Nicholas Kin - se auto-intitula Ilusionista Psicológico / Mestre em Hipnotismo. Nasceu em 1987 na Lithuania. Abaixo uma incrível performance ao vivo no programa Russo Phenomenon.
Mesmo em russo, dá para entende o que acontece:
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Pesquisa mostra que cérebro é capaz de aprender durante sono
O cérebro humano tem a capacidade de captar informações novas durante o sono, concluiu uma pesquisa publicada na segunda-feira por pesquisadores do instituto israelense Weizmann.
Por Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
A pesquisa, realizada ao longo de três anos pela neurobióloga Anat Arzi, examinou a correlação entre olfato e audição e a memória armazenada no cérebro.
"Esta é a primeira vez que uma pesquisa científica consegue demonstrar que o cérebro é capaz de aprender durante o sono", disse Arzi à BBC Brasil.
Segundo a cientista, estudos prévios já demonstraram a capacidade de bebês aprenderem enquanto dormem, mas a pesquisa recém-divulgada descobriu que o mesmo vale para adultos.
O experimento, realizado por Arzi em colaboração com o professor Noam Sobel, diretor do Laboratório do Olfato do instituto, examinou as reações de 55 pessoas que foram expostas a sequências de sons e cheiros enquanto dormiam.
As sequências, que incluiam um intervalo de 2,5 segundos entre o som e o cheiro, expunham os participantes a odores agradáveis (de perfume ou xampu) ou desagradáveis (de peixes podres ou outros animais em decomposição), de forma sistemática e sempre antecedidos por sons que se repetiam.
"A vantagem de se utilizar o olfato é que os cheiros geralmente não interrompem o sono, a não ser que sejam muito irritantes para as vias respiratórias", explicou a cientista.
Durante o experimento os cientistas observaram sinais de que os participantes adormecidos passaram por uma "aprendizagem associativa".
"Com o tempo, criou-se um condicionamento. Bastava que (os participantes) ouvissem determinado som para que a respiração deles se alterasse e se tornasse mais longa e profunda – em casos de associação com odores agradáveis -, ou mais curta e superficial - em casos de sons ligados a cheiros desagradáveis", afirmou Arzi.
A cientista também relatou que as mesmas reações ocorriam na manhã seguinte, quando os participantes acordavam. Se fossem expostos a um som associado com um odor agradável, respiravam longa e profundamente.
"O fato de que as informações ficaram gravadas no cérebro e causaram reações fisiológicas idênticas, mesmo quando os participantes estavam despertos, demonstra que eles passaram por uma aprendizagem associativa enquanto dormiam", disse.
Pessoas com lesões no hipocampo – região do cérebro relacionada à criação da memória – não registraram as informações, disse a neurobióloga.
Para Arzi, a descoberta pode ser "um primeiro passo no estudo da capacidade do cérebro humano de obter uma aprendizagem mais complexa durante o sono".
No entanto, segundo a cientista, são necessárias mais pesquisas para examinar as diferenças entre o funcionamento dos mecanismos cerebrais de pessoas adormecidas e despertas.
Artigo original - Aqui
Por Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
A pesquisa, realizada ao longo de três anos pela neurobióloga Anat Arzi, examinou a correlação entre olfato e audição e a memória armazenada no cérebro.
"Esta é a primeira vez que uma pesquisa científica consegue demonstrar que o cérebro é capaz de aprender durante o sono", disse Arzi à BBC Brasil.
Segundo a cientista, estudos prévios já demonstraram a capacidade de bebês aprenderem enquanto dormem, mas a pesquisa recém-divulgada descobriu que o mesmo vale para adultos.
'Aprendizagem associativa'
O experimento, realizado por Arzi em colaboração com o professor Noam Sobel, diretor do Laboratório do Olfato do instituto, examinou as reações de 55 pessoas que foram expostas a sequências de sons e cheiros enquanto dormiam.
As sequências, que incluiam um intervalo de 2,5 segundos entre o som e o cheiro, expunham os participantes a odores agradáveis (de perfume ou xampu) ou desagradáveis (de peixes podres ou outros animais em decomposição), de forma sistemática e sempre antecedidos por sons que se repetiam.
"A vantagem de se utilizar o olfato é que os cheiros geralmente não interrompem o sono, a não ser que sejam muito irritantes para as vias respiratórias", explicou a cientista.
Durante o experimento os cientistas observaram sinais de que os participantes adormecidos passaram por uma "aprendizagem associativa".
"Com o tempo, criou-se um condicionamento. Bastava que (os participantes) ouvissem determinado som para que a respiração deles se alterasse e se tornasse mais longa e profunda – em casos de associação com odores agradáveis -, ou mais curta e superficial - em casos de sons ligados a cheiros desagradáveis", afirmou Arzi.
A cientista também relatou que as mesmas reações ocorriam na manhã seguinte, quando os participantes acordavam. Se fossem expostos a um som associado com um odor agradável, respiravam longa e profundamente.
Os pesquizadores Arzi (esq.) e Sobel (dir.)
Informações gravadas
"O fato de que as informações ficaram gravadas no cérebro e causaram reações fisiológicas idênticas, mesmo quando os participantes estavam despertos, demonstra que eles passaram por uma aprendizagem associativa enquanto dormiam", disse.
Pessoas com lesões no hipocampo – região do cérebro relacionada à criação da memória – não registraram as informações, disse a neurobióloga.
Para Arzi, a descoberta pode ser "um primeiro passo no estudo da capacidade do cérebro humano de obter uma aprendizagem mais complexa durante o sono".
No entanto, segundo a cientista, são necessárias mais pesquisas para examinar as diferenças entre o funcionamento dos mecanismos cerebrais de pessoas adormecidas e despertas.
Artigo original - Aqui
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
CBI - Apresentação de Novos Sócios 2012
Conforme a antiga tradição, a apresentação de novos sócios é oficial quando da apresentação em uma festa-reunião. Dia 28 foi o dia desta apresentação no Círculo Brasileiro de Ilusionismo.
Anselmo Fernandes
Uma agradável noite com cartas, moedas, cordas, fogo...
William Teixeira
... objetos que levitam e se transformam na frente dos olhos...
Victor Vesúvio
... além de mentes desvendadas.
Foto com todos os membros que se apresentaram na noite:
Anselmo Fernandes
Uma agradável noite com cartas, moedas, cordas, fogo...
William Teixeira
... objetos que levitam e se transformam na frente dos olhos...
Victor Vesúvio
... além de mentes desvendadas.
Sejam todos bem-vindos!!!
Foto com todos os membros que se apresentaram na noite:
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A Maldição da Mente Descontínua
Um interessante vídeo sobre a descontinuidade da mente
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Nos Bastidores da Mágica - 01 Andrély
A idéia da série "Nos Bastidores da Mágica" é fazer entrevistas com grandes nomes da Mágica.
No primeiro episódio, ninguém menos que Andrély, Mágico premiado na Espanha e em Portugal. Já se apresentou em mais de 40 países, incluindo o Le Plus Grand Cabaret Du Monde na França. Andrély foi finalista no Portuguese Got Talent, ocasião em que concorreu com mais de 8.000 candidatos.
Post sobre a apresentação do Andrély no Portuguese Got Talent
No primeiro episódio, ninguém menos que Andrély, Mágico premiado na Espanha e em Portugal. Já se apresentou em mais de 40 países, incluindo o Le Plus Grand Cabaret Du Monde na França. Andrély foi finalista no Portuguese Got Talent, ocasião em que concorreu com mais de 8.000 candidatos.
Post sobre a apresentação do Andrély no Portuguese Got Talent
domingo, 26 de agosto de 2012
Susan Blackmore - Brain, Mind, and Consciousness
Susan Blackmore na Conferência de Céticos em 2005. Cientistas discutem questões que atingem o coração da matéria: nossos cérebros. Os temas vão desde a moralidade até a evolução da consciência para a vida após a morte. É uma coleção absolutamente incrível de palestras.
sábado, 25 de agosto de 2012
Penn and Teller - Magic Bullet Catch
Abaixo, uma incrível performance de Bullet Catch ("pegar a bala") realizado ao vivo no Teatro Phobophilia. Os caras são incrivelmente bons!
Um post anterior com Teller -Aqui
Um post anterior com Teller -Aqui
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Seu Sexto Sentido
Em psicologia, intuição é um processo pelo qual os humanos passam às vezes, e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. Na intuição, o raciocínio que se usa para chegar a conclusão é puramente inconsciente, fato que faz muitos acreditarem que a intuição é um processo paranormal ou divino. Seu funcionamento e até mesmo sua existência são um enigma para a ciência. Apesar de já existirem muitas teorias sobre o assunto, nenhuma é dada ainda como definitiva. A intuição leva o sujeito a acreditar com determinação que algo poderá acontecer.
Por Matthew Hutson
Psychology Today, 03 jul 2012
Muito provavelmente, em algum momento da sua vida, você já sentiu alguém olhando para você. Talvez você estivesse no supermercado. Talvez caminhando pela calçada. Talvez sentado em um ônibus. E com certeza, quando você virou a cabeça para olhar, os olhos do suspeito encontraram com o seu. Você só teve uma experiência anômala.
O trabalho da mente consciente é formar uma história de todas as nossas sensações e reflexões. A vida como uma experiência não é apenas uma série de pensamentos desconexos e eventos, é uma narrativa coerente com um desdobramento em um universo ordenado. Mas às vezes temos experiências que não cabem em nossas expectativas e pode até contradizer o que a ciência nos ensinou ser possível. Em nossas tentativas de acomodar tais fenômenos sozinhos, muitas vezes nos voltamos para não comprovadas forças ou entidades. Começamos a acreditar no paranormal.
Experiência anômala deste tipo varia em sentir uma vibração estranha em uma sala a sentir-se fora do seu próprio corpo. Nós muitas vezes explicamos tais experiências usando conceitos relacionados aos espíritos, sorte, feitiçaria, poderes psíquicos, energia vital, ou mais terrestres (e extraterrestres) entidades. Tais explicações são muitas vezes mais atraentes, ou pelo menos mais intuitivas, culpar uma experiência ímpar em um truque da mente.
Uma das experiências mais comuns anômalos é a sensação de estar sendo observado. Quando você vê alguém olhando diretamente para você, as emoções se tornam ativadas-que pode ser emocionante ou reconfortante, ou assustador, e esta carga visceral pode dar a impressão de que quem olha transfere energia. Além disso, se você se sentir desconfortável e verificar para ver se alguém está olhando para você, seu movimento pode chamar a atenção confirmando suas suspeitas.
Outra experiência comum é déjà vu, um fenômeno que duas em cada três pessoas relatam. A maioria de nós minimiza-a como um soluço mental. De fato, os pesquisadores propõem que é uma sensação de familiaridade sem uma lembrança de que por que algo é familiar, ou talvez um problema de tempo no cérebro onde os pensamentos são experimentados duas vezes por causa de ligeiro um atraso de fiação, dando a segunda ocorrência uma estranha sensação de repetição. Mas algumas pessoas acreditam que é um vislumbre de uma vida passada.
Embora as experiências anômalas possam ser associadas com situações estressantes, patologias pessoais, ou déficits cognitivos, as experiências em si não podem ser sempre tão ruins, e podem realmente ser invenções saudáveis. São apenas as nossas tentativas de dar sentido a uma situação estranha. Afinal, não há nada melhor para mente do que uma boa história.
(...)
O artigo continua de maneira magistral falando sobre:
O Significado das Coincidências
Habilidades Psíquicas
Próximo da Morte ou Experiências fora do Corpo
Contato com Espíritos
Para continuar lendo (em Inglês)- Aqui.
Este artigo é uma sequência do post publicado em http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/08/procurando-por-coincidencias.html
Por Matthew Hutson
Psychology Today, 03 jul 2012
Muito provavelmente, em algum momento da sua vida, você já sentiu alguém olhando para você. Talvez você estivesse no supermercado. Talvez caminhando pela calçada. Talvez sentado em um ônibus. E com certeza, quando você virou a cabeça para olhar, os olhos do suspeito encontraram com o seu. Você só teve uma experiência anômala.
O trabalho da mente consciente é formar uma história de todas as nossas sensações e reflexões. A vida como uma experiência não é apenas uma série de pensamentos desconexos e eventos, é uma narrativa coerente com um desdobramento em um universo ordenado. Mas às vezes temos experiências que não cabem em nossas expectativas e pode até contradizer o que a ciência nos ensinou ser possível. Em nossas tentativas de acomodar tais fenômenos sozinhos, muitas vezes nos voltamos para não comprovadas forças ou entidades. Começamos a acreditar no paranormal.
Experiência anômala deste tipo varia em sentir uma vibração estranha em uma sala a sentir-se fora do seu próprio corpo. Nós muitas vezes explicamos tais experiências usando conceitos relacionados aos espíritos, sorte, feitiçaria, poderes psíquicos, energia vital, ou mais terrestres (e extraterrestres) entidades. Tais explicações são muitas vezes mais atraentes, ou pelo menos mais intuitivas, culpar uma experiência ímpar em um truque da mente.
Uma das experiências mais comuns anômalos é a sensação de estar sendo observado. Quando você vê alguém olhando diretamente para você, as emoções se tornam ativadas-que pode ser emocionante ou reconfortante, ou assustador, e esta carga visceral pode dar a impressão de que quem olha transfere energia. Além disso, se você se sentir desconfortável e verificar para ver se alguém está olhando para você, seu movimento pode chamar a atenção confirmando suas suspeitas.
Outra experiência comum é déjà vu, um fenômeno que duas em cada três pessoas relatam. A maioria de nós minimiza-a como um soluço mental. De fato, os pesquisadores propõem que é uma sensação de familiaridade sem uma lembrança de que por que algo é familiar, ou talvez um problema de tempo no cérebro onde os pensamentos são experimentados duas vezes por causa de ligeiro um atraso de fiação, dando a segunda ocorrência uma estranha sensação de repetição. Mas algumas pessoas acreditam que é um vislumbre de uma vida passada.
Embora as experiências anômalas possam ser associadas com situações estressantes, patologias pessoais, ou déficits cognitivos, as experiências em si não podem ser sempre tão ruins, e podem realmente ser invenções saudáveis. São apenas as nossas tentativas de dar sentido a uma situação estranha. Afinal, não há nada melhor para mente do que uma boa história.
(...)
O artigo continua de maneira magistral falando sobre:
O Significado das Coincidências
Habilidades Psíquicas
Próximo da Morte ou Experiências fora do Corpo
Contato com Espíritos
Para continuar lendo (em Inglês)- Aqui.
Este artigo é uma sequência do post publicado em http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/08/procurando-por-coincidencias.html
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O que é Mentalismo
Fiquei surpreso ao descobrir ontem que alguns "cientistas holísticos" e "terapeutas" estão fazendo uso dos termos mentalista e mentalismo.
Vamos ver a definição do Wikipedia:
O Mentalismo apareceu com os conman (vigaristas - sim, eu sei, o termo em Inglês tem um certo charme que é intraduzível). Eram pessoas que falavam com espíritos, davam conselhos, receitavam remédios milagrosos na virada do século passado. Mentalistas famosos do século XIX fizeram fortunas com pessoas desesperadas.
É interessante notar também que uma ferramenta famosa entre este tipo de mágico na época era as mesas que levitam. Foi o que motivou Allan Kardec a iniciar suas pesquisas, como ele mesmo escreveu em O Livro dos Espíritos.
No famoso seriado, The Mentalist, o ator Simon Baker interpreta Patrick Jane, um conman que tem um lucrativo negócio na televisão em que fala com os espíritos de entes queridos. Depois que um serial killer mata sua mulher e filha por ele ter brincado com o assassino na televisão, Patrick passa a ajudar a polícia a encontrar esse serial killer.
Praticamente em todo episódio, Patrick Jane afirma não acreditar em poderes paranormais. O seriado tem a consultoria de mentalistas (mágicos famosos de Las Vegas). Inclusive, o personagem do seriado usa sempre um colete que era um marca registrada desses vigaristas.
O termo mentalista é usado para designar um mágico que faz jogos mentais. Ao contrário do Ilusionista que trabalha com a ilusão, o Mentalista trabalha com as mentes das pessoas. Ele é um mágico que entretêm as pessoas.
Posts anteriores sobre este assunto:
Início das sessões espirituais
D. D. Home - o primeiro paranormal
J. Randall Brown - mentalista da era vitoria
Cartaz propaganda de um mentalista de 1900
Mentalismo é a arte performática, cujos seus praticantes, conhecidos como mentalistas, parecem demonstrar alto desenvolvimento mental ou habilidades intuitivas. As apresentações podem incluir telepatia, clarividência, adivinhação, precognição, psicocinese, mediunidade, controle mental, memória incrível e matemática rápida. Hipnose pode ser usada como ferramenta de palco. Os mentalistas algumas vezes são chamados de paranormais de entretenimento.
História do Mentalismo
O Mentalismo apareceu com os conman (vigaristas - sim, eu sei, o termo em Inglês tem um certo charme que é intraduzível). Eram pessoas que falavam com espíritos, davam conselhos, receitavam remédios milagrosos na virada do século passado. Mentalistas famosos do século XIX fizeram fortunas com pessoas desesperadas.
É interessante notar também que uma ferramenta famosa entre este tipo de mágico na época era as mesas que levitam. Foi o que motivou Allan Kardec a iniciar suas pesquisas, como ele mesmo escreveu em O Livro dos Espíritos.
Seriado The Mentalist
No famoso seriado, The Mentalist, o ator Simon Baker interpreta Patrick Jane, um conman que tem um lucrativo negócio na televisão em que fala com os espíritos de entes queridos. Depois que um serial killer mata sua mulher e filha por ele ter brincado com o assassino na televisão, Patrick passa a ajudar a polícia a encontrar esse serial killer.
Praticamente em todo episódio, Patrick Jane afirma não acreditar em poderes paranormais. O seriado tem a consultoria de mentalistas (mágicos famosos de Las Vegas). Inclusive, o personagem do seriado usa sempre um colete que era um marca registrada desses vigaristas.
Conclusão
O termo mentalista é usado para designar um mágico que faz jogos mentais. Ao contrário do Ilusionista que trabalha com a ilusão, o Mentalista trabalha com as mentes das pessoas. Ele é um mágico que entretêm as pessoas.
Posts anteriores sobre este assunto:
Início das sessões espirituais
D. D. Home - o primeiro paranormal
J. Randall Brown - mentalista da era vitoria
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
James Brown - Professional Opportunist
James Brown é um mágico britânico com um estilo único. James gosta de ser chamado de Professional Opportunist (oportunista profissional), pois, para seus efeitos, ele usa cartas, pick-pocket e hipnose.
James Brown escreve no blog Professional Opportunist.
James Brown escreve no blog Professional Opportunist.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
10 Surpreendentes Coincidências
Às vezes você está pensando em uma pessoa e o telefone toca. Quando você atende quem liga para você é exatamente aquela pessoa que estava na sua mente. Se você fica impressionado com uma coincidência destas, ficará de queixo caído com as que verá a seguir.
Nos anos 1890, o Príncipe de Gales deu de presente um isqueiro dourado para um amigo caçador de raposas Edward Southern. Um dia, durante uma caçada, Southern caiu de seu cavalo e o isqueiro soltou-se de sua corrente e perdeu-se. Southern mandou fazer uma réplica e a deixou de herança para seu filho Sam. Enquanto viajava pela Austrália, Sam deu de presente o isqueiro para um amigo, o senhor Labertouche. Quando ele retornou à Inglaterra, Sam descobriu que um fazendeiro havia encontrado o isqueiro original (vinte anos após a sua perda) quando lavrava seu terreno. Sam escreveu para seu irmão que estava viajando pela América para contar as boas novas, que por sua vez leu a carta em voz alta para sua companhia de viagem em um trem. Por um golpe de sorte bizarro, seu amigo estava carregando a réplica do isqueiro que havia ganhado do Sr. Labertouche.
As chances de ser atingido por um raio são bem pequenas; as chances de ser atingido por um raio duas vezes (em dias diferentes) é praticamente inexistente; então, quais são as chances de ser atingido por raios sete vezes? Com o detentor do recorde mundial, Roy Sullivan, os eventos aconteceram da seguinte maneira:
1942 – Sullivan foi atingido pela primeira vez , na perna, quando estava em um mirante. O raio o fez perder a unha de seu dedão do pé.
1969 – O segundo raio o atingiu em seu caminhão enquanto dirigia por uma montanha, deixando-o inconsciente e queimando suas sobrancelhas.
1970 – O terceiro queimou seu ombro esquerdo enquanto ele estava em seu quintal.
1972 – O próximo aconteceu em uma estação de guarda-florestal. O raio queimou seu cabelo e depois disso, ele começou a carregar uma garrafa de água consigo.
1973 – Um raio atingiu Sullivan na cabeça, o atirou de seu carro, e de novo queimou seu cabelo.
1974 – Sullivan foi atingido pelo sexto raio em um área de acampamento, machucando seu tornozelo.
1977 – O sétimo e último raio o atingiu enquanto pescava. Sullivan foi hospitalizado com queimaduras em seu peito e estômago.
Em 1991, Cristina Vernoni, 19 anos, foi morta em um cruzamento ferroviário sem vigilância em Reggio Emilia, no norte da Itália. Quatro anos depois, seu pai de 57 anos estava indo de carro para o trabalho, seguindo seu caminho habitual, que o levou ao mesmo cruzamento, quando seu carro foi atingido por um trem. Foi arrastado por quase onze metros antes do trem finalmente parar. Uma coincidência maior ainda: o condutor do trem, Domenico Serafino, era o mesmo do trem que matou a filha de Vernoni quatro anos antes. Investigadores afirmaram que a morte foi completamente acidental, descartando o suicídio.
Em março de 1951, Denis o Pimentinha nasceu… duas vezes. Com apenas três dias de diferença (mas com a mesma estréia), Hank Ketcham nos Estados Unidos e David Law no Reino Unido criaram suas primeiras tirinhas contendo um personagem de nome idêntico. Ambos não tinham ideia da história em quadrinhos do outro, mas quando tomaram conhecimento da coincidência, decidiram que ambos continuariam escrevendo suas tirinhas sem interferirem na do outro. Uma coincidência maior ainda é o fato dos dois personagens Denis O Pimentinha vestirem suéteres listrados.
Em 15 de outubro de 1952, Robert Paterson tentou embarcar no trem da Amtrak de Phoenix para Los Angeles, nos Estados Unidos. O condutor o informou que Robert Paterson já estava a bordo. Depois de uma checagem rápida, descobriram que ambos possuíam passagens. Os homens tinham altura, peso e aparência semelhantes. A caminho de Los Angeles, o trem fez uma parada de emergência em Barstow para pegar outro passageiro: Robert Paterson. O terceiro Sr. Paterson também tinha aparência semelhantes aos dois primeiros. Quando o trem chegou em Los Angeles, os três Robert Patersons desembarcaram e seguiram seus respectivos caminhos. O trem preparou-se para seu retorno a Phoenix e, enquanto os novos passageiros embarcavam, o condutor não conseguia acreditar que um quarto Robert Paterson estaria a bordo.
Quando Normal Mailer começou a escrever Barbary Shore, não havia planos de ter um espião russo como personagem. Enquanto ele trabalhava no romance, Mailer introduziu o espião russo em solo americano como um personagem menor, mas a medida que o trabalho progredia, o espião tornou-se um personagem dominante. Depois do romance ter sido terminado, o Serviço de Imigração dos EUA prendeu um homem que vivia no andar de cima, no mesmo prédio do escritor. Ele era o Coronel Rudolf Abel, acusado de trabalhar como espião da Rússia nos Estados Unidos na época.
As respostas da famosa cruzadinha do Daily Telegraph deram uma dor de cabeça feia aos agentes de segurança responsáveis por manter em segredo os planos da invasão da Europa pelos aliados em Junho de 1944. Membros do MI5, o serviço de contra-espionagem Britânico que costumavam se entreter com esse passatempo durante as horas vagas, perceberam que algumas das pistas aparentavam entregar codinomes vitais, inventados para mascarar o maior ataque de todos os tempos.
Dois agentes foram enviados para Leatherhead, em Surrey, para investigar se a cruzadinha do jornal estava sendo usada para alertaer os alemães. Quando interrogado sobre o por quê de ter escolhido tais palavras, o responsável pela cruzadinha, Leonard Dawe, um professor de 54 anos, respondeu “por que não? Existe alguma lei contra usar palavras que ele gostava?”. A honestidade da resposta convenceu o MI5 que Dawe não tinha conhecimento da estratégia de invasão do Dia-D. Suas respostas para a cruzadinha eram apenas mais uma das espantosas coincidências da vida.
Quando o rei da França Luís XVI era criança, ele foi avisado por um astrólogo para sempre estar em guarda no 21º dia de cada mês. Luís ficou tão aterrorizado que ele nunca fazia negócios neste dia. Infelizmente Luís não estava sempre em guarda e em 21 de junho de 1791, depois da revolução francesa, Luís e sua rainha foram presos em Varennes enquanto tentavam fugir da França. Em 21 de setembro de 1791, a França aboliu a realeza e proclamou-se república. Finalmente, em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi executado na guilhotina.
Uma coincidência interessante é o fato de Edwin Booth ter salvado o filho de Abraham Lincoln de um acidente grave ou mesmo da morte. O incidente aconteceu na plataforma do trem de Jersey City, New Jersey, no final de 1864 ou início de 1865, pouco antes do irmão de Edwin, John Wilkes Booth assassinar o presidente Lincoln. Booth não sabia a identidade do homem cuja vida ele salvou até alguns meses depois, quando recebeu a carta de um amigo, Coronel Adam Badeau, que era um oficial na equipe do General Ulysses S. Grant. Badeau ouviu a história de Robert Lincoln, que então se juntou ao Exército da União e também servia na equipe de Grant. Na carta, Badeau cumprimentou Booth pelo seu ato heróico. Dizem que o fato dele ter salvado a vida do filho de Abraham Lincoln o confortou após o assassinato do presidente pelo seu irmão.
Em 1898 Morgan Robertson lançou “Futility, or the Wreck of the Titan”. Um palácio flutuante zarpou de Southampton, Inglaterra em abril de 1898 em um viagem pelo Atlântico. Era o maior e mais luxuoso navio já construído e foi projetado para ser inafundável. Estava destinado para os EUA, mas nunca alcançou seu ponto final pois seu casco foi destruído por um icerberg e afundou, causando grandes perdas pois não havia botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros (24 botes para 3000 passageiros). O navio se chamava Titan.
Em 1912, um grande navio de luxo que foi construído para ser inafundável zarpou de Southhampton, Inglaterra para os EUA. Em sua primeira viagem pelo Atlântico, o navio atingiu um iceberg que destruiu o casco e afundou. Havia somente 24 botes salva-vidas para todo o navio (cerca de 2200 pessoas) e muitos morreram. O navio se chamava Titanic.
Publicado originalmente em Hype Science.
10. O isqueiro dourado
Nos anos 1890, o Príncipe de Gales deu de presente um isqueiro dourado para um amigo caçador de raposas Edward Southern. Um dia, durante uma caçada, Southern caiu de seu cavalo e o isqueiro soltou-se de sua corrente e perdeu-se. Southern mandou fazer uma réplica e a deixou de herança para seu filho Sam. Enquanto viajava pela Austrália, Sam deu de presente o isqueiro para um amigo, o senhor Labertouche. Quando ele retornou à Inglaterra, Sam descobriu que um fazendeiro havia encontrado o isqueiro original (vinte anos após a sua perda) quando lavrava seu terreno. Sam escreveu para seu irmão que estava viajando pela América para contar as boas novas, que por sua vez leu a carta em voz alta para sua companhia de viagem em um trem. Por um golpe de sorte bizarro, seu amigo estava carregando a réplica do isqueiro que havia ganhado do Sr. Labertouche.
9. Raios
As chances de ser atingido por um raio são bem pequenas; as chances de ser atingido por um raio duas vezes (em dias diferentes) é praticamente inexistente; então, quais são as chances de ser atingido por raios sete vezes? Com o detentor do recorde mundial, Roy Sullivan, os eventos aconteceram da seguinte maneira:
1942 – Sullivan foi atingido pela primeira vez , na perna, quando estava em um mirante. O raio o fez perder a unha de seu dedão do pé.
1969 – O segundo raio o atingiu em seu caminhão enquanto dirigia por uma montanha, deixando-o inconsciente e queimando suas sobrancelhas.
1970 – O terceiro queimou seu ombro esquerdo enquanto ele estava em seu quintal.
1972 – O próximo aconteceu em uma estação de guarda-florestal. O raio queimou seu cabelo e depois disso, ele começou a carregar uma garrafa de água consigo.
1973 – Um raio atingiu Sullivan na cabeça, o atirou de seu carro, e de novo queimou seu cabelo.
1974 – Sullivan foi atingido pelo sexto raio em um área de acampamento, machucando seu tornozelo.
1977 – O sétimo e último raio o atingiu enquanto pescava. Sullivan foi hospitalizado com queimaduras em seu peito e estômago.
8. Cruzamento ferroviário
Em 1991, Cristina Vernoni, 19 anos, foi morta em um cruzamento ferroviário sem vigilância em Reggio Emilia, no norte da Itália. Quatro anos depois, seu pai de 57 anos estava indo de carro para o trabalho, seguindo seu caminho habitual, que o levou ao mesmo cruzamento, quando seu carro foi atingido por um trem. Foi arrastado por quase onze metros antes do trem finalmente parar. Uma coincidência maior ainda: o condutor do trem, Domenico Serafino, era o mesmo do trem que matou a filha de Vernoni quatro anos antes. Investigadores afirmaram que a morte foi completamente acidental, descartando o suicídio.
7. Coincidência picante
Em março de 1951, Denis o Pimentinha nasceu… duas vezes. Com apenas três dias de diferença (mas com a mesma estréia), Hank Ketcham nos Estados Unidos e David Law no Reino Unido criaram suas primeiras tirinhas contendo um personagem de nome idêntico. Ambos não tinham ideia da história em quadrinhos do outro, mas quando tomaram conhecimento da coincidência, decidiram que ambos continuariam escrevendo suas tirinhas sem interferirem na do outro. Uma coincidência maior ainda é o fato dos dois personagens Denis O Pimentinha vestirem suéteres listrados.
6. Sr. Robertson
Em 15 de outubro de 1952, Robert Paterson tentou embarcar no trem da Amtrak de Phoenix para Los Angeles, nos Estados Unidos. O condutor o informou que Robert Paterson já estava a bordo. Depois de uma checagem rápida, descobriram que ambos possuíam passagens. Os homens tinham altura, peso e aparência semelhantes. A caminho de Los Angeles, o trem fez uma parada de emergência em Barstow para pegar outro passageiro: Robert Paterson. O terceiro Sr. Paterson também tinha aparência semelhantes aos dois primeiros. Quando o trem chegou em Los Angeles, os três Robert Patersons desembarcaram e seguiram seus respectivos caminhos. O trem preparou-se para seu retorno a Phoenix e, enquanto os novos passageiros embarcavam, o condutor não conseguia acreditar que um quarto Robert Paterson estaria a bordo.
5. O vizinho espião
Quando Normal Mailer começou a escrever Barbary Shore, não havia planos de ter um espião russo como personagem. Enquanto ele trabalhava no romance, Mailer introduziu o espião russo em solo americano como um personagem menor, mas a medida que o trabalho progredia, o espião tornou-se um personagem dominante. Depois do romance ter sido terminado, o Serviço de Imigração dos EUA prendeu um homem que vivia no andar de cima, no mesmo prédio do escritor. Ele era o Coronel Rudolf Abel, acusado de trabalhar como espião da Rússia nos Estados Unidos na época.
4. Invasão no Dia-D
As respostas da famosa cruzadinha do Daily Telegraph deram uma dor de cabeça feia aos agentes de segurança responsáveis por manter em segredo os planos da invasão da Europa pelos aliados em Junho de 1944. Membros do MI5, o serviço de contra-espionagem Britânico que costumavam se entreter com esse passatempo durante as horas vagas, perceberam que algumas das pistas aparentavam entregar codinomes vitais, inventados para mascarar o maior ataque de todos os tempos.
Dois agentes foram enviados para Leatherhead, em Surrey, para investigar se a cruzadinha do jornal estava sendo usada para alertaer os alemães. Quando interrogado sobre o por quê de ter escolhido tais palavras, o responsável pela cruzadinha, Leonard Dawe, um professor de 54 anos, respondeu “por que não? Existe alguma lei contra usar palavras que ele gostava?”. A honestidade da resposta convenceu o MI5 que Dawe não tinha conhecimento da estratégia de invasão do Dia-D. Suas respostas para a cruzadinha eram apenas mais uma das espantosas coincidências da vida.
3. Luís XVI azarado
Quando o rei da França Luís XVI era criança, ele foi avisado por um astrólogo para sempre estar em guarda no 21º dia de cada mês. Luís ficou tão aterrorizado que ele nunca fazia negócios neste dia. Infelizmente Luís não estava sempre em guarda e em 21 de junho de 1791, depois da revolução francesa, Luís e sua rainha foram presos em Varennes enquanto tentavam fugir da França. Em 21 de setembro de 1791, a França aboliu a realeza e proclamou-se república. Finalmente, em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi executado na guilhotina.
2. Coincidência Lincoln-Booth
Uma coincidência interessante é o fato de Edwin Booth ter salvado o filho de Abraham Lincoln de um acidente grave ou mesmo da morte. O incidente aconteceu na plataforma do trem de Jersey City, New Jersey, no final de 1864 ou início de 1865, pouco antes do irmão de Edwin, John Wilkes Booth assassinar o presidente Lincoln. Booth não sabia a identidade do homem cuja vida ele salvou até alguns meses depois, quando recebeu a carta de um amigo, Coronel Adam Badeau, que era um oficial na equipe do General Ulysses S. Grant. Badeau ouviu a história de Robert Lincoln, que então se juntou ao Exército da União e também servia na equipe de Grant. Na carta, Badeau cumprimentou Booth pelo seu ato heróico. Dizem que o fato dele ter salvado a vida do filho de Abraham Lincoln o confortou após o assassinato do presidente pelo seu irmão.
1. Coincidência titânica
Em 1898 Morgan Robertson lançou “Futility, or the Wreck of the Titan”. Um palácio flutuante zarpou de Southampton, Inglaterra em abril de 1898 em um viagem pelo Atlântico. Era o maior e mais luxuoso navio já construído e foi projetado para ser inafundável. Estava destinado para os EUA, mas nunca alcançou seu ponto final pois seu casco foi destruído por um icerberg e afundou, causando grandes perdas pois não havia botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros (24 botes para 3000 passageiros). O navio se chamava Titan.
Em 1912, um grande navio de luxo que foi construído para ser inafundável zarpou de Southhampton, Inglaterra para os EUA. Em sua primeira viagem pelo Atlântico, o navio atingiu um iceberg que destruiu o casco e afundou. Havia somente 24 botes salva-vidas para todo o navio (cerca de 2200 pessoas) e muitos morreram. O navio se chamava Titanic.
Publicado originalmente em Hype Science.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Revelando a Psicologia da Mágica de Cartas
Um pesquisador de psicologia (e mágico) explica o que acontece depois de ouvir "pense em uma carta"
Por Jay Olson
Scientific American 31-jul-2012
Pense em uma carta. Tem uma em mente?
Embora possa fazer sentido como uma escolha livre, pense de novo: A maioria das pessoas escolhem uma das quatro cartas, de um baralho de 52. Por enquanto, lembre-se da sua carta - vamos voltar a ela mais tarde.
Por milhares de anos, os mágicos têm espantado o público com o desenvolvimento e aplicação de intuições sobre a mente. Mágicos qualificados podem manipular memórias, controle de atenção, e influenciar escolhas. Mas mágicos raramente sabem por que esses princípios funcionam. Estudar mágica pode revelar os mecanismos da mente que permitem esses princípios, para descobrir o porquê e não apenas o como.
Alguns destes princípios, como ilusões e desorientações, recentemente levaram a descobertas interessantes. Por exemplo, num estudo, um mágico atirou a bola para o ar algumas vezes. No terceiro lançamento, no entanto, ele só fingiu jogar. Dois terços dos participantes disseram ter visto a bola desaparecer no meio do ar, mesmo que ela nunca tenha saido de sua mão. Os participantes viram algo incrível - algo que nunca aconteceu de verdade.
Outro exemplo é a desorientação, onde o mágico esconde o segredo manipulando o que o público percebe ou pensa. Um estudo acompanhou os movimentos dos olhos dos participantes enquanto mostraram-lhes um truque de desaparecimento de um cigarro. Mesmo que os participantes olhem diretamente para o movimento secreto, não percebem que a sua atenção foi dirigida para outro lugar. Eles olham, mas não vêem, graças a desorientação do mágico.
Outros princípios de mágica envolve truques com cartas. Mágicos podem, muitas vezes, influenciar a pessoa escolher um carta especial de um baralho, ou mesmo saber que carta a pessoas vai escolher quando solicitada a pensar em uma. Estudar esses fenômenos poderiam nos ajudar a aprender sobre a mente, assim como o estudo de ilusões e desorientação.
Mas antes que possamos entender a mágica de cartas, temos que entender exatamente como as pessoas percebem elas mesmas as cartas. Para fazer isso, eu me juntei com outro pesquisador e mágico, Alym Amlani, bem como o professor Ronald Rensink da Universidade de British Columbia. Nós aplicamos técnicas bem conhecidas da ciência da visão para medir como as pessoas vêem, lembram, como escolhem cada uma das 52 cartas de um baralho. Por exemplo, as pessoas viram rapidamentes cartas mostradas uma após a outra em um computador enquanto procuravam uma carta-alvo; sua precisão indicada visibilidade da carta. Para medir a escolha, pedimos mais de mil pessoas para o nomear ou visualizar a carta, em seguida, registraram suas seleções.
Medir estes fatores nos permitiu testar intuições dos mágicos sobre diferentes cartas. Nossos resultados confirmaram várias dessas intuições. Por exemplo, os mágicos acreditam que as pessoas tratam o Ás de Espadas e Rainha de Copas de maneira diferente das outras cartas. Com certeza, precisão para detectar e lembrar foi maior para o Ás de Espadas, e as duas cartas estavam entre as mais queridas e frequentemente escolhidas. Outras cartas escolhidas com freqüência foram os Setes e os Três, de acordo com outros estudos sobre como as pessoas escolhem números.
Mágicos também acreditam que eles sabem que cartas são menos propensos a serem escolhidas pelas pessoas. Agora, considere: Qual a carta que você acha que as pessoas vão citar o menos frequência?
Para muitos mágicos, a resposta é Paus de valor mediano, como o Seis de Paus. Outros parecem compartilhar essa crença; hecklers por vezes, acabam escolhendo o Seis durante truques de mágica. De fato, durante o teste piloto, quando perguntado para citar uma carta de várias pessoas presunçosamente afirmaram: "Seis de Paus!", Talvez tentando agir de forma imprevisível. Mas ao fazer isso, eles de fato agiram de forma mais previsível. Como se viu, no entanto, foram os Noves pretos que foram os menos escolhidos. Das 1150 seleções feitas por pessoas em nosso experimento, estas cartas foram escolhidas apenas quatro vezes.
Várias outras crenças comuns também foram desaprovadas. Por exemplo, os mágicos dizem muitas vezes que, quando pedem para nomear uma carta, as mulheres escolhem a Rainha de Copas mais que os homens. Em nossa amostra, encontramos o oposto: os homens escolheram a Rainha de Copas mais do que mulheres, e as mulheres escolheram o Rei de Copas mais do que os homens.
Outros resultados parecem ser completamente novos. Por exemplo, as pessoas detectaram a maioria das cartas igualmente bem, exceto pelo Seis Copas e Ouros, que pareciam ser mais "enevoados" do que quaisquer outras cartas. Em outras palavras, as pessoas viram Seis vermelhas que não estavam lá. Além disso, as mulheres parecem preferir cartões de números inferiores, e os homens preferiram mais altos. Nós não sabemos o por quê.
Um resultado final interessante foi que, a formulação exata da pergunta pareceu influenciar a carta que a pessoa escolheu. Quando lhe pediram para nomear uma carta, mais da metade das pessoas escolheram uma das quatro cartas: o Ás de Espadas (25%), ou da Rainha (14%), Ás (6%), ou Rei (6%) de Copas. Se você é como a maioria das pessoas, você pode ter escolhido uma destas cartas, quando perguntado no início deste artigo. (A lista completa de cartas e suas freqüências também está disponível.)
Mas quando perguntamos para visualizar a carta, as pessoas pareciam escolher o Ás de Copas com mais freqüência. Em nossa amostra, eles escolheram quase duas vezes mais quando solicitado a visualizar (11%) em vez de nomear (6%) uma carta. Talvez alguma coisa sobre o processo de visualização torne as pessoas mais propensas a pensar nesta carta em particular.
Estudos sistemáticos como esses podem ajudar a formar a base de uma psicologia de mágica de cartas. Mágicos podem melhorar seus truques por saberem como as pessoas escolhem suas cartas com maior ou menor frequência. Enquanto isso, os psicólogos podem acompanhar descobertas inesperadas para entender por que as pessoas podem "perder de vista" as Seis vermelhas ou porque a formulação de uma pergunta pode trazer diferentes cartas à mente.
E este é apenas o começo. Aplicando estes resultados, podemos desvendar os mecanismos por trás dos princípios da mágica de cartas. Se os mágicos podem influenciar as decisões do público, que fatores permitem essa influência? Por que as pessoas ainda sentem que têm uma escolha livre? As respostas a estas perguntas podem fornecer novos insights sobre persuasão, marketing e tomada de decisão. Por fim, esperamos desenvolver uma ciência da mágica, onde quase qualquer truque pode ser entendido em termos de seus mecanismos psicológicos subjacentes. Tal ciência pode manter os segredos da magia, enquanto revela os segredos da mente.
Artigo original - Aqui
domingo, 19 de agosto de 2012
Tina Lenert - Mopman
A assinatura da magicista Tina Lenert é a comédia muda com um toque de mágica. Ela produziu um ato mais do que encantador em que uma senhora da limpeza muito triste e deselegante é magicamente transformada, e encontra a felicidade.
Tina Lenert nasceu em Caracas, Venezuela. Aos doze anos, ela se mudou para Malibu, Califórnia e se juntou a uma banda de rock, onde aprendeu a tocar guitarra clássica. Ela atualmente é especializada em harpa.
Mais tarde, ela se juntou a uma companhia de mímica, em Los Angeles, descobriu a mágia e fundiu as duas artes para criar um ato que é mundialmente famoso hoje, Mopman também conhecido como "Maid in Heaven".
Tina já percorreu todo o mundo com o ato Mopman e apareceu em inúmeros programas de televisão.
Tina faz performance regular tanto harpa como com mágica no Magic Castle em Hollywood, no Hermosa Beach Comedy, e no Magic Club.
Tina Lenert nasceu em Caracas, Venezuela. Aos doze anos, ela se mudou para Malibu, Califórnia e se juntou a uma banda de rock, onde aprendeu a tocar guitarra clássica. Ela atualmente é especializada em harpa.
Mais tarde, ela se juntou a uma companhia de mímica, em Los Angeles, descobriu a mágia e fundiu as duas artes para criar um ato que é mundialmente famoso hoje, Mopman também conhecido como "Maid in Heaven".
Tina já percorreu todo o mundo com o ato Mopman e apareceu em inúmeros programas de televisão.
Tina faz performance regular tanto harpa como com mágica no Magic Castle em Hollywood, no Hermosa Beach Comedy, e no Magic Club.
sábado, 18 de agosto de 2012
O Poder da Intuição
Ela é um dos mistérios mais impenetráveis da natureza humana. Mas está longe de ser uma lenda: a intuição não só existe como é essencial para a nossa vida. E as decisões motivadas por ela podem ser melhores que as mais racionais. Saiba como usar essa ferramenta do cérebro.
Por Reinaldo José Lopes
Super Interessante março de 2010
A intuição humana é um fenômeno tão bizarro quanto comum. Quem nunca sentiu aquele comichão na boca do estômago dizendo "tem alguma coisa aí"? Mesmo os casos em que não há tragédia no meio não são menos assustadores. Existem pessoas cuja intuição é tão poderosa que elas parecem capazes de ler a mente das pessoas. Não só das pessoas: o psicólogo americano Silvan Tomkins, por exemplo, enriqueceu apostando em cavalos porque, segundo ele, sabia se um animal poderia vencer "só de olhar a expressão no rosto dele". Mas e aí? Tudo isso é real? A intuição é mesmo capaz de ler mentes? E de prever o futuro? A resposta é contraintuitiva.
Mas o que é intuição, afinal de contas? Grosso modo, dá para dizer que existem 3 tipos bem diferentes. O 1º é aquilo de saber o que outra pessoa está sentindo sem fazer força. É "ler a mente" dos outros. O 2º tipo de intuição é o que tem a ver com a experiência: você pratica tanto alguma coisa que não precisa mais pensar para fazê-la - tipo trocar as marchas do carro. Só que algumas pessoas aprendem a fazer coisas bem menos banais. Quase sobrenaturais, na verdade. O 3º tipo é o mais polêmico: a capacidade de prever o futuro.
Continue lendo Aqui
Jogo da Intuição (baseado em Linguagem Corporal)
Posts anteriores sobre Linguagem Corporal: Aqui.
Por Reinaldo José Lopes
Super Interessante março de 2010
A intuição humana é um fenômeno tão bizarro quanto comum. Quem nunca sentiu aquele comichão na boca do estômago dizendo "tem alguma coisa aí"? Mesmo os casos em que não há tragédia no meio não são menos assustadores. Existem pessoas cuja intuição é tão poderosa que elas parecem capazes de ler a mente das pessoas. Não só das pessoas: o psicólogo americano Silvan Tomkins, por exemplo, enriqueceu apostando em cavalos porque, segundo ele, sabia se um animal poderia vencer "só de olhar a expressão no rosto dele". Mas e aí? Tudo isso é real? A intuição é mesmo capaz de ler mentes? E de prever o futuro? A resposta é contraintuitiva.
Mas o que é intuição, afinal de contas? Grosso modo, dá para dizer que existem 3 tipos bem diferentes. O 1º é aquilo de saber o que outra pessoa está sentindo sem fazer força. É "ler a mente" dos outros. O 2º tipo de intuição é o que tem a ver com a experiência: você pratica tanto alguma coisa que não precisa mais pensar para fazê-la - tipo trocar as marchas do carro. Só que algumas pessoas aprendem a fazer coisas bem menos banais. Quase sobrenaturais, na verdade. O 3º tipo é o mais polêmico: a capacidade de prever o futuro.
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Jogo da Intuição (baseado em Linguagem Corporal)
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Graham Jolley - Mentalista
Graham Jolley é um dos maiores mentalistas da Grã-Bretanha e um dos poucos mágicos que "enganaram" Penn & Teller em sua série na televisão britânica.
Conhecido pela inteligência afiada e sua rápida leitura de mente, Graham é um dos melhores comediantes do Reino Unido. Suas inspirações são Al Koran e Chan Canasta e ele traz um estilo único de entretenimento para este gênero da mágica.
Abaixo a apresentação na série Fool Us onde Graham conseguiu passar incólume pelos experientes historiadores da mágica: P&T.
Conhecido pela inteligência afiada e sua rápida leitura de mente, Graham é um dos melhores comediantes do Reino Unido. Suas inspirações são Al Koran e Chan Canasta e ele traz um estilo único de entretenimento para este gênero da mágica.
Abaixo a apresentação na série Fool Us onde Graham conseguiu passar incólume pelos experientes historiadores da mágica: P&T.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Procurando por Coincidências
Todo mundo adora uma coincidência. Poucos concordam se é significativo.
Por: Kaja PerinaIsaac Asimov afirmou que os avanços da ciência não começam com momentos "Eureka". Pelo contrário, alguém simplesmente diz: "Isso é divertido." A observação de Asimov também destaca os extremos com que as pessoas respondem ao fenômeno de coincidência.
A nossa tendência de ver padrões em todos os lugares significa às vezes que descobrimos maravilhosas verdades sobre o mundo. Assim como, muitas vezes, somos levados subjetivamente cul-de-sac (um caminho sem progresso). Na história de capa deste mês (Psychology Today), "A estranheza insuportável de ser", Matthew Hutson explora por que as pessoas, algumas em particular, glorificam experiências anômalas.
Nossos cérebros são mísseis buscadores de padrões que não podem deixar de notar coincidências; se devemos nós incutir com um significado esse é outro assunto. A tendência para aprender uma nova palavra ou conceito apenas para "de repente" encontrá-lo em todos os lugares atinge pessoas em um lugar entre o notável e o milagrosa, embora possa ser explicado pela capacidade do nosso cérebro para atenção seletiva: Nos mantemos centrados a novos estímulos, enquanto filtramos inumeráveis dados não relacionados.
Há um termo obscuro flutuando ao redor do que descreve termos obscuros ou idéias que se sente de maneira onipresente, logo que eles estão em nosso radar: o fenômeno Baader-Meinhof*.
Engraçado, eu pensei, no primeiro encontro com o termo. É agora a Baader Meinhof obscura o suficiente para estampar um neologismo sobre a obscuridade? (Eu vivi na Alemanha quando criança, por isso, em minha mente, este grupo terrorista foi extinto de vez sobre o fim da Al-Qaeda). Essa desconexão atualmente capta um elemento complicado na coincidência: "Baader-Meinhof" é sobrecarregado por aqueles tocados por ele; simples trivia para todo o resto.
Nós podemos muito bem concordar sobre o que constitui coincidência, mas não quando ao seu significado. Duas famílias que visitam Disneyland no mesmo dia são pontos de dados. Quando as famílias contém um menino e uma menina que anos depois se encontram e se casam, o casal em questão chama isto de sorte. Se isso acontece com você: "Eureka!" Para qualquer outra pessoa: "Isso é engraçado."
Não me interpretem mal, eu adoro ler sobre o triunfo do acaso, tanto quanto a pessoa ao lado e sua publicação. O New York Times publicou recentemente um artigo divertido sobre dois anúncios de casamento altamente coincidentes. Há um certo chame em ver alguém receber um prêmio existencial, mesmo que geralmente não fique ofegante por isso. Mas há também a satisfação em compreender como o cérebro é movido para apoderar-se desses momentos desde o início.
*- A ilusão em que uma palavra, um nome ou outra coisa que tenha vindo recentemente a atenção de repente aparece em "qualquer lugar" com freqüência improvável.
Artigo fonte: Aqui
domingo, 12 de agosto de 2012
Lance Burton - Multiplying Bottles
Lance Burton é um famoso ilusionista de palco que faz muito sucesso em Las Vegas. Ele é o atual detentor do "Mantle of Magic", um manto que é passado de um mágico a outro a cada geração. Só cinco mágicos receberam tal honra, e passaram a fazer parte da Real Dinastia da Mágica (The Royal Dinasty of Magic).
Abaixo, um famoso ato mágico de Lance Burton: Multiplying Bottles.
Lance Burton nasceu em Kentucky, nos EUA, dia 10 de março de 1960. Quando tinha cinco anos de idade, seus pais o levaram a uma festa de natal, na qual uma das atrações era um mágico chamado Harry Collins, muito conhecido na região. Durante a apresentação Lance foi chamado ao palco para ajudar em um do números de Collins. O mágico começou a retirar moedas da orelha do pequeno Lance Burton, que naquele momento decidiu ao que se dedicaria em sua vida.
Suas primeiras lições foram aprendidas de um livro de mágicas para crianças que ele havia ganho de seu vizinho. Rapidamente Lance aprendeu todos os truques do livro e começou a fazer exibições para seus amigos e vizinhos. Cedo também começou a cobrar por seus shows: 5 centavos de dólar por pessoa. Todo natal e aniversário Burton ganhava algum kit de mágica, o que fez com que ele cada vez se aprimorasse mais.
O mágico Harry Collins começou a ensinar outros princípios da mágica a ele, que eram mais improváveis de serem aprendidos em livros. Com 14 anos comprou seu primeiro traje de mágico. Em 1977 entrou em um concurso de mágicos amadores e ganhou o primeiro prêmio, e ao completar 20 anos recebeu a medalha de ouro, pela excelência, da International Brotherhood of Magicians.
Mudou-se para o estado da Califórnia, onde conheceu Bill e Milton Larsen, que gostaram de seus números e o promoveram por todo o território dos EUA. Sua grande oportunidade chegou quando foi convidado para se apresentar em um show de televisão de muita audiência na época, no qual sua performance foi de arrancar elogios do apresentador, e por ela recebeu um convite para se apresentar em Las Vegas. Sua apresentação em Las Vegas bateu recordes de bilheteria.
Fonte: Wikipedia.
Vídeo dica do meu amigo, Guilherme Ávila.
Abaixo, um famoso ato mágico de Lance Burton: Multiplying Bottles.
Lance Burton nasceu em Kentucky, nos EUA, dia 10 de março de 1960. Quando tinha cinco anos de idade, seus pais o levaram a uma festa de natal, na qual uma das atrações era um mágico chamado Harry Collins, muito conhecido na região. Durante a apresentação Lance foi chamado ao palco para ajudar em um do números de Collins. O mágico começou a retirar moedas da orelha do pequeno Lance Burton, que naquele momento decidiu ao que se dedicaria em sua vida.
Suas primeiras lições foram aprendidas de um livro de mágicas para crianças que ele havia ganho de seu vizinho. Rapidamente Lance aprendeu todos os truques do livro e começou a fazer exibições para seus amigos e vizinhos. Cedo também começou a cobrar por seus shows: 5 centavos de dólar por pessoa. Todo natal e aniversário Burton ganhava algum kit de mágica, o que fez com que ele cada vez se aprimorasse mais.
O mágico Harry Collins começou a ensinar outros princípios da mágica a ele, que eram mais improváveis de serem aprendidos em livros. Com 14 anos comprou seu primeiro traje de mágico. Em 1977 entrou em um concurso de mágicos amadores e ganhou o primeiro prêmio, e ao completar 20 anos recebeu a medalha de ouro, pela excelência, da International Brotherhood of Magicians.
Mudou-se para o estado da Califórnia, onde conheceu Bill e Milton Larsen, que gostaram de seus números e o promoveram por todo o território dos EUA. Sua grande oportunidade chegou quando foi convidado para se apresentar em um show de televisão de muita audiência na época, no qual sua performance foi de arrancar elogios do apresentador, e por ela recebeu um convite para se apresentar em Las Vegas. Sua apresentação em Las Vegas bateu recordes de bilheteria.
Fonte: Wikipedia.
Vídeo dica do meu amigo, Guilherme Ávila.
sábado, 11 de agosto de 2012
Chinês é recordista em cortar fruta com baralho
Ye Tongxin entrou no livro Guinness de recordes por sua velocidade em cortar frutas usando cartas de baralho.
Abaixo, o clássico, mágico Ricky Jay (que até tem um livro explicando a técnica):
Alguém tem dúvida de que uma carta pode cortar um pescoço?
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Yarbus e o Estudo do Movimento dos Olhos
Alfred Lukyanovich Yarbus (1914-?) foi um psicólogo russo que estudou os movimentos dos olhos, entre os anos de 1950 e 1960.
Yarbus foi pioneiro no estudo dos movimentos sacárdicos em imagens complexas, gravando os movimentos oculares realizados por observadores durante a visualização de objetos naturais e cenas comuns. Neste trabalho muito influente, Yarbus mostra que as trajectórias seguidas pelo olhar dependem da tarefa que o observador tem a executar. O olhar tende a saltar para trás e para frente entre as mesmas partes da cena, por exemplo, os olhos e a boca da figura de um rosto.
Se foi feito ao observador perguntas específicas sobre a imagem, os seus olhos se concentrar em áreas das imagens de relevância para as perguntas.
Yarbus também inventou a ventosa de sucção, uma versão do que inclui um sistema óptico que pode ser presa por sucção para o olho humano para estudar as percepções visuais na ausência de movimentos dos olhos, uma condição de laboratório, chamado de estabilização da retina.
Vários fenômenos são criados com este conhecimento, muito abordado no livro "Truques da Mente". Exemplo deste efeito - AQUI
Abaixo, posts anteriores sobre fenômenos ligados a visão:
Post anterior sobre Síndrome de Charles Bonnet (Pessoa que perde parte da visão pode ganhar alucinações)
Post anterior sobre Estereograma (Um estereograma é uma técnica de ilusão de óptica, onde a partir de duas imagens bidimensionais complementares, é possível visualizar uma imagem tridimensional)
Post anterior sobre Imagem Híbrida (Uma imagem híbrida é uma imagem que vista de longe parece uma coisa, de perto parece outra)
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O que faz as pessoas serem boas ou más?
O que faz as pessoas serem boas ou más? Segundo o Dr. Love: Oxitocina.
"O acadêmico americano Paul Zak é famoso entre seus colegas por duas coisas desconcertantes que faz com as pessoas logo depois de conhecê-las. A primeira é abraçá-las: ele me vê chegando quando ainda estou do outro lado da sala em seu clube no centro de Manhattan, em Nova York, e se levanta lépido, ignora minha mão estendida e me envolve em seus braços. A segunda coisa é enfiar agulhas nos braços delas para tirar sangue. (...)
A sede de sangue humano que o dr. Zak sente se deve a seu interesse no hormônio oxitocina, sobre o qual ele se tornou um dos maiores especialistas mundiais. Conhecida há muito tempo como hormônio reprodutivo feminino --desempenha papel fundamental no parto e na amamentação--, a oxitocina emerge das pesquisas de Zak como algo muito mais abrangente: ela seria a "molécula da moralidade" subjacente a toda a virtude, a confiança, o afeto e o amor humanos.
Nas palavras dele, ela é "uma cola social que mantém a sociedade unida". O subtítulo de seu livro, "as surpreendentes descobertas sobre a substância que desperta o melhor em nós", dá um indício da escala de sua ambição, que envolve nada menos que a explicação de grandes questões filosóficas e religiosas por meio de uma única substância química presente no fluxo sanguíneo."
Para ler o artigo completo
Abaixo, uma das melhores palestras que eu já assisti no TED.
Mais uma dica do meu amigo Antônio Azevedo do Blog Psicomagia.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Mágico anima trem a caminho de Parque Olímpico
O mágico Dany Hall vem ajudando a entreter milhares de usuários dos trens londrinos nessa época de Olimpíada.
Toda as tardes ele faz seus truques para passageiros que circulam perto de Stratford, região onde os Jogos são realizados.
Ele diz que a ideia é levar um pouco de teatro, diversão e até espírito olímpico ao público. Muita gente vem gostando. Essa passageira diz que é ótimo ter um pouco de entretenimento incluído no preço da passagem.
Fonte: BBCBrasil
Toda as tardes ele faz seus truques para passageiros que circulam perto de Stratford, região onde os Jogos são realizados.
Ele diz que a ideia é levar um pouco de teatro, diversão e até espírito olímpico ao público. Muita gente vem gostando. Essa passageira diz que é ótimo ter um pouco de entretenimento incluído no preço da passagem.
Fonte: BBCBrasil
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Mensagem Subliminar na Propaganda
O estímulo sublimitar é aquele que é recebido abaixo do limite da percepção consciente.
Abaixo uma figura que é um estímulo associativo, mas não um estímulo subliminar, pois podemos observá-lo se tivermos atenção.
Abaixo um trecho escrito por Reginaldo De Franceschi Junior:
"Levando em consideração a função da atenção na propaganda (que é o despertar o interesse do espectador em relação ao produto ou serviço anunciado) justamente com os fatos aqui levantados, é possível notar possibilidades concretas de influência subliminar nessa etapa da comunicação: a capacidade de influência subliminar em reações e respostas conscientes poderia ser dirigida para otimizar o efeito da propaganda sobre o receptor, no tocante à atenção.
Segundo as comprovações das experiências, estímulos subliminares são frequentemente recebidos e assimilados, mas nunca exibem uma resposta consciente direta, sendo medidos indiretamente, através de métodos como as SCR*, por exemplo. Por conta disso, não seria possível utilizar qualquer meio subliminar para produzir um efeito consciente perceptível em um indivíduo. Isso fica evidente no estudo de Van den Hout, o qual observa que mesmo pacientes expostos subliminarmente às suas fobias não reagem conscientemente ao estímulo. Por outro lado, Milner e Goodale apresentaram evidências inegáveis de que pacientes com sérias dificuldades cognitivas podem desempenhar tarefas com relativo sucesso baseando-se apenas em sua percepção subliminar.
No contexto da propaganda, tais características indicam que um estímulo subliminar recebido gera um inpacto inconsciente, o qual exercerá alguma influência, positiva ou negativa, na reação posterior do indivíduo em relação à propaganda. Sendo assim, uma determinada propaganda poderia ser beneficiada por um estímulo anterior, o qual exerceria a função de prime, caso esse contivesse uma mensagem consistente e consonante com a propaganda. Por outro lado, frisa-se que esse estímulo, por si só, não produziria qualquer resultado consciente, contrariando as reação típicas atribuídas às propagandas subliminares."
*SCR - Skin Conductance Response, registros de mudanças da condutividade da pele.
Excelente tese de Reginaldo De Franceschi Junior sobre o tema (download direto em pdf) - Limiar: uma visão publicitária sobre os limites da percepção
Um post anterior sobre o assunto - Derren Brown Subliminal Advertising
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Cardini
Em um tempo em que elegância era tudo, Cardini (Richard Valentine Pitchford) levou esse conceito ao extremo. Ele foi um dos mágicos mais imitados da história.
Ele nasceu em 24 de novembro de 1895 na aldeia de Mumbles, no sul do País de Gales. Algumas fontes usam o ano incorrecto de 1899. Ele se juntou ao exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, onde ele passou o tempo nas trincheiras. Lá, ele aperfeiçoou sua capacidade de realizar manipulações com cartas, cuja sua habilidade vestindo luvas é famosa.
Depois de ser ferido em batalha, ele continuou a aprimorar suas habilidades mágicas em um hospital. Em Nova York, Cardini se tornou um sucesso quase imediato como o público (e mágicos) que nunca tinham visto tal ato. Cardini melhorou o seu desempenho através da incorporação de seus truques de mágica em uma paródia. Movimentação de mão, gestos, e o aparecimento e desaparecimento de objetos: foram todos cronometrados com precisão e exatamente coordenados com a música.
Ele se apresentou no The Palace, Radio City Music Hall, London Palladium, Copacabana e outras casas noturnas de destaque. Fez também uma performance para o para o Rei da Inglaterra em 1938. Ele se tornou presidente do Sindicato dos Mágicos em 1945 após a morte de Theodore Hardeen. Em 1957, com 62 anos de idade, ele apareceu em um dos poucos shows de mágica da televisão daquela época, the Festival of Magic. No filme da Disney "Branca de Neve" (1937) a seqüência do espelho, quando não encurtado, contém alguns minutos de manipulação de cartas de Cardini.
Ele nasceu em 24 de novembro de 1895 na aldeia de Mumbles, no sul do País de Gales. Algumas fontes usam o ano incorrecto de 1899. Ele se juntou ao exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, onde ele passou o tempo nas trincheiras. Lá, ele aperfeiçoou sua capacidade de realizar manipulações com cartas, cuja sua habilidade vestindo luvas é famosa.
Depois de ser ferido em batalha, ele continuou a aprimorar suas habilidades mágicas em um hospital. Em Nova York, Cardini se tornou um sucesso quase imediato como o público (e mágicos) que nunca tinham visto tal ato. Cardini melhorou o seu desempenho através da incorporação de seus truques de mágica em uma paródia. Movimentação de mão, gestos, e o aparecimento e desaparecimento de objetos: foram todos cronometrados com precisão e exatamente coordenados com a música.
Ele se apresentou no The Palace, Radio City Music Hall, London Palladium, Copacabana e outras casas noturnas de destaque. Fez também uma performance para o para o Rei da Inglaterra em 1938. Ele se tornou presidente do Sindicato dos Mágicos em 1945 após a morte de Theodore Hardeen. Em 1957, com 62 anos de idade, ele apareceu em um dos poucos shows de mágica da televisão daquela época, the Festival of Magic. No filme da Disney "Branca de Neve" (1937) a seqüência do espelho, quando não encurtado, contém alguns minutos de manipulação de cartas de Cardini.
domingo, 5 de agosto de 2012
Nova Série de Vídeos de Divulgação Científica
Estou trabalhando junto com o Roney Belhassof do Blog Meme de Carbono, em uma série de vídeos de divulgação científica (ainda sem nome).
A idéia é dar instrumentos para as pessoas mergulharem no deslumbrante mundo das perguntas científicas.
Abaixo o vídeo zero da série:
sábado, 4 de agosto de 2012
René Lavand - História de um Jogador
Héctor René Lavandera, conhecido como René Lavand (nascido em 1928 em Buenos Aires), é um mágico da Argentina especializado em close-up.
Depois de perder uma mão com 9 anos de idade em um acidente de carro, Lavand passou por uma entrada gradual no mundo mágico, autodidata, porque, em suas próprias palavras, "todos os livros e as técnicas são para mágicos de duas mãos". Depois de trabalhar como caixa em um banco, com 32 anos de idade, ele se apresentou em Buenos Aires no Teatro Tabaris. Sua carreira decolou, levando-o a viagens pelo mundo.
O bordão que ele usa para fechar vários de seus truques é "Não puede hacer si más lento" (espanhol para "não se pode fazer mais lento"), fazendo referência ao ritmo lento intencional em que ele executa. Adaptou um vagão de trem que ele transformou em um salão de mágica, onde ele ensina ilusionismo.
O bordão que ele usa para fechar vários de seus truques é "Não puede hacer si más lento" (espanhol para "não se pode fazer mais lento"), fazendo referência ao ritmo lento intencional em que ele executa. Adaptou um vagão de trem que ele transformou em um salão de mágica, onde ele ensina ilusionismo.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Hipnose para Esportistas
Aconteceu em 1956, nos jogos olímpicos da Austrália, em Melbourne.
Do início ao fim dos jogos, a União Soviética liderou o pódio de medalhas.
Total de medalhas da URSS: 98.
Total de medalhas dos USA: 74.
Fato interessante é que o time olímpico soviético levou 11 hipnotizadores para esta olimpíada!
Há algum tempo, existe um serviço comum nos EUA, que é a figura do preparador hipnólogo para esportistas.
Abaixo um hipnólogo muito bom, o KC Johnson. Comecei com ele a minha técnica de hipnose.
Mais vídeos deste tipo de preparação - aqui
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