Leonardo Martins - Mentalista

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Paradoxo de Abilene

O Paradoxo de Abilene é algo comum que acontece em qualquer grupo, incluindo relacionamentos amorosos e organizações de empresas.


Neste paradoxo, um indivíduo toma uma decisão baseando-se na suposição de que um grupo vai agir de uma certa forma. Este individuo contrariou a sua vontade em função do grupo, para obter aceitação ou para não sofrer censura. Uma maneira coloquial de se referir a este paradoxo é o "desejo de não virar o barco".

Não ocorre comunicação alguma, pois este individuo tem certeza que avaliou corretamente as intenções dos outros integrantes do grupo. O paradoxo é que esta mesma situação ocorre com todos os indivíduos do grupo.

O Paradoxo de Abilene é um paradoxo enunciado por Jerry B. Harvey, especialista em gestão e professor na Universidade George Washington, especialista em dinâmica de grupos e gestão organizacional.

Exemplo:


Você vai passear pela praia supondo que todos os seus parentes querem ir nesse passeio.

Na realidade você não quer ir à praia, nem nenhum dos seus parentes quer ir. Dessa forma o passeio é um fracasso. Se alguém questionar a suposição, o paradoxo desfaz-se.

Este paradoxo só existe num ambiente em que a comunicação é falha. Em empresas, o ambiente de projetos é especialmente vulnerável a este paradoxo.

Foi inicialmente observado por Jerry B. Harvey no seu artigo "The Abilene Paradox and other Meditations on Management". O exemplo usado neste artigo conta uma viagem a Abilene (Texas), e daí o nome do paradoxo.

Origem

Numa tarde quente em visita a Coleman (Texas), uma família está confortavelmente jogando Dominó no alpendre da casa, até que o sogro sugere um passeio a Abilene (Texas), que fica a 53 milhas, para jantar. A esposa diz, "parece uma boa idéia". O marido, apesar de ter algumas reservas quanto ao calor e a distância, imagina que sua opinião pode estar em desacordo com o grupo e diz "por mim tudo bem. Apenas espero que sua mãe queira ir". A sogra então diz "claro que eu quero ir. Há muito tempo que não vou a Abilene".

A viagem é longa, empoeirada e quente. Quando chegam na cafeteria, a comida é tão ruim quanto a viagem. Eles chegam de volta em casa quatro horas depois, exaustos.

O genro fala desonestamente "Foi um bela viagem, não foi?" A sogra diz que, na verdade, ela preferia ficar em casa, mas concordou em ir já que os outros três estavam tão entusiasmados. O marido diz "Não me agradou fazer isso. Só fui para agradar vocês."

Todos concordaram em fazer uma viagem em que individualmente ninguém queria fazer. mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
Para receber artigos como este em seu Facebook, é só curtir a minha página

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...