Nossas memórias são feitas de tudo que passamos na vida: momentos bons, ruins, divertidos, momentos de aprendizado e conhecimento, etc. Porém, por mais que tenhamos passado por tantas coisas, para lembrarmos delas tudo depende do nosso cérebro. E como será que ele consegue guardar esse volume incrível de lembranças?
Nos últimos anos, pesquisadores rastrearam nossa memória até os níveis estrutural e molecular. Eles descobriram que as memórias são armazenadas ao longo de estruturas cerebrais em muitas as conexões entre os neurônios.Esse armazenamento pode ocorrer de duas maneiras. Memórias de curto prazo são processadas na parte frontal do cérebro em uma região altamente desenvolvida, chamada lóbulo pré-frontal.
Então, a memória de curto prazo é convertida em memória de longo prazo no hipocampo, uma área mais profunda do cérebro. O hipocampo ajuda a solidificar o padrão de conexões que formam uma memória, mas a memória em si depende da solidez das conexões entre as células cerebrais individuais.
Por sua vez, as células do cérebro dependem de proteínas e outras substâncias químicas para manter as suas ligações umas com as outras e se comunicarem.
O hipocampo também grava memórias simultâneas de diferentes regiões sensoriais do cérebro e as liga em um “episódio único” de memória. Por exemplo, você pode ter apenas uma lembrança de um jantar ao invés de várias memórias distintas (da aparência, do cheiro, do som da festa).
As conexões de uma lembrança entre os neurônios podem se tornar uma combinação fixa. Por exemplo, quando você ouve uma música, pode associá-la com algum episódio que lhe aconteceu enquanto você a ouvia.
Em varreduras do cérebro, os cientistas podem ver as regiões diferentes do cérebro “acenderem” quando alguém está recordando um episódio em sua memória. Isso demonstra como elas representam um índice dessas sensações e pensamentos diferentes gravados.
Artigo original: Hype Science
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