Leonardo Martins - Mentalista

sexta-feira, 30 de março de 2012

Imagem revela como o cérebro é organizado

Registro mostra estrutura tridimensional, como uma grade curvada. Descoberta desvenda conexão entre todas as partes do cérebro.


Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista “Science” mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas.

O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.

Foto: Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feita por estudo publicado
MCH-UCLA Human Connectome Project

“A velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”, afirmou Van Wedeen, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, onde ele trabalha.

“Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.

Fonte: G1

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Binaural Waves

São sons que trabalham em duas frequencias diferentes, e se você usar um fone de ouvido vai ouvir cada frequencia em um ouvido diferente, as duas juntas formam o som binaural.


Cada faixa de frequência mental está associada a um tipo de atividade. Estas frequências podem ser obtidas por eletroencefalografia:


A idéia é que determinados sons possam induzir estados mentais específicos através da construção específica dessas ondas.

Binaural Beat é um fenômeno que o cérebro produz pela mescla duas frequências diferentes, uma em cada ouvido. Por exemplo, 300 Hz em um ouvido e 310Hz no outro, então o Binaural teria uma frequência de 10 Hz (310-300). Isso é feito pelo seu cérebro, a diferença de frequência pode ser de até 30Hz.


Isocrônicos são pulsações que ligam e desligam em regularmente. A quantidade de pulsações por segundo indica a frequência. Por exemplo, 10 pulsações por segundo induziria no cérebro uma frequência de 10Hz. Isso excita o Tálamo e faz com que o cérebro passe a imitar a frequência dos toques Isocrônicos, alterando sua atividade cerebral. São similares aos Monaurais, exceto que estes são um pulso de onda senoidal, em vez de pulsos totalmente separadas de um único tom.


Esta nova prática é chamada de i-Dosing, e requer um par de fones de ouvido e alguma coisa para tocar música. Os defensores do i-Dosing dizem ter sensações de êxtase causados pelo efeito Binaural Wave.
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terça-feira, 27 de março de 2012

Cartas para Jogar no Brasil


Foto acima: Padrão Bongoût cartas para jogar, com cenas especiais do Brasil nos Ases, feitas pela A. Van Genechten, Belgium, 1870. Litografia em estampilha colorida.

A impressão no Brasil era controlada pelo Governo Português, embora algumas impressões não autorizadas acontecessem. A produção de cartas de baralho no Brasil foi oficialmente sancionada quando um alvará régio (carta ou documento que concede certos direitos e privilégios) de 08 de agosto de 1770 deu "privilégios e isenções fiscais para as pessoas ocupadas em fazer cartas de baralho" na Bahia. Um decreto real em 1808, estabelecia no Brasil, a Real Fábrica de Cartas de Jogar como parte da Impressão Real, em um arranjo similar ao de Lisboa, para a impressão de cartas de jogar.

O monopólio veio à tona quando uma clandestina fábrica de cartas para jogar foi descoberta na Bahia, e seus maquinários e utensílios foram confiscados pela Fábrica de Cartas em 1815. Além disso, o contrabando de cartas de jogar foi denunciado na Bahia em 1817. Em 1818, a Real Fábrica de Cartas de Jogar foi arrendado por Jayme Mendes de Vasconcelos & Cia. Ltda. mas o contrato foi cancelado em 1823 devido à falta de pagamento do aluguel. O monopólio para o comércio de cartas para jogos foi abolido no ano seguinte. Nenhum baralho tipo espanhol da Fábrica Real sobreviveu. Em 1824, Angelo Bissum, Manuel Luiz da Costa e Antonio José Polycarpo ganharam a permissão para abrir a sua própria fábrica de baralhos.

Um anúncio de jornal de 1826 dizia: "Carta portuguesas feitas na França tem o mesmo preço que as feitas no Rio de Janeiro". Várias gráficas e fábricas de baralhos estrangeiros eram conhecidas por terem se instalado no Brasil durante o século 19. Azevedo ("Fábrica Caxias") e Lafayette eram fabricantes de cigarros no Recife, na virada do século. Eles tinham uma prensa litográfica para imprimir etiquetas de cigarros e também usaram suas máquinas para fazer baralhos por décadas. Foi provavelmente por causa do fim da Real Fábrica de Cartas de Jogar que os fabricantes belgas e alemães praticamente assumiram os mercados brasileiro e português, e isso também fez com que trouxesse fim ao padrão Português em favor dos modelos Espanhol, Alemão e Inglês.

Durante o século 19 houve uma moda de jogar cartas com cenas exóticas sobre os quatro ases. O fabricante alemão C.L. Wüst produziu um elegante baralho com cenas exóticas do Brasil nos Ases. Muitos outros foram produzidos por fabricantes belgas e comercializado como "Cartes Portugaises OU Brésiliennes".

Fonte
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segunda-feira, 26 de março de 2012

Vídeo Compilação de Apresentações


Um pequeno apanhado de minhas apresentações de mentalismo.

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Agradecimento aos Amigos


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domingo, 25 de março de 2012

Teller Revela seus Segredos

O mais baixo e calado da dupla Penn & Teller escreve como os mágicos manipulam a mente humana.

Por Teller

Na segunda metade da década passada, mágica - que normalmente era considerada algo exclusivamente para crianças e turistas em Las Vegas - tornou-se chocantemente respeitável no mundo científico. Mesmo eu não sendo exatamente um renomado orador fui convidado para dirigir conferências sobre neurociência e percepção. Perguntei a um amigo cientista (cuja identidade devo proteger), por que o interesse repentino. Ele respondeu que aqueles que financiam a pesquisa científica acham os mágicos "mais sexys do que ratos de laboratório".

Eu faria tudo para ajudar a ciência. Mas depois que eu compartilhar o que eu sei, meus amigos neurocientistas vão me agradecer me mostrando eye-tracking e equipamentos de ressonância magnética, me prometendo que um dia essas máquinas vão me ajudar a me tornar um mágico melhor.

Eu tenho minhas dúvidas. Neurocientistas são novatos no engano. Mágicos têm feito testes controlados na percepção humana há milhares de anos.

Eu me lembro de uma experiência que fiz quando tinha 11 anos de idade. Meus sujeitos de teste foram os lobinhos. Minha hipótese (de que ninguém iria me ver roubar um aquário com um xale) revelou-se falsa e os escoteiros arremessaram doces em mim. Se eu pudesse ter evitado os machucados visitando um laboratório de ressonância magnética, eu certamente teria feito isso.

Mas mágica não é facilmente pega com máquinas, porque não se trata é realmente da mecânica de seus sentidos. Magia é sobre a compreender, e em seguida, manipular como os espectadores absorvem a informação sensorial.


"Neurocientistas são novatos no engano. Mágicos têm feito testes controlados na percepção humana há milhares de anos."


Eu penso que você vai entender o que eu digo, se eu ensinar a você uns poucos princípios que os mágicos empregam quando eles querem alterar a sua percepção.

1. Explore o reconhecimento de padrão. Eu magicamente produzo 4 moedas de prata, uma a uma, com o dorso da minha mão na sua frente. Então, eu permito que você veja a palma da minha mão vazia antes da quinta moeda aparecer. Como Homo sapiens, você entende o padrão, e fica com a impressão de que eu produzi todas as 5 moedas com a palma da minha mão vazia.

2. Faça o segredo ser mais problemático do que vale a pena. Você será enganado se o truque envolver mais tempo, dinheiro, e prática que você (ou qualquer outro espectador são) estaria disposto a investir. Meu parceiro, Penn, e eu já produzimos 500 baratas vivas de uma cartola na mesa do talk-show do David Letterman. A preparação levou semanas. Nós fomos a um entomologista que providenciou vagarosas e "simpáticas" baratas (o tipo que você não encontrará abaixo de você nos seus close-ups) e nos ensinou a pegar os bichos sem gritar como meninas pré-adolescentes. Então, nós construímos um compartimento secreto de núcleo de espuma (um dos poucos materiais que as baratas não podem se apegar) e elaboramos uma rotina tortuosa para esconder o compartimento dentro do chapéu. Mais problemas do que truque valeria a pena? Para você, provavelmente. Mas não para mágicos.

3. É mais difícil pensar criticamente se você está rindo. Nós fazemos um movimento secreto imediatamente com uma piada. Um espectador tem somente uma quantidade de atenção para dar, e se ele está rindo, sua mente está muito ocupada com a piada para te seguir racionalmente.

4. Mantenha o truque fora do quadro. Eu tenho tiro minha jaqueta e jogo-a de lado. Então eu procuro em meus bolsos e tiro para fora uma tarântula. Livrar-se do casaco era apenas para meu conforto, certo? Não exatamente. Enquanto eu tirava o casaco, eu apanhei a aranha.

5. Para enganar a mente, combine pelo menos dois truques. Toda noite em Las Vegas, Eu faço uma bola de criança ganhar vida como cachorrinho treinado. Meu método, a única coisa que engana o seu olho é marionetista é a bola com um fio muito fino para ser visto a partir da audiência. Mas durante a rotina a bola salta através de um aro de madeira várias vezes, e que parece excluir essa possibilidade. O aro é o que os magos chamam de desorientação, um segundo truque que "prova" o primeiro. O aro é genuíno, mas a coreografia enganosa eu uso levou 18 meses para ser desenvolvido (ver nº 2 - Mais problemas do que vale a pena).

6. Nada nos engana mais do que uma mentira contada para você mesmo. David P. Abbott era um mágico Omaha que inventou o que é a base do meu truque com bola em 1907. Ele o usou para fazer uma bola de ouro flutuante em torno de sua sala. Após o show, Abbott teria distraidamente deixado a bola em uma estante. Enquanto ele foi até a cozinha para tomar um refresco, os hóspedes às escondidas, descobriram que a bola era muito mais pesada do que um fio poderia suportar. Então eles foram mistificados. Mas a bola, que o público havia visto flutuando pesava apenas cinco onças. O da estante era uma cópia pesada, deixada de fora para atrair os curiosos. Quando um mágico permite que você note algo por si mesmo, sua mentira se torna impenetrável.

7. Se te derem uma escolha, você acreditará que fez uma escolha aleatória. Este é o mais obscura de todos os segredos psicológicos. Vou explicá-lo incorporando-o (e nos outros seis segredos que você acabou de aprender) em um truque de cartas digno do tio mais chato.


O EFEITO - Eu corto um baralho de cartas algumas vezes, e você terá uma visão rápida de várias cartas. Eu ponho as cartas com a face para baixo e convido você a escolher uma, memorizá-la e colocá-la de volta. Você diz (por exemplo), "Rainha de Copas". Eu pego o baralho com minha boca, mastigo e movimento o pescoço sugerindo que as cartas estão descendo pela minha garganta, passado pelo meu intestino, minha corrente sanguínea e finalmente para o meu pé direito. Eu levnto o pé e convido você a tirar o meu sapato e a olhar dentro dele. Você vai encontrar a "Rainha de Copas". Ficará maravilhado. Se pegar o baralho depois, irá ver que está faltando a "Rainha de Copas".

O(S) SEGREDOS(S) - Primeito, a preparação: Eu coloco uma "Rainha de Copas" no meu sapato direito, um "Ás de Espadas" no meu esquerdo, e um "3 de Paus" na carteira. Então eu faço um baralho inteiro com duplicatas destas 3 cartas. Isso necessita de 18 baralhos, um processo custoso e tedioso (ver nº 2 - Mais problemas do que vale a pena).

Quando eu corto o baralho, eu deixo você ver umas poucas cartas diferentes. Você conclui que o baralho tem 52 diferentes cartas (nº 1 - Reconhecimento de padrão). Você pensa que fez uma escolha, quando na verdade você escolheu entre dois candidatos pré selecionados por partidos políticos (nº 7 - A escolha não é livre).

Agora, quando eu balanço a carta no meu sapato (nº 3 - Se você estiver rindo...). Quando eu levantar qualquer que seja o pé com a carta que você escolheu, eu convido você a pegar a minha carteira no meu bolso de trás, e me viro de costas e troco o baralho usado (com as 3 seleções possíveis) por um baralho normal (nº 5 - Combine dois truques). Então eu deixo o baralho para você examinar depois e notar que a sua carta está desaparecida (nº 6 - A mentira que você conta para você mesmo).

Mágica é uma arte, capaz de ser bela como uma música, pintura ou poesia. Mas o núcleo de todo truque é uma fria experiência cognitiva de percepção: O truque faz a audiência de boba? O registro de mágicos passa de séculos, e estes experimentos podem ser replicados tantas vezes o suficiente para constituirem uma quase-certeza. Neurocientistas bem intencionados tem recolhido amostras do solo da base de uma montanha que os mágicos já mapearam e garimparam por seculos. Aparehos de ressonância magnética são impressionantes, mas se você quer aprender a psicologia da mágica, é melhor você ficar longe de escoteiros e doces.

Artigo original: Smithsonian Magazine
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sexta-feira, 23 de março de 2012

Q & A - Ato do Oráculo


Minha primeira performance de Q&A (questions and answers). Trata-se de um divisor de águas na carreira de um mentalista. É a mais ousada forma da arte. Talvez, a marca maior do Mentalismo.

1 - As pessoas da platéia escrevem em um cartão uma pergunta cuja a resposta somente elas saibam.
2 - O cartão é então colocado em um envelope e lacrado com cola. A pessoa escreve apenas suas iniciais nele.
3 - O público é orientado a não comentar nem as perguntas, nem as respostas com os demais da platéia.

Sem abrir o envelope, o Mentalista descreve a pessoa que escreveu o envelope, descobre a pergunta, e a resposta feita. 

Fiquei muito feliz (e ao mesmo tempo esgotado fisicamente) com este ato. Um ato clássico da Era Vitoriana, e talvez um dos maiores responsáveis pela propagação do espiritismo. Foi um grande desafio para mim realizá-lo.

Uma noite realmente estimulante.
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sábado, 17 de março de 2012

Misdirection (2010) - Official Short Film

17 minutos de puro deleite.
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Pareidolia

A pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares. Ela também acontece com sons, sendo comum em músicas tocadas ao contrário, como se dissessem algo. A palavra pareidolia vem do grego para, que é junto de ou ao lado de, e eidolon, imagem, figura ou forma.


Em situações simples e ordinárias, este fenômeno fornece explicações para muitas ilusões criadas pelo cérebro, por exemplo, discos voadores, monstros, fantasmas, mensagens gravadas ao contrário em músicas entre outros. O fenômeno psíquico, diante de uma figura com dados aleatórios, pode variar segundo o ângulo do observador.


A pareidolia não representa somente fenômenos visuais mas também auditivos onde pessoas executam músicas no sentido contrário e ouvem palavras ou até mesmo sentenças inteiras. Apesar de existir uma técnica sonora de mascarar mensagens sobre uma gravação (conhecida como Backmasking), é comum muitos entenderem frases ou palavras onde só há um ruído incoerente.


O físico Carl Sagan aventou uma explicação no livro O Mundo Assombrado pelos Demônios:

“ Os humanos, como outros primatas, são um bando gregário. Gostamos da companhia uns dos outros. Somos mamíferos, e o cuidado dos pais com o filho é essencial para a continuação das linhas hereditárias. Os pais sorriem para a criança, a criança retribui o sorriso, e com isso se forja ou se fortalece um laço. Assim que o bebê consegue ver, ele reconhece faces, e sabemos agora que essa habilidade está instalada permanentemente em nossos cérebros. Os bebês que há 1 milhão de anos eram incapazes de reconhecer um rosto retribuíam menos sorrisos, eram menos inclinados a conquistar o coração dos pais e tinham menos chance de sobreviver. Nos dias de hoje, quase todos os bebês identificam rapidamente uma face humana e respondem com um sorriso bobo.


Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde não existe alguma. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face."

Abaixo: Foto do solo de Marte feito pela sonda Viking em 1976.


Texto base: Wikipedia.
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sábado, 10 de março de 2012

Guilherme Ávila - Carta no teto do Museu Nacional

Este é o mais recente vídeo do meu amigo Guilherme Ávila. Fantástica performance no meio das ruas de Brasília. Recomendo!
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Primeira noite no Severyna

Uma platéia fantástica, muito interativa. Poucas vezes fui tão bem recebido como no Severyna. É gratificante ter sua arte apreciada por um público tão sensível. Noite REALMENTE divertida!



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