente atenção às particularidades, o código poeria ser quebrado."


Seguindo o trabalho de Tomkins, Paul Ekman (consultor da série "Lie to Me") foi convidado, com apenas 30 anos de idade a viajar para tribos isoladas para estudar o que era universal e o que era um variável cultural na comunicação não verbal. Hoje é aposentado como professor de psicologia do Departamento de Psiquiatria na Universidade da Califórnia. Em 2009 a Revista Time colocou Paul Ekman na lista dos 100 pessoas mais influentes do mundo.

Condensado do livro: Liespotting de Pamela Meyer.


Para testar sua capacidade de analisar sorrisos: Aqui.

Post anterior sobre micro-expressões, por Paul Ekman: Aqui.

Post anterior com o vídeo de Pamela Meyer: Como detectar um mentiroso: Aqui.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Colin McLeod no BGT 2012

Performance do Mentalista escocês Colin McLeod no Britains Got Talent 2012


O Mentalista entra no palco, e usa os livros escritos pelos próprios jurados: Simon Cowell, David Walliams, Alesha Dixon and Amanda Holden. O resultado não poderia ser mais divertido. Ele definitivamente realizou o sonho de muitos artistas.

Site de Colin McLeod
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terça-feira, 24 de abril de 2012

The Principles of Magic - Richard Osterlind


Se eu tenho um pai no Mentalismo, esse é Richard Osterlind (mesmo que ele não saiba disso). Ele é Grande. Qualquer reconhecimento dele hoje é muito pouco comparado a quem ele realmente é. Entre os muitos materiais que ele produziu, eu li esta semana o livro "The Principles of Magic". Nenhum livro de mágica me tocou tanto quanto este. Em alguns momentos eu tive que parar de ler o livro, pois estava emocionado.

Seria para mim impossível fazer um review deste livro. A sua construção do verdadeiro conceito do que é arte, e como devemos encará-la é no mínimo genial. Por isso vou colocar aqui só algumas passagens que me tocaram profundamente, mas elas soltas nem de longe exemplificam o que é este livro.

"A arte de verdade não é uma coisa simples, mas como ela afeta você como representante da humanidade."

"Há uma grande mentira sobre a arte da mágica (...) é acreditar que ela  é a arte de deception (enganar), ou colocando de outra forma, é a arte de mentir. É fácil de entender o quão pobre performances podem ser oferecidas por mágicos que pensam assim.(...) Este é um ponto de vista inaceitável. (...) O destino buscado na mágica é a criação do mistério."

Os elementos da arte são: as ferramentas, as habilidades, a criação e o efeito. Em cada um deles Richard Osterlind explica delicadamente como cada um deles é necessário, e como interagem uns com os outros... "É o efeito que devemos ter em mente quando criamos nossa mágica."


"Mágica é a arte
da criação do mistério."


"Mágica é a arte do impossível, endereçado ao contínuo dilema humano de maneira artística. (...) Porque o mágico opera nas mesmas restrições e fronteira da humanidade, seu feito representa uma esperança para todos."

Estas são apenas pequenas anotações minhas do primeiro capítulo do livro. Não é meu intuito ser prolongado nos meus posts. Obrigado, Mr. Osterlind.



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domingo, 22 de abril de 2012

D. D. Home - O Primeiro Paranormal

Daniel Dunglas Home (1833-1886) foi um espiritualista escocês, famoso por seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar em várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era vitoriana.

Harry Houdini descreveu Home como "Um dos mais notáveis e louvados do seu tipo e geração" (o cético Houdini talvez tenha sido o maior expositor de fraudes de todos os tempos, sendo comparado apenas por Jamis Randi). Já  Robert Browning escreveu: "Porcaria de médium".  Sir Arthur Conan Doyle, que diz ter testemunhado a mediunidade de Home, detalhou os quatro tipos de mediunidade que Home possuia (ele acreditava que seu amigo Harry Houdini tinha realmente poderes mágicos, e escreveu um livro chamado "A Vinda das Fadas", em que atestava a autenticidade fotografias de Yorkshire... mas isso é outro post). Home tinha como arqui-inimigo John Henry (o primeiro mágico a tirar um coelho da cartola). Seu padrinho de casamento não era ninguém menos que Alexandre Dumas.

Home se envolveu em diversas situações controversas em sua vida pessoal e como médium, como tendo seduzido uma viúva de 75 anos, a Sra. Lyon, a o adotar e dar a ele dinheiro. Por isso foi preso e condenado pela justiça a devolver parte da soma que havia recebido.

Houve muitas especulações, e o relato de uma testemunha ocular, F. Merrifield, no Journal of Psychical Research, onde descreveram métodos de mágicos e fraude que Home pode ter empregado.


Um review do livro da primeira foto: The First Psychic.

Leia mais em An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural da Jamis Randi Foundation: Home, Daniel Dunglas.
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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mágico Andrély

Meu amigo Andrély na 4º fase do programa de tv Portugal Tem Talento. Com esta apresentação, se classificou para a grande final.

É impossível não lembrar da frase: "Quem sabe faz ao vivo."

Isso é mágica de verdade.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estereograma

Um estereograma é uma técnica de ilusão de óptica, onde a partir de duas imagens bidimensionais complementares, é possível visualizar uma imagem tridimensional.

Basicamente deve-se ver cada uma das duas imagens bidimensionais com um dos olhos, gerando-se a ilusão da tridimensionalidade. Este efeito é possível graças ao efeito Estereoscópico (*), onde para a imagem captada por cada olho, o cérebro "funde" as imagens dando efeitos tridimensionais à visão.
Charles Street Mall, Boston Common. Soule, John P.Soule, 1827-1904 -- fotógrafo

Há anos, os estereogramas têm sido feitos sobrepondo-se fotografias com tomadas de ângulos ligeiramente distintos. Atualmente voltaram à fama, graças aos RDS (Random Dot Stereogram), criados com softwares específicos.

*Estereoscopia é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa observa uma cena qualquer. A estereoscopia é a simulação de duas imagens da cena que são projetadas nos olhos em pontos de observação ligeiramente diferentes, o cérebro funde as duas imagens, e nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma sensação de visão de 3D.

Por meio da Estereoscopia é possível a confecção de Cartas Topográficas, num processo chamado Restituição, no qual um operador é capaz, a partir de duas fotografias aéreas, ver a imagem de um terreno em três dimensões, sendo assim capaz de desenhar o que vê num aparelho restituidor.

Site em Flash, gratuito, para criar o seu próprio Estereograma: Aqui.
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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Impressionante execução de Oil and Water

Óleo e água nunca se misturam, como as cartas pretas e vermelhas.

Oil and Water é uma mágica clássica, executada por todo bom mágico. Um fato histórico é que quando executada para Winston Churchill, durante um ataque da 2a. Guerra Mundial, Churchil ficou tão maravilhado com a mágica que pediu para que fosse executada de novo mesmo tendo compromisso de urgência. Vídeo encontrado pelo meu amigo Guilherme Ávila.

Nunca imaginei uma execução como esta. Executado por Mahdi Gilbert para Dani DaOrtiz (meu ídolo nas cartas).


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Indiano é acusado de blasfêmia por explicar "Milagre"

Quando uma estátua em Mumbai começou a escorrer lágrimas milagrosamente, multidões começaram a se reunir, orar, e a recolher a água em frascos. Sanal Edamaruku expôs falsos milagres antes, e quando ele foi chamado, suas investigações mostraram que não era nada mais de uma infiltração das proximidades.

Toda a investigação foi gravada em vídeo. Os sacerdotes ficaram indignados e exigiram um pedido de desculpas. Quando ele se recusou, transformou-se em um caso de "blasfémia", e foi registrado na delegacia de polícia e agora os sacerdotes querem prendê-lo.

Aqui vai o vídeo explicando o milagre:


Para saber mais: Stephen Law
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domingo, 15 de abril de 2012

Jefersom Duprado

Gostei da parte final da sua rotina com elásticos que não conhecia, e fiquei impressionado com suas produções de cartas. Seu nível técnico com esta última mágica está altíssimo.
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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Show Ás de Espadas - Severyna

Ontem (12/04/12), no Severyna, apresentei o que considero ter sido a minha melhor performance. Uma hora de show com sensação térmica de 40 minutos ;)

Além de atos clássicos, houve também: hipnose de palco com vários participantes, um momento tocante para a platéia (obrigado, Débora), e uma previsão concretizada pela mãe de um participante ao telefone.

Eu amo fazer o que eu faço. O contato caloroso do público, a surpresa, a emoção. Isso para mim é mágico.
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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Psicólogo lança projeto para testar se é possível influenciar sonhos

Um psicólogo e ilusionista britânico quer descobrir se é possível influenciar o conteúdo dos sonhos das pessoas.


Por isso, Richard Wiseman, professor da Universidade de Hertfordshire, em Hatfield, na Inglaterra, está convidando voluntários a participar de um experimento inusitado.
Os participantes baixam em seus telefones celulares um aplicativo criado especialmente para o experimento.

O programa reproduz sons agradáveis - como o canto de pássaros em florestas ou sons de ondas do mar banhando suavemente as areias de uma praia - enquanto a pessoa dorme.

O objetivo é tentar fazer com que ela tenha bons sonhos.

Em Massa

Wiseman lançou o experimento durante o Edinburgh International Science Festival, um festival de ciência em Edimburgo, na Escócia.

Ele espera que milhares de pessoas participem, mas em vez de recrutar voluntários, está convidando os interessados a baixarem o aplicativo e contribuírem para o seu "experimento de participação em massa".

O aplicativo, chamado 'Dream:ON', monitora os movimentos do usuário para saber se ela já começou a sonhar. A partir desse ponto, começa a tocar os sons.

Quando a pessoa deixa de sonhar, o aplicativo toca um alarme suave. Nesse ponto, o voluntário acorda e envia uma descrição de seu sonho para o arquivo do experimento, batizado de 'Dream Catcher' (em tradução livre, 'Capturador de Sonhos').

Ao apresentar seu experimento, Wiseman disse que uma boa noite de sono com bons sonhos melhora a produtividade das pessoas e é essencial para seu bem estar físico e psicológico.

Apesar disso, sabe-se pouco sobre como influenciar os sonhos, afirmou ele.

O psicólogo espera que seu experimento ajude a mudar tal cenário.

Wiseman, autor de bestsellers, pesquisa temas como a psicologia da sorte, da auto-ajuda, da persuasão e da ilusão.

Outro post sobre Richard Wiseman

Fonte: BBC Brasil
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um conto mágico (com realidade aumentada)


Marco Tempest tece uma linda história sobre o que é a mágica, como ela nos entretém, e como realça nossa humanidade -- tudo isso, enquanto elabora ilusões extraordinárias com suas mãos e uma máquina de realidade aumentada.
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sábado, 7 de abril de 2012

Dicas de Apresentação por Steve Cohen

Steve Cohen, o "Mágico dos Milionários", compartilha algumas dicas para conquistar um público endinheirado, inclusive porquê você nunca deve improvisar e a importância de ter planos de backup.


Poucas coisas podem lançar tanto pavor no coração de um confiante artista do que a apresentação em uma sala cheia de poderosos jogadores. Comandar a atenção de uma importante audiência - sejam eles investidores, clientes, ou seus fornecedores, exige um nível de carisma e confiança de que nem todos podem facilmente apresentar.

Fazer apresentações para pessoas poderosas é o que Steve Cohen faz para viver. Conhecido como "Mágico dos Milionários" pelas suas refinadas demonstrações de prestidigitação, Cohen faz mágica a cada fim de semana para um público de alta qualidade na suíte do Waldorf Towers, em Nova York, e também viaja por todo os EUA para apresentar seu show privado para executivos e magnatas que variam de Warren Buffett e David Rockefeller a Michael Bloomberg e Jack Welch. Depois de nove anos de apresentações na frente dae platéias como estas, talvez Cohen tenha aprendido uma coisa ou duas sobre como quebrar o gelo em uma sala cheia de pessoas poderosas ao redor de seus dedos.

"Quando você põe pra fora truques de prestidigitação, mágicos são essencialmente mestres em atrair e prender a atenção, e impressionar o público", diz Cohen em seu livro sobre como cativar uma audiência, Win the Crowd.

Cohen diz que muitos dos mesmos truques de troca que são essenciais para executar uma ilusão na frente de uma platéia inteligente podem ser usados por um executivo para tentar persuadir uma sala cheia de colegas céticos ou clientes.

Aqui vão umas poucas, mas altas recomendações para conquistar até mesmo a platéia mais resistente.

Não deixe nenhum detalhe não planejado

"Um bom mágico faz algo difícil parecer fácil",diz Cohen.

Partes do ato de Cohen pode parecer espontâneas, mas na realidade ele planejou antes cada minuto do seu tempo na frente da platéia para alcançar um efeito impotnente, ainda que fácil e polido. Isto significa antecipar quando as pessoas vão rir e quando eles terão questões, bem como descobrir como conseguir os membros da audiência reticentes a participar (para esta última situação, Cohen usa o que ele chama de "comando em camadas", por exemplo, "fique de pé e segure esta corda", sustentando que as pessoas estão muito mais propensos a fazer o que você diga a elas, sem protesto ou hesitação quando você lhes dá dois comandos ao mesmo tempo, em vez de apenas um).

Mesmo a improvisação que soa mais espontânea foi sujeita a treino anteriormente. Quando Cohen prepara-se para adicionar um novo elemento ao seu show, ele faz questão de primeiro testar quaisquer novas piadas ou diálogo - conhecidos no ramo como "patter" - em sua vida cotidiana.

"Vou testar todas as novas frases na conversa com o carteiro, com cara da loja de café, com minha esposa - com quem eu possa encontrar - para ter certeza de que funciona e que realmente eu fique muito à vontade com elas antes de usá-las em meu show", diz Cohen.

Aileen Pincus, presidente da media coaching firm The Pincus Group, concorda que é importante se tornar confortável com uma linguagem ou um assunto antes de usá-la em um discurso ou apresentação, diz que uma das coisas que faz com que uma audiência fique inquieta é quando apresentadores memorizam e usam palavras e expressões que eles não usariam normalmente em uma conversa.

Ela acrescenta que os executivos devem abandonar a fantasia de que eles podem (ou devem) vir com um diálogo de improviso; mas sim, eles devem abraçar a idéia de pensar a frente, como Cohen faz.

"Dizemos às pessoas que nunca a", diz Pincus. "Mesmo discursos e observações improvisados não significam estar despreparado."

Cubra o conjunto

Uma vez que Cohen tenha o básico de ato, ele se assegura de checar cada novo lugar em que irá se apresentar antecipamente, o que os artistas chamam de “treading the boards” (bater as tábuas) - descobrir onde na sala é melhor ficar (ou sentar), planejar quê elementos do show vai ter que mudar devido às especificidades do ambiente, e se existem quaisquer objetos ou características da sala que ele pode incorporar ao seu ato. Cohen diz que ele não está, tão logo comece como se estivesse arrombando cômodos antes de seu ato, a fim de fazer esse tipo de trabalho com antecedência.

"Geralmente eu estou lidando com muito executivos primeiro escalão ou planejadores de partidos e realmente não tenho uma segunda chance para causar uma primeira boa impressão", diz Cohen. "Eu preciso ter certeza de todas as minúcias estão indo na direção certa antes mesmo de eu começar a mostrar-lhes qualquer coisa."

Pincus concorda que se familiarizar com o local de apresentação com antecedência é de bom senso. Não só para reduzir o nervosismo, isto também permite que o apresentador se adaptar a quaisquer mudanças de última hora que possam ser necessárias, tais como lidar com restrições de equipamentos ou a adaptação a uma sala que é muito maior, ou menor do que se imaginava.

Doug Staneart, o C.E.O. da empresa de treinamento de apresentação do Leader’s Institute, acrescenta que sem estes tipos de ajustes locais, as apresentações podem acabar ficando enfadonhas e sem originalidade.

Tenha sempre um plano B

"É essencial ter planos de backup e não apenas um, mas vários", diz Cohen. "A chave é saber todas as coisas que poderia dar errado."

Cohen prepara soluções elegantes para todos os tipos de situações: Se ele acidentalmente 'mostra' alguma coisa ​​para a platéia (como uma moeda em sua mão ou um lenço na manga), por exemplo, ou um voluntário da platéia esquece que o cartão que ele ou ela foi pedido a se lembrar (fiel aos princípios de sua profissão, Cohen não vai dizer exatamente o que ele faz, nessas situações, mas salienta que ele tem planos de contingência para toda e qualquer situação).

Staneart concorda com o conselho de Cohen de pensar além do inesperado, particularmente em situações onde você pode acabar gerando perguntas.

"Você precisa saber muito mais sobre o tema que você está apresentando, então, se o inesperado vem, você está preparado", diz Staneart.

Pincus também destaca a importância de estar atento a algumas questões comuns, como falhas tecnológicas ou ter menos tempo para uma apresentação do que o esperado, o que pode frustrar uma apresentação que foi bem planejada.

"Quando as pessoas estão em uma situação estressante, qualquer pequeno acidente pode jogá-las para fora", diz Pincus. "Mas se elas simplesmente tem algumas mensagens chaves prontas, não importa o que aconteça, eles serão capazes de se adaptar a situação."

Cohen completa: "Não deixe nada ao acaso, a chave para um bom desempenho é abordá-lo como um profissional."


Fonte
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

12 / Abril - Apresentação no Severyna



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