Isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém. Mas juntos, esses 4 gestos enviam a mensagem ao cérebro de que a pessoa não é confiável.
Por Tara Parker-Pope
The New York Times Syndicate
De que maneira decidimos em quem confiar? Uma curiosa pesquisa a respeito das interações entre estudantes universitários com um robô procura esclarecer por que confiamos e por que desconfiamos instintivamente de algumas pessoas. Ainda que muitas pessoas presumam que comportamentos como evitar contato visual e inquietação sejam sinais de que uma pessoa esteja sendo desonesta, cientistas descobriram que isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém.
Afastar-se, cruzar os braços, tocar as próprias mãos ou a si mesmo são os gestos que passam a imagem de que a pessoa não é confiável.
Entretanto, pesquisadores da Universidade Northeastern, do MIT e da Universidade de Cornell identificaram recentemente quatro comportamentos distintos que, quando juntos, parecem avisar o cérebro humano de que determinada pessoa não é de confiança. As descobertas serão publicadas no mês que vem na revista "Psychological Science" e poderão ajudar a explicar por que gostamos ou deixamos de gostar rapidamente de pessoas que acabamos de conhecer. Mais importante do que isso, a pesquisa pode vir a ser utilizada para desenvolver programas de computador que avaliem rapidamente o comportamento de pessoas em aeroportos e em outros lugares, alertando para riscos de segurança.
(...)
Para ler a pesquisa completa, clique aqui.
Contribuição do meu amigo Sérgio Monteiro
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