Leonardo Martins - Mentalista

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Apresentação no La Esquina - 19 de março

Neste show que apresentarei no La Esquina, usarei sugestão, psicologia aplicada, e mágica clássica para criar um ambiente vitoriano.



Dia 19 de março às 20:00h.
no La Esquina Teatro Bar


 --- Mágica sofisticada para público adulto ---

Entrada: R$ 15,00

Site do Artista:
http://leonardomartins.net/

Site do Local:
http://www.laesquina.com.br/ 
Av. Mem de Sá, 82 Lapa,
Rio de Janeiro, RJ.
(21) 2507-3414 ou (21) 2507-3435



Show de mentalismo - mágica da Era Vitoriana.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Palácio das Memórias - Técnica de Memorização

Esta é a técnica que eu uso para memorizar cartas de um baralho, mas a sua aplicação não se limita a isso: pode ser usada para memorizar qualquer coisa.


O "Palácio das memórias" ou o "Método de loci" é uma técnica de memorização. Ela foi documentada no séc. V a.C., mas sua origem é possivelmente anterior a ela. A técnica tem sido usada por estudiosos, sacerdotes e políticos por milhares de anos para ajudá-los a lembrar grandes quantidades de texto e informação.

O Palácio das memórias associa imagens mentais com locais específicos. Era a técnica usada por oradores para memorizar discursos e histórias antes dos livros.

Não, não é uma técnica nova. Na verdade é famosa desde o Séc. V a.C..


Veja como funciona:


1. Escolha um local específico que é muito familiar para você. Você precisa ser capaz de dividir este lugar em vários segmentos ou cômodos. Por exemplo, a sua casa de infância é uma boa escolha, ou usar uma rua que você conheça como a palma da sua mão. Usando esses pontos de referência irá ajudá-lo a se lembrar de cada item.

2. Faça uma lista de itens ou pontos que você precisa lembrar. Visualize você se movendo através do seu local escolhido, atribua a cada item da sua lista a uma sala específica ou edifício.

3. Crie uma imagem única mental para cada item e sua localização. Quanto mais louca for a imagem, mais provável ela ser "mantida em seu cérebro". O cérebro ama novidade, e evoluiu para chamar sua atenção de coisas estranhas em caminhos conhecidos. Você pode, ainda, conectar um cheiro ou um som com a imagem. Adicionando outros sentidos para a sua imagem irá torná-la mais fácil de ser lembrada.

4. Quando você quiser se lembrar de sua lista, passe mentalmente pelo local escolhido, e visualize cada um dos itens como se você se movesse por esse espaço.


A técnica aproveita a maneira como nosso cérebro evoluiu para memorizar coisas: 
Objetos marcantes em caminhos.

Essa técnica de memorização é a base de tudo que é usado pelos competidores de memorização. Da próxima vez que tiver que decorar um texto, uma lei, ou uma lista de compras, associe uma imagem a cada palavra chave de um artigo ou parágrafo. Essa técnica faz milagres.


A memória é uma habilidade que você pode fortalecer e melhorar, 

mas é preciso prática.



Abaixo, um exemplo: as imagens que o ícone da memorização da década de 60, Harry Lorayne, usava para as cartas de um baralho.


Aqui vai um vídeo curto com o principal da técnica:




Vídeo feito com a ajuda do meu amigo, Roney Belhassof.

Bibliografia principal:
Harry Lorayne - Super Power Memory
Joshua Foer - A Arte e a Ciência de Memorizar Tudo

Fonte: Marbles
Foto: Flickr
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quadrados Mágicos


Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de números em progressão aritmética em que a soma de cada coluna, de cada linha, e duas das diagonais são iguais.


Sua origem não é conhecida, mas há registros de sua existência encontradas em:

  • Na literatura chinesa que datam de antes 2800 a.C., quando um quadrado mágico conhecido como o "Loh-Shu", ou "papiro do rio Loh", foi criado por Fuh-Hi, o mítico fundador da civilização chinesa. 
  • Em escritos gregos que datam de cerca de 1300 a.C. 

Eles foram frequentemente encontrados em várias culturas, por exemplo, Egito e Índia, gravados em pedra ou metal, e usados como talismãs. A crença era que os quadrados mágicos tinham qualidades astrológicas e divinatórias.

Na Idade Média os quadrados mágicos se tornaram muito populares pelo seu uso em Pantáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuíam a eles o poder de atrair proteção astral para seus detentores.

Um quadrado mágico em A Melancolia, de Albrecht Dürer, 1514.


Detalhe do quadro de Dürer - Quadrado Mágico


Trata-se de um quadrado mágico 4 x 4 com os números de 1 a 16, o qual apresenta as seguintes particularidades:

Na linha inferior, nas duas casas centrais, estão lado a lado os números 15 e 14 formando 1514, data da confecção da obra.

Nessa mesma linha, nos quadrados extremos, estão os números 4 (a 4ª letra é D) e 1 (a 1ª letra é A), de “Dürer, Albrecht”.

A soma dos números de qualquer das linhas é sempre 34;
A soma dos números de qualquer das duas diagonais do quadro é também 34;
A soma dos 4 números que ficam nos cantos do quadrado é 34;
A soma dos 4 números que nas 4 casas centrais é 34;
A soma dos 2 números centrais da linha do alto com os 2 centrais da linha de baixo é 34;
A soma dos 2 números centrais da coluna direita com os 2 centrais da coluna esquerda é 34;
A soma dos números dos dois quadrados contíguos à casa extrema esquerda em cima com aqueles dos dois contíguos à casa extrema direita em baixo é 34;
A soma dos números dos dois quadrados contíguos à casa extrema direita em cima com aqueles dos dois contíguos à casa extrema esquerda em baixo é 34.

Segue abaixo um interessante vídeo (em Inglês) para a construção de um Quadrado Mágico:




Para saber mais: Magic Squares mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Culto à Carga: Como nasce uma religião

Nas batalhas do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, era comum o fato de soldados americanos montarem postos avançados de combate, onde tentavam manter um relacionamento amistoso com os nativos destas ilhas, e, para facilitar, costumavam dar alguns presentes como bugigangas e alimentos.





Quando nativos observaram a entrega de materiais por encomendas (cargas), geralmente grupos militares recebendo suprimentos aviões, não compreendiam a origem destas cargas e atribuíam isto a causas sobrenaturais.

Quando a guerra acabou e os presentes se foram, os nativos, lembrando-se de como os presentes vinham daqueles pássaros metálicos, decidiram construir réplicas de madeira, imaginando que talvez desta forma os presentes pudessem ser magicamente atraídos. Além das réplicas, os nativos também abriram clareiras na mata para criar pistas de pouso para atrair os aviões, acendendo fogueiras que imitavam as luzes que guiam os pilotos. Muitas vezes grupos imitaram também ritualisticamente a forma de andar e se vestir dos militares na esperança de receber também a "carga" destas entidades sobrenaturais.

Na Ilha de Tanna, os cultos assumiram formas mais complexas. Os mais velhos imaginaram que, se comportando como os antigos visitantes, os presentes seriam atraídos. Para isso, no dia 15 de fevereiro de cada ano, uma bandeira dos Estados Unidos é hasteada e os mais velhos vestem os poucos uniformes que lhes foram deixados pelos soldados. Outros desfilam e dançam com pedaços de madeira imitando fuzis.

Eles também possuem um messias: os nativos esperam por John Frum, o filho de deus que, vindo acompanhado de um exército de mortos, fará com que os nativos retornem às antigas tradições em um evento apocalíptico. John Frum assume vários rostos: o de um nativo, um homem branco ou até mesmo um soldado americano negro.

Há algumas versões que tentam explicar quem teria sido "John Frum". Alguns estudiosos dizem que este seria o nome bordado no uniforme de algum soldado americano que teria tido maior contato com os nativos, mas outros dizem que muitos soldados apresentavam-se como "John from America", e a lembrança de uma parte desta frase muitas vezes ouvida teria se transformado em "John Frum".

Fonte: Livro Deus: Um Delírio, de Richard Dawkins
Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Neil Gaiman para os formandos da University of the Arts na Philadelphia

Discurso do escritor Neil Gaiman para os formandos da University of the Arts na Philadelphia (Legendado)



O trabalho de Neil Gaiman foi honrado com muitos prêmios internacionais, entre eles the Newbery and Carnegie Medals.

Seus livros e histórias obtiveram 4 Hugos, 2 Nebulas, 1 World Fantasy Award, 4 Bram Stoker Awards, 6 Locus Awards, 2 British SF Awards, 1 British Fantasy Award, 3 Geffens, 1 International Horror Guild Award e 2 Mythopoeic Awards.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As 4 Regras de Improvisação de Tina Fey














Comediante,Tina Fey estudou improvisação em Chicago, mantém cursos de Improvisação e trabalha regularmente com corporações.


Regra 1.A primeira regra de improvisação é concordar. Dizer "não" corrói invenção, inovação (e improvisação) a um ponto de gerar uma parada brusca. Obviamente, na vida real você não vai poder sempre concordar com o que todo mundo diz. Mas dizer SIM  te lembra que devemos respeitar o que o seu parceiro criou e começar de mente aberta. Comece com um SIM, e veja onde isso vai dar.

Regra 2. A segunda regra de improvisação é: não só dizer SIM - dizem sim, e... No improviso, você concorda e adicionar algo próprio. Se o seu parceiro começa com: "Eu não posso acreditar como está tão quente aqui", e você acabou de dizer "Sim ..." a sátira estagnou. Mas se você responder com: "O que você esperava? Estamos no inferno! " A coisa segue em frente.

Regra 3. A próxima regra é fazer declarações. Não responda com perguntas. Seja qual for o problema, faça parte da solução. Não fique simplesmente sentado levantando questões e apontando obstáculos. Falando como uma menina mimada (que termina cada declaração com uma interrogação), não funciona também. Em vez de dizer, "Onde estamos?", que é um começo terrível, diga: "Estamos aqui na Espanha, Drácula". O que nos leva a melhor regra :

Regra 4. Não existem erros, apenas oportunidades. A grande risada seguinte está ao se virar a esquina, assim como belos acidentes felizes. Muitas das grandes descobertas do mundo têm sido um acidente. Uma cola ruim criou adesivos para anotações (post-it ® Notes). Um teste ruim de um medicamento para hipertensão criou o medicamento certo para disfunção erétil (Viagra ®). (Insira sua piada aqui.)


Fonte: Thinktopia mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dia 26 - Show beneficente no Leblon

Grupo Teshuvá da Wizo Rio convida ao show beneficente:



Show Mágica em Cena

com o

Mentalista Leonardo Martins 


-mágica sofisticada para o público adulto-


Local: Midrash
Rua Venâncio Flores, 184 - Leblon - Rio de Janeiro

Horário: 20h.

Ingressos a R$20,00 (a renda será integralmente doada)

Reservas pelo tel: 2239-1800



O Grupo


A WIZO nasceu em 1920, da solidariedade de mulheres judias inglesas para com as pessoas que viviam em precárias condições ambientais no então Estado de Israel.

 A WIZO tem como base de atuação o trabalho com a parcela menos favorecida da sociedade, buscando integrá-la à comunidade maior, através de trabalhos sociais, educacionais e na área de saúde, além de promover a integração da família, programas de profissionalização e defesa dos direitos da mulher. No Brasil, a WIZO foi fundada em 1926, na cidade do Rio de Janeiro.


O Centro Cultural



O Midrash Centro Cultural é um espaço que difunde arte, cultura e pensamento. Localizado em um charmoso prédio de três andares no Leblon, foi projetado pelo arquiteto Isay Weinfeld, contemplado com o iF product design award 2010.

Além de dois auditórios, há também, biblioteca, boutique para venda de livros e um café com especialidades da culinária judaica. O espaço está equipado com rampas, elevador e banheiros próprios para receber portadores de necessidades especiais.








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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Como Melhorar a sua Linguagem Corporal para Entrevistas

Em minhas pesquisas sobre linguagem corporal, encontrei este artigo com dicas para entrevistadores que explicam muitas coisas sobre sua leitura. O autor é um pesquisador de softwares com grande experiência em entrevistas com usuários de programa.


Por Michael Margolis
Para Design Staff

Entrevistas de pesquisa são melhores quando os participantes se sentem confortáveis e confiantes - eles são mais verbais, mais dispostos a explorar, e mais dispostos a participar. Então, quando uma entrevista não está indo bem, eu verifico se há sinais de baixo status na pessoa que estou entrevistando e ajusto a minha linguagem corporal para fazê-los se sentirem mais no comando.

(Estas técnicas vêm de aulas de improvisação de teatro que fiz há muitos anos em San Francisco. Trabalhando em equipe, fui apresentado a um conceito importante de status - E como linguagem corporal comunica alta e baixo status)

Como identificar sinais de baixo status


Se você está entrevistando alguém (para fins de pesquisa ou qualquer outra coisa) e vê esses sintomas, a outra pessoa está sentindo provavelmente baixo status e não está dando a sua melhor participação possível. Eu tento perceber quando eles estão:


  • Evitando contato com os olhos 
  • Dobram o corpo para longe de mim 
  • Seguram alguma coisa (computador, cadeira, mochila) entre nós 
  • Tocam seu rosto ou cabelo 
  • Cruzam os braços ou as pernas em uma postura defensiva ou de proteção
  • Pedem permissão ou ficam a espera de um convite antes de usar o mouse ou tentar algo
  • Falam baixinho 
  • Riem nervosamente
  • Ficam se desculpando
  • Ficam sentado ou em pé em uma proteção "folha de figo" (figura ao lado)

Individualmente, esses comportamentos não indicam necessariamente desconforto ou baixo status (pessoas cruzam os braços quando estão com frio, também), mas quando eu noto vários deles, eu faço um esforço para aumentar o status do participante.

Algumas técnicas para aumentar o status e confiança


Há muitas maneiras de melhorar entrevistas de pesquisa, mas estas são algumas das técnicas, que eu já testei por um bom tempo, para ajudar os participantes a se sentirem com maior status, mais confortáveis e mais confiantes durante as entrevistas.

Abaixe o seu próprio status

Se você se deparar com um especialista confiante, algumas pessoas estarão menos dispostos a oferecer suas opiniões. Esses truques podem ajudar a você parece de menor nível, e ajudar os participantes a se sentirem confortáveis e confiantes em responder.

  • Sorria! 
  • Olhe interessado e atento. 
  • Incline-se para frente 
  • Certifique-se que seus braços e pernas não estão cruzados. 
  • Peça permissão antes de passar para a próxima tarefa ou tomar o controle do mouse. 
  • Sente-se inferior: Se você está sentado em uma cadeira de escritório ajustável, solte-o para baixo até que você esteja sentado um pouco mais baixa do que a outra pessoa. 
  • Recue: respeitar o espaço do participante. Se o participante está sentado, não fique em pé ao lado ou atrás dela.
  • Afaste-se um pouco para evitar invadir o espaço pessoal.
  • Evite um contato de olho intenso, dominante. 
  • Vesta-se de forma semelhante às pessoas que você está entrevistando.

Abaixe o status do produto ou projeto que você está testando

As pessoas estão mais dispostas a criticar algo que é "apenas um protótipo."

  • "Como se trata de um protótipo [mesmo que não seja], alguns comandos não estão funcionando muito bem ainda. Ele ainda precisa de muito trabalho. " 
  • "Estas são apenas algumas idéias que estamos mexendo. Parece que elas ainda precisam de muito trabalho. " 

Tranquilizar e encorajar 

Mas tente manter os seus comentários neutros para evitar o "conduzindo a testemunha". É também uma boa conduta você mostrar que está no time o mesmo do participante.

  • "Você está indo muito bem. Este tipo de feedback é muito útil. " 
  • "É muito útil assistir você tentar isso." 
  • "É muito valioso ver isso através de novos olhos!" 
  • "Uma vez que eu não projetei isso, não há risco de ferir meus sentimentos ou necessidade de ser lisonjeira comigo. O seu feedback sincero é realmente valioso para mim. " 
  • "Você está descobrindo um monte de problemas importantes que deixamos passar." 

Seja grato

Faça os participantes se sentirem como se estivessem fazendo um enorme favor em vez de se sentirem como uma "cobaia".

  • "Eu realmente aprecio a sua ajuda com isso hoje." 
  • "Muito obrigado por me ajudar a descobrir como melhorar isso."

Monitore os resultados


Você deve usar essas técnicas para aumentar o status dos participantes e construir um relacionamento, você deve ver a sua linguagem corporal "derreter" e melhorar a conversa. Tente poucos truques de cada vez - você não quer, de repente, mudar o seu comportamento de uma forma que parece estranho ou artificial. E lembre-se de manter o seu comportamento com sinais de baixo status durante toda a entrevista.


Exemplos

Evite pairar e tomar o controle do computador, invadindo o espaço da pessoa.


Não deixe de se sentar mais abaixo, evite a linguagem corporal de alto status, e mostre ao participante que você está curioso e interessado no que ele está dizendo.


Certifique-se de sorrir e construir relacionamento com a pessoa que você está entrevistando.


Exemplos de alto status (à esquerda) e de baixo status (direita) linguagem corporal.


Como animais sociais, nós somos sensíveis a uma ampla gama de sinais verbais e não-verbais, muitas vezes inconscientemente. Uma voz levantada, uma sobrancelha levantada, ou um dedo levantado pode dizer muito. Com uma maior consciência de sinais de status básicos, você pode monitorar e utilizar a linguagem corporal para melhorar a qualidade de suas entrevistas e os dados de pesquisa coletados.

Fotos de Aideen Stronge e Kuhlman Lane

Fonte: Design Staff mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Qualidade no sono é qualidade de vida

Muitos de nós lutamos para dormir o suficiente cada noite, mas quanto de sono é ideal? Embora o número de horas seja importante, o maior aliado é a qualidade deste sono. Aqui vão dicas de um especialista do sono.



Muito se fala sobre o mito das 8h de sono

Tudo depende de COMO você dorme, do quanto você descansa durante o sono. Isso é mais importante do que o tempo em si. VERDADE. Mas se eu fosse você, me deitaria faltando 8h para acordar. Na hipótese, você tem 8h de sono, e acorda revigorado. Ou, se você precisa de menos horas de sono, levanta às cinco e meia completamente bem-dormida, e ganha horas do seu dia. Pense nisso.

Se você tem hora certa para acordar

Por que trabalha - seja radical nos seus horários de chegar em casa. Aquela escapadinha semanal para chegar de madrugada vai mexer com seus hábitos - e se você tem problemas pra dormir, você PRECISA construir um hábito neste sentido, e até isso ser um hábito, ser algo natural seu, você precisa ser forte e resistir à tentação de quebrar o hábito. Lembre-se: 21 dias consecutivos para construir um hábito, dez semanas para nunca mais largá-lo.

"Mas eu não estou com sono! Vou pra casa por quê?"

Porque se você ficar com sono, só precisa ir da sala até o quarto para dormir IMEDIATAMENTE. Na rua, você tem estímulos que vão te deixar acordado mais tempo, e quando chegar em casa, é mais meia hora, uma hora até dormir - um tempo precioso quando você precisa acordar às sete.

"Ok, eu vim, deitei, continuo sem sono e vou ficar na internet até querer dormir"

Bem, se existe um estímulo poderoso para CORTAR o sono, este é o computador. Uma fonte de luz na cara, mexer mecanicamente no mouse... adeus, sono. Não. Cara... VÁ DEITAR.

Uma cerveja pode te acalmar

Duas já podem, salvo raras exceções, acabar com sua boa noite de sono - por mais derrubado que você fique após uns BONS DRINKs, seu corpo gasta energia metabolizando o álcool. Assim, ele te derruba, mas a qualidade do seu sono não é exatamente boa.

Nicotina também é estimulante

Assim como cafeína, aliás. Mas você fuma porque está nervoso e não consegue dormir. MEUS PARABÉNS, você está num loop eterno de estimulantes. Você precisa SAIR do loop: aconteça o que acontecer, amanhã você vai acordar 1h30 mais cedo e PRATICAR UM ESPORTE POR CERCA DE 40 minutos.

Sim. O esporte vai diminuir sua ansiedade durante o dia. E acordar mais cedo vai te deixar com sono ao final do dia (nem pense em café, cigarros e computador pra te deixar acordado - você vai salvar a mãe da forca? Não? Então precisa ferrar com a sua saúde pra ficar acordado POR QUE?).

Se ainda assim, você não consegue

Bem, sua última cartada serão os calmantes - aqueles sem receita. Aquelas bombas de maracujá que você acha na farmácia - não o Passiflorine, mas o Ritmomeuran mesmo, que é um concentrado de maracujá pra Roipnol nenhum botar defeito - só que sem a parte ruim da dependência química. Você vai criar um ambiente propício para o sono, na temperatura perfeita, em silêncio absoluto e no breu absoluto. Sim, porque já está cientificamente provado que a gente dorme melhor no escuro do que no claro. E você vai meditar. Vai se deitar e prestar atenção apenas na sua respiração. Toda vez que um pensamento passar pela sua cabeça, corte-o - e pense na sua respiração. Curta o silêncio. Repare que você está deitado. Comece a relaxar os seus músculos, um a um. De olhos fechados, imagine que você balança numa rede. Relaxe os músculos. Preste atenção apenas na sua respiração.

Se você ronca ou sofre de apnéia

Sinto muito não poder te ajudar. A boa notícia é que existem profissionais que podem. Procure um. O que não dá é para prejudicar sua saúde e acabar com sua disposição para viver plenamente o dia.


Dica do meu amigo Roney Belhassof

Fonte: Projeto Autoajuda mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

7 demonstrações científicas de que café lhe dá super poderes

O café é uma droga incrível. Há uma piada de que os cientistas são dispositivos para transformar o café em resultados, e sendo cientistas, eles a entendem literalmente. Os estudos a seguir mostram como a cafeína faz de você uma pessoa melhor. Estamos falando de você mais rápido, mais forte, mais inteligente e com menos probabilidade de morrer.


7 – Udgrade nos fuzileiros americanos



Os cientistas decidiram ver o que acontece quando 68 candidatos no curso de fuzileiros da marinha americana (SEALs) tomam doses secretas de café, sem parar pelo estresse de três dias de privação de sono. Esse não é o tipo de experiência que cria o Capitão América, é do tipo que tem que desintoxicar depois.

A Divisão de Nutrição Militar do Exército dos EUA, o fornecedor de serviço mais forte de todos os tempos, se aproveitou da "semana do inferno". Forçaram os aspirantes a SEALs, e foram tão bons nisso que 22, dos 90 voluntários, tiveram que parar antes que os cientistas tivessem realmente os deixado lá. Todos os indivíduos eram "voluntários", mas temos quase a certeza de que dizer que você está com muito medo de ingerir café é uma falha automática no treinamento SEAL.

Após três dias de privação de sono e tortura constante pelos oficiais superiores e do próprio mar, os formandos receberam cafeína e foram testados em pontaria, capacidade cognitiva, vigilância e saliva. Os cientistas afirmaram que estavam verificando a saliva para níveis de cafeína.

Eles descobriram que 200 miligramas de cafeína melhora significativamente o estado de alerta, vigilância e tempo de reação, mesmo depois de uma semana e meia acordados. Esses caras são extremamente sérios sobre como fazer as coisas. Sua conclusão recomenda cafeína a as anfetaminas porque é legal e clinicamente mais fácil de se dar às pessoas.

6 – Café X Câncer



Possivelmente em razão da cafeína pode fazer qualquer coisa, cientistas organizaram um jogo de morte entre o café comprado no supermercado e células humanas de câncer. Aplicaram diretamente um sobre o outro. E o café sobreviveu.

O café exibiu efeitos antiproliferativos em células cancerosas, impedindo-as de se multiplicarem, e multiplicar  todo o câncer. Mesmo em diluições de 1:70, o café inibiu a atividade da célula cancerosa. Análise por citometria de fluxo - o equivalente celular do replay instantâneo - mostrou que o café ainda fez algumas das células cancerosas se matarem. Esse é um nível de combate psicológico que você não vê normalmente no nível celular.

Outros estudos mostraram que a cafeína também aumenta a eficácia da terapia de radiação e drogas que matam tumores.

5 - Mais rápido, melhor do que antes



A cafeína é um “kit turbo” para o seu sistema cardiovascular. O fígado o divide em três produtos químicos. Paraxanthine aumenta a lipólise, convertendo a gordura em combustível glicosado e o despejando no sangue. Teobromina dilata os vasos sanguíneos do seu corpo. Teofilina relaxa o tecido muscular liso, permitindo que seu coração bata mais rápido e de forma mais eficiente. Portanto, o seu sangue flui mais rápido e em maior volume, e contém um combustível mais forte.

Um estudo mostrou uma melhoria de um segundo em um sprint de 20 metros. Um outro estudo de corrida de 5 km mostrou uma melhoria de 1% no tempo tanto para os corredores treinados quanto para os amadores. Qualquer pessoa, em qualquer jogo, tem sua condição melhorada pelo café.

4 – Upgrade no Cérebro



Se deleitar com café é, para muitos, uma forma de anular o cansaço e restaurar a consciência em vez de "suar em peso de papel." Mas, a cafeína não serve apenas para limpar seu crânio depois da festa de ontem à noite, ela melhora o cérebro humano além dos valores normais. Cientistas administraram em voluntários pequenas quantidades de cafeína na primeira parte da manhã: verificaram  aumento da vigilância, vigor, energia, eficiência, e diminuição do  tempo de reação e da raiva.

O tempo de reação diminuiu com o aumento da concentração de cafeína no plasma sanguíneo, sem o aumento de erros. O documento conclui que a cafeína "melhora significativamente o desempenho humano e o humor." Eles descobriram que esses resultados foram ainda mais reforçados quando combinados com aspirina.

3 - Efeitos neuroprotetores



A cafeína não melhora o seu dia alterando a química do seu cérebro. A adenosina luta contra receptores cerebrais, o que realmente não soa como algo que você deveria fazer você para dormir, mas é. Compreenda uma coisa primeiro: Quanto mais você pensa, maior é a tensão requerida nos neurônios. A cafeína antagoniza estes receptores. A cafeína tem uma forma que se liga a eles bloqueando a adenosina, mas não o suficiente para fazer você ficar tenso. A baixa da adenosina permite que o cérebro desfrute de ótimos efeitos, junto com a dopamina. Você está acordado, alerta, inteligente e motivado.

E quanto mais você usá-lo, mais o seu cérebro vai funcionar. A utilização em longo prazo de cafeína deve usada para reduzir o risco de lesão cerebral, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, epilepsia, ou mesmo acidente vascular cerebral. Um estudo de 10 anos com mais de 130.000 pessoas verificou que os homens que mais beberam café, ficaram mais seguros contra mal de Parkinson. Outro estudo mostrou que apenas uma xícara por dia reduz o risco pela metade. As mulheres também se beneficiam: alguns copos diariamente podem reduzir o risco em cerca de 55%, mas o excesso aumenta o risco de novo. A cafeína é um pouco victoriana, mulheres devem desfrutar com moderação.

O efeito curativo mais poderoso é com doses baixas de "caffeinol" e são altamente neuroprotetores. O “caffeinol” é equivalente a três xícaras de café forte e um cocktail.

2 – Salvador do Fígado



O risco de cirrose cai 22%%, com uma xícara por dia.

Um estudo com mais de 120.000 pessoas constatou que a morte por cirrose hepática diminui com o consumo de café. Note que é uma redução de 22% em comparação com o valor do copo anterior, de modo que cinco xícaras não vão dar ao seu fígado a capacidade de regenerar 110% quando expostos ao álcool. Não, em vez disso você só vai ter reduzido o risco por insignificantes 73%.

Um estudo mais recente descobriu que beber duas ou mais xícaras por dia reduz o risco de doença hepática crônica pela metade. Isso só se aplica a pessoas que já estão em maior risco devido à ingestão de álcool ou obesidade. O café não é um vício, ele o protege de outras indulgências. Mas você tem que fazê-lo corretamente. Uma análise multivariada e ajustada mostrou que a taxa de risco foi reduzida pela metade por café moído adequadamente, mas, na verdade, aumentou em 30 % pelo café descafeinado ou instantâneo.

1 – O Salvador Real



Um estudo também revelou uma queda de 13% na taxa de suicidas para cada xícara de café consumida por dia. Outro estudo acompanhou mais de 86.000 mulheres durante oito anos: Eles descobriram que duas ou três xícaras por dia reduzem o risco relativo de suicídio para 34%.

O café não faz você fazer mais e melhor: Ele faz você querer fazer mais e por mais tempo.

Fonte: Craked.com mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Em situações de risco, nosso corpo ganha super-poderes

Subir escadas quando o elevador não funciona costuma ser o auge do esforço de muita gente. Mas você também pode ter superpoderes em uma situação de vida ou morte.



por Giselle Hirata, Alessandra Kalko, Éber Evangelista, Luiz Iria
para Super Interessante

Força e resistência 


Mesmo que por um curto período, nossos músculos são capazes de se contrair todos de uma vez, gerando uma força incomum. Com endorfina, é possível não sentir dor, e os ossos modificam sua estrutura para suportar grandes pressões.

Músculos 


1. OXIGENADO
Com a adrenalina no corpo, o sangue circula com mais facilidade e intensidade, levando mais oxigênio aos músculos, que passam a trabalhar mais contraídos.

2. PODER DA MENTE
Por isso, quando o sistema nervoso envia os impulsos elétricos para estimular os músculos, as fibras de contração rápida são ativadas todas simultaneamente.

3. RICOS EM FIBRAS
Tudo ocorre a um nível microscópico: cada músculo tem milhares de fibras, que contêm centenas de miofibras.

4. CONTRAIR E COÇAR
Compostas de proteínas, as miofibras são formadas por filamentos menores ainda. Esse conjunto provoca a contração muscular depois de receber o impulso elétrico.

5. ENCAIXE PODEROSO
Os filamentos são dispostos em fileiras. Na contração muscular, um desliza sobre o outro e eles se encaixam - é dessa sincronia que vem a explosão de força.


Ossos 


1. DURO DE ROER
O tecido compacto que reveste o osso funciona como uma capa rígida, composta de cálcio e fósforo. Nervos e vasos saguíneos passam por orifícios em sua superfície.

2. FESTA DO INTERIOR
Por dentro, os ossos têm uma parte mole e viva, composta de fibras de colágeno.

3. MANIA MOLE
Graças ao interior maleável, o osso é capaz de mudar e se rearranjar para aliviar grandes tensões.


Dor 


1. O CAMINHO DA DOR 
No segundo em que nos ferimos, o estímulo da dor chega até o cérebro.

2. ALÍVIO IMEDIATO 
Quando o cérebro entende que a dor é muito grande, ele nos poupa da notícia ruim: envia sinais para a hipófise, que libera no sangue a endorfina. Esse analgésico natural obstrui a comunicação entre os nervos, impedindo que os estímulos de dor passem.


Energia 


De homem a super-homem: com adrenalina, os sentidos ficam mais aguçados.

1. O PERIGO 
Ao sentir medo ou se deparar com uma situação de risco, o corpo sofre uma mudança radical. O hipotálamo (responsável por manter o equilíbrio entre o estresse e o relaxamento) é acionado e envia uma mensagem para que o organismo fique alerta.

2. ROLA UMA QUÍMICA
A glândula hipófise recebe a mensagem do hipotálamo e envia, pelo sangue, sinais que ativam as glândulas suprarrenais (acima dos rins), que produzem adrenalina

3. HORMÔNIO DO "FICA ESPERTO"
A adrenalina é responsável por criar um estado de prontidão. Ajuda a pessoa a enfrentar o perigo e o organismo a lidar com o estresse.

4. NO SANGUE
Ao cair no sangue, a adrenalina contrai os vasos sanguíneos. Assim, o sangue corre mais rápido, o que aumenta os batimentos cardíacos e o fluxo de oxigênio no corpo. O cérebro fica mais apto a tomar decisões rápidas e os músculos, mais flexíveis. As pupilas dilatam-se para melhorar a eficiência visual e o fígado chega a produzir mais glicose, gerando mais energia.

Num caso de vida ou morte um sedentário pode correr até 5 km queimando glicose e segurar mais 7 km com gordura.

TANQUE RESERVA
Graças à adrenalina despertada pelo perigo, uma pessoa é capaz de correr mais do que o normal. Assim que acaba nosso combustível comum, a glicose, a adrenalina libera o uso de uma fonte alternativa de energia.

VEÍCULO FLEX
Esse combustível extra é a gordura. Geralmente abundante, quando ela entra em ação, você ganha mais um pique para fugir do perigo - e ainda sai um pouco mais magro do processo.


Amortecedor 


O joelho, nossa maior articulação, é capaz de suportar 20 vezes o peso do corpo.

1. DIVISÃO DE TAREFAS 
Para aliviar as tensões, os joelhos contam com dois meniscos (o medial e o lateral). São cartilagens responsáveis por controlar o peso, estabilizando a articulação.

2. LIGAÇÕES DESEJOSAS
Os tendões e ligamentos conectam o joelho com músculos e ossos, trazendo a força da perna inteira para aquele ponto.

3. REVESTE E LUBRIFICA
Movimentos intensos no joelho? É um trabalho para a membrana sinovial. Além de revestir o joelho, ela produz um lubrificante que reduz atritos.

4. EMBORRACHADO
O amortecedor fica completo com a cartilagem, cuja principal função é absorver impactos. Sua espessura pode chegar até 0,6 cm.


Fontes de pesquisa: Camila Luisa Sato, fisioterapeuta formada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp); Arnaldo José Hernandez, chefe do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo; Ivan Okamoto, vice-coordenador do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.

Fonte: Super Interessante mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Isolamento social pode levar à produção de menos mielina, mostra estudo

Com os resultados obtidos, os pesquisadores acreditam que a pesquisa pode ajudar no tratamento de pacientes com esclerose múltipla 


A mielina (em amarelo) ajuda na transmissão de impulsos nervosos. (iStockphoto)

Isolamento social por longos períodos pode levar a uma menor produção de mielina no cérebro de adultos, revela uma pesquisa publicada na revista Nature Neuroscience. A bainha de mielina é uma espécie de camada que envolve as fibras nervosas com a função de acelerar os impulsos nervosos. Dessa forma, uma disfunção na produção de mielina faz com que os impulsos não sejam transmitidos de forma adequada e debilita as funções neurológicas.

Cientistas da Universidade de Buffalo e da Mount Sinai School of Medicine, ambas nos Estados Unidos, isolaram por oito semanas camundongos, considerados animais altamente sociáveis, induzindo-os a um estado depressivo. Quando comparados a animais que continuaram em grupos, exames nos tecidos nervosos revelaram que os roedores antissociais passaram a produzir menos mielina na região do cérebro conhecida como córtex pré-frontal – responsável pelo comportamento emotivo e cognitivo.

Espera-se que um efeito semelhante ocorra no cérebro humano, mas para confirmá-lo novas pesquisas serão necessárias.

De acordo com os pesquisadores, os resultados são importantes porque ajudam a compreender a plasticidade cerebral em adultos. Já se conhecia que pouca interação social entre recém-nascidos e crianças podia levar a um desenvolvimento insuficiente de mielina, "mas não se sabe ao certo como essa forma de plasticidade afeta o cérebro de adultos", escrevem os autores.

Para a doutora Patrizia Casaccia, da Mount Sinai School of Medicine e uma das autoras do artigo, a pesquisa pode no futuro ajudar no tratamento de doenças graves relacionadas à falta de mielina no cérebro. "Em um paciente com esclerose múltipla, uma doença que tende a levar ao isolamento social, a mielina danificada precisa ser reparada. Portanto, a formação de nova mielina é muito importante", afirmou a pesquisadora ao site de VEJA. "Se o paciente for socialmente ativo e busque ver amigos com frequência, levando adiante uma vida cheia de coisas interessantes, então a mielina poderá ser formada e ajudar a reparar a camada danificada."

Outra autora da pesquisa, Karen Dietz, da Universidade de Buffalo, disse que os resultados "abrem uma nova avenida de investigação para entender como os distúrbios de mielina e humor se relacionam."

Após serem reinseridos em comunidades de camundongos, a produção de mielina nos roedores voltou aos níveis normais, o que sugere que os efeitos negativos do isolamento social podem ser revertidos.


Fonte: Revista Veja 

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Teoria das Janelas Quebradas

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.



Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e da esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores quebraram um vidro do automóvel de Palo Alto.

O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro quebrado numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como um "vale tudo". Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se quebra um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade) , estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Quebradas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira nas estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno, conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Quebradas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana. mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Fogo de Santelmo

O fogo-de-santelmo (ou fogo de São Telmo ou ainda fogo de Santo Elmo) consiste numa descarga eletroluminescente provocada pela ionização do ar num forte campo elétrico provocado pelas descargas elétricas. Mesmo sendo chamado de fogo, é na realidade um tipo de plasma provocado por uma enorme diferença de potencial atmosférica.

O fogo-de-santelmo deve o seu nome a São Pedro Gonçalves Telmo ou a Santo Erasmo (também conhecido como Santo Elmo ou São Telmo), santos padroeiros dos marinheiros, mareantes e barqueiros, que haviam observado o fenômeno desde a Antiguidade, e acreditavam que a sua aparição era um sinal propício e que acalmava a tempestade.

Fisicamente, é um resplendor brilhante branco-azulado que, em algumas circunstâncias, tem aspecto de fogo de faísca dupla ou tripla, que surge de estruturas altas e pontiagudas como mastros, cruzes de igreja e chaminés.

O fogo-de-santelmo se observa com frequência nos mastros dos barcos durante as tormentas elétricas no mar, alterando a bússola, para desassossego da tripulação. Benjamin Franklin já observara, em 1749, que o fenômeno é de natureza elétrica.

Também se dá em aviões e dirigíveis. Nestes últimos, era muito perigoso, já que muitos deles eram inflados com hidrogênio, gás muito inflamável.

O fogo-de-santelmo aparece entre as pontas dos cornos dos bovinos durante as tormentas elétricas, e em objetos afiados em meio de um tornado. Não é o mesmo que o fenômeno denominado raio globular, mesmo estando relacionados.

Na Grécia antiga, a aparição de um único fogo-de-santelmo era chamado de Helena, e, quando eram dois, eram chamados de Castor e Pólux.

Fonte: Wikipedia  mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pesquisadores mostram como a percepção espacial é influenciada pelo medo

Uma sensação de medo e perigo iminente pode realmente mudar a nossa percepção espacial de um objeto que se aproxima.

Os resultados mostram que os indivíduos subestimaram o tempo de colisão com imagens de objetos que possam ser uma ameaça.




Por Jedidiah Becker
Para Red Orbit


Uma dos mais alucinantes lições que a neurociência nos ensinou nos últimos anos é que o nosso cérebro muitas vezes 'distorce' a imagem da realidade que ele nos dá. Há uma forma muito simples de demonstrar essa trapaça cognitiva em casa: fique na frente de um espelho e alterne para trás entre olhar para o seu olho esquerdo, em seguida, seu olho direito. Não importa o quão duro você tente, você não será capaz de ver os seus olhos se movendo.

E fica ainda mais estranho: Não só você não pode ver o movimento dos seu olhos, como parece não haver qualquer lacuna na sua percepção, durante o tempo que leva para os seus olhos mudarem o foco do ponto A (seu olho esquerdo) ao  ponto B (o olho direito). Em um momento você está olhando para o seu olho esquerdo e no momento seguinte o da sua direita, o momento entre eles parece simplesmente desaparecer.

O que aconteceu essencialmente é que seu cérebro foi tomado por uma cena bastante complexa e pouco 'editada' a fim de apresentá-lo com uma imagem mais simplificada da realidade. Em essência, o seu cérebro não está apresentando a "verdade inteira", mas sim uma versão dele, que é de alguma forma mais útil e mais fácil de gerenciar. E a moderna neurociência e psicologia continuam a expor mais e mais as mentirinhas do cérebro humano.

Nos resultados de um estudo recente publicado na revista Current Biology, dois psicólogos têm demonstrado que uma sensação de medo e perigo iminente pode realmente mudar a nossa percepção espacial de um objeto que se aproxima.

Em geral, o cérebro humano é surpreendentemente preciso na sua capacidade em estimar a distância de objetos que se aproximam e prever o momento do impacto deles. Isto é, surpreendentemente preciso quando o objeto que se aproxima não representar uma ameaça.

Psicólogos Stella Lourenço, do Departamento da Universidade Emory de Psicologia Matthew Longo do Departamento de Ciências Psicológicas da Universidade de Birbeck uniram-se para desenvolver uma experiência que iria testar o efeito do medo sobre a capacidade de uma pessoa para prever com precisão o momento do impacto com objetos que se aproximam.

Os participantes do estudo foram colocados na frente de uma tela de computador, e mostrada imagens de objetos diferentes que se expandiram em tamanho ao longo de um período de alguns segundo antes de desaparecerem. As imagens aumentavam de tamanho a fim de simular um fenômeno conhecido como "aparecimento", um padrão óptico que o cérebro utiliza para prever a quantidade de tempo de colisão com um objecto que se aproxima. Os participantes do estudo foram convidados a pressionar um botão para prever o momento do impacto com cada um dos objetos na tela.

E a experiência teve mais uma reviravolta: Algumas das imagens exibidas na tela eram objetos inofensivos, como borboletas ou coelhos, enquanto outras imagens eram de 'ameaçadoras' criaturas como cobras e aranhas.

Os resultados mostraram que os indivíduos subestimaram o tempo de colisão com imagens que representavam ameaças - isto é, as pessoas que tinham medo de cobras ou aranhas repetidamente acreditavam que iriam entrar em contato com os objetos mais cedo do que com os objetos não-ameaçadores, mesmo quando ambos os tipos de imagens fossem com a mesma velocidade.

Os resultados da equipe mostram a causa do entendimento tradicional da "iminência" ser um mero fenômeno óptico que é mais ou menos distante de outros processos cerebrais.

"Estamos mostrando que o objeto afeta a forma como nós percebemos quando ele se aproxima. Se temos medo de alguma coisa, nós a percebemos como que fazendo contato mais cedo ", explica Longo.

No cerne do estudo, Lourenço destacou, é a idéia de que a percepção e emoção podem estar mais ligadas na mente humana do que atualmente entendemos.

"O medo pode alterar até mesmo aspectos básicos de como percebemos o mundo à nossa volta", disse Lourenço.

Além do mais, diz Lourenço, eles foram capazes de medir o quanto um participante subestimava o tempo de colisão com um objeto baseado no medo que eles tinham: "A alguém com mais medo de aranhas, por exemplo, subestima mais o tempo-de-colisão de aranha que se aproxima. "

Visto de uma perspectiva evolucionária, é fácil ver como esse tipo de resposta do cérebro automático de objetos perigosos poderia ter oferecido uma vantagem de sobrevivência aos nossos ancestrais que viveram em estado selvagem. Como Lourenço observou: "Se um [se aproximando] objeto é perigoso, é melhor desviar um meio segundo antes do que meio segundo tarde demais." Quando um homem primitivo nas planícies do Saara olhou para cima a tempo de ver um leão saltando sobre ele, não foi necessariamente uma coisa ruim seu cérebro criar este 'truque' de acreditar que o perigo que se aproximava era um pouco mais iminente do que realmente era.

O que os pesquisadores ainda não compreendem é o mecanismo exato por trás desta subestimação do tempo de colisão com objetos perigosos. Por exemplo, pode ser que o medo de um objeto perigoso leve o cérebro a perceber o objeto como se movendo mais rápido do que realmente está. Por outro lado, também pode ser que um sentimento de medo faça com que o indivíduo comece a experimentar uma ampliação de seu espaço pessoal, ou a esfera em que eles se sentem seguros.

"Nós gostaríamos de distinguir entre essas duas possibilidades em pesquisas futuras", diz Lourenço. "Isso nos permitirá lançar uma visão sobre a mecânica dos aspectos básicos da percepção espacial e os mecanismos subjacentes de fobias específicas."

A equipe acredita que os resultados de seu estudo terá uma série de implicações na investigação e compreensão de fobias clínicas.

Fonte: Red Orbit

Fonte foto: Lukiyanova Natalia / frenta / Shutterstock  mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como entender a linguagem corporal

Por William Hageman
Para Tribune Newspapers

Claro, seus patrões gostam de você. Mas, apesar de seus lábios estarem dizendo: "Nós o respeitamos muito como um membro da nossa valorizada equipe", outras partes de sua anatomia estão dizendo: "Você é um sapo. Vá embora."

Da mesma forma, você pode estar expressando a mesma coisa com seu chefe. E essa não é uma ótima maneira de obter uma promoção.


É por isso que você deve saber uma ou duas coisas sobre a linguagem corporal.

"Todo mundo tem a capacidade (para ler a linguagem corporal), mas não estão usando conscientemente", diz Patti Wood, mídia treinadora, especialista em linguagem corporal e autora de "Snap: Making the Most of First Impressions, Body Language and Charisma" (New World Library). "Quanto mais você usá-lo conscientemente, mais confiante você se torna."

Existem várias áreas do corpo e posições que podem mostrar seus sentimentos verdadeiros. Aqui estão alguns lugares para começar.

É preciso alguma prática para interpretar corretamente a linguagem corporal de alguém - e controlar os sinais que você está enviando também.

Face


A expressão facial e o contato visual são formas importantes de interesse e respeito, diz Laurie Kontney, professora adjunta e clínica do departamento de fisioterapia da Universidade de Marquette. Mas, focar um rosto vem com ressalvas.

"Algo tão simples como o contato visual é percebido de forma diferente em culturas diferentes", Kontney diz, acrescentando que as gerações mais velhas valorizam mais isso do que as gerações mais novas.

Contato visual também pode ser manipulador. O político pode te olhar nos olhos e te vender um projeto de lei de mercadorias fajuto.

"Um efeito vibrante é uma indicação de estresse, não necessariamente de fraude", diz ela. "Olho obstruído, quando os olhos fecham por um longo momento, quando você faz uma pergunta ou antes de alguém falar, pode ser engano ou estresse."

Mas, um estudo recente na revista Science observa que a linguagem corporal é um indicador muito melhor do estado emocional de uma pessoa do que expressões faciais.

Pés


Patti Wood diz: “Os pés são a parte mais honesta do corpo. Eles estão sob o mínimo de controle do consciente, e eles são a primeira parte do corpo a responder ao estresse".

Os pés estão relacionados com a nossa resposta de luta ou fuga. Pés normalmente têm de fazer algo se houver uma situação estressante. "Se você está em uma entrevista de emprego, o entrevistador pode estar sorrindo para você, e os pés dele podem estar saltando", diz Wood. "Ele está pensando, 'eu quero sair daqui’. Assim, os pés são os mais precisos.”

Observe se os dedos dos pés da pessoa estão apontando para você (bom) ou para a porta (ruim).

Proximidade


Ele está se inclinando para você ou para se afastando? E como é que ele está próximo a você? "Em algumas culturas, a proximidade é valorizada", diz Kontney, mas o inverso pode ser verdadeiro. Nos EUA, as pessoas pensam "nós não queremos ninguém em nosso espaço”. Além disso, o ângulo onde você está ao se comunicar pode influenciar a percepção. "Chegar muito próximo ao rosto de alguém, o rosto, pode parecer conflituoso, não importa como calmante as palavras sejam ditas.”

"Postura é definitivamente importante, mas o uso do espaço e proximidade e até mesmo o ângulo vão fazer a diferença de como sua mensagem é recebida", diz ela.

Imitando


Quando você fala com alguém que copia a sua posição do corpo e seus gestos, geralmente, significa que a pessoa está envolvida no que você está dizendo. É também uma boa maneira de mostrar o seu interesse, Kontney diz.

"Em uma conversa, se a pessoa se inclina para frente, você se inclina para frente. Se a pessoa cruza as pernas, cruze as pernas. Se eles têm os seus braços de lado, você coloca seus braços de lado. Não faça isso direto, não seja óbvio... É uma coisa natural que ocorre quando você tem uma boa comunicação e linguagem corporal.”


Fonte: Chicago Tribune mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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