A irmã mais velha da apresentação de mágica é provavelmente o teatro. Mas o que podemos aprender com ela? Aqui faço considerações práticas sobre conceitos que considero importantes.
Quando escrever uma rotina, pergunte-se: o que o público irá ver de especial no início dela que o instigará? Os primeiro 3 minutos dirá para eles por quê você está ali. Tempo é o recurso mais caro das pessoas, respeite o seu público.
Por esse mesmo motivo é tão importante a fala introdutória em cada mágica: para criarmos a conexão efeito-emoção.E fugir da apresentação quebra-cabeça.
As pessoas não vão ao seu show para verem sua habilidade, elas vão para ter uma experiência.
Para Aristóteles, a obra de arte tem como função provocar um prazer de natureza estética através da representação real. E a finalidade de tal prazer não é prazer em si, mas o aprimoramento e o apaziguamento do coração (catarse).
O corolário dessa teoria é que ela se baseia no prazer, e portanto a prática do teatro, na identificação. Essa conexão efeito-emoção que ocorre dentro do espectador. Por isso, toda mágica acontece na mente do público. É na desconstrução do mundo ao seu redor.
Considerações pessoais baseadas nos livros
Poética , Aristóteles
Introdução às Grandes Teorias do Teatro - Jean Jaques Roubine
Roteiro em Celtx
The Principles of Magic - Richard Osterlind
Citação da semana: Eugene Burger
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