Leonardo Martins - Mentalista

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vamos discutir livre arbítrio?

As nossas escolhas podem ser feitas inconscientemente, com base nas condições externas.










Por Erika Horta
Para o Mágica em Cena


Andar, cruzar as pernas. Mover os braços, fechar e abrir as mãos, apontar algo. Todos esses são exemplos de movimentos voluntários, consequências de seus desejos, momentos nos quais você está no comando do seu corpo. Certeza? Os neurologistas há algum tempo estão fazendo essa pergunta.

Quando um eletroencefalograma ou um mapeamento cerebral é realizado, é possível analisar a atividade elétrica do cérebro naquele momento. Dessa forma, pode- se ver como essa atividade muda quando um movimento voluntário ocorre. Nesse momento ou , na verdade, 1.5 a 2 segundos antes de um paciente fazer um movimento voluntário há o aparecimento de um potencial elétrico conhecido como Bereitschaftspotential (BP). O mais interessante: Esse potencial ocorre antes mesmo que você tenha conhecimento que gostaria de fazer determinado movimento.


Em uma experiência na qual era pedido para os pacientes moverem um dedo quando e no ritmo que eles quisessem o BP sempre era visto durante o eletroencefalograma, e visto antes que os pacientes tivessem conhecimento que iriam fazer o movimento. É, você entendeu corretamente. Através do BP os neurologistas sabiam quando o paciente iria mover o dedo antes mesmo de o paciente ter a intenção de mover o dedo. Interessante, não?

O BP é afetado por vários fatores como complexidade, ritmo, velocidade e precisão e esse o movimento esta sendo aprendido ou não.

E agora, vamos discutir livre arbítrio?


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