Leonardo Martins - Mentalista

terça-feira, 31 de julho de 2012

Derren Brown - Subliminal Advertising


Sugestão rápida, mas em um nível profundo. Gatilho perfeito - Derren Brown é um Mestre do Mentalismo.

Quando algo incrível acontece na nossa frente, o mundo se descortina e voltamos a ficar maravilhados como crianças. Isso é o que eu chamo de mágica.

Entendem quando eu falo que um mentalista é o vendedor ideal de um produto?

Post anterior sobre Derren Brown - aqui

Post anterior sobre propaganda - aqui
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Conferência ABM - Estudo Prático e Teórico do Controle da Atenção


Em Brasília, na ABM (Academia Brasiliense de Mágica), Guilherme Ávila apresentará nesta quarta a conferência "Um estudo prático e teórico do controle da atenção da platéia". Ele é o autor do livro "A Arte Mágica", que foi muito bem recebido pela comunidade. A última conferência do Guilherme foi um sucesso. Fica aí a dica.

Post dele no Museu Nacional - aqui

Post dele nas ruas de Buenos Aires - aqui
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Top 5 Livros Correlacionados

Como mentalista, a base de todo meu aprendizado é com livros: leitura, leitura, leitura. É claro que se tem que sair por aí e testar, e bater a cabeça, e re-pensar, porém a base de tudo é a leitura. Mas nem só de livros de Sugestão, Psicologia Aplicada e Mágica Clássica vive o homem.

Existem dezenas de conhecimentos correlacionados com a atividade de mentalista que é necessário para o ofício. Desta forma, escrevi o top 5 livros de atividades correlacionadas que fizeram muita diferença para mim.

Roteiro:

     Playwriting For Dummies, Angelo Parra - A leitura deste livro o faz sentir como se você estivesse em um curso de dramaturgia ou teatro, o autor fornece um resumo abrangente sobre a técnica sem ensaios tediosos. O tom de conversação torna a leitura agradável e direta.


     Story, Robert Mckee - Foge da mesmice dos manuais de roteiro por tentar abranger toda forma de narrativa audiovisual e não somente o modelo consagrado Hollywoodiano. Escrito de forma simples e concisa, de fácil entendimento, é uma obra iluminadora, mesmo para os roteiristas mais experientes.

Redes Sociais:

     ABC das Mídias Sociais, Chris Brogan - De ABC este livro não tem nada. Ele explica de maneira clara como funciona as redes sociais. Escrito por ninguém menos que o cofundador da PodCamp. Com exemplos reais, Brogan mostra que independente de tecnologia, sempre estaremos falando sobre pessoas.

Cinema:

     Master Shots, Christopher Kenworthy - Tudo que você queria saber como filmar na prática: enquadramento e movimento de câmera. O que realmente faz diferença em um filme, dito de maneira clara e rico em ilustrações.

Espiritual:

     A Guerra da Arte, Steven Pressfield - Por mais estranho que isso possa parecer, o trabalho de um artista é muito árduo. Perseguir seus sonhos significa dizer a todas as pessoas a sua volta que não estão lutando pelo que elas acreditam que elas são covardes, e elas revidarão sua busca pela felicidade. Este livro é um divisor de águas.
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domingo, 29 de julho de 2012

Essential Magic Conference 2012 - Live


Este foi o melhor EMC de todos.

3 dias de conferência online com os melhores mágicos do mundo.

É sempre gratificante poder trocar impressões, conhecer gente interessante e crescer tecnicamente.

Uma arte apaixonante, uma comunidade incrível. Grande evento!
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dinner Impossible - Magicians Meal



Jantar Impossível - 2a. temporada,  episódio 10 - Refeições Mágicas

Chef Robert Irvine deve trabalhar a sua própria mágica ao vivo! Convenção, atendendo a um jantar para 32 mágicos e vários convidados em nove horas.

Contribuição do meu amigo, Ph Wolf.
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Meu Aniversário - A Resposta para a Vida, o Universo e Tudo Mais.


Em um momento muito íntimo em meu aniversário, executando uma mágica de Max Maven. Não é meu estilo de mágica, mas pelo meu público (meus grandes amigos são todos nerds) fiz uma mágica que é a cara deles. O mágico não toca no baralho. Mas promete o significado da vida, do universo, e tudo mais - uma mágica de implicações cósmicas.

  • Uma pessoa corta o baralho em dois montes;
  • Escolhe e inverte um dos dois (um face para cima e o outro para baixo);
  • Embaralha as cartas do jeito que estão;
  • A mesma pessoa escolhe 6 cartas em qualquer forma: as 6 primeiras de cima, as 6 de baixo, as 6 viradas para cima, as 6 viradas para baixo...

O resultado pode ser encontrado no Google perguntando:
"the answer to life the universe and everything"
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Neurociência e Escolha Livre



No vídeo, Marcus du Sautoy tem seu cérebro scaneado enquanto ele está deitado em um scaner de Ressonância magnética (fMRI). Tudo o que ele tem a fazer é esperar, e então decidir apertar um dos dois botões assim que decidir qual dos botões (um em cada uma das mãos). Então esperar, repetir, e de novo e de novo, etc.

Após a calibração, foi possível determinar o tempo de seis segundos em que Marcus decidiu apertar o botão, e ele de fato fazer isso. Seis segundos. O scanner poderia dizer seis segundos antes da própria consciência de Marcus dizer qual botão ele iria empurrar. Isto implica que ele (e nós), temos a consciência da tomada de decisão com um atraso significativo da própria decisão.

Desta forma, a consciência não pode de forma alguma ser considerada "responsável" ou um "decisor". Ela simplesmente se torna consciente de decisões que já foram feitas - não há livre-arbítrio. Outras implicações disso são que a percepção consciente deve ser gerada pelo inconsciente e que a mente consciente é, portanto, uma ilusão. Você ainda é você, mas a sensação que você tem de pensar e decidir não é real. Qualquer decisão tem sido gerada pelo seu computador biológico que é a sua mente inconsciente, também conhecida como o seu cérebro.

Um post anterior sobre este assunto: O livre arbítrio não existe

Um excelente artigo pode ser encontrado aqui.
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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Arthur Benjamin faz "Matemágica"


Em um show empolgante, o matemágico Arthur Benjamin compete com um time de calculadoras para elevar números de 3 dígitos ao quadrado, soluciona outra equação enorme de cabeça, e adivinha alguns aniversários. Como ele faz tudo isso? Ele vai lhe contar.

Contribuição do meu amigo, Gustavo Peixoto.
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terça-feira, 24 de julho de 2012

Essential Magic Conference 2012


O EMC é a principal conferência na web para mágicos. 33 palestrantes com mais de 3 dias de conferência transmitida ao vivo em todo o mundo.

Uma oportunidade única de interagir em tempo real com alguns dos maiores nomes da mágica. A edição deste ano contará com Derren Brown e Teller (P&T).

Agora, dias 27-28-29 de julho.



Site oficial do evento: EMC
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Eventos Corporativos

Boa impressão com clientes e o tom certo com seus funcionários



Um mágico, pela natureza de sua arte, tem alta capacidade de se adaptar em diferentes eventos corporativos. Nem sempre as empresas querem que seus convidados estejam agitados e dispersos, muitas vezes querem manter o foco e promover uma pequena pausa entre palestrantes. Quem pensa que lindas modelos de 18 anos é a resposta a todo tipo de evento, e não está atento à vinculação de conceitos, e está pelo menos duas décadas desatualizado.

Em sua palestra DVD, Trade Show Secrect, Marc Paul explica detalhes de como um mágico leva vantagem em promover conceitos em eventos corporativos. Se você quer promover uma idéia motivadora  para seus funcionários, temos uma mágica para isso. Se você quer fazer o link com o conceito tecnologia, temos mágicas para isso. Se você quer fazer a conexão de um produto com uma idéa qualquer, facilmente podemos criar uma mágica para isso.

Alguns conceitos-chave para um evento de sucesso:

  • Tenha uma estratégia;
  • Crie o clima certo;
  • Busque uma equipe qualificada;
  • Fique atento à montagem.

Link com Dicas para montar um evento para a sua empresa: Aqui
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Diego Minevitz - Magia Extrema


De todas as conferências de mágicos que eu já assisti em minha vida, esta foi a melhor.
Diego Minevitz é um artista com uma visão madura, e idéias brilhantes.


Diego começa explicando as regras para o caminhar em vidros quebrados, de uma maneira detalhada, responsável, e muito generosa, ele disseca passo-a-passo toda a parte técnica para se trabalhar com vidros: Completo.


Depois demonstra várias idéias para roletas-russas  (Diego me fez rever meus conceitos), de todos os tipos, para todas as platéias. Ele é um pesquisador sobre o assunto.


Finalmente ele termina sua conferência passando pelos principais métodos de escapismos com correntes, algemas e camisas-de-força.

Diego Minevitz é fantástico, e tem uma humildade impressionante para um artista do seu nível.

Site de Diego Minevitz

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Truque Sai Errado e Mágico Desmaia no Palco

O mágico Keith Barry acabou desmaiando no palco de um teatro em Dublin (Irlanda) quando o número que ele apresentava deu errado.


Keith tentava se livrar de uma situação em que estava preso com corda e fitas adesivas. No meio da "grande escapada", o mágico, que estava sentado em uma cadeira, perdeu a consciência e caiu.

O mágico foi socorrido e o empresário dele afirmou que o show estava acabado. Keith passa bem, segundo ele próprio postou no Twitter:


Vídeo com o momento do desmaio:


Fonte: O Globo
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terça-feira, 17 de julho de 2012

Manifesto de Cientistas Declara a Existência de Consciência em Animais

Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.



Por Marco Túlio Pires em 16/07/2012

O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.

Philip Low: "Todos os mamíferos e pássaros têm consciência" Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. "As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência", diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:

Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito? Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.

Quais animais têm consciência? Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.

É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.

Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência? Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.

Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.

Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.

As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.

O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.

"Não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low

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Alguns dados sobre Philip Low:

Adjunct Professor, Stanford School of Medicine Research Affiliate, MIT Media Lab
Winner, KAVLI Brain and Mind Innovative Research award
Winner, Draper Fisher Jurvetson Venture Challenge
Winner, UCSD Entrepreneurship Competition
Winner, CONNECT Most Innovative New Product
Top Young Innovator, Worldwide, MIT-TR35
Top 10 Most Innovative Companies in Health Care, Worldwide
Winner, Jacobs-Rady Pioneer Award for Global Innovation and Entrepreneurship
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Dica dada no Facebook pelo meu amigo Ivan Mingireanov Filho.

Artigo horiginal: Revista Veja

Para saber mais sobre o Manifesto - Aqui

Link para post "Cientista tenta descobrir o que pensam os cães" - Aqui
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Tihany - Quiz por Bob Ricardo

Dia 19 de junho tivemos no CBI (Círculo Brasileiro de Ilusionismo) uma deliciosa noite com a história viva - Bob Ricardo. Bob falou sobre a história de um dos maiores mágicos do mundo, que viveu maior parte de sua vida no Brasil, o Mágico Tihany.

Como sempre inovador, Bob fez sua palestra em formato de Quiz (que contou com premiação dos 3 primeiros colocados presentes na reunião do CBI - o primeiro deles, mais caro que uma anualidade da assoociação).

Tihany (cujo nome de batismo é Franz Czeisler) nasceu na Hungria. Entrou no picadeiro aos 12 anos como tratador de animais. Hoje, Embaixador Mundial do Circo, outorgado pela família real de Mônaco, Doutor Honoris Causa pela Universidad Mesoamericana de Puebla, no México, e presidente do júri do Internacional Circus Festival of Budapest, na Hungria.

Imigrou para o Uruguai. Em Montevidéu, no Carnaval de 1930, encontrou pela primeira vez um espetáculo que unia mágica, faquirismo e bichos: leões, tigres, crocodilos e jacarés. Era conduzido por um grande faquir calabrês chamado Blacaman. Só que o espetáculo não acontecia dentro de um circo, mas no Teatro Artigas, que na época completava cem anos de fundação. Então, ofereceu-se para trabalhar lá como ajudante.

Começou dando água e comida aos leões, e limpando as jaulas. Daquela função passou a ser assistente de mágico. Com ele, aprendeu a deitar no prego, bailar sobre o vidro, comer fogo, engolir espadas e a colocar a cabeça na boca do crocodilo. Do Uruguai, a trupe excursionou para França e em Paris trabalhou pela última vez com Blacaman. De lá, voltou para Hungria.

A experiência com Blacaman o fez se apaixonar pela mágica. De volta à sua casa, já com 18 anos, resolveu que viveria só de mágica. Conseguiu reunir cosigo um palhaço, uma malabarista, um acrobata e, juntos, passamos a percorrer a Hungria. Viajavam de povoado em povoado oferecendo o espetáculo. Na maioria deles, por serem lugares pequenos e muito pobres, não havia luz elétrica. Tinham que se apresentar com o auxílio de lâmpadas de petróleo.

Ao lado do faquir calabrês (Blacaman), Tihany se apresentava como Sangaruja.  Ao passar por uma pequena cidade húngara, às margens do Lago Balaton, simpatizei-me com o nome da cidade e resolveu adotá-lo. A partir daí seu nome artístico passou a ser Tihany, como hoje o conhecemos.

Casou com sua ajudante de palco, Ilona de 16 anos.


Chegou ao Brasil no dia 6 de maio de 1953 por Santos, ao lado de Ilona e Ludwig, seu filho, na época já com 14 anos, chegou  apenas com pequenos baús, que traziam roupas e seus apetrechos de mágica. Saiu em busca de trabalho e foi encontrá-lo no Rio de Janeiror com o Circo Garcia, no Palácio do Alumínio. Eles o contrataram como mágico e Tihany trabalhou quase um ano com os Garcia.

Em 1954, comprou um circo e está com ele até hoje.

Tihany é contra ou a favor dos animais sob as lonas? A favor, claro! Ele mesmo, em seu circo, chegou a ter 100 animais, entre elefantes, zebras, leões, tigres... "Para o espectador isso é bom. Por meio do meu circo, cidades distantes do Brasil tiveram a oportunidade de conhecer de perto animais que nunca imaginariam receber, como uma ave exótica ou um macaco. Só não sou a favor de maltratá-los."

Ao ir para os Las Vegas, EUA, considerada a metrópole dos grandes espetáculos, vendeu aqui no Brasil sua lona a um homem que estava querendo começar em circo: Beto Carrero.

Mas depois disso voltou ao Brasil inúmeras vezes. Mesmo viajando o mundo, sempre fez questão de levar a bandeira verde-amarela do País em nosso mastro. O circo era brasileiro, tinha começado aqui. O Tihany vinha do Brasil.

Ao ser perguntado sobre o segredo do seu sucesso? Tihany disse: "Não existe. Para chegar aonde cheguei, necessita-se de talento e força de vontade. Tem que ser dedicado. Precisa amar o circo."



Atualmente, o Circo Tihany está em Brasília, próximo ao Teatro Nacional


Post escrito com a colaboração do meu amigo, Marcelo Trevisan.

Para rever a apresentação do Bob Ricardo no aniversário do CBI - Aqui

Uma excelente entrevista com o Mágico Tihany - Aqui
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sábado, 14 de julho de 2012

Ta na manga - Comptine d'un autre été



Página da dupla portuguesa: Ta na manga
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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Halo Effect - Efeito Halo

O Efeito Halo ou Erro de Halo é uma linha cognitiva em que nosso julgamento de caráter de uma pessoa pode ser influenciado por nossa impressão geral dela. Ela pode ser encontrada em uma gama de situações (em uma corte de justiça a uma sala de aula), e nas interações diárias.


O efeito halo teve seu nome dado pelo psicólogo Edward Thorndike e, desde então, vários pesquisadores têm estudado o efeito halo em relação à atratividade e sua influência sobre os sistemas judiciais e educacional.


Você acredita que a postura e a linguagem corporal pode mudar a forma como as pessoas nos vêem? E você? Acha que também é vulnerável a este tipo de erro de julgamento?
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Jogo do Copo Ajuda Psicólogos a Sondar o Subconsciente

(Image: Jon Santa Cruz/Rex Features ) 

Clare Wilson, medical features editor
NewScientist

Amado por espiritualistas e adolescentes entediados em um desafio, o tabuleiro Ouija (usado no "jogo do copo") tem sido uma fonte de mistério, entretenimento e algumas vezes um sincero assombro. Agora ele pode fornecer uma luz aos segredos da mente inconsciente.

O Ouija, também conhecido como placa falante, é uma placa de madeira, marcada com as palavras "sim", "não" e as letras do alfabeto. Normalmente, um grupo de usuários colocar suas mãos em um ponteiro móvel, ou "prancheta", e fazem perguntas em voz alta. Às vezes, a prancheta sinaliza uma resposta, mesmo quando ninguém admite a movê-lo deliberadamente.

Espiritualistas acreditam que a resposta vem através do mundo espiritual. Na verdade, todas as evidências apontam que a verdadeira causa é o efeito ideomotor, pequenos movimentos musculares que geramos inconscientemente.

É por isso que o tabuleiro Ouija tem atraído a atenção de psicólogos da Universidade de British Columbia, no Canadá. Há uma crescente evidência que sugere que o inconsciente desempenha um papel nas funções cognitivas que nós nomalmente consideramos como salvaguarda da mente consciente.

Considere você dirigindo seu carro ao longo de uma rota familiar enquanto planeja o seu dia. Na chegada, você percebe que não estavam no controle consciente do carro, que era seu "zumbi interior", disse Hélène Gauchou da Associação para o Estudo Científico da Consciência na conferência em Brighton, Reino Unido, esta semana. "Como podemos nos comunicar com a inteligência inconsciente?"

A abordagem de Gauchou é voltar  ao tabuleiro Ouija. Para manter as coisas simples, sua equipe tem apenas uma pessoa de cada vez com o seu dedo na prancheta. Mas o efeito ideomotor é maximizado se você acha que não é responsável por quaisquer movimentos - é por isso que as sessões do tabuleiro Ouija são mais bem sucedidas quando usado por um grupo. Então é dito ao participante que ele estará usando a placa com um parceiro. O participante tem seus olhos vendados e não sabe que seu parceiro chamado remove as mãos do planchette quando o experimento começa.

A técnica funcionou, com pelo menos 21 dos 27 voluntários testados, relata Gauchou. "A prancheta não se move aleatoriamente em torno da placa, ela se move para sim ou não Ela parece se mover quase que magicamente Nenhum deles se sentiu responsável pelo movimento." Na verdade, alguns participantes suspeitaram que seu parceiro era realmente um ator - mas eles pensaram que foi o ator que deliberadamente moveu a prancheta, sem suspeitar que eles próprios eram os únicos tocá-lo.

A equipe de Goucher ainda não usou a técnica para obter novas informações sobre o inconsciente, mas eles provaram que parece funcionar, a princípio. Eles pediram aos participantes para responder "sim" ou "não" às questões de conhecimentos gerais usando o tabuleiro Ouija, e também pediu-lhes para responder às mesmas perguntas, usando o método mais ortodoxo de digitar em um computador (não vendado). Os participantes também foram questionados se eles sabiam a resposta, ou estavam apenas adivinhando.

Quando utilizaram o computador, se os participantes dissessem não saber a resposta a uma pergunta, eles acertavam cerca de metade do tempo, como seria esperado pelo acaso. Mas quando se utilizaram o Ouija, eles acertaram essas perguntas 65% do tempo - sugerindo que eles tiveram uma noção subconsciente da resposta certa e a Ouija permitiu o palpite ser expresso (Consciousness and Cognition, DOI: 10.1016/j.concog.2012.01.016- artigo completo).

A equipe agora pretende aperfeiçoar a técnica, como um tabuleiro Ouija normal pode demorar muito para entregar uma resposta - em até dois minutos. "Estamos tentando desenvolver um dispositivo de fricção reduzida", diz Gauchou. Ela está mesmo desenvolvendo um "Ouija app".


Artigo original: Blog NewScientist
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ás de Ouros no Severyna




Fechando o circuito dos 4 Ase sno Severyna, no dia 05 (quinta-feira) foi a noite do Ás de Ouros, a 4a. rotina composta por 6 mágicas no estilo vitoriano.

Na abertura da apresentação, contamos com a participação do Magic Troupe, que mostrou o melhor do close-up nas mesas do restaurante.

Seguindo a tradição dos Ases, o Ato de Mentalismo do Mágica em Cena é composto por 6 mágicas nesta sequência:





1 - Abertura rápida;
2- 4 ou 5 pessoas no palco;
3- Técnica impressionante;
4- Intimista e emocionante;
5- Hipnose assustadora.
6- Previsão.








Segue abaixo vídeo feito com as imagens da noite:


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sexta-feira, 6 de julho de 2012

O quanto do que você faz é...

Derren Brown é na minha opnião o melhor mentalista de todos os tempos.

Entrevistador: O quanto do que você faz é mágica e o quanto é poder da mente?

Derren Brown: Bem, isso é meio que tudo a mesma coisa, na verdade. Eu costumava dizer no início dos meus shows, o que ainda é verdade, que quando eu estou fazendo esse tipo de coisa eu uso mágica, sugestão, psicologia, despistamento e performance. 

O que significa que algumas coisas que eu faço é do tipo real de habilidades mentais, e hipnose, e sugestão. Outros são do tipo mais mágico. Mais como um truque de prestidigitação divertido, eu espero, é onde você pensa que termina um e o outro... começa.


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terça-feira, 3 de julho de 2012

Noite de Autógrafos - Guilherme Ávila


Orgulho da comunidade de mágicos do Brasil, em particular da Academia Brasiliense de Mágica, Guilherme Ávila teve nesta segunda, dia 02 a noite de autógrafos do seu livro "A Arte Mágica: A Percepção em Perspectiva" na Carpe Diem (104 Sul).














O meu já está vindo pelo correio!



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Museu "Trick Eye"

Mestres de ilusão: museu coreano adiciona truques óticos para divertir visitantes






Não contente com a tradicional e simples forma de contemplar obras de arte, o museu Trick Eye (Truque do olho), em Busan, na Coréia do Sul, permite que os visitantes interajam com as peças através de ilusão de ótica.

Sustentar a Torre de Pisa ou se pendurar em um penhasco não são acontecimentos esperados quando se vai a museus ou galerias.

Os turistas das fotos são Jurgen e Mike da Alemanha e dos EUA, que documentaram a sua visita ao museu no blog de viagem “Busan for 91 days” (Busan por 91 dias).



“Basicamente, o museu não é recomendado para quem não está disposto a agir como um idiota na frente da câmera, você não vai se divertir aqui. Quem deve se preparar para passar um bom tempo se divertindo são as crianças”, diz a dupla.

Site: Trick Eye Museum
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