Leonardo Martins - Mentalista

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

The Umbilical Brothers

O papel do artista é fazer a ligação entre o divino e o coração das pessoas.

Abaixo uma curta apresentação dos Umbilical Brothers. Artistas!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Associação de Mágicos de Brasília

Escrito em julho de 2011 com o título: "Por que sou a favor da Associação"

Seguindo a lógica do escritor Romeu Martins, falando sobre Steampunk, eu acho que a mágica é uma dessas coisas raras em que a concorrência só faz alimentar o consumo. Veja, se alguém assiste a um mágico A, vai querer ver mais mágica com um mágico B. O mágico A não pode ficar produzindo novo material todo dia, não se ele é um profissional. Nas palavras do mágico David Stone "Amador é aquele que faz mágicas diferentes para o mesmo público, Profissional é aquele que faz as mesmas mágicas para públicos diferentes". A referência a que David Stone faz é sobre o treino incessante necessário a uma apresentação profissional.

Mágica não é truque. O truque é apenas um dos elementos da mágica. Não há mágica se você não gerou um "Momento Extraordinário" - uma emoção dramática, onde o mundo da pessoa se parte por um momento. Se tudo que você fez foi um truque, então sua platéia apenas viu um quebra-cabeça. Isso não é arte.

Assim como o sabor, diferentes temperos aguçam o paladar, diferentes mágicos aguçam a percepção de apresentação deste gênero artístico. A diversidade enriquece a mágica, podendo, quem sabe, tornar Brasília um pólo nacional desta arte, assim como foi o Jazz em Paris na década de 60 e a pintura na Itália na Renascença.

Conferência com Henry Vargas


Um encontro maravilhoso em Brasília com o mágico Henry Vargas, campeão mundial por 2 entidades internacionais.

Nascido em Belo Horizonte, e com apenas 20 anos, hoje se apresenta em várias partes do mundo, incluindo Las Vegas.

Sua teoria sobre mágica é muito completa, fruto de um estudo sério da Arte Mágica. Seus prêmios internacionais são mais do que merecidos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Detetives Psíquicos colocados em teste

Uma prática muito comum em alguns países é a o uso de "detetives psíquicos" na resolução de casos policiais problemáticos. Pessoas, que se dizem com poderes psíquicos, fazem uso de técnicas de "Leitura Fria" (Cold Reading)*,e se aproveitam do desespero das pessoas para promoção pessoal.

Banachek, um dos meus ídolos do Mentalismo, se tornou um novo cruzado contra os que fazem este tipo de atividade. Simples: Um milhão de dólares para quem provar que possui habilidades psíquicas. O programa agora será exibido pela ABC.

O desafio não é novo. Na verdade o One Million Dollar Paranormal Challenge, existe desde 1996 neste valor. A James Randi Educational Foundation se propõe a pagar um milhão de dólares a qualquer um que demonstrar evidência de evento paranormal, sobrenatural ou de poderes ocultos, em condições de testes aceitas por ambas as partes.

Clique aqui para ver a chamada para o programa na ABC News. Aterrador!!!

Leitura Fria: Técnica usada para obter informações de uma pessoa sem que ela perceba que é ela mesma que as está fornecendo, de forma a convencer a pessoa de que se sabia antes da pessoa ter dito.

Desafio do Truque da Câmera



Uma única tomada. Sem edição. Sem efeitos de computação.

Como essa mágica é feita?


Clique aqui se você quiser descobrir como foi feita.

What Every body is Saying



Interpretar a Linguagem Corporal não é decorar um dicionário de gestos (como brinca o vídeo acima), mas uma combinação de vários sinais majoritários. A interpretação dos pensamentos pela Linguagem corporal é uma arte, não uma ciência.os "lidos" como um único conjunto. Ter um interlocutor a nossa frente com os braços cruzados enquanto falamos pode ser sinal de proteção e resistência a nossas palavras, mas pode ser simplesmente frio, ou outra coisa qualquer. Não é possível interpretar um pensamento com um único sinal isolado, devemos analisar sempre o conjunto.

What Every Body is Saying foi o primeiro livro mais técnico que li sobre o assunto. Escrito por um Agente aposentado do FBI da área de contra-inteligência, Joe Navarro, o livro é um dos melhores sobre o assunto.

Não existe um caminho reto para a leitura, mas uma prática que só pode ser resultado de uma longa experiência. Algum conhecimento e: treino, treino, treino.

sábado, 13 de agosto de 2011

Profundamente dentro da Neurociência da Hipnose


Um novo artigo da "Trends in Cognitive Sciences" explora como os neurocientistas cognitivos estão se tornando cada vez mais interessados ​​em compreender a hipnose e a estão usando para simular estados incomuns de consciência no laboratório.

A Hipnose era tipicamente tratado com desconfiança pela ciência cognitiva, até que de um ponto de virada veio quando um estudo de 2000 demonstrou que as pessoas hipnotizadas para ver a cor cinza em painéis, mostraram atividades nas áreas de percepção da cor no cérebro.

Mitos sobre a hipnose ainda são comuns, mas a hipnose nada mais é do que a disposição de uma pessoa em um processo de sugestão. A indução hipnótica, com o esteriótipo do: contando de trás para frente e o "você está se sentindo sonolento", ajuda mas não é necessário.

Crucialmente, e por razões que ainda não estão claras, todos nós variamos em nossa capacidade de sermos hipnotizados. Esta característica é conhecida por ser mais estável do que o QI, e normalmente distribuído (estatisticamente), como muitos outros traços psicológicos.

Em outras palavras, todos nós podemos experimentar o relaxamento e concentração, e todos nós podemos imaginar o que o "hipnotizador" está sugerindo, mas apenas pessoas mais altamente hipnotizáveis ​​têm a experiência das sugestões como involuntária, como se estivessem acontecendo "sozinhas".

Pesquisas recentes têm sugerido que pessoas altamente hipnotizáveis ​​podem desassociar o processo que "olha para fora" quando têm demandas concorrentes de atenção, a partir de um processo que nos permite focar em qual das tarefas concorrentes precisamos fazer dentro de casa.

Em outras palavras, para pessoas altamente hipnotizáveis, sugestões para experimentar coisas contrárias à realidade cotidiana podem ser capazes de produzir efeitos porque o mecanismo normal de detectar e distinguir foi temporariamente suspenso.

Combinando sugestões cuidadosamente elaboradas, essa capacidade permite aos pesquisadores simular certos estados mentais em experiências no laboratório.

Por exemplo, hipnoticamente sugerir cegueira, paralisia ou perda de sensibilidade têm sido usados ​​para simular os sintomas da "histeria" ou distúrbio de conversão, uma condição em que os sintomas neurológicos aparecem sem qualquer dano ao sistema nervoso presente.

Outros estudos têm utilizado a hipnose para simular a sensação de que o corpo está sendo controlado por forças externas, um sintoma comum na psicose, ou em que o paciente pensa que seu reflexo no espelho é o de outra pessoa, uma ilusão chamada de "mirror misidentification".

Em 2008, pesquisadores usaram a hipnose para a amnésia psicogênica simulada, uma perda de memória apenas para informações antigas, apesar do fato de que os pacientes não tinham nenhuma das lesões cerebrais associadas com a síndrome de amnésia clássica.

Este artigo cobre as pesquisas em que a ciência tenta entender a hipnose por ela mesma, e a ciência que usa a hipnose como uma ferramenta de laboratório, é uma ótima introdução à pesquisa em neurociência nesta área de desenvolvimento.

Texto original: Mind Hacks mentalismo mágica mentalista entretenimento adulto
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Jasper Maskelyne


Jasper Maskelyne entrou para a Engenharia Real Britânica assim que a Segunda Guerra Mundial começou. Ele imaginava que suas habilidades poderiam ser usadas na camuflagem. Ele convenceu os oficiais criando a ilusão de um navio de guerra alemão sobre o Tâmisa usando espelhos e um modelo.

Em janeiro de 1941, o General Archibald Wavell criou uma força-tarefa para subterfúgios e contra-espionagem. Maskelyne foi designado para servir nela e reuniu um grupo de 14 assistentes, incluindo um arquiteto, restaurador de arte, carpinteiro, químico, engenheiro elétrico, eletricista, pintor, e um construtor de cenários. Foi apelidada de "A Gangue Mágica" (The Magic Gang).

A Gangue Mágica construiu uma série de ilusões. Eles usaram telas pintadas e madeira compensada para fazer jipes parecerem tanques - e tanques parecerem caminhões. Eles criaram ilusões de exércitos e navios de guerra.
Sua maior ilusão era para esconder Alexandriadesorientar os bombardeiros alemães contra o Canal de Suez . Ele construiu uma maquete com as luzes da noite de Alexandria em um compartimento de três quilômetros de distância com prédios, farois, e baterias anti-aéreas falsos. Para mascarar o Canal de Suez, ele construiu um cone de espelhos rotativos que criou uma disco em espiral de luzes com nove milhas de largura, destinado a desorientar os pilotos inimigos para que suas bombas caíssem fora do alvo.

Em 1942 ele trabalhou na Operação Bertram, antes da batalha de El Alamein. Sua tarefa era fazer Marechal alemão Erwin Rommel achar que os ataque estavam vindo do sul, quando o general britânico Bernard Montgomery planejou o ataque a partir do norte. No Norte, 1.000 tanques estavam disfarçados de caminhões. No sul, o Gangue Mágica criou 2.000 tanques falsos com uma convincente pirotecnia. Havia uma linha ferroviária falsa, conversas de rádio falsas, e falsos sons de construção. Eles também construíram um canal de água falso e fez parecer como se nunca estivesse pronto antes do ataque.
O Gangue Mágica foi dissolvida após a batalha e, embora Winston Churchill tenha elogiado seus esforços, Maskelyne não recebeu a valorização que desejava. Maskelyne tentou retomar sua carreira no palco depois da guerra, sem muito sucesso. Ele também publicou um livro sobre suas façanhas, Magic: Top Secret, em 1949. Em 2002 The Guardian disse: "Maskelyne não recebeu o reconhecimento oficial, para um homem vaidoso isso era intolerável, e ele morreu um bêbado amargurado. Ele dá a sua história uma pungência sem a qual seria um mero bater no peito...".

Para assistir ao programa The War Illusionist da History Channel no Youtube:

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Omar Pasha - Black Art

Sem truques de câmera. 



Você vê no vídeo exatamente o que estaria vendo se estivesse em um teatro em 1880.

Este é Omar Pasha, em uma performance do que é chamado de "Black Art", um estilo de mágica da Era Vitoriana.

Simplesmente maravilhoso.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Richard Wiseman

Richard Wiseman é mágico profissional e Ph.D. em Psicologia. Atualmente é professor Universidade de Hertfordshire, Inglaterra. Publicou vários livros, entre eles o editado no Brasil: 59 segundos (Recomendo).

"Em meados dos anos 1980, o psicólogo de Harvard, Daniel Wegner, deparou por acaso com uma frase obscura, mas intrigante retirada de Notas de inverno sobre impressões de verão, de Dostoiévski: "Tente atribuir-se a tarefa de não pensar num urso polar e você verá que essa maldita idéia lhe virá à mente a cada minuto." Wegner decidiu realizar uma experiência simples para descobrir se isso é verdade. Cada pessoa de um grupo de voluntários se dispôs a ficar sentada, sozinha numa sala, e recebeu a incumbência de pensar em qualquer coisa, MENOS no urso polar de Dostoiévski. Pediu-se que cada uma delas tocasse uma campainha toda vez que o urso proibido surgisse em sua mente. Em pouco tempo uma cacofonia de campainhas mostrou que Dostoiévski estava certo: tentar suprimir certos pensamentos faz com que as pessoas pensem de forma obsessiva exatamente por aquilo que estão tentando evitar.

(...) Mais de 20 anos de pesquisa têm demonstrado que esse fenômeno paradoxal acontece em diferentes aspectos da vida diária, mostrando, por exemplo, que pedir que pessoas em dieta não pensem em chocolate faz com que aumentem o consumo de tal alimento, e pedir que a população não eleja tolos para o governo a estimula a votar em George Bush."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vigaristas do velhos tempos: George Parker

E se você acredita... eu tenho uma ponte e eu gostaria de vendê-la ...

Esta é uma frase embutida na cultura americana, e refere-se, naturalmente, para vender a algum idiota a Ponte do Brooklyn. Tudo isso vem de um homem: George Parker (1870-1936).


Na verdade, ele era tão bom em vender marcos públicos, que ele vendia a ponte de Brooklyn duas vezes por semana,  POR ANOS. Parker convencia empresários de que a cidade precisava de dinheiro e que precisava vender alguns ativos (hoje em dia pode-se usar o termo “vigarista” em nome de "privatização") e uma pessoa que possuísse a ponte poderia fazer uma fortuna cobrando um pedágio para os motoristas que queriam atravessá-la. A polícia rotineiramente tinha de vir e parar a rodada de "novos proprietários" que estavam montando cabines de pedágio.

Ele poderia alugar escritórios mobiliados impressionantemente cheio de funcionários que trabalham duro (outros vigaristas). Para impressionar e convencer sobre sua licença, mudava de escritórios regularmente. Ele forjava documentos falsos impecáveis, oferecendo prova de ser dono de várias propriedades.

Um método de ganhar credibilidade era simplesmente ficar andando à toa pela ponte por horas, casualmente puxando conversas. Ele poderia mencionar que estava planejando fazer uma cabine de pedágio, e oferecia a licença para coletar pedágios. Mais tarde, iria confessar que sendo um engenheiro, ele não era tão experiente neste aspecto do negócio. De fato, ele tinha outras pontes para construir e queria sair da coisa toda. Outras vezes, ele seria um funcionário do governo. A licença poderia ser transferida para as suas mãos e... boom.

Às vezes, se a licença não poderia ser paga pelo preço inteiro, Parker fazia um "empréstimo" de uma parte do dinheiro necessário para comprar a ponte. Ele tentou o primeiro golpe quando tinha apenas 20 anos: convenceu um turista a vir a Nova York para comprar a ponte. O golpe funcionou e ele fugiu por 45 anos.

Ele vendeu Madison Square Garden inúmeras vezes, o Metropolitan Museum of Art, a Estátua da Liberdade, se pôs como neto do general Grant para vender o tomo de Grant.

Seu sucesso foi lendário. No entanto, todas as coisas boas chegaram ao fim, finalmente em 1928 ele foi preso e condenado a pena de prisão perpétua, que cumpriu nos seus 8 anos seguintes de vida. Ele foi extremamente popular na prisão, tanto entre os outros detentos como com os guardas, que se deliciavam com suas façanhas.

Fonte: The SteamPunk Opera

Breve Resumo da História da Mágica

(Hieronymus Bosch: The Conjurer, 1475-1480)

Por Carlos Steiner (curso de mágica clássica):

"A mágica é uma das artes mais antigas, os historiadores datam sua existência desde os primórdios da civilização. Quem demonstrasse ter mais poderes mágicos teria o domínio sobre os demais.

Na era Medieval todo rei tinha um mago e esses magos eram conhecedores da arte da mágica que passavam sigilosamente aos seus aprendizes. Os aprendizes eram selecionados dentre aqueles que tivessem maior capacidade de guardar segredo, especialmente o maior de todos: tudo é truque.

A mágica só tomou espaço nas casas de espetáculos no século XIX com o francês Robert Houdin, entretanto só veio a ser mundialmente difundida com o húngaro Houdini, mestre dos escapes.

Atualmente houve uma reformulação na mágica onde o entrosamento entre o artista e a platéia é fundamental.

Na década de 70 surge um mágico que usava Jeans e camiseta, chamado Doug Henning. Apesar de não ser um nome mundialmente conhecido alcançou muito sucesso no Canadá e nos Estados Unidos, na Broadway, foi protagonista de grandes marcas de bilheteria. Como Robert Houdin, Henning aproximou a mágica da realidade. Seu show fazia sucesso mesmo sem ser 100% polido e com um elenco amador.

Nascido no dia 16 de setembro de 1956, em New Jersey, David Seth Kotkin, David Copperfield foi o responsável por divulgar a arte mágica pelo mundo. Com seu profissionalismo, Copperfield, poliu seu show e, como seu precursor (Henning), aproximou a mágica da platéia. Sexto artista mais bem pago do mundo, recordista da Broadway, tornou a mágica um grande e lucrativo negócio."

SteamPunk


Em minhas pesquisas sobre a Era Vitoriana, inspiração para minhas rotinas de Mentalismo, esbarrei com um gênero de literatura e movimento muito, muito interessante. O SteamPunk, nas palavras de Bruno Accioly:

"SteamPunk é um movimento cultural espontâneo, engajado e multimedia, cuja característica mais fundamental é uma abordagem fantasiosa da estética do Século XIX, através de qualquer forma de expressão, em uma realidade alternativa onde as conquistas científicas e tecnológicas da Belle Époque teriam alcançado sucesso que de fato jamais alcançou.

Em obras SteamPunk notórios personagens históricos interagem com personagens fictícios de romances de 1800, carruagens a vapor dividem seu espaço nas ruas com cavalos guiados por autômatos cheios de engrenagens aparentes. Em obras SteamPunk dirigíveis colossais dividem os céus com aviões impossíveis que jamais voaram na vida real e a magia da eletricidade recém descoberta começa a ser posta a prova por homens brilhantes em toda parte.

O resultado carismático de qualquer obra SteamPunk é atraente, sobretudo, por conta de que este produto cultural representa uma caricatura retrofuturista de um presente que todos conhecemos muito bem. O SteamPunk é uma tentativa de transportar uma série de elementos tecnológicos para uma época tão maravilhosa e ao mesmo tempo tão sombria quanto o momento em que vivemos.

Talvez por isso, profissionais de inúmeras disciplinas vêm usando o SteamPunk como inspiração ou como tema central de suas obras, sejam elas indumentária, cenografia, ilustrações, pinturas, esculturas, websites, livros, quadrinhos, animações, propagandas, séries de TV, cinema e, recentemente, eventos, projetos arquitetônicos e até casamentos inspirados no gênero.

Ao contrário do que se poderia esperar, em um mundo onde movimentos de nicho ocorrem como resultado de um produto de mídia como “Guerra nas Estrelas” ou “O Senhor dos Anéis”, o movimento SteamPunk não começa com o lançamento de um produto ou franquia. Trata-se de um movimento que vem eclodindo desde a Década de 80, quando surge na literatura, ganha forças na Europa na Década de 90 e, no início do Século XXI, crece nos EUA e no Brasil em decorrência do uso da Internet como meio de comunicação.

Há alguns anos, a resposta para “O que é SteamPunk?” seria: “SteamPunk é um sub-gênero da literatura de ficção científica”. Tal definição, entretanto, envelheceu mal, e não atende a realidade dos fatos. O SteamPunk, no alvorecer da primeira década deste novo Século se transforma em movimento legítimo por força da produção cultural de massa, sem qualquer chancela corporativa, sem um único dono, sem restrições e sem fronteiras.

É por estes motivos que o SteamPunk é uma tabula rasa, um quadro em branco, um campo fértil para a criação original de obras executadas em diferentes formas de expressão, cada qual manifestando um diferente corte desta realidade fantástica, cada um usando o SteamPunk como premissa para contar uma história."

Links:
SteamPunk
Vapor Marginal
SteamCast

(Foto do post: capa do livro Vapor Punk, coletânia de contos da Língua Portuguesa sobre o gênero: Recomendo.)
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