Leonardo Martins - Mentalista

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nos Bastidores da Mágica - 02 Rossini

A série "Nos Bastidores da Mágica" traz entrevistas com grandes nomes da Mágica. Neste segundo episódio, eu entrevisto o mágico Rossini.



OBS: O CECAM está com vagas abertas para cursos credenciados em Belo Horizonte, e no Rio de Janeiro (no Rio será uma turma inaugural).

Quem é Rossini


Rossini é mágico vencedor de diversas premiações, incluindo Medalha J.Peixoto, Medalha Cantarelli, e  Medalha Costa Brito. Atual presidente do CECAM - Centro Cultural de Arte Mágica.

Atuou em circo e circo-teatro, tendo desenvolvidos trabalhos para diversas companhias circenses. Além de teatro, cinema, empresas e casas de espetáculo. Promoveu e esteve na organização de diversos eventos e festivais de arte mágica.

Foi membro da Câmara Setorial e Colegiado Setorial de Circo, do Ministério da Cultura participando das discussões e proposições voltadas para o Plano Nacional de Cultura.

Atuou também como professor de especialização para mágicos de mais de vinte companhias circenses. Rossini é a 4a. geração de mágicos em sua família.


Sobre o Vídeo


É de inteira responsabilidade do editor (eu), qualquer mal entendido ou incompletude de alguma resposta. Afinal, transformar uma agradável conversa de mais de 2 horas em um vídeo com menos de 30 minutos é uma tarefa que exige algum sacrifício de passagens interessantes.

Fui maravilhosamente bem recebido pelo Rossini. O meu muito obrigado pelo apoio ao blog e ao mundo da mágica.


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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sono e Aprendizagem

Dormir também pode salvar os conteúdos emocionais de uma imagem, um som, um cheiro, fazendo com que todo o resto, sem importância, seja apagado com o tempo. 


Além disso, é nessas horas 'mortas' que o cérebro estabelece relações entre as memórias de toda a vida, identificando a essência de cada uma, e formando aquilo que chamamos aprendizado.



Este post é um trecho do artigo 
escrito por Manoel do blog Estudos Psicológicos

A relação entre sono, memória e aprendizagem é relativamente nova na história da ciência. Até meados dos anos 50, os cientistas pensavam que o cérebro se desligava enquanto dormíamos. Embora o psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus já acreditasse, em 1885, que o sono protegia as memórias simples da degradação, por décadas os pesquisadores atribuíram esse efeito a uma proteção passiva. Nós esquecemos coisas, defendiam eles, porque todas as novas informações que entram substituem as anteriores. Foi só em 1953, depois de os fisiologistas Eugene Aserinsky (1921-1998) e Nathaniel Kleitman (1895-1999), da Universidade de Chicago, descobrirem as fascinantes variações da atividade cerebral durante o sono, que os cientistas se deram conta de que não estavam dando atenção a algo realmente importante.

Aserinsky e Kleitman observaram que o sono humano se divide em ciclos de cerca de 90 minutos que, por sua vez, se dividem em dois padrões de atividade cerebral conhecidos como sono de ondas lentas e sono paradoxal ou REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês). Durante o sono REM, as ondas cerebrais são muito semelhantes àquelas produzidas enquanto estamos acordados.

Nas décadas seguintes, o neurocientista romeno Mircea Steriade, da Universidade Laval, em Québec, chegou à conclusão de que determinados grupos de neurônios disparam de forma independente durante o sono de ondas lentas quando o restante dispara sincronizadamente, num ritmo constante. Tudo isso serviu para deixar claro que o cérebro, enquanto dorme, não está meramente 'descansando'. Muito pelo contrário, ele está em franca atividade.

Nossa compreensão sobre o assunto mudou muito depois de 1994, quando os neurobiólogos Avi Kami e Dov Sagi, do Instituto de Ciências Weizmann, em Israel, mostraram que, depois de uma noite de sono, alguns voluntários melhoraram seu desempenho em testes de reconhecimento rápido de objetos... Em 2006, demonstramos a poderosa capacidade que o sono tem de estabilizar lembranças e protegê-las de interferências...

Mas os efeitos do sono sobre o que lembramos não estão limitados à estabilização. No decorrer dos últimos anos, vários estudos demonstraram a sofisticação do processamento da memória durante o sono. Na verdade, parece que enquanto dormimos nosso cérebro pode dissecar nossas lembranças e guardar apenas detalhes mais relevantes.

Em um estudo, criamos uma série de imagens de objetos desagradáveis ou neutros num fundo neutro, e testamos as pessoas logo depois de olharem as imagens, uma após a outra. Doze horas depois, um novo teste da recordação dos objetos e dos fundos. Os resultados foram bastante surpreendentes. Independentemente de os participantes terem permanecido acordados ou adormecidos, a precisão de suas memórias caiu 10% em todos os casos. Mas as memórias emocionais melhoraram um pouco da noite para o dia, mostrando um acréscimo de cerca de 15%. Sabemos que essa seleção acontece também na vida cotidiana, o que leva a crer que o sono tenha um papel crucial na evolução das memórias afetivas.

Continua...

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domingo, 28 de outubro de 2012

O Estado de Transe - Sono

O sono fisiológico é um estado alterado de consciência, onde se dão fenômenos similares aos do transe hipnótico

Por Manoel
do Blog Estudos Psicológicos


Um Transe? Logo nos toma uma sensação aversiva, pela vulgaridade do termo; "Em nossa subjetividade existe uma certa confluência com a magia, o espiritismo, a feitiçaria; um comportamento escuso e de reação jacosa. "... Em termos gerais, diz-se que o transe é um estado alternativo de consciência...

Nos primórdios da história formal da hipnose, pensava-se que o transe era um estado patológico, ou no mínimo implicava em se ter uma mente débil. Em termos modernos, é um estado em que as faculdades mentais críticas - a razão e a lógica, estão temporária e parcialmente suspensas e a pessoa está imaginando e sentindo mais do que pensando.

Neurofisiologicamente, define-se como um estado em que o sujeito está funcionando sob o predomínio de seu cérebro direito. O sono fisiológico é outro estado alternativo de consciência, onde se dão fenômenos similares aos do transe (alucinações, perda de noção do tempo, etc.) que dependem da atividade do cérebro direito. "Em vigília, estamos sob o predomínio do cérebro esquerdo."(Robles,T.)

Muito nos motiva as pesquisas voltadas para a natureza autônoma do sono, porque sabemos que essa natureza pode ser estimulada pela hipnose, ou seja, depreendemos que um procedimento adequado, por via de um estado de transe, pode resultar numa terapêutica bem sucedida.

Descobrimos que inúmeras habilidades neurais se evoluem na determinação de resoluções de dificuldades do organismo biológico e do psiquismo. Portanto, seria oportuno abrirmos aqui um parênteses para descrever o esforço de compreender esse facinante mundo adormecido: (revista Mente Cérebro - ed. especial, 32)

"Em 1865, o químico alemão Friedrich August Kekulé (1829-1896) acordou de um sonho estranho: imaginou uma serpente formando um círculo e mordendo a própria cauda. Como muitos de seus colegas da época, ele vinha trabalhando com fervor para descrever a estrutura química do benzeno. O sonho da serpente, diz a história, o ajudou a concluir que essa estrutura tinha a forma de anel. Essa ideia abriu o caminho para uma nova compreensão da química orgânica e rendeu a Kekulé um título de nobreza na Alemanha."

Embora a maioria de nós não esteja interessada em estruturas químicas nem em se tornar nobre, há algo indiscutivelmente familiar no método de solução de problemas de Kekulé. Quer se trate de decidir estudar numa faculdade específica, aceitar uma oferta de trabalho desafiadora ou pedir alguém em casamento, 'dormir e pensar no assunto' parece propiciar a clareza de que precisamos para resolver o quebra-cabeça da vida.

O sono nos apresenta respostas, porque enquanto estamos dormindo tranquilamente nosso cérebro está ocupado processando informações coletadas durante a vigília. Ele repassa as memórias recém-formadas, as ordena e as grava de forma que façam sentido no dia seguinte. Uma noite de sono pode tornar essas impressões mnênicas mais resistentes à enxurrada de novos acontecimentos, permitindo recuperá-las no futuro. Além de fortalecer nossas lembranças, durante o sono o cérebro adormecido examina com cuidado os dados novos, selecionando aqueles que vale a pena guardar.

Continua...
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sábado, 27 de outubro de 2012

Linguagem Corporal - Indicadores de Interesse

Se você já se perguntou se uma mulher estava interessada em você, é provável que ela estivesse enviando sinais, mesmo sem você saber. Este vídeo vai te ajudar a aprender alguns desses indicadores de interesse.




Este vídeo é parte de um documentário (Canal 4 do Reino Unido - Body Talk "Sex") que revela o que o corpo das mulheres "diz", e como indicam seu interesse nos homens.

O apresentador construiu um ambiente, e analisou como as mulheres responderam a certos homens. A linguagem corporal das mulheres neste vídeo é usado para revelar como elas realmente se sentiam em relação aos homens de que elas estavam falando.





Trata-se de uma técnica muito estudada pelo pessoal da Pick Up Artists(PUA), os Indicadores de Interesse (Indicators of Interest - IOIs).

Sobre os PUA, pretendo escrever um post específico sobre isso no blog.



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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Rogério Castilho explica o que é Hipnose

Rogério Castilho explica de maneira clara o que é Hipnose




Trecho do programa "Vida Melhor", na Rede Vida (dica do meu amigo Ed Rocha)


Rogério Castilho é uma referência em hipnose no Brasil. Particularmente, gosto muito da maneira como ele conduz a entrevista e utiliza sua técnica: extremamente profissional.








Para saber mais:
Benefícios da Hipnose - Parte 1
Benefícios da Hipnose - Parte 2



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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vamos discutir livre arbítrio?

As nossas escolhas podem ser feitas inconscientemente, com base nas condições externas.










Por Erika Horta
Para o Mágica em Cena


Andar, cruzar as pernas. Mover os braços, fechar e abrir as mãos, apontar algo. Todos esses são exemplos de movimentos voluntários, consequências de seus desejos, momentos nos quais você está no comando do seu corpo. Certeza? Os neurologistas há algum tempo estão fazendo essa pergunta.

Quando um eletroencefalograma ou um mapeamento cerebral é realizado, é possível analisar a atividade elétrica do cérebro naquele momento. Dessa forma, pode- se ver como essa atividade muda quando um movimento voluntário ocorre. Nesse momento ou , na verdade, 1.5 a 2 segundos antes de um paciente fazer um movimento voluntário há o aparecimento de um potencial elétrico conhecido como Bereitschaftspotential (BP). O mais interessante: Esse potencial ocorre antes mesmo que você tenha conhecimento que gostaria de fazer determinado movimento.


Em uma experiência na qual era pedido para os pacientes moverem um dedo quando e no ritmo que eles quisessem o BP sempre era visto durante o eletroencefalograma, e visto antes que os pacientes tivessem conhecimento que iriam fazer o movimento. É, você entendeu corretamente. Através do BP os neurologistas sabiam quando o paciente iria mover o dedo antes mesmo de o paciente ter a intenção de mover o dedo. Interessante, não?

O BP é afetado por vários fatores como complexidade, ritmo, velocidade e precisão e esse o movimento esta sendo aprendido ou não.

E agora, vamos discutir livre arbítrio?


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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Street Magic por Menino Rajasthani

Os espectadores desta cena em sua maioria eram visitantes da faculdade de Rajasthan, na Índia. Durante a apresentação, o menino ia tirando magicamente bolinhas dos espectadores: de ouvidos, bolsos, etc...




Em um dado momento pediram para que ele tirasse uma moeda do ouvido de um professor...

E ele tirou uma moeda de seu nariz...

Delicado e engraçado.



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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nobel de economia mostra que se deve paquerar mesmo com pouca chance

O algoritmo Gale-Shapley, que rendeu o Prêmio Nobel de Economia de 2012 a Lloyd Shapley, garante: uma pessoa nunca deve deixar de flertar com alguém só por achar que não tem chances.


Cena da série "The Big Bang Theory", em que o nerd Leonard (segundo a partir da esquerda)
 consegue namorar a loira Penny, apesar da pouca experiência com mulheres

Por Armando Pereira Filho
Do UOL, em São Paulo

Apesar das poucas chances, o nerd Leonard, da série de TV "Big Bang Theory", tinha mesmo de tentar conquistar a vizinha bonitona e loira Penny. Eventualmente poderia dar certo, como deu de fato. Isso não é coisa só de TV.

O estudo que rendeu ao matemático norte-americano Lloyd Shapley, 89, o Prêmio Nobel de Economia de 2012 (dividido com outro matemático dos EUA, Alvin Roth) é sobre combinações e parcerias. Os resultados podem ser aplicados em decisões como escolher uma escola para seu filho, racionalizar a doação de órgãos e até conseguir um casamento mais feliz.

Uma de suas conclusões na vida prática, segundo explica em entrevista ao UOL o economista e professor da FGV-SP Samy Dana, é a seguinte: uma pessoa nunca deve deixar de flertar com alguém só por achar que não tem chances.

Além disso, "ninguém nunca deve ficar com uma pessoa, sendo que há outra que ela prefira, flertando com ela", afirma Dana, que escreveu um artigo sobre o estudo em parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV.

O economista diz que pode existir uma "fórmula do amor": o algoritmo Gale-Shapley, nascido do estudo de Shapley, que tenta mostrar como estabelecer um relacionamento estável.

Homens e mulheres, em igual número, são colocados juntos numa sala. Os homens passam a propor casamento às mulheres. Elas dizem "não" ou "talvez", formando casais provisórios com os homens a quem responderam "talvez". Depois, novas rodadas são feitas, até ninguém termine solteiro.

O detalhe é que as mulheres podem ir trocando seus preferidos por outros que considerem melhores. A ideia é que todos fiquem satisfeitos porque conseguiram o melhor que podiam. E essa seria a receita de um casamento estável. Será infalível? Leia a seguir os principais trechos da entrevista com Samy Dana:

UOL - Quais são os principais conceitos dos estudos que deram os prêmios Nobel de Economia deste ano a Alvin Roth e Lloyd Shapley?
Samy Dana - Os principais conceitos dos estudos dos pesquisadores são as alocações de recursos da melhor maneira possível. Esse é um tema bastante recorrente na economia, inclusive porque algumas pessoas definem a economia como o estudo dos recursos escassos.

Isso porque reconhecemos diversas situações em que os recursos, e não só os financeiros, como é mais comum pensar, estão mal distribuídos, podendo haver outra distribuição que melhorasse o bem-estar de todas as partes, sem prejudicar o de ninguém.

Essas distribuições melhores necessitam de alguma intervenção para acontecer, como um contrato ou uma instituição, porque, normalmente, as pessoas não têm informação perfeita e não conseguem atingi-las sozinhas.

Como esse conhecimento pode ser aplicado na vida de uma pessoa comum?
Esse conhecimento, principalmente a preocupação com uma melhor alocação de recursos pode afetar a vida de uma pessoa comum, caso ela passe a prestar atenção a isso em seu dia a dia, visando corrigir eventuais ineficiências. Por exemplo, combinando o horário de levar os filhos à escola, para evitar ir e voltar duas vezes ao mesmo lugar; ao negociar a execução de uma tarefa por uma amiga, tentar prever se ela aceitaria ou não, e flexibilizar o favor de modo a não prejudicar você e beneficiar mais sua amiga.

Como as pesquisas ajudam a escolher uma escola para seu filho?
As pesquisas ajudaram nessa escolha no caso americano, onde há um processo de seleção nas escolas de Ensino Médio. Nos Estados Unidos, os estudantes devem concorrer às vagas para as escolas de ensino médio.

Como poucos podem chegar às melhores, com o passar do tempo, os estudantes estavam colocando como sua primeira opção as piores escolas, para ter a garantia de aprovação, embora não quisessem estudar lá. Após as pesquisas dos dois [ganhadores do Nobel], criou-se um sistema que reúne as inscrições de todos os alunos, que devem ranquear 12 escolas de seu interesse. As escolas também devem especificar seus critérios de preferência e, assim, o sistema seleciona a melhor alocação possível.

No caso brasileiro, algumas escolas particulares realizam seus próprios exames de seleção e, nesse caso, o modelo funcionaria da mesma forma, os alunos deveriam prestar os exames das escolas de que gostassem. Também deveria ter, mentalmente, uma ordem de preferência, e estudar naquela em que fosse aprovado e estivesse na posição mais alta de sua lista.

De que forma os estudos facilitam ou racionalizam o transplante de órgãos?
Caso uma mulher tivesse problemas em seu rim, por exemplo, e seu marido quisesse doar um dos seus para ela, mas não fosse um doador compatível, eles deveriam esperar até que um doador anônimo surgisse. Tal evento poderia demorar muito a ocorrer ou nem mesmo acontecer.

Os pesquisadores sugeriram, então, a criação de um sistema com cadastro das necessidades dessas pessoas, de modo que pessoas das mais diversas regiões pudessem doar a outras desconhecidas e assim salvar a vida dos cônjuges. Esse sistema foi implementado e funcionou nos EUA.

Pode explicar como as teorias auxiliam na escolha de um parceiro para namorar ou casar?
Lloyd Shapley desenvolveu, com outro pesquisador, David Gale, o chamado algoritmo Gale-Shapley, para criar casamentos estáveis. Suponha quantidades iguais de homens e mulheres. O algoritmo prevê que, na primeira rodada [de encontros feitos no estudo], os homens deveriam propor casamento a sua mulher solteira preferida. Ela deveria dizer "talvez" ao proponente que mais gostasse e "não" aos demais. Assim, casais seriam provisoriamente formados.

Na rodada seguinte, os homens solteiros devem propor novamente às mulheres, e essas devem novamente dizer "talvez" aos proponentes que mais preferirem e "não" aos demais (podendo ser inclusive, o seu parceiro provisório). Ou seja, a uma mulher é permitido "mudar para melhor".

O modelo prevê que, uma vez que uma mulher se case, ela deve estar sempre casada, mesmo que com parceiros diferentes. No final das rodadas, não poderá haver nenhum homem ou mulher solteira, e garante-se que os casamentos formados serão estáveis.

O que garante que esses casamentos se tornem estáveis?
É que o homem e a mulher sabem que não podem ficar com ninguém melhor que aquele parceiro. Foram rejeitados nas outras possibilidades.

Pode-se dizer, então, que existe uma "fórmula do amor"?
Sim, essa fórmula poderia ser o algoritmo Gale-Shapley.

Como aplicá-la na vida real e achar seu par ideal?
Na vida real, aplicar o modelo é bastante complicado, pois uma pessoa nunca conhecerá todos os homens ou mulheres do país ou até mesmo do mundo, mas, simplificadamente, é possível inferir que uma pessoa nunca deve deixar de flertar com alguém que prefira só por achar que não tem chances com aquela pessoa.

Da mesma forma, alguém nunca deve ficar com uma pessoa, sendo que há outra que ela prefira, flertando com ela.

E tudo isso garante um casamento duradouro e feliz?
Não, isso é só um modelo. Na vida real, as pessoas podem mudar de preferências ao longo do tempo e o desgaste do convívio pode fazer com que elas queiram terminar seu relacionamento.

Fonte: Uol

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Crudo!

Eternos debates sobre mágica e seu "formato" enquanto arte... Será que as pessoas não se convencem que a arte não cabe em uma lata?










Por Rossini
Publicado originalmente no Magia nas Veias


"O mágico é um ator que representa o papel de alguém que faz mágicas". Essa frase, retirada do seu contexto, é repetida, volta e meia atribuida erroneamente "Harry Houdini" (Robert-Houdin daria cambalhotas no túmulo ao vê-lo confundido com o autor de "Unmasking Robert-Houdin"). Por consequência, muitos chegam a ingênua conclusão que um ator representando alguém que faz mágicas é um mágico. Ou que a mágica, para ser boa mágica, precisa necessariamente estar bem enlatadinha em uma linguagem, ou unicamente em linguagens que vêm da técnica de ator.

Sim... O mágico é um ator. Porém é um ator especialista. As possibilidades cênicas da mágica são maravilhosas. E isso inclui a composição de personagens ou não. Há pessoas que, por elas próprias, já possuem uma personalidade é altamente interessante à mágica.

Que personagem fundado em uma técnica de ator poderia um artista como Lennart Green interpretar melhor do que a sua própria personalidade genial e caótica em cena?

Quem vê as atuações de meus alunos, ou algumas coisas que faz em cena este escriba que vos fala, pode pensar: Mas você mesmo joga teatro o tempo todo em cena. E transmite isso aos seus alunos!

Verdade... Mas também ensino a importância da boa, velha e crua mágica... Simplesmente mágica.


Mágica crua é como peixe cru. Pode ser horrível, intragável, mas também pode dar em um saboroso sushi.



Lewis Ganson em uma de suas obras trabalhou de forma fabulosa a teoria da "economia de movimentos", como um dos elementos da limpeza cênica e coerência psicológica do ato mágico.

Eu acrescento que há efeitos em que quase tudo pode ser economizado, dispensado, cortado e que ainda assim fica bom. Ou quando assim fica ainda melhor.

Normalmente são efeitos de paradoxo visual ou tátil. Nos quais a experiência do espectador o leva o que costumo chamar o paradoxo do abandono. Sobre isso vou falar em outro texto, mas em suma é uma situação em que psicologicamente o espectador espera qualquer coisa que venha ao seu socorro para resgatá-lo daquela sensação de total surpresa e estupefação com algo absolutamente inacreditável que acabou de ver.

Em situações assim, o uso do silêncio pelo artista pode multiplicar essa sensação de forma poderosa. Pode se criar ali um momento mágico intenso e inesquecível para o espectador.

Então que seja bem vinda a diversidade de formatos, pois é disso que se faz a boa arte. Mas o estudo do movimento técnico, da pausa, do silêncio, da intensidade da mágica nua e crua é um maravilhoso campo de pesquisa. Um estudo para que visa excelência e compreensão que a arte não é feita de verdades, mas de alternativas.


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domingo, 21 de outubro de 2012

Tan Le: Um fone que lê as suas ondas cerebrais




Um impressionante dispositivo para computador de Tan Le que lê suas ondas cerebrais, tornando possível controlar objetos virtuais, e até mesmo aparelhos eletrônicos reais, apenas com o pensamento (e um pouco de concentração).

Ela demonstra o aparelho, e fala sobre suas inúmeras aplicações.

 

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sábado, 20 de outubro de 2012

A hora dos mortos-vivos

O canadense Wade Davis passou 3 anos da década de 80 no Haiti tentando entender a lenda dos zumbis. Ele corrobora a teoria de que um veneno é responsável por colocar as pessoas no estado de transe e catalepsia.


Por Yuri Vasconcelos para Mundo Estranho
Edição de dezembro de 2010

A origem do mito tem forte ligação com o vodu, praticado no Caribe

Parecido com o Candonblé , o vodu mistura elementos de rituais africanos com o cristianismo. É bastante popular em ilhas do Caribe, especialmente no Haiti. Durante suas cerimônias, as pessoas dançam, entram em transe e incorporam entidades chamadas loas. E comem animais sacrificados! Entre os praticantes, há feiticeiros chamados bokos, que seriam capazes de ressuscitar cadáveres e torná-los trabalhadores braçais sem vontade própria. A ciência já desvendou essa magia: trata-se de um pó venenoso, que deixa a vítima catatônica.

Receita Malígna

O pozinho "levanta-defunto" tem de tudo: ossos humanos pulverizados, lagartos, a carcaça de um sapo venenoso (Bufo marinus) e o verme aquático Polychaeta. Mas o "filé" são dois peixes marinhos. Um deles é o baiacu, que contém uma neurotoxina chamada tetrodotoxina. Todos esses bichos são grelhados e depois triturados em um pilão.

Nos anos 40, houve uma campanha contra a prática do vodu no Haiti. Mas a religião acabou reconhecida oficialmente em 1987


Ele morreu?

O "pó de zumbi" é aplicado sorrateiramente na vítima: nas costas ou no sapato. A tetradotoxina é absorvida pela pele e, como toda neurotoxina, afeta o sistema nervoso - neste caso, provocando paralisia, imobilidade e perda de consciência. Daí vem a ilusão de morte aparente.

Eu sou seu mestre

Após o enterro, o feiticeiro vai ao cemitério recuperar o corpo. Algum tempo depois, o efeito da tetrodotoxina passa e aí o boko tem que gastar a sua lábia: ele precisa convencer a pessoa de que a reanimou, tornando-a um zumbi e, portanto, seu escravo. Ainda confusas, muitas vítimas acabam caindo nesse papo.

A origem do termo "zumbi" é incerta, mas estudiosos imaginam que ele se derive de "nzambi" ou "nzumbi", que significam "divindade" ou "espírito ancestral" em dialetos do oeste da África


Zumbi dos palmares

Outra razão de o mito ter surgido no Haiti é que esse foi o primeiro país das Américas a abolir a escravidão, em 1794, e o primeiro país negro a se tornar independente em 1804. Os zumbis, então, seriam usados pelos grandes fazendeiros como substitutos dos escravos.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

David Copperfield: Ases do Avô





Uma linda apresentação de David Copperfield em homenagem ao homem que acreditou em seus sonhos: seu avô. 

 

Uma mágica bela e delicada executada por um gênio. 




Dica do meu amigo Isaias Lobão
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

8 maneiras de superar pensamentos persistentes indesejados

A pesquisa mostra que a supressão de pensamento não funciona. Como você pode expulsar pensamentos irritantes repetitivos?

É muito irritante quando pensamentos ruins ficam presos andando pela mente.

Pode ser um erro no trabalho, preocupações com dinheiro ou talvez um medo sem nome. Qualquer que seja o medo, ansiedade ou preocupação, pode ser muito difícil de controlar.

O método mais intuitivo para lidar com isso é usar a supressão de pensamento: tentamos empurrá-lo para fora de nossas mentes.

Infelizmente, como muitos estudos têm mostrado, a supressão de pensamento não funciona. Ironicamente, tentando empurrar os pensamentos da mente apenas os faz voltar inda mais fortes. É uma descoberta muito frustrante, mas que tem sido replicada experimentalmente novamente e novamente.

Então, que alternativas existem  para se livrar de pensamentos que prefiro não ter por aí em minha cabeça?

Em um artigo para a American Psychologist, o especialista em supressão de pensamento, Daniel Wegner, explica alguns métodos possíveis para enfrentar os persistentes pensamentos indesejados (Wegner, 2011). Aqui é o meu favorito:

1. Distração focada 

A tendência natural quando se tenta desligar a sua mente, como quando você cometeu uma gafe social, é tentar pensar em outra coisa: para se distrair. A mente vagueia à procura de coisas novas para se concentrar, esperando deixá-la em paz.

Distração funciona, mas, curiosamente, os estudos sugerem que é melhor para se distrair com uma coisa definida, em vez de deixar a mente vagar.

Isso porque, a mente vagando sem rumo está associada com a infelicidade, por isso, é melhor se concentrar em, digamos, uma parte específica de uma música, um programa de TV ou uma tarefa.

2. Evite o estresse 

Outro método intuitivo para evitar pensamentos persistentes é nos colocar sob estresse. A idéia aqui é que a agitação vai deixar pouca energia mental para os pensamentos que estão incomodando.

Quando testado cientificamente, esta mostrou ser uma má abordagem. De facto, em vez de ser uma distração, o stress faz os pensamentos indesejados voltar ainda mais forte, portanto, certamente, não devem ser utilizados como uma forma de evitar pensamentos desagradáveis.

3. Adiar o pensamento até mais tarde 

Enquanto continuamente tenta-se suprimir um pensamento, faz com que ele volte mais forte, adiar para mais tarde pode funcionar.

Pesquisadores têm tentado responder àqueles cujos pensamentos ansiosos persistentes adiam sua preocupação por um período de 30 minutos "período de preocupação". Alguns estudos sugerem que essas pessoas encontram nesse trabalho um caminho que funciona como uma forma de deixar de lado a supressão de pensamento.

Portanto, guarde toda a sua preocupação por um período determinado, o que pode ajudar a sua mente no resto do tempo.

4. Terapia paradoxal 

E se, em vez de tentar suprimir um pensamento preocupante repetitivo sobre, digamos, a morte, você ir direto para ele e se concentrar nele?

Parece paradoxal que concentrando-se em um pensamento pode ajudá-la a ir embora, mas algumas pesquisas sugerem que isso pode funcionar. Ele é baseado no princípio de longa data de "terapia de exposição": este é o lugar onde, por exemplo, pessoas com arachnophobia estão lenta mas seguramente expostos a aranhas, até que o medo começa a desaparecer.

Esta abordagem não é para os fracos de coração, mas a pesquisa sugere que pode ser útil quando usado por aqueles que querem enfrentar pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.

5. Aceitação 

Na mesma linha, mas não de forma direta, há alguma evidência de que tentar aceitar pensamentos indesejados, em vez de fazer a batalha com eles pode ser benéfico. Aqui estão as instruções de um estudo que concluiu que diminuiu angústia dos participantes:

"Lutando com o seu pensamento alvo é como lutar em areia movediça. Quero que você assista seus pensamentos. Imagine que eles estão saindo de suas orelhas em pequenos sinais detidos por soldados marchando. Quero que você permita que os soldados marchem em frente a você, como um desfile. Não discuta com os sinais, não evite-os, não faça-os ir embora. Apenas veja-os marchar." (Marcks & Woods, 2005, p. 440)

6. Meditar 

Semelhante a aceitação, a meditação budista focada na atenção promove uma atitude de compaixão e não julgamento para os pensamentos que voam através da mente. Isto também pode ser uma abordagem útil para indesejadas pensamentos repetitivos.

Há um guia básico para a meditação budista na atenção e neste artigo mostra-se como a meditação melhora a atenção.

7. Auto-afirmação 

Auto-afirmação é a mais recente psicológico "cura-tudo". Trata-se de pensar sobre suas características positivas e crenças e foi encontrado para aumentar a confiança social e auto-controle, entre outros benefícios.

Também pode ser útil para indesejados pensamentos repetitivos, embora só foi testada experimentalmente algumas vezes.

8. Escrever sobre ele 

 Em contraste com a auto-afirmação, a escrita expressiva - escrever sobre os seus mais profundos pensamentos e sentimentos - foi testada extensivamente e tem diversos benefícios de saúde e psicológicos (embora geralmente causem apenas pequenos efeitos).

Escrevendo emocionalmente sobre si mesmo, então, pode ajudar a reduzir recorrentes pensamentos indesejados.


Aviso - Uma nota sobre todas essas técnicas de Daniel Wegner:

"As técnicas e terapias exploradas aqui variam dos bem-estabelecidos para o experimental, mas deve-se lembrar que, em geral, elas pendem para o experimental ... essas soluções reunidas para pensamentos indesejados devem ser tomadas como hipóteses e possibilidades, e não como remédios confiáveis ​​ou recomendações. "

Dito isto, nenhuma destas técnicas são susceptíveis de fazer qualquer dano e todos elas promovem uma provável melhora na supressão do pensamento.

Fonte: PsyBlog

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Seth Godin sobre as tribos que lideramos

Aqui vai o porquê de Seth Godin ser uma de minhas inspirações. Sua maneira de pensar fora da caixa não serve apenas a pessoas ligadas ao marketing, mas a artistas e a todos que gostam de pensar um ou dois passos à frente.



Seth Godin argumenta que a Internet acabou com o marketing de massa e ressucitou uma unidade social do passado distante: a tribo. Fundada sob idéias e valores partilhados, as tribos dão poderes às pessoas comuns para liderar e provocar grandes mudanças. Ele nos encoraja a fazer o mesmo.

Obs:
O Kindle atualmente usa as idéias de Godin de compartilhamento de marcações de livros.
Aqui está o vídeo de que ele fala: Meatrix.

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

18 características de um bom mentiroso

A revista Scientific American publicou um trabalho em 2011 de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes:

1- São manipuladores. 

 Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

2- São bons atores. 

Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)

3- Conseguem se expressar bem. 

“Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores. Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

 4- Têm boa aparência. 

Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

5- São espontâneos. 

Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

6- São confiantes enquanto mentem. 

Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

7- Têm bastante experiência em mentir. 

Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

8- Conseguem esconder facilmente as emoções. 

Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

9- São eloquentes. 

Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10- São bem preparados. 

Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11- Improvisam bem. 

Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12- Pensam rápido. 

Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13- São bons em interpretar sinais não verbais. 

Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. 

Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15- Falam o mínimo possível. 

Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16- Têm boa memória. 

Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17- São criativos. 

Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

18- Imitam pessoas honestas. 

Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Fonte: SuperInteressant

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Pujança do Ilusionismo na Ausência de Movimentos

Por Van Conde

Nada se renova, quando declaro que a arte mágica implica na capacidade de converter em possibilidade adventos quaisquer, cujas resultantes mostram-se aparentemente impossíveis. Por este viés que anuncio como movimento, o mágico apresenta um objeto de natureza simples e reconhecível a um espectador (como uma lâmpada incandescente) e, com alguns passes, provoca o surgimento ou o desaparecimento de algo inesperado, atingindo em última estância o ápice da ilusão – o assombro.

Nota-se que a reação do público ao presenciar um efeito ilusório é de tentar questionar, mesmo que por silêncio, o que de fato acontecera naqueles instantes que o seu lógos, instrumento da razão, fora quebrantado. Para alguns o verdadeiro sentido da mágica encontra-se na ausência de sentido que ela possa propiciar, para muitos espectadores a mágica assimila-se a um mero jogo de desafio, cujo objetivo central consiste na busca do segredo abstruso.

Ora, quantos mágicos já presenciaram espectadores que, no íntimo de suas atitudes exacerbadas, tentavam descobrir suas ilusões e, ao invés de se deleitarem com o seu esforço contínuo de trazer-lhes divertimentos e esperanças, estão ali para lançar-lhes no mais profundo abismo? Porém, o que coopera de maneira avassaladora para tudo isso consiste na própria mágica em si – no próprio efeito construído. Vejo que os melhores efeitos na mente de um leigo são edificados pela ausência do que chamamos de “movimento” e no que condiz na reunião de seus conteúdos. Por outros argumentos, alego que a mágica mais próxima da “pujança do milagre” será aquela cujo efeito possa reunir informações visuais mínimas, que possam ocasionar qualquer tentativa de aproximação da descoberta do segredo. Pequenos exemplos poderão elucidar o que almejo salientar. Questionemos as seguintes condições, sem pretensões:

Situação (a): O mágico pega um baralho de cartas, um recipiente opaco totalmente sólido, um simples lenço de pano e uma varinha para realizar um experimento. Pede para um espectador pegar uma carta qualquer e gravar o seu valor na mente. A carta é recolhida para ser misturada com as demais. Logo em seguida, o mágico efetua alguns cortes no baralho, coloca-o dentro do recipiente e o embrulha com o lenço. Quando o baralho por fim é retirado e tocado pela suposta varinha mágica, inexplicavelmente a carta do espectador encontra-se desaparecida.

Situação (b): O mágico pede para a pessoa nomear uma carta qualquer; o mágico estala os dedos e a carta desaparece do baralho.

Veja que no primeiro exemplo (a) foram detectados vários movimentos e diversas informações visuais (nota-se que até para eu fazer a descrição do número foi de nível complexo). Conjeturando o efeito em si, posso afirmar que um espectador pensaria em diversas saídas nas interfaces dos objetos propostos e alegaria absurdos para anunciar como este se dera, que a meu ver, nasceram da reunião de todos os fatores supracitados: excesso de informações (conteúdos visuais) e múltiplos movimentos. Para quem sabe o caminho para produzir este mesmo número, faz-se importante ressaltar que tanto o lenço, a varinha e o recipiente seriam desnecessários. Então para que usá-los? Ora, mágica não é sinônimo de multiplicidade de dados, e tão pouco um espectador possui disponibilidade de tempo e força de vontade para operar uma intrínseca desordem mental.

Agora, no exemplo seguinte (b) a mágica se deu de maneira límpida, objetiva, ausente de mecanismos desnecessários que somente colaboram na má digestão do efeito prometido. Isso explica por que razão alguns mágicos se surpreendem quando um espectador não dá a mínima para uma rotina de 15 minutos de cartomagia, com produções estonteantes de cartas, transformações inexplicáveis e técnicas mais do que precisas. E muitas vezes, não acreditam como uma “simples carta mordida” pode provocar em um indivíduo uma atmosfera desesperadora, de assombros e surpresas. Portanto, faz-se de suma importância questionar:

I- A ilusão mais perfeita encontraria a sua pujança na ausência de movimentos e múltiplas informações visuais?
II- Se você fosse realmente mágico, para desaparecer uma simples moeda, utilizaria diversos objetos, como: uma taça, um lenço e uma varinha-de-condão?
III- Para somente adivinhar uma carta, faz-se necessário recolhê-la no baralho?

A única resposta simples e coerente que encontro no desvelamento da arte mágica consiste na sua maior finalidade: Devolver para os seres humanos os sonhos e as utopias que o mundo gradativamente os tira. E nada mais...

(Van conde - Leonardo Paim - Vade Mecum do Ilusionismo)

Dica do meu amigo Marcelo Trevisan
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domingo, 14 de outubro de 2012

Evidência de Percepção Extra-Sensorial falha em teste-chave


Por Peter Aldhous para The New Scientist

Nós não conseguimos ver o futuro. Esta é a conclusão da meta-análise de estudos que tentam replicar as surpreendentes descobertas da premonição - que sugere que o comportamento das pessoas é influenciado por eventos que ainda não ocorreram.

As descobertas originais, reveladas em 2010 por Daryl Bem, da Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova York, poderia ter criado uma reviravolta em nosso conhecimento estabelecido de causalidade e percepção humana. Aposta da New Scientist na época era de que a maioria das tentativas de repetir os experimentos iriam falhar ao tentar replicar os resultados de Bem.

Os experimentos de Bem foram surpreendentemente simples: ele produziu os bem-conhecidos experimentos psicológicos - por exemplo, aqueles que mostram que digitando palavras selecionadas a partir de uma lista prévia, facilita a sua recordação mais tarde - na ordem inversa. Neste caso, estudantes voluntários eram melhores lembrando palavras que mais tarde iriam escrever.

Vários grupos já tinham relatado anteriormente suas tentativas de repetir o trabalho Bem, mas falharam em replicar suas descobertas. No novo estudo, a equipe liderada por Jeff Galak da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, não só conduziram as suas próprias experiências sobre os testes de palavra-recall, mas também fizeram uma análise estatística da combinação de resultados de seu trabalho, com os estudos de Bem e outros 10 experimentos.

Isso é importante, porque tal meta-análises são consideradas a melhor abordagem na avaliação de um corpo de evidência científica - usado, por exemplo, para combinar os resultados de vários ensaios clínicos para determinar se funciona um tratamento médico.

O The Journal of Personality and Social Psychology em que tanto a pesquisa de Bem como o novo artigo foram publicados, já havia sido criticado por não publicar uma tentativa fracassada de repetir o trabalho Bem. Na época, o editor da revista, Eliot Smith, psicólogo da Universidade de Indiana em Bloomington, disse que estava aberto para a publicação de uma meta-análise.

"Parece que as práticas normais de investigação científica e publicação de periódicos podem efetivamente corrigir alegações incorretas ou exageradas", escreveu Smith em um e-mail para alertar os jornalistas sobre o novo artigo.

"Um efeito não é um efeito a não ser que o efeito possa ser replicável" concluiu Galak e seus colaboradores,que no entanto, elogiaram Bem e incentivaram outros pesquisadores a repetirem seu trabalho.

Artigo original: NewScientist

Outra fonte: Nature

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

5 dicas para derrotar o cinismo

O cinismo faz com que nos fechemos para o mundo e percamos grande parte da beleza da vida. Com mudanças simples, podemos tornar a nossa vida um pouco melhor.


O Dicionário de Inglês Oxford define o cinismo de uma forma muito esclarecedora: "... a disposição de não acreditar na sinceridade ou bondade de motivos e ações humanas ..." 

A principal coisa a se notar nesta definição é a presença da negatividade. Uma pessoa cínica, quase sempre escolhe duvidar, não acreditar ou desacreditar, mesmo quando não há nenhuma razão lógica para fazer isso.


Então, por que as pessoas pensam e se comportam assim? Há muitas escolas de pensamento sobre o assunto - para alguns, o cinismo é um mecanismo de defesa pessoal em que as pessoas se previnem de se abrir para o amor e amizade por medo de ser ferido. Outros dizem que ocorre devido a um evento traumático que ocorreu na infância e fez a pessoa "fechar-se".

Aqui estão algumas coisas super simples que você pode fazer para ficar no caminho do pensamento positivo e longe dos hábitos do cinismo:

1. Reconhecer o problema 

Como com todos os problemas o primeiro passo está no reconhecimento. Algumas pessoas passam a vida inteira sem perceber que elas são pessoas horríveis com perspectivas miseráveis ​​e olhar cínico do mundo. Agradeça a si mesmo pela sorte que você teve de reconhecer o problema e fazer algo sobre isso. Este é o primeiro passo.

2. Reconheça cada pensamento cínico 

Depois de ter percebido que você pode ser um cínico, a tarefa é começar a perceber isso mais vezes. Pense nisso como um pouco de meditação. A idéia é tornar-se em sintonia com sua própria mente e pensamentos e começar a tornar-se consciente de cada pensamento cínico que você tem.

3. Use a lógica para combater o cinismo 

 Lógica é uma coisa maravilhosa. Lógica permite superar as emoções destrutivas e outras coisas negativas em sua vida. Por quê? Porque 99% das vezes o motivo de sua depressão, ódio, ansiedade ou outro sentimento negativo é ilógica. Se você debater o sentimento negativo usando a lógica muitas vezes você vai achar que o sentimento negativo fica mais fraco.

4. Faça a escolha definitiva de ser positivo 

Tudo de bom na vida começa com uma escolha. Quando você escolhe fazer uma coisa, você deve fazer tudo para essa coisa acontecer.

5. Concentre-se nas qualidades das pessoas 

O último método que eu quero dar a você é o que tem funcionado melhor para mim. É a simples arte de escolher olhar as qualidades das pessoas ao invés de seus atributos negativos.

Se você é uma pessoa cínica e acha que você não tem amigos, tem um emprego ruim, a vida social pobre e é geralmente infeliz, então você pode concluir que os resultados de seu cinismo são ruins. Este é o tipo de coisa que se deve evitar.

Se, entretanto, você acha que o seu cinismo o ajuda a evitar problemas, então você pode concluir que ele está em um grau saudável. Certifique-se de aprender a diferença.

Fonte: Blog Paulo Coelho / The Daily Mind
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como criminosos no futuro poderão hackear seu cérebro e roubar a sua senha de banco

Com interfaces cérebro-computador se tornando cada vez mais comuns, os pesquisadores alertam que os dispositivos poderiam criar uma ameaça totalmente nova:  o "Mind Hacking"














Um controlador de mãos-livres vendido pela Emotiv:
O dispositivo permite que você manipule um jogo de vídeo 
através da atividade elétrica do seu cérebro. 


"Interfaces cérebro-computador, ou BCIs (Brain-Computer Interfaces) - soa como uma criação de ficção cyberpunk, o material da realidade virtual", diz DJ Pangburn de Death and Taxes. "Não é assim." controladores BCI são muito reais, e usam suas ondas cerebrais para controlar a ação na tela em coisas como jogos de vídeo. Empresas como a Emotiv vende eles em prateleira, e a tecnologia está começando a ganhar força. Mas agora, os cientistas alertam que estes fones de ouvido de leitura da mente pode ser usados um dia para recolher a suas informações pessoais, potencialmente dando acesso a hackers a sua senha de banco, ou a localização de sua casa. Sim, diz Gregory Ferenstein da TechCrunch, é "super assustador." Aqui está o que você deve saber:

Como essas interfaces cérebro-computador funcionam?

Controladores BCI entram em sua cabeça e lêem a atividade elétrica do seu cérebro como um eletroencefalograma, ou EEG. Enquanto os dispositivos não podem ler exatamente seus pensamentos, controladores hands-free são vendido por 300 dólares pela  Emotiv e podem distinguir entre dois estados cerebrais: relaxado e concentrado. "Essencialmente, é como jogar um jogo de vídeo com apenas um botão. BCIs também tem aplicações médicas, e são frequentemente usados ​​para coletar neuro-feedbacks em coisas como distúrbios do sono, epilepsia, atenção em motoristas, e muito mais." diz Pangburn.

Como eles podem ser usados ​​roubar informações pessoais?

Um documento conjunto de autoria de pesquisadores da Universidade de Oxford, da Universidade de Genebra, e UC Berkeley demonstrou como headset da Emotiv pode ser usado para extrair informações como uma senha de banco. Os pesquisadores usaram o controlador BCI a zero em um sinal de ondas cerebrais específico chamado P300, que a qualquer momento marca picos quando o usuário vê algo que ele reconhece, como uma foto de sua mãe, ou seu número do CPF. Neste experimento, os administradores do estudo mostraram aos participantes imagens de coisas como o presidente Obama, os locais de sua casa, seu mês de nascimento, e possíveis senhas de banco, enquanto monitoravam a atividade P300.

O que os pesquisadores encontram?

"Ao monitorar as ondas cerebrais enquanto eram mostrados aos participantes essas imagens e números, os pesquisadores conseguiram adivinhar corretamente o primeiro dígito da senha com 20% de acerto, a localização da região de sua casa com 30%, mês de nascimento com 60%, e da agência bancária com 30%", diz Ferenstein. "Obviamente, essa não é uma grande taxa de sucesso , mas é muito mais rápido e mais perto do que simplesmente tentar adivinhar 16 dígitos do número seu cartão de crédito ou endereço de sua casa", diz Ben Weitzenkorn da Security News Daily. Com um pouco mais de refinamento, os pesquisadores podem marcar resultados mais precisos com hackers cerebrais.

Mas, na prática, como é que os hackers roubarão sua senha?

Imagine que hackers ganhem à sua rede de jogos, enquanto você está conectado a uma interface cérebro-computador. Ele pisca brevemente combinações de senha na tela, e monitora remotamente o seu sinal P300. Implausível, sim. Mas tal esquema poderia, no mínimo, aumentar as chances do hacker de adivinhar corretamente a sua senha. Na verdade, "como as tecnologias de leitura de ondas cerebrais se tornam mais difundidas, parece que deixar-nos inadvertidamente mais vulneráveis ​​a uma nova ameaça de segurança", diz Ferenstein: o "Mind hacking".

Fonte: The Week

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O mundo invisível Wi-Fi

O que aconteceria se construíssemos um aparato que nos indicasse visualmente o quanto de sinal de Wi-Fi estamos pegando? O resultado do experimento criou um belo e delicado vídeo.


Estamos bombardeados por radiações eletromagnéticas. Algumas provocadas por fenômenos corriqueiros do espaço (como o Sol) mas também por muita radiação eletromagnética produzida pelo homem (como o Wi-Fi).

Segue abaixo uma linda mistura entre ciência e poesia.



Este é o resultado do experimento Touch:

"A cidade está cheia de uma paisagem invisível de redes que está se tornando uma parte entrelaçada da vida diária. Redes WiFi e cada vez mais sofisticados telefones celulares estão começando a influenciar a forma como os ambientes urbanos são experimentados e entendidos. Queremos explorar e revelar o que o terreno imaterial de WiFi parece e como ele se relaciona com a cidade."

***

Obs1) A radiação eletromagnética são ondas que se auto-propagam pelo espaço. Apenas parte de todo o espectro consegue ser interpretada através do olho humano, essa fatia é chamada de luz visível.

Obs2) O padrão Wi-Fi opera em faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou operação.

Uma rápida relação de casos famosos de pessoas diagnosticadas com hiper-sensibilidade magnética:
a inglesa Hanna Metcalfe
a americana Diane Shou
o sueco Per Segerbäck

Estima-se que 5% dos americanos possuam algum tipo de sensibilidade eletromagnética.

Sendo nosso cérebro basicamente uma máquina que funciona através de impulsos eletromagnéticos, será que alguns fenômenos associados ao ocultimo não podem ser causados por algum tipo de interferência eletromagnética?

Isso nos faz pensar.

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nossas preferências são induzidas por nossas escolhas

Este efeito robusto e duradouro tem implicações em um conjunto diversificado de áreas, incluindo economia, marketing, e até mesmo nas relações interpessoais. 


Você está em uma loja tentando escolher entre camisas semelhantes, uma azul e uma verde. Para você não faz a menor diferença entre uma ou outra, mas eventualmente você decide comprar a verde. Ao sair da loja um pesquisador de mercado lhe pergunta sobre sua aquisição e qual a camisa que você prefere. As chances são altas de que você diga que realmente prefere a verde, a camisa que você escolheu.


Como se vê, essa preferência induzida pela escolha não se limita a camisas. Se estamos escolhendo entre os candidatos presidenciais ou objetos de uso doméstico, a pesquisa mostra que passamos a dar mais valor sobre as opções que escolhemos e menos valor sobre as opções que rejeitamos.

Uma maneira de explicar esse efeito é através da idéia da dissonância cognitiva. Fazer uma seleção entre duas opções que sentimos é praticamente o mesmo que criar uma sensação de dissonância - afinal, como podemos escolher se nós realmente não preferimos uma opção pela outra? Re-avaliar as opções, depois que fazemos nossa escolha, pode ser uma forma de resolver esta dissonância.

Esse fenômeno tem sido demonstrado em vários estudos, mas os estudos só examinavam mudanças de preferência logo após os participantes tomarem sua decisão. As pesquisa existentes não diziam se essas mudanças na preferência eram realmente estáveis ​​a longo prazo.

Em um novo artigo publicado na Psychological Science, uma publicação da Association for Psychological Science, a pesquisadora Tali Sharot da University College de Londres, e seus colegas examinaram se mudanças nas preferências induzidas pelas escolhas são fugazes ou de longa duração.

Os pesquisadores pediram a 39 participantes de graduação para avaliar a conveniência de 80 destinos de férias diferentes, e classificar quão felizes eles pensam que seriam se fossem de férias ao local. Depois, foram apresentados a pares de destinos de férias semelhantes. Eles escolheram qual destino eles preferiam. Os participantes avaliaram os destinos de novo, imediatamente depois de fazerem suas escolhas, e mais uma vez três anos depois.

Para testar se um sentido de intervenção sobre a decisão faz diferença na mudança de preferência induzida por escolha, os pesquisadores analisaram as preferências dos participantes quando os participantes faziam suas escolhas por instrução de um computador.

Os resultados sugerem que o ato de escolher entre duas opções semelhantes pode levar a mudanças duradouras de preferência. Os participantes classificaram como destinos de férias mais desejável tanto imediatamente após escolhê-los, como novamente, três anos mais tarde. Essa mudança só ocorreu, no entanto, como se tivessem feito a escolha original por eles mesmos. Os pesquisadores observaram que não houve mudança nas preferências dos participantes mesmo quando o computador instruiu suas escolhas.

Sharot e seus colegas argumentam que o fato de ser este efeito robusto e duradouro tem implicações para um conjunto diversificado de áreas, incluindo economia, marketing, e até mesmo nas relações interpessoais. Como, por exemplo, repetidamente votar em um determinado partido político pode consolidar essa preferência por um longo período de tempo.

Artigo fonte: Association for Psychological Science

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Considerações sobre apresentação

A irmã mais velha da apresentação de mágica é provavelmente o teatro. Mas o que podemos aprender com ela? Aqui faço considerações práticas sobre conceitos que considero importantes.



Quando escrever uma rotina, pergunte-se: o que o público irá ver de especial no início dela que o instigará? Os primeiro 3 minutos dirá para eles por quê você está ali. Tempo é o recurso mais caro das pessoas, respeite o seu público.

Por esse mesmo motivo é tão importante a fala introdutória em cada mágica: para criarmos a conexão efeito-emoção.E fugir da apresentação quebra-cabeça.

As pessoas não vão ao seu show para verem sua habilidade, elas vão para ter uma experiência.

Para Aristóteles, a obra de arte tem como função provocar um prazer de natureza estética através da representação real. E a finalidade de tal prazer não é prazer em si, mas o aprimoramento e o apaziguamento do coração (catarse).

O corolário dessa teoria é que ela se baseia no prazer, e portanto a prática do teatro, na identificação. Essa conexão efeito-emoção que ocorre dentro do espectador. Por isso, toda mágica acontece na mente do público. É na desconstrução do mundo ao seu redor.

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domingo, 7 de outubro de 2012

História da Mágica - Close-up Magic

Close-up é a mágica feita próximo ao público. Segue o episódio da série produzido pela BBC sobre este tipo de mágica


 

Demais partes deste episódio
Parte 2 - Close up magic
Parte 3 - Close up magic
Parte 4 - Close up magic
Parte 5 - Close up magic
Parte 6 - Close up magic

Fonte: Canale di classicosdamagica

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sábado, 6 de outubro de 2012

Área do cérebro é responsável por ignorar notícias ruins

Região frontal do cérebro atua no preconceito contra eventos adversos



Ao formar crenças e valores, a maioria das pessoas tende a incorporar notícias boas e a ignorar as ruins. Agora, um novo estudo internacional descobriu que uma região específica do cérebro é responsável pelo preconceito contra tudo o que é negativo.

Os resultados estão descritos na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), da Academia Americana de Ciências.

Esse comportamento inerente ao ser humano é capaz de reduzir o impacto social de informações desfavoráveis, mas, por outro lado, acaba gerando "bolhas de otimismo", como a que estourou no sistema financeiro mundial em setembro de 2008. Antes de a crise vir à tona, economistas e analistas de vários países haviam ignorado diversos sinais de que o mercado imobiliário dos EUA entraria em colapso, levando a um efeito dominó no restante do globo.

A pesquisadora Tali Sharot e colegas – da University College de Londres, da Universidade da Pensilânia, nos EUA, da Universidade Livre de Berlim e da Universidade Humboldt de Berlim, na Alemanha – avaliaram 30 voluntários saudáveis, divididos em três grupos. Eles foram submetidos a uma estimulação magnética transcraniana, método não invasivo e indolor que aplica ondas eletromagnéticas no cérebro.

Os cientistas descobriram que uma área chamada "giro frontal inferior" (IFG, na sigla em inglês), localizado na parte da frontal da cabeça, pode estar envolvida na assimilação de coisas boas e na rejeição das ruins.

A região foi estimulada e, depois, os autores pediram aos participantes para estimarem a probabilidade de experimentar 40 eventos adversos na vida – desde um roubo de carro até uma doença de Alzheimer. Após as respostas, os indivíduos ficaram sabendo da probabilidade média de aquelas situações acontecerem a uma pessoa com perfil socioeconômico parecido ao deles.


Em seguida, os voluntários foram solicitados a recalcular a estimativa, e os pesquisadores observaram que aqueles que receberam estímulos no lado esquerdo do IFG apresentaram uma tendência maior a incorporar notícias ruins em suas crenças, enquanto os que receberam estimulação na parte direita ou fizeram parte do grupo de controle mostraram o comportamento típico.

Apesar disso, interromper a parte esquerda do IFG não alterou processos como o aprendizado e a tomada de decisões, segundo os autores.

Artigo original: G1

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mind Maps - diagrama de mapas mentais

Mind Map é de uma ferrameta visual para memorização. Pode ser utilizada para concursos, reuniões de brainstorms, e na resoluções de problemas. 



O sistema de diagrama dos mapas mentais  (Mind Map) funciona como uma representação gráfica das idéias que se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam exatamente como o cérebro, segundo Tony Buzan (idealizador da ferramenta). Quando um mapa mental é elaborado, cada parte do mapa é associada com o restante, criando conexões entre cada conceito.

A idéia é externalizar como está dentro da sua cabeça. Como nossa memória é associativa, tudo fica mais fácil de memorizar com esta simples técnica.

O vídeo abaixo ensina a construir um Mind Map, a visualização deta imagem é perfeita para se praticar um discurso.




Como criar um Mind Map

1 - Coloque o centro da idéia na parte central da folha;
2 - Idéias conectadas são ligadas por flechas;
3 - Detalhes dessa idéias são ligadas por palavras chaves

De preferência, use canetas ou lápis coloridos para facilitar a visualização da imagem.

Use figuras sempre que puder, e quanto mais importante for o conceito mais visual ele deve ser.
Alguns exemplos aqui.

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