Isto é o que eu chamo de mágica:
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Mad Men - O Carrossel
Uma cena do último episódio da primeira temporada do seriado Mad Men, baseado na campanha real da década de 60 para o lançamento do projetor de slides da Kodak. Os clientes querem o uso da palavra "roda" e "tecnologia".
Isto é o que eu chamo de mágica:
Isto é o que eu chamo de mágica:
terça-feira, 29 de maio de 2012
Público se irrita e pede dinheiro de volta em show do Mister M no Ceará
Desconfiado, público exigiu que Mister M tirasse a máscara. Responsável pelo evento no Ceará diz que vendeu 'show corretamente'.
Um show do mágico norte-americano Mister M terminou em bate-boca, neste domingo (27), em Fortaleza. O público não gostou da apresentação. Irritados, alguns saíram durante o show e foram à bilheteria do teatro pedir o dinheiro de volta. A confusão foi gravada em vídeo.
O comerciante Isaías Pereira, 59 anos, foi um dos que saíram antes de terminar o espetáculo. Deixou o teatro uma hora antes de terminar e pediu de volta o valor do ingresso dele e do filho, Isaac, de 15 anos. "O show foi tão ruim que o pessoal se levantou no meio para pedir o dinheiro de volta. Totalmente fraco. Uma enganação. Esperávamos o show que a gente via na televisão, uma coisa bem feita", disse ele, que pagou R$ 70 da sua entrada e mais R$ 35 do filho. (Veja, acima, vídeo feito por Isaac Pereira)
Paulo Mingoni, responsável pelo Teatro Via Sul, onde Mister M se apresentou, informou que apenas fez a locação para uma produtora, a Areia Eventos, que trouxe o espetáculo ao Ceará. "A gente entrou como locador. Esse espetáculo não é do teatro. Ele (Mister M) é um nome mundialmente conhecido. Eu não fiz contrato com o 'Zé da esquina''', afirmou.
Mingoni afirmou que não estava presente, mas autorizou a bilheteria a fazer a devolução do dinheiro para aqueles que se sentiram lesados. "A gente trabalha com responsabilidade. Aconteceu uma falha entre eles de não verificar. Ele apresentou um espetáculo de mágica que as pessoas achavam que seria do naipe da Globo. Eu também achava que seria. Nessa história, o maior prejudicado foi o teatro", argumentou.
Em contato com o G1, o responsável pela Areia Eventos, Reginaldo Façanha, garantiu que o show apresentado em Fortaleza é o mesmo espetáculo apresentado em outros países. Ele diz que fará o ressarcimento, mas afirma que vendeu o show corretamente. "O público disse que não gostou. A gente não prometeu isso, a gente prometeu o Mister M e ele veio", afirmou. ''Acho que o público esperava que ele fizesse desaparecer um avião, um navio, isso não tem condições", disse. O G1 entrou em contato com o responsável pelos shows do ilusionista no Brasil, mas o telefone estava desligado.
Façanha informou que as pessoas que adquiriram os ingressos por sites de compra coletiva podem ser ressarcidas pelo cartão de crédito. Mas a devolução pela Areia Eventos deve demorar de 30 dias a 40 dias, prazo necessário para a empresa receber o dinheiro da compra realizada por meio de cartões. A devolução vai ocorrer no Teatro Via Sul.
Público decepcionado
Segundo Isaac, filho de Isaías, o público ficou decepcionado porque o show não tinha estrutura e apareceu com mágicas simples, como as feitas para crianças. "Ficamos decepcionados. Era só mágica com cartas, com balões, coisa para criança. Ele não tinha estrutura nenhuma. Eram truques de advinhação que ele ainda estava errando", reclamou.
O adolescente, que fez um vídeo no momento da confusão, lembra que o show começou com 40 minutos de atraso e que muitos desconfiavam de que não era o Mister M. "O pessoal estava desconfiando de que não era ele, que era uma pessoa vestida com a máscara. Daí o produtor do evento trouxe o Mister M, fez ele tirar a maquiagem e a máscara para mostrar que era ele mesmo", afirma. Isaac disse ainda que o produtor explicou que ele não teve a estrutura de show e que foi improvisado e que seria um show mais simples.
Isaac disse ainda que o tradutor era improvisado. "Era alguém da plateia", disse. Houve duas sessões, uma às 18h e outra às 20h. "E soube que na sessão de 18h, tinha um tradutor, mas ele não era bom. Aí, pegaram alguém da plateia para fazer a tradução", aposta. De acordo com o adolescente, quando ele chegou com o pai, o público da sessão das 18h já estava pedindo o dinheiro de volta. "Só foi ressarcido na hora quem pagou à vista na bilheteria. A gente recebeu porque pagamos à vista", disse.
O pai, Isaías, acrescenta que estranhou ao chegar e ver a reação das pessoas que saíam da primeira sessão, mas resolveu conferir. "Quando a gente chegou, o pessoal já estava reclamando dizendo que era palhaçada, achando que não era nem o Mister M", afirmou.
De acordo com Paulo Mingoni, o teatro não teve acesso a nada do espetáculo. "Nem de tradução foi pedido auxílio. O teatro estava à disposição deles para fazer ensaio e não foi feito nada. Ele chegou e fez. Fora a parte financeira, foi uma questão moral", afirmou. Ainda segundo ele, a produtora que fechou contrato é conhecida e também já trouxe grandes espetáculos. "Era um parceiro da gente. Não sei o que houve", apontou.
Fonte: G1.
domingo, 27 de maio de 2012
Roteiro em Celtx
Durante muito tempo escutei que um mágico profissional deve escrever sua apresentação em forma de roteiro, que tem que contar histórias quando faz a sua mágica e, sempre que possível, deve contar algo pessoal durante uma apresentação.
São 3 pensamentos interessantes que estão intimamente conectados.
Vou começar soltando uma bomba: As pessoas não vão ao seu show para ver as suas habilidades, elas vão para ter uma experiência. Sim, foi isso mesmo que você leu. O seu trabalho é fornecer essa experiência para a platéia.
Richard Ostelind escreveu: “Mágica é a arte do impossível, endereçado ao contínuo dilema humano de maneira artística. (...) Porque o mágico opera nas mesmas restrições e fronteira da humanidade, seu efeito representa uma esperança para todos nós.”
Quando estamos apresentando nossa mágica, transportamos nosso público para longe de suas vidas. Naquele momento, eles esquecem das contas que tem que pagar, da reunião que terão com o chefe no dia seguinte, ou na viagem que não gostariam de fazer no final de semana. Eles estão lá para se divertir (achou que era coincidência a palavra diversão ter o mesmo radical que divergir ?).
O público quer ver algo especial, um personagem que saiba o que está fazendo, que transmita confiança. Mas como passar uma confiança procurando um gimmick no palco? Toda vez que você fala hãaaas, hummms tentando lembrar o que deve falar ou fazer, você os trás de volta para o mundo em que eles vivem.
Todos conhecem a frase “O mágico é um ator que representa um mágico” (Robert Houdin). E você acha que um ator vive num palco sem roteiro? Sem um ensaio? Todos os grandes comediantes (que parecem estar improvisando no palco) têm seu script na ponta da língua. Porque a improvisação deve vir dentro de uma estrutura segura. Hoje considero fundamental a escrita do roteiro das minhas apresentações. O estudo minucioso da movimentação em palco durante a produção do roteiro, e seu respectivo ensaio.
Agora vem uma parte importante. Para isso, vou citar Eugene Burger: “A experiência da mágica envolve uma conexão mental entre o truque mágico e outras concepções emocionais, experiências, sonhos, esperanças, ambições, medos, pesadelos...”
Quando escrever uma rotina, pergunte-se: O que o público irá ver de especial no início dela que o instigará? No início de cada ato, é importante chamar a atenção da platéia para o efeito, com o risco de que, do contrário, estaremos apresentando apenas um truque. Por isso é tão importante a fala introdutória em cada mágica, para criarmos a conexão efeito-emoção e fugir da apresentação quebra-cabeça. O público deve se conectar emocionalmente com o que está sendo apresentado.
Para escrever o roteiro em formato padrão de teatro, eu uso um software gratuito, que é fácil, e intercambiável com o Word e PDF: o Celtx.
Recomendo.
Romeno faz o próprio coração parar de bater e leva R$ 302 mil
O principal show de talentos da TV da Romênia foi vencido por um candidato muito radical. Cristian Gog, que se diz um "mágico que lê pensamentos", conseguiu fazer o próprio coração parar de bater. O romeno de 31 anos esteve acompanhado de dois médicos durante o número arriscado.
"Esta noite eu vou arriscar tudo. Vou arriscar a minha vida. Vou desafiar a morte ao vivo", disse o candidato, de acordo com o Sun. Ele conseguiu! Em determinado momento, o romeno zerou a sua atividade cardíaca. Pelo feito, Gog ganhou o prêmio de 120 mil euros (302 mil reais).
Valeu, Helô!
Fonte: O Globo.
Veja também:
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Projeto permite que pacientes paralisados controlem braço mecânico com a mente
Um experimento científico realizado nos Estados Unidos permitiu que dois pacientes que estavam paralisados do pescoço para baixo pudessem realizar tarefas controlando por meio de sua mente um braço mecânico.
Graças à técnica, a americana Cathy Huthinson pôde, pela primeira vez em quase 15 anos, beber um líquido sem a ajuda de outra pessoa.
O invento liga um sensor implantado no cérebro a um computador, que traduz sinais elétricos em comandos.
O projeto foi realizado pela Universidade de Brown, nos Estados Unidos, juntamente com o Departamento de Assuntos de Veteranos do Estado americano de Rhode Island, e do Departamento de Neurologia do Hospital Geral de Massachusetts e a Escola de Medicina de Harvard, em Boston.
Cathy Hutchinson conseguiu controlar mentalmente braço mecânico
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